segunda-feira, novembro 15, 2004

O assalto a Fallujah.


"O assalto final a Fallujah, com o nome hollywoodesco de Phantom Fury, um daqueles pormenores que só podia vir da cabeça de Donald Rumsfeld, não podia ter sido melhor planeado em termos de calendário e de sorte. Primeiro, o assalto coincide com o Ramadão, o que significa que os «insurgentes», ou rebeldes, estão sem comer durante todo o dia, até ao pôr do sol, e enfraquecidos pelo jejum obrigatório.

Segundo, o Presidente George W. Bush foi reeleito, o que quer dizer que se o assalto estava planeado pelo Pentágono, e tinha de estar, os generais de Bush só esperaram pela noite da vitória para dar o sinal verde. Terceiro, o coma de Arafat e toda a incerteza e guerras em torno da herança, e das medidas e negociações com os israelitas para encontrar um lugar de sepulcro e evitar que nos Territórios se comece a dar tiros para o ar e para os corpos, afastou o assalto à cidade do primeiro lugar nas notícias. O que quer dizer que as tropas americanas dispõem de condições mediáticas favoráveis para arrasar a fortaleza dos sunitas.

O que se contesta é a inteligência de utilizar uma operação militar para dar cabo de focos de rebelião e de guerrilha, sem pesadas baixas civis e com resultados práticos. Não é bombardeando Fallujah que os americanos vão apanhar Al Zarkawi, que toda a gente sabe tem o apoio dos iranianos e do Hezbollah e há muito saiu de Fallujah. A lição do Vietname ensinou que este tipo de operações traz apenas mais desolação e morte e torna os iraquianos ainda mais descontentes e anti-americanos. E menos dispostos a fornecer informações, ou «intelligence» fiável. A ocupação, e os modos da ocupação, fizeram os americanos perder a guerra do Iraque. Para, de facto, derrotar Fallujah, os americanos teriam de arrasar a cidade e queimá-la, género «i like the smell of napalm in the morning, it smells like victory». Em 2004, isso deixou de ser possível. "

Clara Ferreira Alves

Esqueceu-se de mencionar a maior desvantagem dos terroristas: serem apanhados de rabo para o ar a rezar. Esta senhora é um espectáculo.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Houve uma altura em que esta gaja teve uma certa piada, com a sua "pluma caprichosa". Depois, perdeu a graça e é o que se sabe. Só mesmo o energúmeno do Resendes e a cavalgadura do Delgado se lembrariam de tal desgraça para dirigir o DN. Era a maneira de o jornal falecer ainda mais depressa do que está previsto...

segunda-feira, novembro 15, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Se estes terroristas não se escondessem cobardemente no meio de mulheres e crianças, em escolas e mesquitas, e não usassem roupa igual à dos civis, os americanos nem necessitariam do apoio da aviação. Era-lhes terrivelmente mais fácil limpar a zona daqueles que julgam que combatem em nome da população iraquiana, sem que esta lhes tivesse encomendado o serviço.

segunda-feira, novembro 15, 2004  
Anonymous Anónimo said...

onde anda o "heroico" chefe dos rebeldes? já deve ter fugido há muito e deixou os "fieis"a morrer por ele, como de costume, um cobarde que manda assassinar pessoas inocentes , fazer reféns, chantangear, só pode ter esse tipo de atitude...Filipe

segunda-feira, novembro 15, 2004  
Anonymous Anónimo said...

As imagens que nos chegam da CNN BBC e Sky News são impressionantes.Como é possível cometer-se um Crime Bárbaro de se atacar a cidade de Faluja. Quantos milhares de civís irão ser mortos durante o assalto e os bombardeamentos indescreminados dos "libertadores" de Faluja? NUREMBERGA para BUSH,BLAIR,BARROSO E BELUSCONI ! Criminosos de Guerra que em nada diferem da GESTAPO NAZI!!!

segunda-feira, novembro 15, 2004  
Anonymous Anónimo said...

Este criminoso do AL-ZARQAWI, que nem iraquiano é, não tem o apoio da população iraquiana. Além de bárbaro assassino, é cobarde, pois não veste uma farda, esconde-se no meio das mulheres e crianças civis iraquianas e já deve ter fugido de Falluja com o rabinho entre as pernas. Agora, ao longe, mais uma vez escondido, incita os outros à resistência. E há quem o considere um herói resistente!

segunda-feira, novembro 15, 2004  
Blogger Mulah Omar said...

Neste Assalyo a Faludja morreram mais de mil resistentes e mais de 30 assaltantes.

Um pouco de respeito não ficaria mal porq quem morreu em defesa da causa, quer nós concordemos com ela ou não.

O que se passa é que os resistentes não gostam do Governo de Allawi, nem das tropas estrangeiras de ocupação, e ao pegarem em armas acabam por morrer ao se bater em evidente desvantagem militar.

Mas se assim é, porquê condenar Saddam por ter massarado milhares de xiitas no sul do Iarque após o fim da 1ª guerra do Golfo?

Uns são pasíveis de ser mortos, porque desafiam a ordem do Governo fantoche de Allawy, e outros são vítimas?

Que tal se se tivesse deixado o Iraque em paz, e se se tivesse efectivamente combatido o terrorismo mundial?

O terrorimso não se combate com meios militares, mas com meios de informações e policiais.

terça-feira, novembro 16, 2004  
Anonymous Anónimo said...

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terça-feira, março 06, 2007  

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