O suicídio do Ocidente
"A crise das dívidas soberanas no Ocidente é indício de um mal mais fundo. Pela primeira vez em séculos, os EUA e a Europa arriscam-se a perder o ceptro de líderes isolados da economia global. E se há uma regra natural da história é que a perda da liderança económica é rapidamente seguida da alteração da liderança política e militar. Os EUA terão menos recursos para defesa (sua e nossa) e os países emergentes (com a China à cabeça do pelotão) mais.
O Ocidente tem aceitado concorrer sem barreiras com países que jogam o mesmo jogo mas com regras menos exigentes (ambientais, protecção social, para não falar de valores políticos mais fundamentais) e que põem quantidades imensas de capital à ordem dos governos para as investirem numa lógica de pura estratégia geopolítica. Falar em proteccionismo é um dos tabus actuais mais vigiados. Porém, se um mundo desalfandegado cria relevantes benefícios gerais - do desenvolvimento do terceiro mundo ao aumento do nosso poder de compra individual -, a verdade é que também comporta pesados custos. Desde logo, uma ordem mundial que premeia quem produz com piores métodos nivela por baixo. Se não conseguimos vencê-los com o nosso modo de agir, seremos forçados a baixar-nos até eles.
Neste momento de impasse e na iminência de uma transição de poder, a mais elementar prudência recomenda que o Ocidente exija reciprocidade de métodos para continuar com o livre comércio global. Não se enganem, muitos dos nossos concorrentes são na verdade nossos inimigos. Querem depender da generosidade de estranhos?"
Duarte Lino
O Ocidente tem aceitado concorrer sem barreiras com países que jogam o mesmo jogo mas com regras menos exigentes (ambientais, protecção social, para não falar de valores políticos mais fundamentais) e que põem quantidades imensas de capital à ordem dos governos para as investirem numa lógica de pura estratégia geopolítica. Falar em proteccionismo é um dos tabus actuais mais vigiados. Porém, se um mundo desalfandegado cria relevantes benefícios gerais - do desenvolvimento do terceiro mundo ao aumento do nosso poder de compra individual -, a verdade é que também comporta pesados custos. Desde logo, uma ordem mundial que premeia quem produz com piores métodos nivela por baixo. Se não conseguimos vencê-los com o nosso modo de agir, seremos forçados a baixar-nos até eles.
Neste momento de impasse e na iminência de uma transição de poder, a mais elementar prudência recomenda que o Ocidente exija reciprocidade de métodos para continuar com o livre comércio global. Não se enganem, muitos dos nossos concorrentes são na verdade nossos inimigos. Querem depender da generosidade de estranhos?"
Duarte Lino
8 Comments:
Sempre achei que Passos Coelho era um pau mandado. As políticas de cortes já mostraram de que massa é feito.
As indecisões o mesmo.
Quem o conhece dentro do partido sabe do que falo e eles falam à boca fechada, em privado os que precisam do partido, e sem problemas os que não precisam.
Passos como Cavaco rodeou-se de gente que não serve e foi buscar gente que serviu o Governo de Sócrates.
Na saúde há dois. O ministro e um secretário de estado.
O secretário de estado, foi quem mais despesas gerou sem controlo e que agora diz querer controlar, depois de contratos com a desgraça que são para o erário público as despesas com empresas de outsourcing.
Sairam com uma directiva que suspendia os reembolsos directos e depois foi a trapalhada de quem sucedeu ao senhor secretário de estado então o chefe do ministério dentro do ministério a ACSS.
A medida de aumento do IVA na electricidade e gás é criminosa, não tenho outra palavra para a chamar, criminosa, sem papas na língua e bem soletrada.
Sobre a RTP assustou-se com um dos que ainda manda no país, um Murdochquezinho à portuguesa.
Adiou para as calendas a reforma do estado e vai com medidas avulsas andando como se não se soubesse que o défice vai continuar na mesma.
O défice e a dívida.
Com um problema a contracção do PIB.
Mais desemprego.
Destruição da classe média na senda do que Sócrates fez com o país.
Passos é um outro Sócrates, mas menos decidido, mais perigoso porque mais hipócrita.
