Porquê a ameaça ao Euro e à CEE e de onde vem a ameaça
O último conselho de ministros das Finanças da UE, em Bruxelas, foi ensombrado por um documento de 17 páginas, preparado pelos serviços da Comissão Europeia, segundo o qual os activos tóxicos na posse dos bancos poderão ser os carrascos da União Europeia e da Moeda Única se forem ultrapassados os limites dos programas de salvação do sistema financeiro.
Pela primeira vez, os ministros dos 27 discutiram os limites do endividamento público perante a provável implosão, em 2009, de grandes bancos europeus em situação falência técnica devido a ruinosos investimentos com derivativos de crédito.
Antes do encontro os números de analistas independentes e do FMI não eram encorajadores. Os maiores bancos europeus indicavam que, desde 2007 até ao presente, o volume global de amortizações de activos atingiu os 1.063 milhões (bilhões) de dólares, 293.700 milhões/bilhões (mm/bi) dos quais nos balanços dos bancos europeus.
O FMI estimou, em Janeiro, que o total dos activos tóxicos globais se situavam em USD 2.200 milhões - incluindo derivativos hipotecários, créditos ao consumo e às empresas.
O economista Nouriel Roubini, desde o último trimestre de 2008, aponta como “valor realista” um total de activos tóxicos da ordem dos “3.600 milhões de dólares”, exclusivamente na posse de bancos norte-americanos.
O referido documento da Comissão Europeia lançou o pânico e a incredulidade entre os ministros ao estimar aquele valor, relativamente aos bancos europeus, em qualquer coisa como 25.000 milhões de dólares (17.803 milhões de euros).
“Todo o mundo ficou petrificado quanto à possibilidade de um segundo programa de salvamento bancário fazer explodir o endividamento público numa altura em que os mercados obrigacionistas estão cada vez mais cépticos sobre a capacidade de países como a Espanha, Grécia, Portugal, Irlanda, Itália e a Grã-Bretanha conseguirem pagar as suas dívidas”, escreveu o Daily Telegraph, na edição do passado dia 11.
As taxas de juro já estão a penalizar crescentemente as dívidas contraídas por aqueles países e, futuramente, terão idêntico reflexo no endividamento dos campeões deste mercado da dívida - incluindo a super solvente Alemanha.
“Tais considerações são particularmente importantes no actual contexto de crescimento dos défices orçamentais, do agravamento dos níveis da dívida pública e das ameaças à emissão de dívida soberana”, sublinhava-se no documento da Comissão Europeia.
A dimensão do problema é enorme e inversamente proporcional à capacidade das autoridades europeias e dos Estados-membros para o resolver, mesmo conjuntamente.
Esta é a razão pela qual prevemos que aquilo a que assistimos em 2008 não passa de uma ligeira amostra do tsunami financeiro que nos espera em 2009.
MRA Dep. Data Mining
Pedro Varanda de Castro, Consultor
Pela primeira vez, os ministros dos 27 discutiram os limites do endividamento público perante a provável implosão, em 2009, de grandes bancos europeus em situação falência técnica devido a ruinosos investimentos com derivativos de crédito.
Antes do encontro os números de analistas independentes e do FMI não eram encorajadores. Os maiores bancos europeus indicavam que, desde 2007 até ao presente, o volume global de amortizações de activos atingiu os 1.063 milhões (bilhões) de dólares, 293.700 milhões/bilhões (mm/bi) dos quais nos balanços dos bancos europeus.
O FMI estimou, em Janeiro, que o total dos activos tóxicos globais se situavam em USD 2.200 milhões - incluindo derivativos hipotecários, créditos ao consumo e às empresas.
O economista Nouriel Roubini, desde o último trimestre de 2008, aponta como “valor realista” um total de activos tóxicos da ordem dos “3.600 milhões de dólares”, exclusivamente na posse de bancos norte-americanos.
O referido documento da Comissão Europeia lançou o pânico e a incredulidade entre os ministros ao estimar aquele valor, relativamente aos bancos europeus, em qualquer coisa como 25.000 milhões de dólares (17.803 milhões de euros).
“Todo o mundo ficou petrificado quanto à possibilidade de um segundo programa de salvamento bancário fazer explodir o endividamento público numa altura em que os mercados obrigacionistas estão cada vez mais cépticos sobre a capacidade de países como a Espanha, Grécia, Portugal, Irlanda, Itália e a Grã-Bretanha conseguirem pagar as suas dívidas”, escreveu o Daily Telegraph, na edição do passado dia 11.
As taxas de juro já estão a penalizar crescentemente as dívidas contraídas por aqueles países e, futuramente, terão idêntico reflexo no endividamento dos campeões deste mercado da dívida - incluindo a super solvente Alemanha.
“Tais considerações são particularmente importantes no actual contexto de crescimento dos défices orçamentais, do agravamento dos níveis da dívida pública e das ameaças à emissão de dívida soberana”, sublinhava-se no documento da Comissão Europeia.
A dimensão do problema é enorme e inversamente proporcional à capacidade das autoridades europeias e dos Estados-membros para o resolver, mesmo conjuntamente.
Esta é a razão pela qual prevemos que aquilo a que assistimos em 2008 não passa de uma ligeira amostra do tsunami financeiro que nos espera em 2009.
MRA Dep. Data Mining
Pedro Varanda de Castro, Consultor
Estes artigos demontram e é melhor ir lê-los ao sítio original por causa dos links, já se sabia o que ía acontecer muito antes de Setembro, oresto é crime organizado pelos de sempre.
Parabéns ao Pedro pelo regresso.
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