Saramago contra todos
"No meu tempo, "fundação" era sinónimo de Gulbenkian, o legado de um milionário em prol de aspirações comunitárias. Hoje, não há dicionário capaz de explicar convenientemente o alcance da pessoa jurídica que as fundações são. Mas não andariam longe se dissessem mais ou menos o inverso: legados da comunidade em prol de aspirantes a milionários.
É óbvio que um ou dois punhados de instituições sérias não cabem na definição. Quanto às restantes, não poria as mãos no fogo. É que, a julgar pelos números, não falta quem ponha as mãos no dinheiro do Estado de modo a satisfazer ambições íntimas: o país dispõe de mil e duzentas fundações, na maioria fresquinhas e de propósitos curiosos. Públicas ou privadas, nascem por regra da necessidade de servir os amigos do governo em funções e, claro, de isentar as verbas em causa de maçadas burocráticas e fiscalizadoras. No primeiro caso, temos os exaltantes exemplos da Fundação para a Prevenção e Segurança ou a das Comunicações Móveis. No segundo, destacam-se pela notoriedade a Fundação Mário Soares e a Fundação José Saramago.
Esta última foi notícia recente devido à aprovação, pela Câmara de Lisboa, do restauro da respectiva sede. Relembremos. À semelhança das "fundações" modernas, a de Saramago não afectou património a determinados fins, mesmo porque, além de propaganda marxista, terceiro-mundismo e ego, não possuía nenhum. Pelo contrário, arrancou à autarquia lisboeta a Casa dos Bicos, para onde o escritor prometeu um "projecto de agitação". Até ver, a agitação lá dentro resumiu-se ao pessoal da construção civil, que se encontra a terminar obras orçamentadas inicialmente em 545 mil euros e, agora, em 2,2 milhões. Há dias, um vereador do CDS questionou a legalidade e a utilidade disto. A responsável da fundação, por incrível coincidência mulher de Saramago, chamou à questão "rasca, absurda e estúpida".
Razão teve o Nobel indígena, que quando nomeou presidente a sra. Del Rio lhe pediu que "defendesse [a fundação] contra tudo e contra todos". Todos os contribuintes, presume-se."
Alberto Gonçalves
É óbvio que um ou dois punhados de instituições sérias não cabem na definição. Quanto às restantes, não poria as mãos no fogo. É que, a julgar pelos números, não falta quem ponha as mãos no dinheiro do Estado de modo a satisfazer ambições íntimas: o país dispõe de mil e duzentas fundações, na maioria fresquinhas e de propósitos curiosos. Públicas ou privadas, nascem por regra da necessidade de servir os amigos do governo em funções e, claro, de isentar as verbas em causa de maçadas burocráticas e fiscalizadoras. No primeiro caso, temos os exaltantes exemplos da Fundação para a Prevenção e Segurança ou a das Comunicações Móveis. No segundo, destacam-se pela notoriedade a Fundação Mário Soares e a Fundação José Saramago.
Esta última foi notícia recente devido à aprovação, pela Câmara de Lisboa, do restauro da respectiva sede. Relembremos. À semelhança das "fundações" modernas, a de Saramago não afectou património a determinados fins, mesmo porque, além de propaganda marxista, terceiro-mundismo e ego, não possuía nenhum. Pelo contrário, arrancou à autarquia lisboeta a Casa dos Bicos, para onde o escritor prometeu um "projecto de agitação". Até ver, a agitação lá dentro resumiu-se ao pessoal da construção civil, que se encontra a terminar obras orçamentadas inicialmente em 545 mil euros e, agora, em 2,2 milhões. Há dias, um vereador do CDS questionou a legalidade e a utilidade disto. A responsável da fundação, por incrível coincidência mulher de Saramago, chamou à questão "rasca, absurda e estúpida".
Razão teve o Nobel indígena, que quando nomeou presidente a sra. Del Rio lhe pediu que "defendesse [a fundação] contra tudo e contra todos". Todos os contribuintes, presume-se."
Alberto Gonçalves
3 Comments:
Fundação para mim (hoje em dia e em Portugal) é uma espécie de "off-shore" aberto. Os investigadores têm um campo vastissimo de pesquisa na Mário Soares e na Figo. Ainda estou para ver o destino que vão dar ao estudo feito por Freitas do Amaral (a pedido do Govero).
Eu não estou para pagar impostos a parasitas como Soares e Saramago.
Se querem Fundações que morram primeiro e depois, alguém que as faça por eles com donativos ou bens dos próprios ou famílias e não à custa do Estado.
Este Saramago, analfabeto e besta de puxar água com palas nos olhos é de facto uma besta.
Foi uma campanha de marketing que a sua esposa amada e espanhola que lhe conseguiu que a academia do norte da Europa,que dá um prémio pouco recomendável, pela maioria das amostras, chamado de Nobel o homem que inventou e comercializou um explosivo.
Isto é um estado em falência por estas e por muitas outras coisas que nós sabemos, reduzir o défice seria fácil se acabassem estes favores ao chamados democratas de pacotilha, este nem democrata é e ainda defende o regime soviético.
Achava muito bem que depois de morto o imbecil, a sua amada esposa e espanhola, lhe oferecesse em sua honra não pela sua alma que ele não tem, nem memória, a referida fundação mas do estado?
Em Espanha.
Não temos saber e começar a questionar no caso os responsáveis por este tipo de dinheiros doados, em tribunal. Esta gente tem de ser questionada.
Espero que o meu estimado Dr Assur publique o artigo de Coutinho que tem uma frase lapidar no fim, eu não consigo, porque não posso fazer copiar e colar para o blog deve ser do meu antivírus.
Os computadores da Mac são bastante blindados e dão muita despesa aos fazedores de vírus e de antivírus informáticos.
Tenho a resposta na câmara.
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