segunda-feira, outubro 31, 2011

Vígaro Cá, Vígaro Lá

Governo incentiva jovens desempregados a emigrar.




"Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras", disse o governante, que falava para uma plateia de representantes da comunidade portuguesa em São Paulo e jovens luso-brasileiros.


O desemprego tem áreas de conforto?



"Segundo o mesmo responsável, o país não pode olhar a emigração apenas com a visão negativista da "fuga de cérebros".
Verdade. Pode ser vista como solução para baixar as estadísticas do desemprego.



"Para Miguel Mestre, se o jovem optar por permanecer no país que escolheu para emigrar, poderá "dignificar o nome de Portugal e levar know how daquilo que Portugal sabe fazer bem".
E o que sabe Portugal fazer bem? Tratar como lixo os desempregados?



"Caso a opção seja por, no futuro, voltar a Portugal, esse emigrante "regressará depois de conhecer as boas práticas" do outro país e poderá "replicar o que viu" no sentido de "dinamizar, inovar e empreender".
Voltar a Portugal???? “Replicar o que viu" no sentido de "dinamizar, inovar e empreender”??? Só quando se começar a responsabilizar penalmente os políticos…

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"Les sanglots longs des violons de l'automne..."


"No último dia de um mandato de oito anos como presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet não poupa críticas aos líderes europeus, em entrevista à CNBC (mais aqui)".
Pois pois. E as elevadas taxas de juro (mais aqui)???

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domingo, outubro 30, 2011

Como gosto de demonstrar a hipocrisia do Ocidente, mas o ocidente é um incidente, depende do sítio onde se esteja...

A hipocrisia de em nome da democracia, tudo pelo petróleo

O que fizeram no Norte de África é inqualificável.
Foi feito em nome do dinheiro, tal como o fizeram os Drakes em nome da Coroa Inglesa, hoje usa-se a NATO da qual fazemos parte e de que sinto vergonha.
Mubarak era o melhor aliado de Israel no Norte de África, o Egipto deixou de ser um país, a Tunísia deixou de ser um país e só agora o Coronel deixou de ser aliado?
Os assassinos que se manifestam não são líbios. são mercenários escolhidos pela CIA, MI6 e NSA, não falo da Mossad, porque será bom que não estejam nisto, mas duvido que não, afinal a história está a mudar e a democracia não é o que impuseram, "all about oil and greedy".
As fotografias têm menos de 2 anos.
Tão amigos, afinal detinham dívida soberana.

O que alguns dizem nos USA, retirem o dinheiro do Bof A

Obviously Goldman, Sachs has become the great symbol of investment banking corruption, and other companies like AIG and Countrywide have become poster children for problems with businesses like insurance and mortgage-lending. But when it comes to commercial banking, Bank of America is as bad as it gets.

The markets, of course, have lately come to agree, as B of A has lately been downgraded again to just above junk status. The only reason the bank is not rated even lower than that is that it is Too Big To Fail. The whole world knows that if Bank of America implodes – whether because of the vast number of fraud suits it faces for mortgage securitization practices, or because of the time bomb of toxic assets on its balance sheets – the U.S. government will probably step in to one degree or another and save it.


Read more: http://www.rollingstone.com/politics/blogs/taibblog/another-weapon-for-ows-pull-your-money-out-of-b-of-a-20111028#ixzz1cFnjAodT
This is exactly why the Glass-Steagall Act needs to be reinstated: without a separation of Investment Banks and Commercial Banks, what we end up getting is taxpayer-guaranteed gambling. Instead of encouraging prudence and savings by insuring deposits in commercial banks, the FDIC is now being turned into a vehicle for socializing speculative losses.

So our government is not only no longer encouraging fiscal conservatism, it is doing exactly the opposite, i.e. encouraging speculation and risk-taking. That this is happening in the fever of the OWS movement, and at a time when top politicians from Barack Obama on down are paying lip service to public complaints against Wall Street, should tell you everything you need to know about whether or not we can expect this government to voluntarily enact real changes, and stop making the taxpayer eat Wall Street’s pain.

Anyway, Nomi’s list goes a long way toward explaining why Bank of America is the last company on earth whose $53 trillion derivatives portfolio we should be insuring. A sample of her top ten:

7. Bank of America got the most AIG money of the big depositor banks. By virtue of having acquired Merrill Lynch's AIG-related portfolio, B of A got to keep approximately $12 billion worth of federal AIG backing, too. It also received more government subsidies than any other mega-bank except Citigroup ...
In terms of overall federal subsidies (including TARP), Bank of America was second only to Citigroup ($230 billion compared to $415 billion). None of that got in the way of former B of A CEO Ken Lewis' personal take, a $63 million retirement plan, in addition to the $63 million he scored during the three years before his departure.

If you’re a Bank of America customer, Nomi is right: find another bank. Try a local credit union. Keeping your money in this TBTF behemoth is very unsafe sex.

Incidentally, this kind of suggestion might prove a real help to OWS. One definite tactic that Occupy Wall Street can adopt, going forward, is educating people about the perfidy of certain financial institutions and convincing people to do what they did back in the days of apartheid, which is disinvest. If everyone were to start pulling their money out of the worst-offending banks, that would have a profound effect on the markets and may function as a great short-cut to political change.

Bank of America is a great place to start. All the TBTF banks suck equally, but as George Orwell would say, some banks are more equal than others. Withdrawals would be a great way for people to answer the Fed's decision to put depositors on the hook for Merrill Lynch's bad bets.

É um artigo interessante entre a diferença entre bancos de investimento e "bancos comerciais".


Os abutres

http://www.tvi24.iol.pt/noticia.html?id=1228322&div_id=4071

Os abutres, documentário acerca deste estado de maçons e Opus.

Investigue o pobrezinho MS e se ainda acumula tantas funções...

O Ministério da Saúde está a investigar a quebra nacional na colheita de órgãos para transplante. Desde Julho o gabinete de colheita de órgãos para transplante do Hospital de São João só fez oito colheitas, quando o habitual seria 15 a 20. No Hospital de Santo António, também no Porto, recolheram-se 13 órgãos, quando nos primeiros seis meses do ano foram 33. A quebra poderá não ter mais nenhuma explicação que a ausência de dadores, mas está a ter impacto na actividade de transplantes, sobretudo nas últimas semanas. Tanto no serviço dos Hospitais da Universidade de Coimbra como no Curry Cabral, em Lisboa, realizaram-se este mês apenas cinco transplantes, números que chegam a ser o dobro.
Dados nacionais até Setembro, a que o i teve acesso, confirmam uma tendência de quebra. Até ao final do mês passado houve 640 transplantes, menos 19 que em igual período em 2010, mas pesa neste número o aumento da resposta no transplante pulmonar e pancreático. Em relação a 2010, os transplantes pulmonares aumentaram de 7 para 13 e os pancreáticos de 10 para 22. As maiores quebras registam-se, até ao momento, no transplante hepático e cardíaco, com menos 8 e 22 transplantes, respectivamente. A taxa de colheita cadáver por milhão de habitante caiu até Setembro de 22,5 para 21,7 e houve menos oito dadores (um total de 231).
Fernando Macário, presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação e especialista dos HUC, disse ontem ao i que o cenário começa a ser preocupante. “No caso dos HUC, não tem havido dadores e tivemos um caso que não foi possível transplantar por motivos clínicos. Não me parece que esteja ligado aos cortes de 50% nos incentivos, mas há um ambiente geral de pressão que acaba por desmotivar as pessoas. E esta é uma actividade que depende muito da motivação.”
O Ministério da Saúde, através da Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação, já está a investigar a quebra de colheitas junto dos cinco gabinetes coordenadores existentes no país. Gerardo Oliveira, coordenador do Gabinete de Transplantes do São João, explicou ao i que a resposta está na diminuição de candidatos a doação, “quer por casos que evoluíram para estado vegetativo, quer casos em que não houve oportunidade de fazer provas de morte cerebral.” Também Rui Almeida, coordenador da unidade de transplantação do Hospital de Santo António, confirma a quebra, sublinhando que não é inédita. “Neste momento não se pode fazer nenhuma relação causa-efeito porque não houve nenhuma alteração na estrutura das equipas. Será uma variação natural.”
No gabinete do Centro Hospitalar de Lisboa Central, no Hospital de São José, as colheitas até Setembro superam mesmo os números do ano passado – um total de 62 para 56 em 2010. Outubro terá sido mais crítico.
Reforçar transplantes com dador-vivo, que poderão garantir resposta para alguns casos de transplante hepático e renal, onde a lista de espera é maior, é uma das soluções face à quebra de colheitas, que se tem verificado em toda a Europa.

