Uma história de amor
"O caso das escutas dividiu o país em duas metades. A primeira, obviamente cínica, proclama por aí que Portugal não é um país civilizado. Se fosse um país civilizado, o primeiro-ministro já estaria na rua e o PS, a oposição ou até o Presidente da República já teriam encontrado um novo chefe.
Aos cínicos, respondem os românticos: o ‘Sol’ até pode revelar que a compra da TVI pela PT era o primeiro passo para controlar a comunicação social a favor do governo. Um ‘polvo’, no fundo. Mas isso não prova necessariamente que o governo sabia do arranjo. Para os românticos, a única parte que não sabia de nada era a parte que mais beneficiava com o todo.
Perante este sublime paradoxo, resta-nos concluir que os rapazes da PT actuaram por puro amor ao chefe; e que tencionavam, para infinita surpresa deste, oferecer-lhe os órgãos de comunicação social no sapatinho, de preferência com embrulho natalício a condizer.
Razão tem Henrique Granadeiro, o presidente da PT que se sentiu ‘encornado’ com tanta paixão. Nesta história de amor, afinal havia outro. "
João Pereira Coutinho
Aos cínicos, respondem os românticos: o ‘Sol’ até pode revelar que a compra da TVI pela PT era o primeiro passo para controlar a comunicação social a favor do governo. Um ‘polvo’, no fundo. Mas isso não prova necessariamente que o governo sabia do arranjo. Para os românticos, a única parte que não sabia de nada era a parte que mais beneficiava com o todo.
Perante este sublime paradoxo, resta-nos concluir que os rapazes da PT actuaram por puro amor ao chefe; e que tencionavam, para infinita surpresa deste, oferecer-lhe os órgãos de comunicação social no sapatinho, de preferência com embrulho natalício a condizer.
Razão tem Henrique Granadeiro, o presidente da PT que se sentiu ‘encornado’ com tanta paixão. Nesta história de amor, afinal havia outro. "
João Pereira Coutinho
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