quinta-feira, março 18, 2010

A artista é uma boa artista

"Ao que julgo, as correntes audições na Comissão Parlamentar de Ética deveriam ajudar a esclarecer um único ponto: houve uma tentativa do Governo para controlar os media? Após o desfile de inúmeras personalidades, estamos cabalmente esclarecidos, mas sobre a extravagância do exercício: a conclusão a retirar da Comissão de Ética é o respectivo e definitivo encerramento.

Não é que, como entretanto se tornou consensual, aquilo não sirva para nada. Mário Crespo aproveitou para promover o seu livro de crónicas. O rapaz do PS que se demitiu da PT evocou o avô enterrado com a bandeira do Futebol Clube do Porto. Os convidados que, sabe-se lá porquê, aceitaram o convite contaram, com credibilidade diversa, a sua versão da história ou histórias. E sobretudo Inês de Medeiros mostrou-se ao mundo.

A deputada do PS, que era actriz em filmes que ninguém viu, alcançou finalmente certa fama nas sessões da comissão, através de prestações sorridentes e, ao que percebi, mudas. Embora secundário, o desempenho chamou a atenção da Sábado, que a chamou para o papel principal numa entrevista, também disponível em som e imagem no site da publicação. Aí, a sra. Medeiros prova abundantemente o talento que Deus lhe deu. Sobre as viagens semanais a Paris, entende que os contribuintes a devem financiar na medida em que, cito, vai lá fazer compras e confirmar se os filhos fizeram os trabalhos de casa (e depois ri-se imenso). Sobre os subsídios que recebeu da PT (por intermédio de Rui Pedro Soares) e da REN, encolhe os ombros e confessa relativa amnésia (e depois ri menos). Sobre o eng. Sócrates ter mentido ao Parlamento na história da TVI, acha que a mentira "não é assim muito grave" (e depois volta a rir com gosto).

Inês de Medeiros desperdiçou anos em dramas quando o seu génio propicia naturalmente a comédia. Só é pena que estas saiam directamente em vídeo
"

Alberto Gonçalves

15 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Fique o Sr. Sabendo que:
A entrevista na sábado o vídeo que viu foi devidamente cortado e alinhado para denegrir a imagem da deputada.
Apesar a entrevista impressa estar mais completa também não tem tudo o que ela disse.
Sabia que a deputada Inês de Medeiros nunca deu morada nenhuma de Santa Catarina mas sim de paris?
Sabia que a deputada apesar de não saber se vai ter de pagar os bilhetes de avião que tanto falam, ela recebe os bilhetes de avião já impressos e que todos os outros deputados de todos os partidos (eleitos pela Europa e ilhas), recebem o valor em dinheiro para comprarem o bilhete? E passam meses que não vão a casa?
Sabia que há um deputado eleito por castelo branco e deu uma morada na madeira para receber o dinheiro das viagens?
Sabia que os jornalistas sabem de tudo isto e não divulgam nada?
Já pensaram se isto tudo não é apenas uma campanha para liquidar uma deputada fora do sistema?

quinta-feira, março 18, 2010  
Anonymous  said...

Parece-nos que a Srª Deputada Inês de Medeiros tem a seu cargo a resolução da situação dos artistas intermitentes e propor um diploma para que estes possam usufruir de direitos iguais aos seus pares nos restantes países da UE.
Pelos vistos, nem na última legislatura tratou nem na presente legislatura ela trata do assunto.Os sindicatos que esperam há tempo que o digam e as associações de direitos conexos que o expliquem.
O trabalho de casa faz-se no nosso país e apresenta-se aos interessados.
De resto, economizar deve ser preocupação do actual Governo.

quinta-feira, março 18, 2010  
Anonymous Anónimo said...

O país precisa de ideias e não de criticas. Eisias :

A ida da deputada. ao fim de semana, a Paris está justificada. Trata-se de um elemento catalizador dos preciosos e entusiasmantes actos legislativos da A.R. pelo que não se trata de uma despesa mas, sim, de um ganho.

O Estado dispõe de um Falcon que passa a vida a dormir no hangar. Desde que as viagens se realizem em tal veículo, a economia é flagrante.

Sobre os restantes deputados que ao fim de semana viajam para as suas terras de origem, para que não se sintam prejudicados nas regalias, o autocarro ou autocarros de que o Estado dispõe, à sexta-feira à tarde procederá à sua distribuição, indo na segunda-feira de manhã fazer o circuito contrário.
Uma tarde e uma manhã não são uma perda, pelo contrário, visto por qualquer prisma.

Isto é que são ideias positivas, que não pretendem ensinar ninguém. Toda a gente já sabia; apenas faltou lembrança...

quinta-feira, março 18, 2010  
Anonymous Ice said...