Já agora investigue porque razão nomeou como secretário de estado um indivíduo que deveria ter zelado para que não houvesse o buraco nas contas quando estava na ACSS e quais são as empresas ou a SGPS que fez os contratos com empresasde fornecimento de toda a panóplia de informática que mal funciona, com as empresas, as outras de fornecimentos de bens e serviços. Agora quer poupar em tudo, mas não deveria ser ele.
Há aí algum Procurador e Juíz de Direito com tomates ou matam o mensageiro?
Quem se mancumunou com o tipo das farmácias que só agora perceberam que estão a ficar falidas a vender medicamentos de farinha, são todos iguais os fabricados em Portugal, ou na Índia... quem regula e fiscaliza não faz teste os teste vêm feitos do estrangeiro feitos e são chapa cinco, basta investigar o todo poderoso Infarmed.
Quem é tramado?
Os doentes e já agora o tipo da OPUS Dei trabalha de borla? De quantos conselhos de administração fazia parte? Agora deve estar numa de cilício, automutila-se para ver de Deus lhe perdoa.
A equipas do Curry fazem maravilhas, são as que conheço, mas ninguém trabalha de borla e podem a qulquer momento ser convidados a trabalhar num país a sério.
O PM deve pensar que somos todos parvos, ele e o Relvas, acomodam-se aos tipos do PS e CDS, decerto para limpar o caso do sucatas e do BPN e todos temos de pagar através dos impostos, é a Nova Ordem mundial a mandar está em Wall Street e na City, jse davam bem antes do filósofo cair.

sábado, outubro 29, 2011

Notícias soltas sem relação alguma, são coisas à solta apenas...


Hospital vendido por mais 10 milhões no mesmo dia

Suspeitas de corrupção no negócio estão a ser investigadas no DIAP



Os terrenos e o antigo hospital de Arroios, edifício já degradado e sem utilização, foram vendidos pelo Estado português por 11,2 milhões de euros, em Novembro de 2004. A venda foi feita a duas empresas, do grupo Fibeira, que no mesmo notário e minutos depois voltaram a vender o espaço. Desta vez, o preço foi de 21 milhões de euros, mais 10 milhões, e a compradora foi uma sociedade imobiliária espanhola, a Reyal Urbis.

A denúncia foi efectuada em primeira mão pela TVI, em Janeiro deste ano, na reportagem de Rui Araújo intitulada «Abutres», que pode ver ou rever
aqui. Esta sexta-feira a informação é recuperada pelo Jornal Sol.

A entidade pública responsável pela alienação dos terrenos do hospital é a Estamo, a sociedade que trata destes negócios em nome do Estado português. O administrador responsável à época foi constituído arguido, já que o caso chegou ao Departamento de Acção e Investigação Penal (DIAP) para ser investigado. As suspeitas de corrupção, fraude fiscal, branqueamento de capitais e peculato surgiram depois de um relatório das Finanças.

Segundo o relatório da Inspecção-Geral de Finanças (IGF), que data de Junho de 2010, o valor da compra «ultrapassou largamente, em cerca de 48%, o valor máximo de mercado disponível para a zona». Depois deste relatório, a DGCI enviou a documentação para o departamento de Maria José Morgado.

As suspeitas de pagamento de «luvas» estão por trás de todo o negócio, mas o actual responsável pela Estamo, que não teve qualquer interferência no negócio, uma vez que só chegou ao cargo em 2008, nega qualquer pagamento ilegal.

«Não, está completamente fora de causa. Desde o primeiro momento em que vi isto que sei qual é a notícia aqui: é a diferença de preços no mesmo dia. Parece semelhante ao problema dos CTT, em Coimbra, mas não é. A única coisa que posso concluir é que a empresa espanhola, ao que me dizem ligada ao Santader, entrou em Lisboa no sentido de inflacionar preços. Os contornos do negócio da Estamo estão fixados desde o contrato-promessa de Março de 2003 - logo, antes da aprovação de qualquer licenciamento», disse ao Sol.

Pedem explicações...


Pedem explicações…

Joe Berardo e Teixeira Duarte querem explicações sobre o alegado perdão de uma dívida ao filho de Jardim Gonçalves e ao empresário Goes Ferreira, também accionista do banco. A comissão de auditoria do banco já pediu esclarecimentos sobre o assunto ao conselho de administração do banco.

O BCP está de novo no centro da polémica com o alegado perdão de ao filho de Jardim Gonçalves e ao empresário Goes Ferreira.

Durante o fim-de-semana, os semanários «Sol» e «Expresso» davam conta de que o BCP teria perdoado, em 2004, uma dívida de cerca de 15 milhões de euros a um grupo de empresas que tinha como sócio Filipe Vasconcelos, filho do então presidente executivo do banco, Jardim Gonçalves.

Na edição desta segunda-feira, o «Jornal de Negócios» noticia que Pedro Teixeira Duarte e Joe Berardo pediram explicações ao presidente da comissão de auditoria do banco com o intuito de saber se é verdade que o banco perdoou uma dívida de 12,5 milhões de euros em juros ao empresário José Goes Ferreira, que detém 2 por cento do BCP.

Bayão Horta, presidente da comissão de auditoria do banco, informou por carta os dois accionistas de que já tinha pedido esclarecimentos sobre o assunto ao conselho de administração do banco.
Em entrevista à RTP, Joe Berardo exigiu explicações e uma investigação exaustiva ao caso, não poupando críticas ao fundador do banco, Jardim Gonçalves

O antigo Director-Geral dos Impostos e ex-administrador da Medis, Paulo Macedo, é novo ministro da Saúde.
Licenciado em e Organização e Gestão de Empresas e pós-graduado em Gestão Fiscal, foi pela mão de Manuela Ferreira Leite que chegou à Direcção Geral dos Impostos (DGCI) em 2004. Pelo seu trabalho neste organismo, onde se manteve até 2007, é apontando como um dos maiores responsáveis pela modernização e informatização da máquina fiscal.
Natural de Lisboa, onde nasceu a 14 de Julho de 1963, Paulo Macedo é actualmente vice-presidente do conselho de administração executivo do Millennium BCP. Fora do grupo ocupa o cargo de vogal do Supervisory Board da Euronext, NV, é vice-presidente da comissão executiva do agrupamento de Alumni da AESE - Associação de Estudos Superiores de Empresa e ainda membro do conselho da escola do Instituto Superior de Economia e Gestão.
Entre 2001 e 2004 foi administrador da Companhia Portuguesa de Seguros de Saúde, S.A. (Médis). Ao longo da sua vida profissional passou ainda pelo Banco Comercial Português (entre 1993 a 1998 e mais recentemente entre 2007 e 2008, altura em que ocupou o lugar de director-geral desta instituição).

