segunda-feira, março 27, 2006

Os criadores de pragas

Nos tempos antigos em que os humanos usavam as parelhas de bois para os trabalhos de força nos campos, como arar, ou acarretar todo o tipo de produtos, esses bois tinham nomes.
A título de exemplo havia um que se chamava sampaio à laia de um morgado de má memória que tinha passado por aquelas terras onde esse boi trabalhava, precisamente porque tinha ar de manso mas comportava-se de forma por vezes bruta e falsa, dava patadas e corneava decerto por ter razões para o fazer, não duvido.
Como os bois têm nomes, devem ter nomes as patifarias que se fizeram e dizem acerca de um vírus aviário que se conhece há muito tempo.
Como as coincidências são demasiadas e a corrupção a nível mundial não mudou, não custa acreditar que quem vendeu os direitos de fabrico e comercialização do Tamiflu à Roche cobrando ainda royalties sobre as vendas, não tenha feito uma grande campanha de marketing ajudada pelos cachorros da comunicação social a nível mundial, controlados e com os donos do costume.
O resto é tudo uma questão de comissões a pagar, junto dos organismos que se encarregam de espalhar o terror e afixar posturas e editais.
Portanto depois da guerra às armas de destruição em massa e ao terrorismo, seguiu-se a guerra pela democracia, onde um dos grandes vencedores em massa (aqui o termo pode ser entendido como quiserem), foram alguns visíveis e outros menos visíveis, duma potência que arranja factos e vitimizações para os do costume ganharem cada vez mais royalties.
Os bois aqui terão outros nomes e decerto os morgados também, só que estes bois são mochos e investem como fazem os cornudos.
Só espero que a mina de ouro e a colecção de vírus existente no sítio referido, não nos esteja destinada, porque afinal o producto falado tem tantas contraindicações, interacções, limitações e efeitos secundários que se não for utilizado será para ir para o lixo. Será mesmo, porque os lucros estão cumpridos, espero que os cenários também o não sejam, porque aí a velha Europa será a primeira a apanhar por tabela.
Afastem-se dos espirros e avisem que quem espirra deve pôr a pata; digo a mão à frente do focinho;digo da boca e nariz.

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