Que canseira, ter de fazer quase 4000 km para encolher e esticar um braço.. trabalho àrduo e difícil que nem um estivador consegue com tanto afinco, por isso foram buscar a Madame Kryptonite que o poderá fazer ininterruptamente durante uma semana seguida.. uma façanha única no mundo!..

poderia ter sido pelas suas capacidades intelectuais, geniais, ou apenas vocais.. mas a coitada nem sequer abre a boca e duvida-se se existe alguma àrea em que ela ensine alguma coisa a alguém.. que talento escondido terá a "mademoiselle deputé", que tenha justificado o investimento?

será apenas por ser uma das poucas obras primas do cromo musical Tony Rosalino de Almeida?.. mas Portugal está cheio de filhos e filhas de gente mediática, cor de rosa também, e que por acaso até sabem umas coisas e além disso vivem no país onde são deputados!.

ou será que o xuxialismo da Françoise de Medeiros, por viver em Paris é mais Rosa-Chique que o banal deputado xuxialista que se vê na assembleia.. infelizmente até aí foi um tiro no pé, pois qualquer bancada da AR tem meninas que exalam muito mais frescura que esta coisa amorfa..

aguarda-se com expectativa por um projecto ou intervenção que ofusque a Assembleia, e encha de orgulho o responsável por tão polémica escolha.. até lá aconselha-se a Françoise a consumir intensamente "La Mort Subite".. pode ser que o efeito do Cassis lhe traga alguma inspiração util ao país, como seja por exemplo largar aquilo para que não tem jeito.. nisso já é Craque!

quinta-feira, março 18, 2010  
Anonymous Ice said...

La Madame deputée

voa, voa, Inês voa..
de paris até Lisboa..
e de Lisboa chez paris!..
agarra bem esta Estrela..
e seja feia, ou seja bela..
voa muito, voa voa..
voa sempre encima dela..
de paris até Lisboa..
e de Lisboa até paris..

e se queres ser feliz..
nunca metas o nariz..
em nenhum assunto de Estado..
que a política é um segredo..
para defender de braço esticado..
nunca o direito, sempre o esquerdo..
e o teu futuro fica assegurado..
à custa dos imbecis..
que te pagam o ordenado..

Salut!.. La vie est Rose!.. pour les femmes Xuxas!

quinta-feira, março 18, 2010  
Anonymous Anti - político said...

Caros comentadores, amigos, povo, trabalhadores, etc., estou farto e a ficar farto de aqui comentar, de para estes chulos descontar. Ou eu estou a ficar paranóico, ou qualquer dia vou parar à prisão, isto não dá para compreender. Afinal que nhanha de país é este? Quem votou nesta Inês, ou nesta gaja? Quem! Forca-se foi o Sócrates que a pôs lá, não foi o povo. Malditos e escomungados sejam todos quantos votaram PS, maldita política, malditos partidos. Acabem com esta trapalhada de uma vez por todas, peguem em armas e toca a limpar o sebo a tudo quanto ocupa a AR e não só. Assim é se acaba com o satanaz que nos anda a atormentar, no dia, a dia e não nos deixa descansar.

quinta-feira, março 18, 2010  
Anonymous Anónimo said...

A controvérsia começa logo pelo pseudo-Governo do pseudo-Inginheiro que acha que consegue controlar alguma coisa de jeito neste país, e apenas faz o contrário..

seria mais útil pagar a deslocação a Paris ou a Sidney de um génio da Ciência ou um virtuoso da música que enriquecessem o País nalguma coisa, do que desperdiçar dinheiro a fundo perdido com alguém de que não tem nenhum atributo especial..

se descontarmos o parentesco, não passa de mais um "Job for the Pink Girl".. mas se juntarmos a voz da Edit Piaff "La vie en Rose" até poderia ser um bom tema para um filme que retrate a vida regalada dos que não fazem "pevas" e vivem à custa do suor do Zé Povinho.. pode começar a trabalhar nele..

infelizmente e apesar dos subsídios nem na música ela valerá alguma coisa, e infinitamente menos que a Maria João Pires que se empenhou sozinha no projecto de Belgais e tem de pagar do seu bolso as solas dos sapatos ou o bilhete de comboio para Lisboa.. o facto de ser mundialmente conhecida como uma pianista de renome ou ter iniciado algo de pioneiro não vale tanto como ser filha de um "cromo" musical do partido.. é o mundo cor de rosa do Inginheiro Pinokrates!..

quinta-feira, março 18, 2010  
Anonymous Rosa said...

Estes campónios devem querer dizer que acham que a senhora deputada devia vir a pé para o trabalho. Como se o encargo de os representar fosse um trabalho e não uma epifania divina.

quinta-feira, março 18, 2010  
Anonymous Galego said...

A pé nem tanto. Mas ás tuas costas, até era engraçado!
Adquirias uma postura altiva, nobre mesmo!
Afinal não te sentes subjugado por sua alteza?

quinta-feira, março 18, 2010  
Anonymous Anónimo said...

Se a AR funcionasse, em regime de voluntariado, por convocação prévia através do canal TV, não só já não se levantariam estes problemas, como, sob os tapetes, não haveria tanto lixo nem haveria lugar a atribuição e actualização de vencimentos, nem ás míseras(?)refórminhas dos deputados nem... mais, mais e mais coisas a incluir nas despesas do Orçamento do Estado.