sexta-feira, outubro 28, 2011

As privatizações do bando neo liberal


Depois de assistirmos pela televisão à discussão entre o PSD e PS
sobre as parcerias publico privadas e do "buraco financeiro" que os
socialistas nos deixaram que só os nossos netos pagarão lá para
2050(....), resolvemos trazer à nossa memória o "culto do privado" que ao
longo dos tempos os diferentes Países exerceram no último terço do
século XX. Alguns podem dizer que o entusiasmo em dispensar bens de
propriedade pública foi puramente pragmático.
 Porquê privatizar?
Porque numa época de limitações orçamentais, a privatização parecia
poupar dinheiro. se o estado é dono de uma fábrica ineficiente ou de
um serviço dispendioso, passa-o para compradores privados. a venda
rende naturalmente dinheiro ao Estado. Todos saem a ganhar: o serviço
melhora, o Estado livra-se de uma responsabilidade imprópria, os
investidores lucram, e o sector público consegue ganhar imediatamente
com a venda.
Em especial no Reino Unido, as finanças encaravam operações
lucrativas como meras "galinhas de ouro".
A longo prazo, isso teve como resultado serviços ineficientes.
O que temos estado a assistir é à firme deslocação da
responsabilidade pública para o sector privado sem vantagem colectiva
discernivel. Contrariamente à teoria económica e ao mito popular, a
privatização é ineficiente. A maioria das coisas que os governos
julgaram apropriadas está a funcionar com prejuízo.
Precisamente por essa razão, esses bens públicos não eram em si
mesmo apelativos para compradores privados, a menos que oferecidos com
um desconto acentuado. ;Mas quando o Estado vende barato o público
fica a perder. A esse prejuízo devem ser acrescentados mais comissões
para os banqueiros que negociaram as privatizações.
A única razão porque os investidores privados desejam adquirir
bens públicos aparentemente ineficientes é porque o Estado elimina ou
reduz a sua exposição ao risco. As empresas adquirentes receberam a
garantia de que acontecesse o que acontecesse, ficariam protegidas de
prejuízos graves.
Temos o exemplo aqui em Portugal do que se passa com o
Serviço Nacional de Saúde, Transportes, etc que vão à falência.
Hoje nos E.U. e Reino Unido temos um estado desacreditado e
uma enchente de espectadores privados gananciosos.
O resultado é uma sociedade esvaziada. do ponto de vista da
pessoa que está no fundo - à procura de subsídio de
desemprego, cuidados médicos, regalias sociais ou outros serviços, já
não com o Estado que ele conta instintivamente. O serviço é fornecido
por um intermediário privado.
O espectáculo que assistimos todos os dias no Parlamento é
uma visão desoladora: uma sala de estar de arrivistas, bajuladores e
seguidores profissionais de uma mediocridade petulante. Já não há
confiança em pessoas assim, perdemos a fé não só nos Deputados e
Congressistas mas no próprio Parlamento.
Os homens e mulheres que hoje dominam a política ocidental,
são na grande maioria produtos - ou no caso de Sarkhosy, sub produtos
dos anos 60. Bill e Hillary Clinton são todos "baby boomers". São-os
também Anders Rasmussen, Sègolene Royal do anémico partido socialista
francês e Van Rampuy o desinteressante Presidente da União
Europeia. Todos estes grupos de políticos, nos quais se inclui um tal
Barroso tem em comum o entusiasmo que não conseguem inspirar nos
eleitores dos seus respectivos Países. Não transmitem nem convicção
nem autoridade. Convencidos de que pouco podem fazer, pouco fazem.
Deles o melhor que pode ser dito, como tantas vezes sucede com a
geração "babyboom", é que não defendem nada em particular.
Estes políticos de Bruxelas, são todos pela "democracia e redes
de esgoto em boas condições"... Já descrevi estes políticos num artigo
que intitulei "Kakocracia em Bruxelas".
Durante o século do liberalismo constitucional as democracias
ocidentais foram lideradas por uma classe distintamente superior de
estadistas, quaisquer que fossem as suas afinidades políticas. Desde
Winston Churchil, Willy Brandt, Oliveira Salazar Franco Nogueira,
Justino Mendes de Almeida, Soares Martinez e tantos outros
representavam uma classe política profundamente sensível às sua
responsabilidades sociais e morais. É uma questão em aberto, se foram
as circunstâncias que produziram os políticos, ou a cultura da época
que levou Homens desse calibre a entrar para a política. É por isso
que afirmamos que a nossa época actual é a de pigmeus!!!.
No entanto é o que temos.
Portugal atravessa um período de uma extrema debilidade
económica acumulando défices e atingindo altos níveis de endividamento
externo, tendo que aumentar a competitividade para exportar
mais, principalmente no sector dos bens transaccionáveis e
simultaneamente escolher investimentos que não tenham uma elevada
componente externa, pois tal iria agravar ainda mais o défice
externo, o que pode constituir a médio e longo prazo um encargo para
as gerações vindouras para além do que seria desejável, constituindo
uma pesada herança para o futuro.

ASD

Um vígaro é um vígaro e este estava feito com o que saiu é criado dos banqueiros, por isso não sou democrata.

Instado a comentar as declarações do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que deu a entender a existência dessa hipótese, o primeiro-ministro disse: “Muitos países europeus em vez de 14 pagam 12 [vencimentos]. Pode vir a acontecer ou não em Portugal. Não excluo que isso possa vir a acontecer.”

No entanto, Passos Coelho fez questão de insistir que os cortes anunciados são “medidas temporárias até 2014”. Será preciso “saber se depois se retorna [à situação normal]”, mas ainda “é prematuro” dizer. “Isso não acontecerá de forma automática, ressalvou, no entanto.

Quanto à Caixa Geral de Depósitos, Passos Coelho referiu que “precisará de uma operação de recapitalização, que compete ao Estado, como único accionista”, e relembrou que é isso que está no programa do Governo. Deverá acontecer “uma alienação de activos para reforçar capitais próprios”, um “processo que agora será acelerado”.

Durante o longo encontro com Dilma — 1h25 — os dois governantes acertaram “uma aliança estratégica” que passará fortemente pelo sector económico, mas não só: ciência, cultura, transportes, comunicações, e uma revisão da política de vistos, a ser pensada ainda este ano. Em 2012, anunciou Passos Coelho, acontecerá uma cimeira entre os dois países.
O problema é que o 13º mês não é um subsídio, mas o pagamento de tempo efectivo de trabalho para compensar as variações de dias úteis no mês, que é em média de 20 dias (4 semanas). Um exemplo para um vencimento de €1000: 1000 X 12 = 12.000 + 13º mês = 13.000 4 (semanas) X 12 (meses) = 48 semanas. Ora o ano tem 52 semanas e não 48, então 48 + 4 (13º mês) = 52 semanas = 1 ano. Assim não existe um 13º mês e muito menos "subsídio" de Natal. Existe sim um subsídio de férias. Assim, também 1000/4 (semanas) = €250 X 52 = €13.000 Por isso nos países em que o vencimento é contabilizado à semana não existe 13º mês, por razões óbvias, e existe remuneração de férias na maior parte. No Reino Unido, por ex., temos 28 dias por ano de férias remuneradas. E quando vos dizem que os portugueses são os que ...

Ganha-se à semana vigarista da treta criado do filho do guarda republicano e mais sei lá o quê, depois da história do gajo do Brasil...

Ri muito, vai rindo vai, enquanto podes...

quinta-feira, outubro 27, 2011

O tio alemão e não há coqueiros para subir, este também é um dos responsáveis, vergonha na cara?

Enquanto Passos Coelho se faz acompanhar de quatro pessoas, Cavaco Silva leva 23 para uma cimeira de dois dias

