Tardia.
Face a tanta inépcia, amadorismo e irresponsabilidade, só pecou por tardia. Será desta que vem o "D. Sebastião"?
- Underground de reflexões sobre tudo e nada -
Livro VIII-Damião e Camila
O livro de Damião e Camila, inicialmente, deveria ser publicado como folhetim num semanário fenício de Tiro. Quando o jornal encerrou por a administração considerar que os critérios jornalísticos adoptados pelos jornalistas e direcção eram algo dúbios, o autor de "Damião e Camila" resolveu proceder a algumas alterações e transformar o seu trabalho num texto sagrado. Naquele tempo, os Coliseus tinham ocupado a terra de Asrael e faziam muito mal aos olhos de Deus. O que mais irritava Deus nos Coliseus eram os seus penteados que revelavam um mau gosto escandaloso. Coisas como o risco ao meio, a franja e o corte meia-tijela não podiam ser toleradas, por isso, Deus resolveu, do alto da Sua grandeza, intervir.
Vivia naquela terra, um casal que não tinha filhos. Certo dia, quando a mulher estava sozinha no campo, Deus revelou-Se-lhe e disse: "Vais conceber uma criança. Quando nascer, não permitirás que nenhuma lâmina se aproxime do seu cabelo, pois tal é a Minha vontade. A partir de agora, não mais beberás vinho e terás cuidado com a alimentação. Virás ter comigo frequentemente para que Me possa assegurar de que tudo está a correr bem." Assim, criou Deus a medicina obstetrícia. Ao ouvir tais palavras, a mulher tentou explicar a Deus que não tinha filhos porque não os desejava e porque queria fazer carreira no mundo dos negócios, sugerindo-Lhe que fosse impregnar do Espírito Santo a vizinha do lado. Deus não atendeu ao seu pedido.
A mulher foi para casa e relatou o sucedido ao marido que ficou muito contente, não só por a sua mulher estar grávida de alguém que não era ele, mas porque sempre desejara ter filhos. Deus ficou maravilhado com a credulidade do marido perante a gravidez repentina da mulher e pensou repetir a brincadeira mais tarde para ver se o resultado seria o mesmo. Quando a criança nasceu, puseram-lhe o nome de Damião, como era da vontade de Deus. Damião cresceu forte e saudável e, como nenhuma lâmina se tinha aproximado do seu cabelo, tinha as madeixas rebeldes mais longas, belas e brilhantes de Israel e tudo sem recurso a shampoos vitaminados. Um dia, passeava Damião pelas ruas da sua cidade, quando viu um leão feroz que tinha escapado de um jardim zoológico próximo e que aterrorizava a população.
Damião aproximou-se do leão e, após um breve confronto, matou-o, fazendo uso do maxilar que tinha arrancado de um pobre burro que pastava por perto. A população ficou-lhe imensamente agradecida mas os Coliseus da Associação de Defesa dos Animais não acharam muita piada e logo se lançaram em perseguição de Damião para o castigarem. Como eram muitos, Damião viu-se obrigado a fugir. Após muito correr, e porque estava cansado, Damião refugiou-se numa porta que encontrou aberta. Era o salão de Camila, a cabeleireira coliseia mais famosa da cidade e uma das responsáveis pela moda capilar que tanto tinha desagradado aos olhos de Deus. Damião logo se apaixonou por ela, pois era muito bonita.
Com os seus encantos, Camila convenceu Damião a sentar-se na sua cadeira para que descansasse um pouco. Damião assim fez e, pouco tempo depois, tinha adormecido.
Ao ver aquela cabeleira esteticamente tão desagradável, Camila pegou numa tesoura e num secador e remodelou o penteado de Damião, fazendo-lhe uma exuberante melena que lhe caía sobre a testa e um risco ao lado. Este, ao acordar e ao contemplar o seu cabelo no espelho, perdeu todas as forças e toda a vontade de viver. Arrancou o secador da mão de Camila e apontou-o aos olhos, cegando-os para não mais ter de olhar para o que tinha restado da sua pujante cabeleira. Os perseguidores de Damião encontraram-no e entraram pelo salão de Camila adentro. Damião tentou escapar mas como estava cego, não conseguiu e depressa se viu rodeado pelos Coliseus que eram tantos que já se amontoavam contra as paredes do salão de Camila.