Nas eventuais Comissões, logicamente, haveria lugar a indemnizações por tempo de duração + despesas realizadas e devidamente comprovadas.

Eu aceitaria ser deputado nessas condições. Seria mais um degrau, a subir, na consideração do pessoal do Bêco, onde o meu estatuto já é, por si só, elevado. Problemas...

quinta-feira, março 18, 2010  
Anonymous Dantas said...

Eu em miúdo apanhei a febre asiática.
Devo estar contaminado com o vírus da hilariedade.
Estou farto de gastar lenços de papel.
Nunca mais vem a primavera.
Para ir para o campo.
Onde há alecrim aos molhos.
E não há pingarelhos.

quinta-feira, março 18, 2010  
Anonymous Duarte said...

A Inês é uma dondoca, que por ócio ou falta de filmes rentáveis para fazer, decidiu meter-se na política. Como tem uma carinha laroca e é famosa, até deu cor à campanha do Vital Vira-Casacas. Tudo bem.

Mas agora é deputada, um lugar que embora nada prestigiante (anda lá o refugo e os yes-men dos partidos), devia requerer um MÍNIMO de lógica para ser ocupado. Mais que não fosse, já ter feito algo além duns filmezecos. E é um tacho pago por NÓS, que inclui várias mordomias, como as ajudas de custo.

Mas OK, vamos aceitar que ela está, nada a fazer. Então, o mínimo que se exigia é que se mudasse para Lisboa, e fosse visitar a famelga quando lhe apetecesse, a Paris ou a Timbuktu, como qualquer cidadão... DO BOLSO DELA. Não do nosso.

quinta-feira, março 18, 2010  
Anonymous Tavares said...

E como é artista só vai pagar 20% de IRS!!! No entanto quer-me parecer que depois de artistas e gestores de topo também a classe política virá a ter uma taxa liberatória de IRS, os tais 20%, Sim porque apesar do lodaçal dava muito nas vistas num momento de tão grande crise avançar já com a taxa liberatória para os políticos, vai uma coisa da cada vez, é como com o casamento gay, a seguir vêm as adopções, depois será a eutanásia...Neste último caso também será por fases: 1º a pedido do próprio, só depois se instituirá uma data limite para a existẽncia human. Admirável Mundo Novo, Huxley estava a milhas do que viria a ser a realidade.

quinta-feira, março 18, 2010  
Anonymous Anónimo said...

Isto é que vai uma crise!.. os "matarruanos" que vivem aqui na "porcalhota" não têm visão suficiente para saber decidir sobre o que por cá se passa, e o resultado é este

uma "madame La Finesse" consegue saber desde França, e muito melhor do que nós, o que é que todos precisamos.. mesmo que a cabeça dela esteja noutro sítio e os pés só assentem no Parlamento de vez em quando, para justificar o rendimento com que se paga a conta da Brasserie..

se é assim tão "clarividente" das ideias já deveria ter sido aproveitada pela Angela Merckel que está logo do outro lado da fronteira, ou pelo próprio Sarkozy que assim marcaria mais alguns pontos através da comunidade lusa..

talvez ela não tenha assim tanta importância na comunidade Lusa como tem na Comunidade Rosa, mas a carestia da vida obriga por vezes a "re-emigrar" de volta à terra do "mon ami Xuxa Xoares" para poder manter o Status no país adoptivo.. e se for à custa do nosso "argent" então até sabe melhor..

não sairia muito mais barato oferecer um computador, até poderia ser um Magalhães, para a senhora fazer um Chat com a assembleia e saber quando é que deveria levantar a mão por video-conferência?.. se ela vem cá só por isso é muito cansativo, e tira-lhe tempo para se informar do que se passa por aqui.. também sai mais caro, mas isso é irrelevante nesta Terra das Fortunas!

por este andar, e enquanto os "tolos" pagarem, até pode tentar outras mordomias tipo segurança à porta de casa de Paris, de Lisboa ou do Vau!.

quinta-feira, março 18, 2010  
Anonymous Anónimo said...

É mais uma vergonha nacional. Mais uma das saloices deste PS de Sócrates que tem um forte complexo de inferioridade em relação a Franceses e Alemães. O Sócrates é tão limitado e tem tanta vergonha de ser Português que passa a vida a vestir roupas de estilistas estrangeiros (em vez de promover os estilistas nacionais) e a lamber o cú aos Franceses e aos Boches. Como se Portugal precisasse de se submeter a estes enxovalhos. Como se não existissem em Portugal milhares de mulheres bem mais competentes e disponíveis do que esta actriz que pensa que viver em França é fino.

Nenhum cidadão não residente em Portugal deveria poder ser deputado à Assembleia da República Portuguesa.

É preciso correr com pessoas que têm vergonha de serem Portugueses e que vergam a espinha perante os estrangeiros de todo e qualquer cargo de poder. Traidores já tivemos muitos ao longo da nossa História e foram todos exterminados e muito bem.

quinta-feira, março 18, 2010  

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