Um tinha um Coelho o outro tem um Ângelo.
As clientelas aí estão reflectidas nas políticas de não verdade, de mentira o que não augura nada de bom.
Cede aos grupos de pressão, às empresas que sempre se serviram do estado, mas o tempo não está para cedências, porque se esgotou.
A política neste país em fim de ciclo e de regime está um vómito.
As oposições são a mesma tristeza, a podridão também lá anda e portanto o país está perdido e sem rumo, numa Europa que está morta e em que um húngaro e uma fulana que veio do Leste mandam, para a destruir,com o silêncio de todos os outros, porque os patrões da finança mandam.
Mas a finança não produz nada, é um casino que levou à globalização e ao seu triunfo, com este triunfo, deixámos de produzir na Europa e nos USA. Permitimos sob todas as formas, que uns regimes de ditaduras sejam melhores que outros e financiamos bombardeamentos da NATO de parceiros que afinal são tão democratas como nós, como os chineses ou os indianos com as suas castas, de partido ou de degrau em degrau até aos intocáveis. Apenas os interesses contam.
As atrocidades de uns são melhores que as de outros, desde que os mercados financeiros assim o exijam.
É que afinal há uns melhores que outros, (regimes), basta que tenham petróleo,mão de obra escrava para comprar por tostão e vender por milhão e que agradem aos racistas que comandam a alta finança.
Uma vergonha que está a sair muito cara e levará decerto à pior das conclusões de Malthus, que deve ser relido.
Eu não tenho clube, tenho ideias e não sou carneiro de rebanho, porque o problema é um problema de rebanho e carneirada.
Toupeira
O circo americano tem palhaço
Só queria perceber por que só agora são postas em causa as agências de rating nos USA. Mas já sabia, os inquéritos do senado deram em mais desregulação, mas é óbvio que ao baixarem o rating para AA+, aí já são investigados.
O problema não está nas agências, mas nos seus donos.
Faz lembrar o caso de DSK.
Mas os mercados são as agências e as agências os mercados, capiche?
Para muita gente o rating dos USA deveria baixar ainda 3 ou mais graus, porquê, toda a gente sabe.
Mas cão que morde o dono é abatido.
Pode ser.
Mas é preciso que esta agência em particular tenha menos força que quem mandou investigar e desconfio que não tem.
O presidente dos USA anda em périplo a fazer campanha contra o Congresso, tenta convencer quem?
Será que se quer vitimizar?
Mas a distância entre ser vitima e se vitimizar por vezes é tão ténue que os seus conselheiros de segurança o deveriam avisar do perigo que corre, ou então, o que parece mais claro,é que o silêncio e o desprezo pela falsa esperança de um presidente que manda tanto como a rainha de Inglaterra, são mais fortese afinal o homem é mesmo ridículo.
O inquérito, noticiado hoje pelo diário norte-americano The New York Times, está tentar perceber casos em que os analistas da empresa terão querido atribuir notas mais baixas a determinadas obrigações hipotecárias, mas em que terão sido ultrapassados por outros gestores de negócios da S&P.
O jornal, que cita duas pessoas não identificadas ouvidas pelas autoridades e uma outra que está ao corrente do processo, diz que esta investigação começou antes de a S&P ter cortado a nota do crédito dos EUA pela primeira vez na história em um nível (do famoso AAA para AA+), mas adianta que é natural que o processo tenha alimentado a tempestade política que envolveu esta decisão da agência.
O jornal nomeia especificamente a S&P, a maior agência de notação de crédito dos EUA, mas diz que não é claro se esta investigação envolve também as duas outras grandes agências de notação de dívida do país, a Moody’s e a Ftich.
Nos anos que antecederam a crise do subprime (crédito imobiliário concedido maciçamente pela banca a pessoas com uma fraca capacidade de reembolso), a S&P e outras agências conseguiram lucros recorde com a atribuição das suas melhores notas a pacotes de títulos financeiros que tinham subjacentes empréstimos imobiliários problemáticos, que os fizeram parecer menos arriscados – e por isso mais valiosos. Grande parte destas obrigações transformaram-se no famoso “lixo tóxico” quando os devedores deixaram de pagar aos bancos as mensalidades das suas hipotecas, o que levou a que quem comprou estes títulos não pudesse ser reembolsado, causando grandes problemas no sistema financeiro ocidental.
