Destaque para os emigrantes Senhor Presidente especialmente o que se constituiu Assistente no Processo F
Lisboa, 09 Fev (Lusa) - O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, defendeu hoje a dinamização do sector exportador português, enfatizando o papel que os emigrante podem desempenhar na resolução das dificuldades que Portugal atravessa.
"A exportação de bens e serviços por parte de Portugal é praticamente a única via que nós dispomos para conseguir combater o crescimento explosivo da dívida externa e, ao mesmo tempo, defender o emprego dos trabalhadores portugueses", defendeu Cavaco Silva.
Considerando a dinamização do sector exportador como a "chave da solução", o chefe de Estado alertou para a falta de compreensão de alguns analistas para o problema dos bancos terem "poucos fundos" para emprestar às empresas.
"A razão está no desequilíbrio das nossas contas externas e na dificuldade em conseguir o respectivo financiamento", sublinhou Cavaco Silva, que falava aos jornalistas no final de uma visita à XIV Edição do Salão Internacional do Vinho, Pescado e Agro-Alimentar, que foi hoje inaugurado no pavilhão Atlântico, em Lisboa.
Por isso, acrescentou, a maioria dos economistas reconhece que a "chave da solução" está na dinamização dos sectores exportadores e não na produção e bens e serviços que não são comercializados no exterior.
Cavaco Silva enfatizou ainda o papel que pode ser desempenhados pelos emigrantes na resolução dos problemas portugueses, nomeadamente no contributo que podem dar para facilitar a entrada dos produtos nacionais no estrangeiro.
Contudo, continuou, é também importante ter presente que "quanto menores forem as remessas de emigrantes para Portugal, e quanto menor for o seu investimento no país, menos crédito terão os bancos para conceder às empresas".
"Há uma relação hoje clara entre o contributo que os emigrantes podem dar para o nosso país e as dificuldades que nós enfrentamos", defendeu.
Por isso, insistiu o Presidente da República sem o sector exportador português "não temos a mínima hipótese, nem este ano, nem no próximo ano, de voltarmo-nos a aproximar do nível de desenvolvimento dos países da União Europeia".
Questionado se a políticas desenvolvidas ao longo dos últimos anos têm favorecido o crescimento das exportações portuguesas para o estrangeiro, o chefe de Estado escusou-se a falar de "políticas concretas", mas reiterou a necessidade de reforçar "cada vez mais" os laços entre os emigrantes e Portugal.
"Só assim haverá negócios em língua portuguesa", disse, voltando a defender que sem a ligação entre os emigrantes portugueses e o seu país, "teremos alguma dificuldade de enfrentar o futuro".
VAM.
Lusa/fim
O Senhor Presidente não vive no mesmo País que eu por exemplo, pois não?
Exportações de quê Senhor Presidente?
Das leis do trabalho que promulga?
Exemplo bom foi o da pessoa que se constituiu como assistente no processo Freeport que Vª Exª ignora, pensa que vai ganhar nova reeleição?
O povo apesar de cabisbaixo ainda sabe pensar e ver quem joga com um pau de dois bicos.
O Pelicano
Pela Lei e pela Grei"
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