Se a importância que os nossos governantes dão aos países que lhes cabe visitar se medisse pela dimensão da comitiva que os acompanha, ficaríamos a saber que a 21.a Cimeira Ibero-Americana, que decorre entre os dias 27 e 28 de Outubro, em Assunção, no Paraguai, é muito mais importante para o Presidente da República que para o primeiro-ministro ou para o chefe da diplomacia, Paulo Portas.
Enquanto Pedro Passos Coelho leva consigo quatro pessoas, incluindo segurança, Aníbal Cavaco Silva arrasta atrás dele um séquito de 23, no qual se incluem mordomo e médico pessoal. O Presidente, que se eternizou na célebre frase “Ninguém está imune aos sacrifícios”, já tinha suscitado consternação aquando da visita aos Açores em Setembro, por se ter feito acompanhar de uma comitiva de 30 pessoas, entre as quais estavam o chefe da casa civil e sua esposa, quatro assessores, dois consultores, um médico pessoal, uma enfermeira, dois bagageiros, dois fotógrafos oficiais, um mordomo e 12 agentes de segurança. Numa altura em que os portugueses são diariamente chamados a acreditar nas garantias consoladoras de dificuldades justamente partilhadas e convidados a aceitar cortes, inevitável emagrecimento e até empobrecimento, eis que o chefe de Estado português aterra no Paraguai amanhã, depois de uma escala no Brasil, com o equivalente a duas equipas de futebol, com custos que, contabilizados ao nível do cidadão comum, e só no que diz respeito ao preço dos voos, são de 7500 euros por pessoa para um bilhete de ida e volta em classe executiva e 1870 euros em classe económica.
A participação na Cimeira Ibero-Americana foi acordada aquando da passagem por Lisboa do secretário-geral ibero-americano, Enrique Iglesias, que na altura disse estar empenhado em garantir que Portugal se fazia representar em Assunção pelo Presidente da República Portuguesa, pelo chefe do executivo e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros.
Antes de aterrar no Paraguai, Cavaco Silva e Passos Coelho farão uma escala de menos de 24 horas no Brasil, onde, porém, não chegarão a cruzar-se. O objectivo: impulsionar os investimentos entre Portugal e o Brasil.
O primeiro-ministro tem agendado para as 17h30 de hoje um encontro em Brasília com a presidente Dilma Rousseff. A reunião centrar-se-á no tema das privatizações em Portugal, incluindo a da EDP, que já atraiu o interesse de várias companhias brasileiras, como a Eletrobras e a Cemig.
De acordo com uma nota divulgada pela Presidência da República, em trânsito para o Paraguai, Cavaco Silva passará por São Paulo, onde será, no dia 27 de Outubro, o convidado de honra de um jantar comemorativo dos 99 anos da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil. Ainda de acordo com a nota de Belém, durante este jantar, o chefe de Estado irá receber a distinção Homenagem Especial 2011, que a Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil lhe atribuiu, “devido ao empenho que colocou no incremento das relações luso-brasileiras”.
A b reúne em Assunção os governantes da América Latina, de Espanha, Portugal e Andorra. Será consagrada ao tema da transformação social e do desenvolvimento e pretende reflectir sobre a crise e a nova realidade económica e debater o papel do Estado e das políticas públicas como garante da igualdade.
Na ordem de trabalhos está a aprovação de 18 comunicados separados, um dos quais deverá reflectir as conclusões do Fórum Económico, que congregará representantes de organismos empresariais e abordará, entre outros temas, o do papel e da importância de economias emergentes como a chinesa. A cimeira culminará na passagem de testemunho a Espanha, responsável pela organização em 2012, em Cádis, do próximo encontro de chefes de Estado e de governo ibero-americanos.
Segundo Enrique Iglesias, esta cimeira vai ser necessariamente “muito dominada” pela actual conjuntura, tendo a América Latina de debater “a forma de lidar com os impactos negativos” da crise global. A par da declaração política central, em Assunção deverá ser aprovado um programa de acção com temas como segurança social, inovação e de- senvolvimento.

É uma vergonha!

Gerir os activos ou gerir a fraude? Semântica? O Sr Ministro explique lá, se não quer fazer parte do grupo saia...

O Estado português vai substituir os bancos comerciais nos empréstimos que estes estão a conceder actualmente a diversas empresas públicas e aos veículos criados para gerir os activos do BPN.

A falar na Comissão de Orçamento e Finanças, o secretário de Estado do Orçamento assumiu que, até ao final do ano e durante o ano de 2012, várias entidades do Sector Empresarial do Estado iriam “substituir os créditos que contraíram junto do sistema bancário”, assumindo empréstimos junto do Tesouro. Esta medida, disse Luís Morais Sarmento, “permite ter uma poupança com a despesa com juros”.

Em particular, estarão em causa empréstimos na ordem dos 3000 milhões de euros concedidos pela CGD aos veículos constituídos para receber os activos tóxicos do BPN e créditos a sete empresas públicas no valor de 5242 milhões de euros. Entre estas últimas, destaque para os empréstimos à Refer (2155 milhões de euros) e à Estradas de Portugal (1840 milhões). Metro de Lisboa, Metro do Porto, RTP, EMA VianaPOLIS são as outras empresas a receberem crédito do Tesouro.

Na proposta de Orçamento Rectificativo para 2011 apresentada pelo Governo, está prevista a autorização para realizar estes empréstimos, já que no OE actualmente em vigor, o Estado não estava autorizado a emprestar mais do que 42,5 milhões de euros. O secretário de Estado do Orçamento não deu qualquer indicação sobre a existência ou não de um impacto no défice público por causa destas novas operações de crédito concedidas pelo Tesouro.

Para os bancos portugueses, que se têm queixado do peso do crédito concedido a empresas públicas, esta medida pode representar uma ajuda na sua política de contenção na concessão de empréstimos.

quarta-feira, outubro 26, 2011

Honestidade intelectual pede-e ao menino da católica

O ministro das Finanças, que está a ser ouvido hoje no Parlamento, rejeitou a ideia de que a eliminação dos subsídios de férias e de Natal seja injusta.

Vítor Gaspar afirmou, numa audição da Comissão Parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, que a medida apresentada pelo Governo no Orçamento do Estado para 2012 é “um esforço de ajustamento que abrange todos os segmentos da sociedade portuguesa”.

“A escolha seria entre uma redução dos subsídios ou uma redução mais brusca no emprego público, o que significaria uma alteração substancial do contrato de trabalho em funções públicas”, acrescentou.

Em reacção às acusações de que a medida poderá ser prolongada, o ministro respondeu que durará “mais do que um ano” e que, por isso, “vai permitir uma margem de tempo para a adopção de reformas estruturais que façam cair o peso da despesa pública no PIB abaixo dos 40%, podendo-se depois reduzir a carga fiscal”.

Vítor Gaspar disse ainda aos deputados que “é possível a apresentação de alternativas", desde que estas “cumpram os objectivos quantitativos” que o país tem de alcançar.

Não haverá economia no fim deste ciclo.
Com o aumento do IVA na energia será o fim de muitas indústrias de exportação, tudo para proteger empresas com CEOs pagos pornograficamente, como o tipo da EDP, metade dos lucros desta empresa, ajudariam bastante, mas são para investir no estrangeiro, pago pelos consumidores.
Este fulano e o resto do bloco central estão a destruir a economia.
Aliás a Europa e o Euro vão pelo cano, porque não chegam a acordo sobre questões essenciais que deveriam estar há muito resolvidas, wall Street e a City ganham aos pontos, Cameron é um submarino na Europa, Barroso igual, as indecisões são decisões, parece um paradoxo, mas não é, a banca manda enquanto vai falindo e seccionando apenas os que estão sob a alçada dos 5 grandes de Wall Street.
 

Passos e pandilha mentem para defender os amigos da burla BPN, o bloco central no seu jogo de mentira e burla!

O custo acumulado da nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) no défice orçamental será superior ao corte aplicado nos subsídios de férias e Natal dos funcionários públicos e pensionistas, calcula a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).


Numa análise à proposta de Orçamento do Estado para 2012, os técnicos independentes que dão apoio aos deputados calculam em 1,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) o impacto no défice do custo directo da nacionalização do BPN em 2010 e 2011, um valor que supera os 1,2% do PIB de impacto dos cortes nos subsídios de férias e Natal.

“No total o impacto no défice público suplantará o valor do corte nos subsídios de férias e de Natal de alguns funcionários públicos e pensionistas, avaliados em 1,2% do PIB, 2.016 milhões de euros”, diz a UTAO.

Para além do impacto no défice em 2010 e 2011, a UTAO calcula ainda que os encargos com juros que terão de ser suportados com as sociedades veículo do BPN vão originar custos na ordem dos 323 milhões de euros por ano, o equivalente a 0,2% do PIB de 2012.

Só em 2010, o impacto na dívida pública do BPN foi de 2,2% do PIB em 2010.

Não têm desculpa, nem aqui, nem nos aumentos escandalosos da EDP e dos outros produtos energéticos, esta gente não defende a economia do país defendem os amigos, são gente pouco séria e pouco aconselhável, o país está em último lugar, ao contrário do que dizem.

EU Locomotora



É o dobro ou nada

"Estamos todos fartos de "cimeiras decisivas". Do "desta é que é porque desta é que tem de ser". Mas a verdade é essa: a ampulheta do euro está a ficar sem areia. A paralisia política está a condenar a União e os seus Estados.