Desde a crise, as práticas e modelo de negócios destas agências têm sido muito criticados, tendo inclusivamente havido audiências no Congresso dos EUA, com vários relatórios a levantarem questões sobre se a análise independente estaria a ser corrompida pela busca de lucro.
Desde o início da crise das dívidas soberanas na Europa, as três grandes agências dos EUA também têm sido criticadas, com acusações de que estariam a ajudar a agravar os problemas, com uma celeridade de descida das notas soberanas que contrasta com as omissões em casos como os agora investigados.
Toupeira
CARO AMIGO
SALAZAR DIZIA QUE PORTUGAL ERA A PORTA DA EUROPA E TIMOR A PORTA DA ASIA......MAS TAMBEM DIZIA QUE ELE SALAZAR, NÃO SÓ DEFENDIA PORTUGAL COMO TODO O OCIDENTE.
PROFECIAS-----E OS FACTOS?
UM ABRAÇO
Deve ser lida a entrevista, porque diz o essencial e a verdade sobre o que daqui a um ano seremos se não sairmos a tempo e com alguma segurança.
Entrevista com Gustavo Cudell
"O euro é uma doença crónica e os resgates são aspirinas"
16.08.2011 - 17:25 Jornal Público
Gustavo Cudell nasceu em Portugal em 1954, mas foi para Suíça em 1974, onde tirou uma licenciatura em Engenharia e uma pós-graduação em Gestão Industrial.
Trabalhou vários anos na Suíça, primeiro como assistente na Faculdade Politécnica de Zurique e depois em duas multinacionais, uma das quais o grupo ABB. Regressou a Portugal 14 anos depois, já no final da década de oitenta, para trabalhar na Gustavo Cudell, Lda., a empresa criada pelo pai, precisamente no dia do seu nascimento e à qual deu o mesmo nome.
O empresário assumiu a presidência da empresa em 1990, depois da morte do pai, de ascendência francesa. O empresário integra, há 14 anos, o painel internacional do IFO, o instituto independente alemão de estudos económicos, que elabora relatórios regulares sobre as expectativas dos empresários em relação à conjuntura económica de diferentes países. Em entrevista ao PÚBLICO, Gustavo Cudell admite que foi um entusiasta do euro, mas agora defende o fim da moeda única e mostra-se muito crítico dos actuais políticos e banqueiros, que define como "marionetas do poder".
O resgate financeiro dos países mais afectados pela crise de dívida tem sido a estratégia mais seguida pela União Europeia. Essa estratégia tem sido a mais correcta ou é desastrosa?
A estratégia que tem sido seguida é desastrosa, porque aumenta as dívidas, os juros e o desemprego e, consequentemente, faz minguar a economia dos países resgatados. Os resgates de bancos e dos países só adiam e aumentam os problemas. E o problema está no euro. No início, também fui um grande apoiante da moeda única, mas hoje acho que o euro é um colete de forças para todos os países que o adoptaram. O euro não funcionou nem nunca vai funcionar, porque os países são completamente diferentes em termos de cultura, dimensão do PIB [Produto Interno Bruto] per capita e competências ou "saber fazer" das populações. Neste momento, o euro é uma doença crónica para todos os países e os resgates são aspirinas para atenuar sintomas e anestesiar as populações.
Qual a estratégia que a União Europeia deveria seguir neste momento? A saída do euro da Grécia, Irlanda e Portugal?
Sem dúvida nenhuma que a saída do euro dos GIPS [Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha, também conhecidas pelo acrónimo, em inglês, PIGS] é a solução. Mas de uma forma gradual. Levámos 16 anos a entrar no euro, com as consequências cambiais e de juros, e, por isso, a saída não pode acontecer em poucos dias. O processo terá de passar pela renegociação da dívida, incluindo um perdão parcial, renegociar prazos e taxas de juro e sair da união monetária [euro] para, eventualmente, reentrar numa união cambial, com bandas de flutuação. A Alemanha, a Holanda e a Áustria também devem sair, porque também estão a ser gravemente prejudicadas.
