Ricardo Rodrigues anda metido em sarilhadas.
"A história é antiga e passa-se quando Ricardo Rodrigues, o todo-poderoso deputado e vice-presidente da bancada socialista, ainda andava pelos Açores e era uma figura muito apagada na política nacional.
Advogado, Ricardo Rodrigues apareceu ao lado de uma loira espampanante que se apresentou nos Açores como uma milionária que estava disposta a fazer avultados investimentos na Região.
Emigrante no Canadá, dizia-se possuidora de uma considerável fortuna e teve direito a imensas atenções da comunicação social local. A seu lado lá estava Ricardo Rodrigues, como advogado e procurador da senhora. À conta disso, passeou pelo mundo. As coisas correram mal e a agência da Caixa Geral de Depósitos de Vila Franca do Campo meteu um processo à senhora por uma burla de muitos milhões de euros.
O processo andou, houve muitas bocas nos Açores, a Justiça falava em gang internacional, e o agora deputado processou um jornalista que falou neste caso e num outro que envolvia uma rede de pedofilia na Região. O processo andou de mão em mão, como de costume, e Ricardo Rodrigues até se demitiu do Governo Regional antes de aterrar em Lisboa. Agora, a Relação de Lisboa não lhe deu razão, e no acórdão espanta-se com o facto de o deputado não ter sido investigado e levado a julgamento com a sua grande amiga Debora.
PRÁ FRENTEX CAMARADA
O Bloco de Esquerda passou a noite de domingo no Fórum Lisboa. É evidente que o ambiente era muito próximo do de um velório. No meio da tristeza, houve um homem que passou parte da noite a consolar os inconsoláveis. Foi Fernando Rosas. A dado passo saiu da sala, foi para a rua e aí teve uma longa conversa ao telemóvel com um camarada triste, muito triste. Homem experiente, com muitos calos, acabou a conversa com firmeza: 'Prà frentex, camarada. Prà frentex.'
A COISA ESTEVE PRETA NA SEDE DA S. CAETANO
n Parecia um velório. A noite de domingo na sede do PSD foi mesmo muito triste. Os jornalistas foram metidos numa cave e só tinham direito a água. Nem pão havia. Militantes, figuras gradas, nada. Dirigentes nem se via. Os resultados iam aparecendo, e nada. Tudo triste, tudo ausente, tudo calado. Finalmente apareceu Manuela Ferreira Leite. Com uns vice-presidentes e alguns funcionários. Mas num dos cantos da sala, meio escondido, estava António Preto, o deputado das notas.
COSTA TINHA MESMO RAZÃO
António Costa andava fulo com as obras na Fontes Pereira de Melo, que nunca mais acabavam e só provocavam engarrafamentos. A culpa era da empresa de gás e o socialista chegou a falar de boicote. E tinha razão. Não é que na segunda-feira, como que por milagre, as obras estavam prontinhas? Hum!"
António Ribeiro Ferreira
Advogado, Ricardo Rodrigues apareceu ao lado de uma loira espampanante que se apresentou nos Açores como uma milionária que estava disposta a fazer avultados investimentos na Região.
Emigrante no Canadá, dizia-se possuidora de uma considerável fortuna e teve direito a imensas atenções da comunicação social local. A seu lado lá estava Ricardo Rodrigues, como advogado e procurador da senhora. À conta disso, passeou pelo mundo. As coisas correram mal e a agência da Caixa Geral de Depósitos de Vila Franca do Campo meteu um processo à senhora por uma burla de muitos milhões de euros.
O processo andou, houve muitas bocas nos Açores, a Justiça falava em gang internacional, e o agora deputado processou um jornalista que falou neste caso e num outro que envolvia uma rede de pedofilia na Região. O processo andou de mão em mão, como de costume, e Ricardo Rodrigues até se demitiu do Governo Regional antes de aterrar em Lisboa. Agora, a Relação de Lisboa não lhe deu razão, e no acórdão espanta-se com o facto de o deputado não ter sido investigado e levado a julgamento com a sua grande amiga Debora.
PRÁ FRENTEX CAMARADA
O Bloco de Esquerda passou a noite de domingo no Fórum Lisboa. É evidente que o ambiente era muito próximo do de um velório. No meio da tristeza, houve um homem que passou parte da noite a consolar os inconsoláveis. Foi Fernando Rosas. A dado passo saiu da sala, foi para a rua e aí teve uma longa conversa ao telemóvel com um camarada triste, muito triste. Homem experiente, com muitos calos, acabou a conversa com firmeza: 'Prà frentex, camarada. Prà frentex.'
A COISA ESTEVE PRETA NA SEDE DA S. CAETANO
n Parecia um velório. A noite de domingo na sede do PSD foi mesmo muito triste. Os jornalistas foram metidos numa cave e só tinham direito a água. Nem pão havia. Militantes, figuras gradas, nada. Dirigentes nem se via. Os resultados iam aparecendo, e nada. Tudo triste, tudo ausente, tudo calado. Finalmente apareceu Manuela Ferreira Leite. Com uns vice-presidentes e alguns funcionários. Mas num dos cantos da sala, meio escondido, estava António Preto, o deputado das notas.
COSTA TINHA MESMO RAZÃO
António Costa andava fulo com as obras na Fontes Pereira de Melo, que nunca mais acabavam e só provocavam engarrafamentos. A culpa era da empresa de gás e o socialista chegou a falar de boicote. E tinha razão. Não é que na segunda-feira, como que por milagre, as obras estavam prontinhas? Hum!"
António Ribeiro Ferreira
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