Enquanto bombardeavam Damião com os direitos dos animais, os coliseus, por serem muitos num espaço tão reduzido, levaram as paredes a ruir, tirando a vida a Damião, a Camila e a si próprios. Para evitar que tal se repetisse no futuro, Deus entendeu por bem criar a engenharia civil e a lotação máxima.
No último dia do Concilio de Clermont, o Papa Urbano II nomeou Ademar, bispo de Le Puy e o Conde Raymond IV of Toulouse para liderarem a primeira cruzada à Terra Santa.
Papa Igreja Cristã Romana (1088-1099) nascido em Ckâtillon-Sur-Mane, na província de Champagne, França, escolhido como sucessor de Victor III (1086-1087), cuja actividade eclesiástica foi caracterizada pela promoção de importantes reformas na Igreja Católica Romana, e pelo planeamento e criação da Primeira Cruzada durante o sínodo de Clermont-Ferrand (1095). De uma família nobre estudou em Reims, onde se tornou clérigo e posteriormente entrou para a Ordem Beneditina e tornou-se prior no grande mosteiro de Cluny. Requisitado à Roma pelo papa Gregório VII, foi nomeado cardeal bispo de Óstia e foi delegado para a Alemanha (1084), período em que envolveu-se na intensa disputa político-religiosa entre o Papa e o imperador Henrique IV, que chegou a eleger um anti papa, Clemente III de Ravenna. Com a morte de São Gregório VII (1073-1085), e do seu substituto Vítor III (1086-1087), foi escolhido em Terracina, sumo pontífice (1088) com o nome de Urbano II. Manteve o isolamento do anti papa e seus seguidores e também do imperador Henrique IV e apoiou Conrado, o filho rebelde do imperador, que juntamente com Matilde da Toscana e Guelfo V da casa da Baviera. Com suas tropas derrotou o anti papa e fez sua entrada triunfal na Basílica de São Pedro, o que lhe deu muito prestígio junto aos príncipes e reis ibéricos e reconciliou-se com o rei da França, Felipe I (1095). Convocou os bispos para um concílio (1095), invalidou as ordenações realizadas por eclesiásticos simoníacos e iniciou um trabalho para reunir as duas Igrejas, a ortodoxa e a católica, estabelecendo contactos com o patriarcado e a corte do imperador bizantino, Alexus I.
Convocou um sínodo em Clermont (1095) e como o apoio dos nobres definiu a criação de um exército, composto de cavaleiros e homens a pé que deveria dirigir-se à Jerusalém, para salvá-la e auxiliar as igrejas da Ásia contra os sarracenos – A Primeira Cruzada. Promulgando que as pessoas que participassem desta cruzada receberiam a indulgência plenária, tendo todos os seus pecados e suas consequências excluídas, designou Ademar, bispo de Le Puy (1096), para organizar uma cruzada para libertação da cidade onde Cristo havia pregado e sofrido seu martírio. Os exércitos da nobreza e o povo comum procedente da França, do sul da Itália e das regiões da Lorena, Borgonha e Flandres participaram dessa Cruzada. Os cruzados se agrupariam em Constantinopla e, partindo de lá, realizariam uma campanha contra os muçulmanos da Síria e Palestina, sendo Jerusalém seu objectivo principal. Os cristãos tomaram Jerusalém (1099) e elegeram um de seus chefes, Godofredo de Bouillon, duque da Baixa Lorena, como governante da cidade. No entanto o papa faleceu em Roma, poucos dias após a tomada de Jerusalém (26 de Julho de 1099), sem receber a notícia da vitória dos cruzados. A maioria dos cruzados regressou à Europa, permanecendo uma pequena tropa de reserva da força original para organizar e estabelecer o governo e o controle latino sobre os territórios conquistados. Dos quatro estados que surgiram, o maior e mais poderoso foi o reino latino de Jerusalém. As conquistas da primeira Cruzada se deveram em grande parte ao isolamento e à fraqueza relativa dos muçulmanos.