A cada mês que passa, os mercados vão-se fechando. Os países da Zona Euro estão enclausurados num aquário que está a encher de água, cobrindo já os três países mais "baixos" e ameaçando outros. A Itália, que detém a terceira maior dívida do mundo; a França, cujo presidente já começa a entrar em pânico depois de medir tamanha exposição dos seus bancos a dívidas públicas em risco; a Espanha, que ontem pagou por empréstimos nos mercados taxas de 6% - o mesmo nível que Portugal pagava no final do ano passado...

Não faltam soluções técnicas. O Presidente Cavaco Silva já falou de uma, Jean Pisani-Ferry listou esta semana três formas de salvar o euro, George Soros enumerou sete passos para o mesmo efeito. O que falta é força política. É preciso que a chanceler Angela Merkel abra os cordões às bolsas alemãs. Mas não só. Angela Merkel não é em si o Diabo. O Diabo é a própria arquitectura comunitária, que se move rápida como uma preguiça e ágil como triciclo.

Acreditamos que o fim do euro é tão catastrófico para todos que essa percepção é suficiente para impelir os líderes europeus para uma solução "in extremis" que impeça o fim da moeda única. Mas hoje já falamos abertamente de frutos proibidos como reestruturação de dívida. O da Grécia está assumido. O de Portugal não está ainda em cima da mesa, mas já está debaixo dela.

A única solução é política. A forma financeira é apenas uma decorrência técnica dessa solução. E a solução política não é apenas decidida entre líderes de países, nem é passível de ser negociada numa cimeira. É o federalismo. É a construção dos Estados Unidos da Europa. E isso implica retirar autonomia, para não dizer soberania, aos Estados-membros. Por isso, caro leitor, perceba que a decisão não é apenas "deles", é sobretudo "nossa": estamos dispostos e empenhados numa solução gregária que afunile os poderes nacionais em macro-estruturas federais, assim esvaziando os parlamentos actuais?

A jornalista Eva Gaspar explica tudo: mais do que vontade política, falta mandato político. "Os Tratados actuais não foram feitos para fazer os Estados Unidos da Europa"; colocar o Banco Central Europeu como emprestador de último recurso não está previsto nos tratados actuais. Mas mudar os tratados demora tempo e exige o envolvimento dos cidadãos, que não têm sido cooperantes com o ideal europeu nos referendos. Se o Tratado Constitucional tivesse sido aprovado, muitos destes problemas estariam desatados. Mas foi rejeitado.

Só teremos euro se tivermos União Europeia e nos incluirmos nela, abdicando de redutos nacionais. É esta a parada neste momento: está alta. Não basta agarrar Merkel pelos colarinhos, é preciso "votar" na Federação que ela lideraria
."

Pedro Santos Guerreiro

Europa alavanca-se para evitar uma catástrofe

"Está na altura de nos prepararmos para o impensável: aumentam agora as probabilidades de o euro não sobreviver tal como está. Não digo isto por achar que os líderes europeus não vão chegar a acordo.

Na verdade, acho que vão chegar a um consenso. Não estou preocupado com os eventuais desacordos, mas sim com as consequências de um acordo. Escrevo esta coluna antes de conhecer os resultados da Cimeira Europeia que decorreu no Domingo. Tudo indica que só hoje, quarta-feira, se chegará a um acordo. Da ordem de trabalhos constava um mecanismo europeu de estabilização financeira alavancado e, muito provavelmente, novos instrumentos do Fundo Monetário Internacional.

Um Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) alavancado seria tão apelativo para os políticos como as hipotecas ‘subprime' o foram no passado para os tomadores de empréstimos. Uma alavancagem pode ter funções económicas diferentes, mas nestes casos, no fundo, mais não faz do que disfarçar a falta de dinheiro. A ideia consiste em transformar o FEEF num segurador de crédito de obrigações soberanas. E convém recordar que o papel desses mecanismos durante a bolha consistiu em segurar produtos de crédito tóxicos. Só que acabaram por acentuar os efeitos da crise.

Tecnicamente, um seguro de crédito do FEEF proporcionaria uma seguro contra perdas com obrigações do Tesouro até uma determinada percentagem. Parece uma excelente ideia, até que os receptores do seguro se aperceberem que as suas obrigações soberanas se transformaram em produtos estruturados difíceis de valorizar. Um dos factores que faz com que se torne difícil valorizar estas obrigações é a probabilidade incalculável de a França poder vir a perder a sua notação AAA. Nesse caso, O FEEF perderia automaticamente a sua própria notação AAA. As rentabilidades do FEEF subiriam e o valor do seguro seria grandemente reduzido, pelo que este mecanismo acabaria assim por cair por terra.

Alavancar aumenta também fortemente as probabilidades de perda em países com notação AAA, os países que no fundo proporcionam esse seguro. Se um receptor dessa garantia procedesse a um corte relativamente pequeno - 20%, digamos - o FEEF e quem oferece garantias assumiria todo o corte. No âmbito dos actuais acordos, perderiam assim a sua percentagem desses cortes.

O simples motivo pelo qual não pode existir uma solução técnica rápida é, no fundo, política. Os países com notação AAA deixaram bem claro que estão dispostos a suportar o sistema, mas só até certo ponto. E eis que já passaram há muito esse ponto. Se a Alemanha continuasse a rejeitar um aumento das suas próprias obrigações, da monetização da dívida através do Banco Central Europeu e das ‘eurobonds', a crise acabaria logicamente por provocar uma cisão. Não há forma de os Estados-membros da periferia da zona euro poderem servir de forma sustentável as suas dívidas privadas e públicas e ajustarem as suas economias ao mesmo tempo
."

Wolfgang Münchau

terça-feira, outubro 25, 2011

A maçonaria e no seu melhor. Falta de juízo ou telhados de vidro?

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) manifestou nesta segunda-feira indignação pela “falta de juízo crítico” da Assembleia da República ao escolher o deputado socialista Ricardo Rodrigues para o Conselho Geral do Centro de Estudos Judiciários.
Em comunicado, a direcção do SMMP afirma que o deputado está “pronunciado pela prática do crime de atentado à liberdade de imprensa”, prevendo-se para breve o seu julgamento.

Segundo o sindicato, tais circunstâncias “colocam dúvidas relevantes sobre a sua idoneidade para ocupar tal importante lugar” na escola de formação de magistrados.

A nomeação de Ricardo Rodrigues para o Conselho Geral do Centro de Estudos Judiciários foi hoje publicada em Diário da República.

Farão ainda parte do Conselho Geral António Agostinho Cardoso da Conceição Guedes, como efectivo, e como suplentes Américo Fernando de Gravato Morais e Pedro Filipe Simões Alves.

Claro que estão todos agarrados, durante anos os espiões e as companhias de telecomunicações fizeram o trabalhinho, ora, não se façam de indignados...
Por isso Sócrates, Vara, Loureiro e muitos outros nunca serão julgados, pelo menos em tribunal...

segunda-feira, outubro 24, 2011

Os vigaristas da partidocracia, entram todos os comunas que não se ponham de lado

