Três saídas
"O PS faz lembrar aquelas famílias onde não há pão e todos protestam sem ninguém ter razão. Que diz a ala esquerda do partido? Diz que Sócrates se transformou num terrível ogre de direita, disposto a cortar prestações sociais e a atraiçoar o legado do PS. Só faltava mesmo acrescentar que esse legado conduziu o País à situação de decadência económica que o PEC, coitado, não conseguirá evitar.
E não conseguirá evitar porque o documento é uma colecção de remendos para tapar o buraco das contas públicas. Sobe-se aqui (impostos), corta-se ali (subsídios vários), vende-se mais além (privatizações) e, nos intervalos, reza-se: para que a economia, que não cresceu em tempos de vacas gordas, desate agora a crescer no tempo das magras. No meio do circo, não existe uma única ideia consequente sobre a necessidade de redimensionar um Estado que consome de mais, faz de menos e gasta o que não pode. Como diria um conhecido economista brasileiro, os portugueses de hoje têm três saídas: a liberalização do Estado; o Aeroporto da Portela; ou o Aeroporto Sá Carneiro. O resto é ruído."
João Pereira Coutinho
E não conseguirá evitar porque o documento é uma colecção de remendos para tapar o buraco das contas públicas. Sobe-se aqui (impostos), corta-se ali (subsídios vários), vende-se mais além (privatizações) e, nos intervalos, reza-se: para que a economia, que não cresceu em tempos de vacas gordas, desate agora a crescer no tempo das magras. No meio do circo, não existe uma única ideia consequente sobre a necessidade de redimensionar um Estado que consome de mais, faz de menos e gasta o que não pode. Como diria um conhecido economista brasileiro, os portugueses de hoje têm três saídas: a liberalização do Estado; o Aeroporto da Portela; ou o Aeroporto Sá Carneiro. O resto é ruído."
João Pereira Coutinho
5 Comments:
I
O Tal artigo que o DR Assur colocou e publicou e que aguardava:
Ora aqui está um artigo que revela um desconhecimento da realidade portuguesa.
O economista brasileiro não sei quem é, nem me interessa saber quem é.
Liberalização do Estado?
Ainda mais?
Mas tem sido essa a causa da desgraça deste país.
O Estado está em outsourcing.
Basta olhar os avisados estudos e auditorias do Tribunal de Contas presidido por uma pessoa ligada ao PS, mas que se tem revelado até agora uma pessoa isenta, ao contrário do homem do PS no BdeP.
Liberalizar ainda mais o quê?
Parcerias Público Privadas (PPPs), não aguentam uma auditoria sendo um sugadouro de dinheiro dos contribuintes e sem contas em dia, com dívidas acumuladas que nem entram nas contas do estado, ou então vão passando como passivo, aumentando o défice, quando chegar a hora da verdade.
Pergunto-me se é inocente a avaliação da UE, penso que quem lá manda está apostada em destruir a UE e muitos países, para permitir a entrada do FMI cá, esse sim com o objectivo de liberalizar o Estado, esta é uma situação criminosa que serve aos americanos, que ao contrário do que se pensa não são aliados de ninguém, apenas lhes interessa na Europa a NATO, para justificar as guerras que lhes vão mantendo a economia, uma parte ligada ao aparelho industrial militar.
Não controlo das importações por parte das grandes superfícies.
Não controlo das importações de produtos chineses, indianos ou do extremo oriente aí culpa da UE, aumentando a dívida externa, culpa também da impossibilidade de poupança das famílias que vão ficando cada vez mais pobres através do garrote dos impostos.
II
O Outsourcing e a questão da função pública.
Houve aumento de funcionário públicos?
Não o que aconteceu foi o que sempre aconteceu nos governos PS e PSD, foram entrada de boys para tuod o que é serviços do estado, mais no estado local e aqui não há desculpa porque tod os os partidos estão metidos neste crime.