Contudo, a geração posterior a essa Cruzada contemplou o início da reunificação muçulmana no Oriente Próximo sob a liderança de Imad al-Din Zangi. Sob seu comando, as tropas muçulmanas empreenderam uma reacção militar e obtiveram sua primeira grande vitória contra os latinos quando tomaram a cidade de Edessa (1144). Depois disso, os muçulmanos foram avançando e dominando sistematicamente os estados cruzados na região. A resposta da Igreja de Roma aos avanços muçulmanos foi proclamar a segunda Cruzada (1145) quando era papa o Beato Eugénio III. Papa de número 160, morreu em Roma, e foi sucedido por Pascoal II (1099-1118). Foi sepultado na cripta da Basílica de São Pedro, perto da tumba de Adriano, e é venerado pela Igreja Católica, como beato.
O último voo de sempre do Concorde, modelo de Produção 216, regressou à casa que o projectou em Filton, fazendo chegar ao fim 35 anos de voo supersónico.
Uma história que começou já em 1943 quando o governo britânico emitiu pela primeira vez as especificações para uma aeronave espacial capaz de exceder Mach 1.5. Em 1956, a Comissão de Transporte Aéreo Supersónico foi criada, e em 1959 foi produzido um relatório com recomendações para dois tipos de transportador aéreo supersónico. O contrato para o estudo do projecto foi atribuído à British Aircraft Corporationem 1960, mas o governo estabeleceu como condição a obrigação a encontrar um parceiro internacional para o projecto. Foram feitas abordagens aos EUA, Alemanha e França, no entanto, os EUA tinham as suas próprias ideias sobre aviões de transporte supersónicos que estavam muito afastadas do conceito da BAC. A Alemanha achou que a indústria não estava pronta para viagens supersónicas, mas os franceses foram muito entusiásticos, animados pelo seu muito bem sucedido Caravelle com motores atrás. Começou então a colaboração entre a BAC e a Sud-Aviation, que iria produzir o primeiro avião de passageiros supersónico de sempre viajando em Mach 2, que seria conhecido e amado por todos como CONCORDE. Na sua época, 50,000 pessoas trabalharam no Concorde permitindo uma estreita relação de trabalho entre engenheiros franceses e britânicos.
Datas importantes:
Primeiro voo do Protótipo 001 em 21 de Março de 1969Primeiro recorde de voo transatlântico de 3h 33m de Washington a Orly pelo Pré-produção02 em Setembro de 1973Primeiro voo comercial em 21 de Janeiro de1976, o que representou 20 anos entre o conceito e a realidade. Esperava-se que o Concorde continuasse em serviço até 1993, mas uma revisão técnica adiou essa data para 2010. O último voo de sempre do Concorde, modelo de Dados técnicos peso total de descolagem de185 toneladas incluindo 95 toneladas de combustível capaz de viajar a1300 mph (2090 km/h)
Comprimento total 202 pés e 4 polegadas (61.66 metros) Temperatura do nariz em velocidade supersónica 127 graus CA aeronave dilatava 6 polegadas (125 mm) em comprimento em velocidade supersónica devido à expansão térmica.
Os da British Airways tinham 100 lugares e os da Air France 92, embora a aeronave estivesse certificada para 128 lugares. Um dos primeiros problemas técnicos a ultrapassar, ver para onde se vai, tornou-se numa marca registada desta mais que notável aeronave remanescente de um gigantesco cisne quando aterrava ou descolava, que pode ser vista nas fotografias, o nariz retráctil. (com a amável permissão de Dave Entrican) O Concorde precisava de ser aerodinâmico para o voo supersónico, com um longuíssimo nariz pontiagudo para reduzir a resistência ao ar e melhorar a eficiência aerodinâmica. Durante a descolagem e a aterragem, o Concorde voava com um elevado ângulo de ataque (ângulo de nariz elevado) exigido pelo modo como a asa em delta produzia a sustentação a baixas velocidades. Nestas baixas velocidades com ângulos de ataques elevados, o nariz aerodinâmico impediria os pilotos de verem correctamente durante as operações de descolagem e aterragem, por isso tinha que ser encontrada uma solução exclusiva.