O governo vai cortar 14% nas subvenções vitalícias dos ex-políticos, mas deve manter a possibilidade destes acumularem esta benesse com um vencimento ou pensão do sector privado. Segundo o que o i conseguiu apurar, em cima da mesa está uma "limitação da acumulação das pensões" e não uma proibição de as acumular com vencimentos e/ou pensões do privado.
Se o corte nas subvenções vitalícias a ex-políticos foi consensual entre PSD e CDS, uma restrição à acumulação desta prestação com vencimentos conseguidos no sector privado levanta dúvidas. O CDS diz estar aberto a discutir o assunto mas adia o debate para a discussão do Orçamento na especialidade que só se inicia em Novembro. "Há uma parte que diz respeito ao que as pessoas descontaram [ou ganham] no privado e tem de ser ponderado", diz ao i o líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães. Isto porque, explica o centrista, é uma "situação diferente" daquela de ex-políticos que ganham as duas prestações do Estado. Por isso, é preciso "pensar em todo o sistema e não apenas em medidas avulsas só por serem mediaticamente simpáticas". O CDS não se compromete para já em apresentar qualquer alteração neste sentido e espera pelos contributos dos partidos da oposição.
A opção da maioria deverá ficar pelo corte nas benesses aos políticos – agindo assim pelo lado da despesa do Estado – e não por proibir a 100% a acumulação com outros rendimentos do sector privado. O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, admitiu na passada semana "colocar um limite à acumulação de pensões e outras prestações equivalentes", mas não especificou como vai o governo impor esses limites. Na prática, segundo o que o i conseguiu apurar junto de fontes parlamentares, está em causa um tecto máximo até ao qual os beneficiários desta prestação podem acumular vários rendimentos. Por exemplo, no caso de alguém que receba uma subvenção vitalícia com um montante baixo (o valor ainda não foi determinado), deverá vir a ser permitido receber a benesse por ter desempenhado funções no Estado na totalidade. Os restantes terão de abdicar de parte da prestação.
Ontem, o "DN" noticiava que actualmente existem cerca de 400 ex-políticos que recebem subvenções vitalícias por terem desempenhado funções no Estado e, desses, vários gestores de topo acumulam a benesse com o vencimento que auferem nas empresas privadas onde trabalham. Casos do Presidente, de Ângelo Correia, Armando Vara, Jorge Coelho, Dias Loureiro e Ferreira do Amaral.
Actualmente, os ex-políticos que trabalham no privado podem receber a subvenção vitalícia por terem desempenhado funções no Estado durante 12 ou mais anos, consecutivos ou interpolados. Os beneficiários podem ser ex-gover- nantes, deputados, o governador e secretários adjuntos de Macau e juízes do Tribunal Constitucional – que não fossem magistrados de carreira e que tenham desempenhado funções até 2005, ano em que a maioria socialista revogou este privilégio concedido aos ex-políticos.

Esta gente não tem emenda, são de facto a desgraça e a causa da desgraça e da crise deste país.
Eles são são indivíduos que provocaram a dívida, os que por lá passaram, os que saíram e os que agora entram as medidas de tentar limpar a porcaria aparecem tarde e todo o espectro político entra, os tipos da chamada esquerda igual, basta saber o que se passa nas câmaras comunistas, portanto não venham armados madre Teresa ou em donos da honestidade política, o nepotismo do cartão existe lá mais que noutros.
O nosso problema é a democracia da partidocracia, a justiça republicana e a república, porque não temos justiça, nem temos democracia e o resto é conversa.

domingo, outubro 23, 2011

Decimatio


"Decimatio" era um dos castigos máximos aplicados no exército romano para eliminar ao acaso um em cada dez legionários. Tratava-se de uma medida excepcional que se  podia aplicar em casos em que uma ou várias coortes de uma legião se amotinavam ou se comportavam com extrema cobardia perante o inimigo. Daí o termo dizimar o melhor que se pode arranjar (do latim decimare) e em termos simples redução de uma população civil ou militar por acto de guerra ou calamidade.
A que propósito falo nisto?
A chamada indústria financeira já resolveu como vai reduzir de forma drástica os prejuízos que se avizinham, atendendo aos número de bancos que irão falir no chamado mundo ocidental, o número de actores será obrigado a reduzir-se proporcionalmente. Em alguns países, os grandes bancos que dominam cerca de 70% do mercado bancário, serão obrigados a desaparecer, não se admirem já aconteceu em 2008 e assim alguns dos gigantes, independentemente do que digam os seus dirigentes, os testes de stress, ou as agências de notação. Assim se for acionista ou pequeno aforrador  tome precauções. Se for funcionário de um destes ou de outros que lhe estejam ligados e os funcionários sabem quem são... Se for um dirigente será demasiado tarde para evitar a bancarrota em série e o mercado do emprego bancário estará saturado devido aos despedimentos em massa que irão ocorrer.
Há quem aconselhe que se lhe oferecerem uma escolha atempada a acolha, voluntariamente, porque depois será em condições de calamidade.
Quando da crise subprime que não é nada comparada com esta, embora estejam ligadas, muitos foram os que foram acusados de alarmistas.
Porque acham que durante cerca de um mês os media esconderam o caso dos “Ocupem Wall Street”?
Porque razão acham que o francês e a  alemã de leste sistematicamente adiam as reuniões de tomadas de decisão por todos os estados da UE? A política da EU é criminosa. É complacente com Wall Street e a City, porque é lá que tudo se decide, mas decerto também não o será por muito mais tempo, mesmo que Obama e os media e serviços secretos armem uma série de artimanhas, como notícias acerca de assassinatos de dirigentes imputados sempre aos mesmos.
Obama está em apuros pelo balanço da economia e pela política de mentira, tentará a qualquer preço dizer que a economia e a sociedade americana está bem.
Culpará como já o fez a Grécia e a Eurozona, é um especialista no curto prazo, e decerto o seu secretário de estado do tesouro que vem de WallStreet e um dos seus defensores, Timothy Geithner, irão arranjar outros bodes espiatórios manobras de diversão, como foi o caso da estafada história da tentativa de assassinato do embaixador saudita em Washington por narco traficantes mexicanos a soldo dos iranianos, uma história  que até Hollywood rejeitaria. Tudo fará por Wall Street para salvar a reeleição.
Lembram-se decerto dos grandes meios de comunicação que rejeitavam os artigos e os avisos feitos por alguns já em 2006, que advertiam contra a crise subprime em 2007 e a implosão de Wall Street para 2008 e nessa altura já avisavam para o retorno em grande da mesma para os princípios de 2011. Não se recordam? Pois é, foram censurados. Então persistem em culpar a Grécia eo Euro, converteram-se em sérios e honrados quando deveriam estar presos, especialmente para quem se recorda das comissões que deram em nada, mas onde ficaram sem resposta as perguntas feitas pelos reguladores e entidades fiscalizadoras e que os meus amigos podem ver no Youtube, as perguntas, as não respostas excepto as consequências, porque essas estão aí e a culpa na Europa está nos chefes de estado corruptos da Eurolândia que se agacham perante o poder das grandes famílias que detêm mais de 90% do PMB.
Exagero?
Pois façam como eu pesquizem, ou então o que é melhor, façam como a avestruz…
A realidade é tramada…

sábado, outubro 22, 2011

Da  impossibilidade...

Amor que dizes impossível ou não

 à minha beira tremes, dos cabelos escorres,

nos meus braços corres a tua mão,

 no meu abraço vives e morres,



és o meu mar e em ti me divido

decerto me perco na tua praia de mar verde azul,

perco o norte, sinto-me perdido

volto a ter-te, encontro o sul,



sinto-me na sorte de te ter colhido,

qual flor de duna mar, de vestido azul,

 com sorriso límpido de flor colhido,



cheiro-te como a raposa o vento sul

sinto-te  amor possível não perdido

sem medo colho-te, como cardo marinho azul.



Os teus pés na caruma... 

Os pés, os teus pés, olhei

Havia a caruma e as sandálias lindas

Se tens uns pés assim o resto sei

Amo a sorte de te ter nas idas e vindas



No banco do imenso jardim

Conversamos sobre tudo e nada

Fico com o afago leve do encosto em mim

Sei mais coisas de ti como conto de fada



Surpreendes-me todos os dias

Gosto que me surpreendam

da tua alma sinto o que teus olhos vias



Amo-te mais e venham os dias

mesmo que os meus olhos vendas tenham

cresce em mim tudo em ti como marés de rias.

JJ








TRADUÇAO DO DISCURSO DE PASSOS COELHO



Fechem-se em casa.

Se tiverem a sorte de ter uma casa ou de conseguir pagar a renda de uma casa que nunca vai ser vossa.

Não se mexam para não gastarem energias que podem vir a precisar depois para trabalhar. Quanto mais se mexerem mais fome terão e sede. Evitem comer e beber, principalmente beber, porque vamos aumentar os impostos até sobre as bebedeiras. Nunca vão comer a restaurantes, nunca saiam para se divertir, nunca mas nunca vão de férias.

Saiam de casa apenas e só para ir trabalhar (de preferência vão a pé), sejam produtivos apesar de completamente desmotivados, esforcem-se por agradar aos patrões para não serem despedidos, ainda que vos peçam coisas que nada têm a ver com as vossas funções, ainda que vos maltratem, ainda que vos obriguem a trabalhar horas extra sem receber nada por isso, ainda que sejam explorados e estejam a recibos verdes (com patrão), ainda que sejam licenciados e estejam a receber o mesmo que um trabalhador sem formação, ainda que vos batam com um pau.