TOUPEIRA
II
Mas a saída de Portugal do euro não teria consequências dramáticas?
Se a saída for gradual e negociada, não é nada dramático. Reintroduz-se o escudo, as importações baixam, as exportações sobem, o desemprego cai, o turismo sobe, os imóveis transaccionam-se, o desemprego e o deficit baixam. Desaparece o colete de forças do euro. Podemos respirar de novo e recuperar a soberania de Portugal (pelo menos em parte), que nos foi roubada de forma gradual.
Se a solução é tão fácil, por que é que esse cenário assusta tanto os líderes políticos portugueses?
Os políticos e banqueiros, com grande poder, não se assustam. Eles querem é assustar os cidadãos, para que estes não lhes tirem o poder. Aliás, nunca se assiste a um político ou banqueiro a apresentar razões concretas para tal e fazem da discussão objectiva tabu. Os políticos e banqueiros são marionetas do poder, que está agregado nas mãos dos bancos, incluindo os centrais, no FMI, no Banco Mundial, nas bolsas e em algumas famílias de alta finança.
TOUPEIRA
III
Neste momento, a crise da dívida alastra a outros países, com destaque para Espanha e Itália. Pode a dimensão destes países obrigar a União Europeia a avançar com outras soluções alternativas ao resgate financeiro?
É verdade. A Espanha e a Itália estão a ser contagiadas e é esse o objectivo. Neste momento, o objectivo é que todos os países, incluindo a Alemanha, entrem num "caldeirão", e fiquem todos doentes. O sr. Durão Barroso, de Bruxelas, não vai fazer nada para impedir isto. O que vai acontecer é que os cidadãos vão negar a colaboração com este sistema de poder e, no limite, deixar de pagar impostos. É preciso que surja um ou vários mohandas [mais conhecido por Mahatma, que quer dizer "alma grande" em hindi] Gandhi para fazer a resistência sem violência.
A Alemanha tem-se revelado contra a saída de alguns países do Euro. Esta posição explica-se pelo facto de a economia alemã sair beneficiada com a falta de competitividade de alguns países da moeda única?
Isso é o que os media mainstream contam aos cidadãos menos esclarecidos. Quando falamos da Alemanha, temos que distinguir entre a elite do poder (banqueiros e políticos) e a esmagadora maioria dos cidadãos, que são os trabalhadores e os empresários. A elite do poder alemã segue o mesmo caminho da elite do poder dos outros países. Mas não é verdade que a Alemanha beneficie com o euro, e a grande maioria do povo alemão é contra o euro. A Alemanha oferece (através do euro fraco) os excedentes que obtém da sua exportação ao Banco Central Europeu e este financia os défices dos países do Sul. Sem o euro, a Alemanha teria matérias-primas, incluindo o petróleo, e juros mais baratos e seria muito mais rica.
A Alemanha já há mais de 10 anos que exporta, de forma constante, mais de 40 por cento da sua produção. A Alemanha soube tirar partido do crescimento do PIB mundial, através de produtos e serviços competitivos e inovadores. Ao contrário dos países do Sul, onde houve uma bonança económica e os salários subiram cerca de 40 por cento, sem que o PIB tenha crescido da mesma medida. Consequentemente, o PIB tem sido absorvido só para pagamento de salários, em detrimento do investimento e o consequente colapso da competitividade destes países.
Deve a Europa avançar rapidamente para uma união política, de forma a salvar o euro?
Não. Com toda a certeza que não. Para quê salvar um colete de forças? As populações não são loucas, não precisam de um colete de forças. Uma união que não funciona economicamente, nunca pode nem vai funcionar politicamente. Isso é o desastre total. Mas é isso que os tecnocratas do poder de Bruxelas querem.
A economia portuguesa vai enfrentar um longo período recessivo. A intenção do Governo (e imposição de troika) de reduzir a taxa social única é uma medida bem-vinda?