Os partidos que têm cãmaras minicipais admitem candidatos através do cartão do partido e ficam com eles , nunca a contrato a termo.Lembro um caso passado na Lourinhã através de um familiar da ministra da saúde, como paradigma que é um caso extremo de falta de vergonha na cara.
No Estado Central prepara-se através desta aparente falta de atenção e das chamadas alterações das penalizações e antecipações das reformas um desastre.
A função pública sempre foi olhada por este povo desconfiado e mal formado como um mal e os funcionários uns parasitas.
Mas ainda me recordo do tempo em que pouca gente queria trabalhar para o Estado, porque nao privado se ganhava melhor e se podia fugir melhor aos impostos, porque sobre os descontos sobre há muitos anos a esta parte são iguais, nos impostos , na segurança social no caso CGA, sendo o patrão o Estado terá que repor aquilo que exige aopatrão privado a sua parte, descontando ainda o funcionário para a saúde apesar de pagar impostos como os outros cidadãos, 1,5%.
Continuando,não há ministério que não recorra a serviços externos a preços exorbitantes de empresas de amigos e compadres, daí a reforma do PRACE, agilizar a rapina.
Se a empresa de outsourcing paga X ao trabalhador, o Estado paga 4 ou 5x X.
Será esta a liberalização a que se refere o economista brasileiro?
Decerto já nãp se lembra da questão do Brasil com o FMI, ou então vive cá, ou trabalha para alguma empresa de exploração petrolífera que entretanto o estado americano através das suas empresas petrolífera deixaram que fosse explorado. porque muita gente sabe como esse mercado funciona, tem de ser autorizado, pelo donos das finanças mundiais.
Então o que sepretendeu com a liberalização do estado. pode chamar-se noliberalismo este tipo de capitalismo.
Os resultados foram o fim do estado social e não me estou a referir ao RMG ou de inserção que é uma falãcia a inserção é claro.
A baixa taxa de natalidade e a protecção ao aborto livre como forma de contracepção levou muitos dos que defendiam a lei a se perguntarem porque razão há mulhers que estão perante eles de 6 em 6 meses ou até de 3 em 3 a pdir novo aborto, ao que parece estão a ficar faros de trabalar esses camaradas e a ver sempre as mesmas caras, afial achavam que coisa era apenas para defender as pobres mulheres que sabem tudo, não estão é para usar contraceptivos ou então o Estado não apoia a natalidade, desviando o dinheiro da RMG, para apoiar a sério os casais com mais que um filho.
Portanto o que se pretende com a história do estado liberal senhor Coutinho, é o regabofe e a destruição do resto do Wellfare state.
Não é preciso ser economista e até é melhor que se não seja, já se viu o que economistas podem fazer na precipitação das crises e no seu bem fazer.
Penso que estaremos conversados sobre economistas brasilerios e ou potugueses ingleses americanos e por aí fora, trabalham para um mesmo patrão.
Está na hora de parar, fechar fronteiras e voltar ao estado nação, mas os EUA vão deixar?
A UE não existe e os seus dirigentes são criados ou agentes dessa gente, ta, como a ONU.
Sa saídas não são essas essas são as que esse senhor conhece no país dele.
A grande maioria dos brasileiros que por cá ficou é bandido, ficaram alguns que ainda tentam trabalhar como gente séria.
Aos portuguese resta ter gente séria no governo oq eu é quase impossível sem mudança de regime e de constituição, os partidos políticos não deixam daí não gostarem dos discursos de Salazar depois do 28 de Maio, só que altura havia meios militares mesmo sendo a maioria dos oficias da maçonaria.
Hoje temos militares acomodados e com a vergonha no número de oficiais superiores em número muito maior que o de sargentos ou praças, afinal o 25 de Abril foi feito por eles e para eles, não teve nada a ver com a liberdade.
Muitos já tralhavam para CIA, os esquerdistas apenas existiam para confundir e para fazer o papel de que lhes havia sido encomendado.
Sempre assim foi e não estou a falar nos bem intencionados.
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