Aceitem tudo para não serem despedidos porque se vocês não quiserem há mais 100 ou 200 escravos prontos para fazerem o mesmo que vocês ou ainda mais por menos ordenado.

E os subsídios de desemprego... já se sabe, vão ser menores e por menos tempo... ninguém quer ir para o desemprego só porque não aceitou limpar os sapatos ao patrão com a língua, pois não? Portem-se com juízo, sejam cordeirinhos, aceitem tudo.

Não comprem música, arte, não vão a museus, não visitem exposições, não comprem livros, não vão passear pelo campo: tudo isso são gastos desnecessários, ninguém morre por não ter acesso à cultura.

Não comprem prendas de Natal, nem de aniversário, nem de nada. Toda a agente vai perceber porque eles próprios também não têm dinheiro para as comprar.

Não mimem os vossos filhos com um doce sequer, porque depois vão ter de ir ao dentista com eles e isso, já se sabe, vai ficar-vos caro.

Aliás, estamos todos proibidos de adoecer, de engravidar, de partir uma perna ou espirrar sequer. O Estado não tem orçamento para baixas médicas, subsídios de maternidade e ainda suportar as despesas de saúde das pessoas que decidiram que tinham de nascer em Portugal.

Que azar termos nascido em neste sítio, daqui para a frente não devia nascer mais ninguém em Portugal!

Ouviram casais jovens que pensam ter filhos? Esqueçam isso, só vos vão dar mais despesas e preocupações... e se são daqueles que fumam (mais!) por terem preocupações, esqueçam isso também: o imposto sobre o tabaco (que dá lucro ao Estado, mesmo depois de pagar todas as despesas com a saúde dos fumadores) também vai aumentar e quando virem o preço vão perceber porque é nos maços está a avisar que "fumar pode aumentar o risco de ataques cardíacos".

Finalmente se já forem velhinhos, se trabalharam toda a vida para sustentar este ser virtual e egocêntrico MONSTRO que se chama Estado, que tudo vos pede e nada vos dá, se a única alegria que têm na vida é ir nas excursões do turismo sénior (esqueçam, esqueçam o turismo sénior...) ou dar uma notita aos vossos netos no Natal para ver um sorriso a nascer de quem nasceu de vós, dêem graças ao Alzheimer porque só ele vos pode ajudar a esquecer a merda de país em que "escolhemos" nascer.

Até sempre.
 HBordalo


Que pactos e factos unem aos predadores e as presas?

Algumas dúvidas e perguntas que têm a ver com a justiça e a comunicação e social e ainda com a conjunção de gente que parece diferente.
Por fim uma pergunta o que os une?
A revista Sábado que ontem chegou às bancas dedica oito páginas a Duarte Lima, desde o tempo em que, órfão de pai aos 11 anos, ajudava a mãe a vender peixe em Miranda do Douro. À beira de completar 56 anos (Novembro), Duarte Lima tornou-se um homem imensamente rico. A investigação de António José Vilela e Maria Henrique Espada está recheada de detalhes picantes. Na sua casa da Av Visconde de Valmor, em Lisboa, Duarte Lima dava jantares impressionantes, confeccionados in situ por Luís Suspiro; no fim do ágape, o chef vinha à sala explicar aos convidados  --  entre outros, Manuel Maria Carrilho, Ricardo Salgado, João Rendeiro, Horácio Roque, Adriano Moreira e José Sócrates  --  a génese das suas criações. Ângelo Correia, que o lançou na política em 1981, nunca foi convidado para esses jantares. O andar da Visconde de Valmor foi decorado por Graça Viterbo: a decoradora cobrou 705 mil euros. Quando entrou para a Universidade Católica, graças a uma bolsa que o isentou das propinas, foi ignorado pelos colegas: era pobre, vestia-se mal e vinha da província. Só Margarida Marante se aproximou dele. Duarte Lima oferecia-lhe alheiras confeccionadas pela mãe. Em 1980 já era maestro do coro da Católica. Pacheco Pereira e Santana Lopes assistiam embevecidos aos seus concertos de órgão. O estágio de advocacia foi feito no escritório do socialista José Lamego, então casado com Assunção Esteves, actual presidenta da AR. O primeiro casamento (1982) foi celebrado pelo bispo de Bragança. Em 1983 chegou a deputado e, em 1991, a líder parlamentar e vice-presidente do PSD. Nos anos 1980-90 era das poucas pessoas a quem Cavaco atendia o telefone a qualquer hora. Até que, em 1994, o Indy, então dirigido por Paulo Portas, obrigou o Ministério Público a investigar as suas contas. Demitiu-se de cargos políticos e aguardou a conclusão do processo. Com o assunto arrumado, candidatou-se em 1998 à Distrital de Lisboa do PSD. Ganhou, derrotanto Passos Coelho e Pacheco Pereira. A leucemia afastou-o do cargo. Volta ao Parlamento por dois mandatos: 1999-2002 e 2005-2009. Segundo a revista, Duarte Lima depositou nas suas contas, entre 1986 e 1994, mais de cinco milhões de euros, parte considerável (25%) em cash. É membro da Comissão de Ética do Instituto de Oncologia de Lisboa e fundou a Associação Portuguesa Contra a Leucemia. Agora é o principal suspeito do assassinato de Rosalina Ribeiro.

Nada disto me impressiona, excepto o facto de Duarte Lima ter obtido do BPN, em 2008, pouco antes da nacionalização do banco, um empréstimo de 6,6 milhões de euros, «contraído sem a apresentação de qualquer garantia». O affaire Duarte Lima é um caso de polícia. Mas o affaire BPN, sendo também um caso de polícia, é sobretudo um assunto de Estado. E nenhum jornal ou revista investiu ainda o bastante para o elucidar.
Pergunto-me porque azão ainda não foi presente à justiça este Procurador Geral deste regime republicano, não pergunto já, porque seria estúpido porque razão ele e a sua equipa ainda nada fizeram e durante anos desde o tempo do Silva, a justiça nada ter feito contra quem destruiu este país, depois do Silva do oásis veio o tipo do pântano e depois o engenheiro que acabou um curso a um fim de semana, tudo isto é normal.
Tudo é normal, incluso o facto de continuarmos na NATO, de termo mais oficiais que praças na reserva e no activo, de termos infiltrados no actual governo a maçonaria que ficou do último e de tentar saber que gente apanhou o indivíduo arranjado pela Ferreira Leite para as finanças e agora é ministro, saber o que deixou escapar, e os perdões que caducaram por prazo, o que é que os liga como nos repastos acima descritos, falta-nos saber qual é a cereja em cima do bolo, mas sabemos não é?
A polícia criminal sabe, mas tem as mãos atadas os procuradores mais destemidos sabem mas t~em os pés e mãos atados e os juízes temem o quê?
"A tragédia situa-se no meio deste excesso de vida, sofrimento e prazer, num êxtase sublime, escutando um canto longínquo e melancólico - ele conta acerca das mães do Ser, cujos nomes são: ilusão, vontade, aflição. "
« Sim meus amigos, acreditai comigo na vida dionisíaca e no renascimento da tragédia. A época do homem socrático acabou: coroai-vos de era , empunhai o tirso e não vos admireis se o tigre  e a pantera se ajoelharem em adulação diante de vós.  Ousai agora ser homens trágicos: pois deveis ser redimidos. Deveis acompanhar o cortejo festivo dionisíaco da Índia à Grécia! Armai-vos para duros combates mas não acrediteis nos milagres do vosso deus.»
Nietzsche in " O nascimento da tragédia"

sexta-feira, outubro 21, 2011

Apenas uma flores




Eu, és tu ou sou eu, o que pode fazer diferença ou ser indiferente.

Eu, é um estado que nunca compreendi,

Porque de eu fazem parte todas as coisas boas e más de que me recordo

 Ou que por vezes faço por me esquecer,

 Porque estão guardadas naquele bocadinho de alma que alguns dizem existir no cérebro,

Mas eu, não acredito que exista apenas ali,

 Que desapareça quando os vermes comerem o meu pobre corpo,

Porque a alma só pode ser do ar, ou filha do vento.