Reduzir a taxa social única é uma medida temporária, que adia e agrava os problemas, pois a intenção por trás desta medida é baixar o custo/hora de trabalho em Portugal, mas, como a economia portuguesa não é competitiva, pelas razões já apontadas, isso é um artifício com uma duração temporária. É evidente que quem estiver a morrer afogado, agarra tudo e todos para conseguir respirar mais um pouco.
Na actual conjuntura, que outras medidas pode o Governo tomar para ajudar as empresas a aguentarem-se e a aumentarem as exportações?
A medida mais importante é negociar a saída do euro. De forma suave.
TOUPEIRA
Esta entrevista e linha de pensamento está em marcha, não há que ter medo, há que ter medo de quem vendeu a soberania do nosso paíse é mordomo dos agiotas da finaça, há que ter medo dos da Abrilada que destruiram o país, Soares, dos Sócrates, dos Cavacos,Barrosos, Coelhos e Ângelos.
Há que ter medo da partidocracia que não quer mudar uma Constituição sem sentido, de uma Assembleia gosrda num país desgraçado e sobretudo há que ser portugês antes de ser de esquerda ou direita, isso são invenções de gente que sempre se serviram dos que trabalham todos os dias e dos que querem trabalhar e não podem.
Podem publicar se quiserem eu não posso.
É um pensamento e mais sair do Euro antes de levar um pontapé para sair.
Pede-se coragem, o nosso país já estava a ser goverando pelos banqueiros há muito, a troika são bancos, mas antes já eramos governados por banqueiros e pelas suas falsidades.
As medidas da troika e algumas dúvidas sobre se é boa ou má a administração na saúde do novel governo, pela notícia que foi publicada e pelo que se sabe e não se sabe.
A notícia reza assim:
"Os gastos das Administrações Regionais de Saúde com a contratação de médicos e enfermeiros através de empresas aumentaram cinco vezes entre 2009 e 2010, passando de 3,7 milhões para 20,8 milhões de euros, revela um relatório da Administração Central dos Sistemas de Saúde.
Apesar de se ter verificado uma redução na rubrica Custos com Pessoal entre 2009 e 2010, o recurso a “trabalhos especializados – serviços técnicos de recursos humanos prestados por empresas, foi muito significativo, decorrente essencialmente, da contratação de médicos e de enfermeiros, através de empresas”, refere o relatório da actividade dos Agrupamentos de Centros de Saúde em 2010, divulgado no site da Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS).", fim de citação.
Perguntas de um burro que paga impostos, nes te país governado pela troika:
Eu gostava de saber onde está a surpresa, da subida de uns custos e a descida de outros.
Depois, devo lembrar que um dos Secretários de Estado do senhor Macedo, actual Ministro da Saúde e suprasumo, entre administradores, não descobri ainda como, mas desconfio, pois é ex administrador BCP, que recebeu uma escandalosa indemnização do BCP, um Banco controlado pela CGD e decerto não alheio às medidas da troika, entre as quais o aumento do IVA na electricidade e gás. Este Secretário escolhido pelo excelente Ministro da Saúde, era nem mais nem menos que o ex Director executivo da ACSS-IP no tempo do governo Sócrates e logo nada seria aprovado pelas ARSs-IPs, sem o crivo da ACSS-IP.
Portanto, pergunto quem foi que deixou gerar esta despesa, depois pergunto, se o importante é só saber quanto aumentaram os custos que estão numa outra rúbrica, (coisas do POCS), logo se não seria muito mais barata a contratação directa do pessoal referido, em vez de o fazer a empresas, e já que o senhor Coelho gosta muito de transparência, saber de quem são os detentores dessas empresas de fornecimento de trabalho temporário e cavando mais um pouco, saber quanto pagam à hora aos médicos, enfermeiros e outros e quanto recebem as empresas por cada hora contratada, já que saiu uma portaria, imposta pela troika, segundo é rezado na mesma, que visa no espírito da mesma troika reduzir de 30, para 20€, o valor /hora a pagar, e se isso se reflecte nos contratos actuais e nos que se venham a fazer, porque não há razão para os fazer, há razão para desfazer, porque é mais barato contratar directamente com os profissionais.
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