quinta-feira, outubro 20, 2011

O Mito da Atlântida e o futuro da Europa - Parte 3

"O principal mercado da Rússia é e continuará a ser a Europa ocidental, onde o País tem dois parceiros preferenciais ambos alemães.: a E.ON, de ESSEN, e a BASF.

Em 2007 a Gasprom tinha investimentos na maior parte dos 27 Países da Europa. As reservas da Gasprom durarão ao presente ritmo cerca de 180 anos. Esta ascensão da Gasprom tem sido o pilar da ascensão da Rússia. A estabilidade é pois muito superior a qualquer forma de democracia. O acentuado crescimento económico da Índia e China, ambos com fome insaciável de energia sob qualquer forma e a qualquer preço tem ajudado a acrescentar mais valor ao principal
produto russo..

A energia é pois a moeda do poder. Não provoquem pois o "Urso"!!! Por tudo isto e com a crise social política e económica da Europa, há uma questão moral que não podemos esconder atrás de novas formas institucionais ou paradigmas económicos. Que herança deixamos para os nossos filhos e netos? Será um futuro de dívidas e decomposição ou uma Europa com valores renovados.

O mito da Atlântida deixa pois na nossa imaginação colectiva o aviso da mortalidade das civilizações e dos Países europeus em constantes e permanentes discussões com teorias já gastas e ultrapassadas dos políticos europeus, principesca mente bem pagos para nada ou pouco fazerem.

A Europa será pois um continente com muitos dos seus cidadãos a temerem que a transferência para Bruxelas esvazie o conteúdo nacionalista dos seus estados membros, únicos marcos credíveis da democracia política e da coesão social."

Lisboa Outubro de 2011

A.S.D.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Atenção que a situação da Rússia quanto ao gás não é assim tão linear.

A GAZPROM tem feito um esforço para monopolizar o fornecimento do gás á Europa, que só tem resultado por falta devisão dos europeus.

Deve-se avançar com o projecto Nabuco, que bem organizado permitia comprar gás directamente na Ásia Central (uma das principais zonas de abastecimento da GAZPROM)e trazê-lo para a Europa sem intermediários.

Sem uma resposta adequada a GAZPROM controla os preços e impõe os valores que quer.

Quanto ás reservas de gás russo, não se deve esquecer que não se têm feito os investimentos adequados em novos campos, e neste momento, a GAZPROM para fornecer aos países europeus está a descurar o fornecimeento interno na Rússia... Se se voltar a ter um inverno rigoroso, veremso como reage a população russa ao cortarem o gás...

quinta-feira, outubro 20, 2011  

Enviar um comentário

<< Home

Divulgue o seu blog!