Os árabes do Al Andaluz, diziam que Alá criara o cavalo como um ser filho do vento;

 Porque não cavalgava, voava e voa, porque já os vi  voar no grande deserto do Saara, às suas portas.

As lágrimas que ninguém viu corriam pela minha face,

De raiva, porque este meu corpo não me permitiu cavalgar aquele ser que não nasceu do pó da terra,

Por isso:

Abomino tudo o que é só ciência e saber, sem mais;

Abomino pensar que a sabedoria e a paz da alma não possam caminhar juntas;

Porque já vi, moribundos a sorrir para mim antes de dar o suspiro final, porque tinham que partir;

Não tem segredo, mas não sei explicar;

Para mim, que sou um pobre ser humano que não tenho a capacidade de sorrir quando os outros querem;

Porque sorrir sempre, é próprio dos bobos que são seres tristes por natureza,

Para mim, que por vezes me não consigo suportar,

Que acordo porque o mundo não sou só eu,

Porque o eu que quero, é um eu que inclui tudo o que me atormenta,

O eu que quero para mim é um eu que me deveria fazer sorrir e sentir feliz, coisa rara, porque será?

Assim, todos os pensamentos, os bons e os maus, são a minha companhia,

Fazem parte de uma multidão que ninguém vê, mas que sei que me acompanha silenciosamente,

O eu que eu queria, não posso ser e não o posso ter;

É que são coisas demasiadas para um homem só;

Assim, caminho sempre direito por um caminho torto ou será o contrário?

Mas de tudo, o que gostava, era ser livre como o cavalo puro sangue árabe, filho do vento e que não cavalga, voa…

Quase como uma divindade e o quase, aqui é tudo…



Eu, das raras vezes que quero ser Eu


Se tu fosses...


Se tu fosses o vento que me embala o barco

Se fosses o raio de luz que me acorda

Se fosses o elixir que me tira as dores d’alma

Serias então uma razão em que embarco

De braços abertos e olhos (quase) fechados de calma.

Serias o meu respirar

O meu olhar e meu alento

Farias de mim um homem a moldar

Como a rosa do deserto pelo sal e vento

Eu sei que és o vento que me afaga

Sei porque fecho os olhos à espera

De acordar sentindo o carinho como vaga

Se fores um dia o vento que me embala.

Exclusive: Interview With Jailed Climate Activist Tim DeChristopher


POSTED: By Jeff Goodell

Lots of people talk about how committed they are to taking action to solve the climate crisis – but few people have as much skin in the game as Tim DeChristopher. Last July 26, DeChristopher was sentenced to two years in federal prison for disrupting a federal auction for oil and gas leases back in 2008. He spent a few days in the county jail before being moved to a private prison in Nevada. Now he’s doing time at Herlong Federal Correctional Institute, a medium-security prison in Northern California. If all goes well, he will be released on April 21, 2013. DeChristopher has limited access to the phone, but I was able to reach him the other night and talk with him about his life behind bars, as well as what the emergence of the Occupy protests mean for the climate and environmental movement.
How are you holding up?
I feel like I’m doing pretty well. I get a lot of time to just read and reflect and write letters, and I feel like I’m recharging myself, and refocusing. I just finished reading Nelson Mandela’s autobiography A Long Walk to Freedom.
What’s your living situation like?
It’s a big open room. It’s like a cubicle instead of a cell, with seven-foot walls around it. We have a desk, a chair, a couple of lockers. I have a job working in food service for breakfast and lunch – that takes up about two hours of my time each day. I’m finished with that shortly after breakfast, which is at 6 a.m. Then I usually walk a couple of miles as the sun is coming up. Then I read for a while. Lunch is at 10:30. In the afternoon, I work out. Then more reading and writing. Then I take a walk again around sunset. That's about it.
Are you able to keep up with the news from the outside world?
Yeah, they keep the TV news on here pretty often. And I’m able to get magazine subscriptions, and other folks here get the New York Times, the Wall Street Journal, so I am able to read those.
What's your take on the Occupy Wall Street protests?
It’s been very exciting to watch. It’s one of the most promising developments we’ve had in a long time in this country. Most of the things that activists have done for as long as I’ve been involved have been very contained, very controlled. This is the first time in a long time that we’ve had protests that no one person or one group is really controlling or pulling the strings on – and that’s part of why the Establishment is so scared of it.
Environmental and climate activists have tried to organize major protests that command people’s attention but have largely failed. Why has Occupy Wall Street succeeded?
I haven’t seen the environmental movement try this kind of thing. I’ve never seen an environmental group launch something that didn’t have an end-date or that they couldn’t completely control. Nobody knows if anyone in the environmental moment could have done anything like this, because most of the leaders in the movement were too afraid to try. That’s really a lot of what has defined the strategy of the environmental movement for the past decade or so – it’s the fear of making a mistake.
So what are lessons in this for the climate movement?
I think what’s important is that these protests are not one-day actions. From the perspective of those in power, when there is a one-day action, no matter how big it is, no matter how many towns it’s in all across the country, those politicians or executives know that all they have to do is keep their head down for that one day and it will pass by, the news cycle will move on, and everyone will forget about it. But this is something that’s not going away, and that’s also what’s inspiring people to join in.
It’s hard not to contrast the Occupy protests with the demonstrations in Washington D.C. against the Keystone pipeline last summer. The Keystone action was very buttoned-down, very respectable. That’s not at all what is happening here – there’s lots of anger on display.
That’s true – and it’s true about the Left in general. And I think it’s why the Tea Party had so much success – they were the only ones expressing outrage about where the country is heading. They didn’t have any intellectual argument to back it up, but they were the only ones who were expressing the way that people were actually feeling – which was pretty angry. So a lot of people followed them, not with their heads, but with their hearts. And I think that’s something that is often missing on the Left.
So in your view, what does the climate movement need to do right now?
I don’t know – campaign for Jon Huntsman? [laughs]. I actually think he would be far better on climate issues than Obama. (I don’t think I had hopes of radical change from Obama, but even so, he has been phenomenally disappointing, especially on climate change.)
But a big part of what the climate movement needs to do is get behind the Occupy protests. Everybody in the activist world is looking for that soft-spot. Everyone is charging the wall, and most people get repelled. Most actions don’t really go anywhere because they run up against that hard wall. The Occupy protests have hit a soft spot. They have found that little crack. And now they are pushing, and they are making that crack grow. The rest of us need to keep pushing and break that hole in the wall.
One of the things that’s been made clear in the last few years is that we’re not going to deal appropriately with the climate crisis under the system of corporate rule that we have right now. We can’t deal with the climate crisis without overthrowing that corporate rule – and hopefully the Occupy protests can hold out until we do that and establish a democratic government in this country. Because that’s what it’s going to take, not just to deal with the climate crisis and reduce emissions, but also to try to prepare for the inevitable changes that we’re already on track for. I think we have to return power to the citizens if we’re going to have any hope of holding on to our humanity through the rough period that is inevitably ahead.

A demonstração de que os governos ocidentais e os tribunais são criados do capital e da fraude da finança e da chamada indústria financeira, os tais 1% que compram os políticos e os elegem para serem suas marionetes. Foram ao Norte de África porque os ditadores que lá estavam já não serviam, foram ao Iraque porque o homem deles já não servia, fizeram o mesmo com Noriega. Não foi o povo que fez aquelas chamadas revoluções, foram mercenários contratados pelas grandes companhias petrolíferas. A Europa é traída todos os dias pelos seus dirigentes e a Europa somos nós, não o húngaro presidente francês nem a chanceler do leste, nem Barroso o tal da embaixada de Espanha.
Não há dívida soberana há uma imensa fraude feita em Wall Street pelos 5 grandes bancos americanos falidos mas que nunca cairão, estavam falidos antes da crise subprime mas classificados pelas empresas de rating de AAA na véspera do desastre, estas empresas são detidas e pertencem a estes impérios financeiros, pertencem às famílias na sombra que controlam o mercado financeiro , o comércio, a indústria e a desregulação dos mercados são a sua obra.

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