domingo, janeiro 30, 2011

Este refugo da sociedade ainda acham que há alguma coisa para governar?

A comissão nacional aprovou para 8,9 e 10 de Abril o Congresso do PS.

Reunido em comissão nacional, o PS viu na vitória de Cavaco "a leitura de que há um forte sentimento de estabilidade política na sociedade portuguesa", que é também um desejo de "estabilidade política ao nível do Governo".

José Sócrates já o tinha dito na noite eleitoral, mas hoje o porta-voz Fernando Medina foi mais longe e afirmou que a vitória do actual Presidente da República em detrimento do candidato apoiado pelo PS Manuel Alegre significa que foram "frustradas as perspectivas dos que viam nestas eleições uma mudança de ciclo político na governação".

Quer isto então dizer que a vitória de Alegre seria um sinal de instabilidade política? Medina não quis subscrever esta afirmação, mas repetiu que "estamos num momento de grande exigência, que só pode ser enfrentada com estabilidade política e defender Portugal".

Já sobre o discurso de Cavaco, que Almeida Santos considerou à entrada da reunião como "cruel", Medina reafirma que o PS "terá, como teve no passado, com todos os órgãos de soberania uma cooperação leal a bem do país e dos portugueses". A derrota de Alegre não pode ser entendida como uma derrota do PS, porque "são eleições unipessoais" e qualquer leitura de extrapolação para eleições legislativas é abusiva", disse o porta-voz.

A comissão nacional aprovou para 8,9 e 10 de Abril o Congresso do PS, a realizar no Porto e cuja comissão organizadora será presidida por Joaquim Raposo, presidente da Câmara da Amadora.

Segundo Medina, tratou-se de uma "comissão nacional muito participada, onde estiveram centenas de militantes e onde ficou demonstrado um clima de união relativamente ao Governo e à sua actuação".

A 12 de Fevereiro, está marcado um fórum Novas Fronteiras, que "agregará forças da sociedade civil, numa conjuntura difícil que mobiliza todos".
Que sociedade civil?
Que país?
Que regime?
Ainda não perceberam que não há nada para governar?
Com esta Europa dividida nos países do sul, nos países escandinavos, na Alemanha a ser obrigada a virar-se para a Turquia e Rússia e a Santa Aliança agora entre o tipo da Mossad francês e os Ingleses, com a desestabilização do Norte de África que não tem nada a ver com povo coisa nenhuma, tem a ver com a islamização forçada, para se fazerem novas frentes de guerra com a Europa a desaparecer.
Portugal?
Não existe, existem é uma quadrilhas que tomaram conta do Estado, mobilização só de for outra coisa.
Ontem o Plano Inclinado foi uma vergonha, de vez em quando não lembra ao diabo convidar certa gente, mas há que engolir os sapos que o chefe da quadrilha Bilderberg manda, não será?
Tenho mais que fazer, isto faz-me mal.

sábado, janeiro 29, 2011

O regime do nosso descontentamento



O regime do nosso descontentamento, depois da burla das eleições, criminosa, ainda temos que levar com estes caras de pau da partidocracia e da oligarquia que através das quadrilhas instaladas roubam o estado e os que pagam impostos e não me venham falar em povo, esse termo não existe de facto, é um semantismo.

O grande projecto nacional é você sair das nossas vidas

Sócrates diz que educação é o “grande projecto” do País
O primeiro-ministro, José Sócrates, disse este sábado, em Braga, que "o grande projecto" para Portugal é a aposta na educação, "porque é o investimento mais importante na afirmação de um país".

"Aqui está o grande projecto nacional. Esta época vai ficar marcada pela aposta na educação", afirmou José Sócrates a propósito do projecto de modernização das escolas secundárias que prevê a requalificação 313 estabelecimentos, num investimento global de 2,9 mil milhões de euros.

O primeiro-ministro, acompanhado da ministra da Educação, Isabel Alçada, inaugurou este sábado a remodelação da Escola Secundária de Sá de Miranda, um dos 21 estabelecimentos inaugurados também este sábado em todo o País por vários membros do Governo.
Outra paixão?
Façam todos um grande favor ao nosso país, depois destas eleições e da burla que se não foi, foi como se fosse, deixem-nos em paz mais as vossas promessas, vocês e os outros todos incluso o do PC que depois de falar teve o eco a falar depois dele, parecia o pai e o filho.
Os políticos e a partidocracia , exercida pela pior escolha da sociedade portuguesa são a causa da desgraça deste país, achava melhor que saíssem pelos vossos pézinhos, afinal o Norte de África não está muito longe, deixem-nos em paz os senhores todos, mais os empresários encostados ao Estado, vocês são a nossa desgraça.
Época? Mas este tipo não tem vergonha na cara? Este tipo é um cara de pau, isto é algum campeonato de futebol? Esta época?

quarta-feira, janeiro 26, 2011

A desgraça da demografia ou Malthus ao contrário, no caso que nos coube

Há factos que o INE não nos poderá dar, são os números de Porugueses que cá nasceram e de cá sairam, muitos, se não a grande maioria, no fim desta década perdida, sempre à espera das promessas deste louco que nos governa nesta coisa a que teimam chamar de democracia.
Tivemos um número por certo de centenas de milhar de pessoas que voltaram aos seus países de origem.
Muitos têm cartão do cidadão.
Muitos e muitos, são crianças que cá nasceram e infelizmente, graças á desgraça deste governo, agora só posso falar deste, porque é deste que se trata e que deu a machadada final na nossa economia e no nosso aparelho de estado.
Estes números eventualmente poder-se-ão procurar, mas vamos procurar para quê, por motivos académicos?
Saíram estes emigrantes porque as economias nos seus países já lhes permitem um bem estar social que pode não ser melhor, mas não são olhados de solaio, nem com desconfiança, pelos portugueses, que conheceram e voltam a conhecer, também eles a emigração outra vez.
Eu, como Toupeira, tenho muitos irmãos espalhados pelo mundo, no Novo Mundo e no grande Continente Australiano, já me convidaram para lá ir, mas esses emigraram há muitos anos e vão lá morrer, porque já lá têm netos, digo isto, porque sei que comeram o pão que o diabo amassou, foram maltratados pelos "ozzies" e lá conheceram aquilo que hoje cá temos, como se de uma roda se tratasse, na Austrália, os "australianos" comuns, nessa altura anos 60, viviam da segurança social e os emigrantes, Portugueses,Gregos, Turcos, Italianos, (tenho uma sobrinha por afinidade de origem italiana do Norte), tenho sobrinhas-netas, uma loira, outra morena e dizia eu, que hoje os portugueses estendem a mão à caridade do estado, voltaram os atestados de pobreza inventados pela senhora Ministra da Saúde e ninguém estende a mão ao trabalho, embora já note que muitos não se agarram à caridade do estado social que irá morrer, muitos então já começaram a trabalhar na economia paralela, no pequeno biscate, devido ao esbulho deste estado, agora com esse monstro chamado de novo código contributivo de que o Doutor Salazar coraria de vergonha se lesse, um documento de intimidação e de esbulho de um estado inexistente nas mão de estranhos a eles entregue por quem o que deveria servir.
Portanto podem fzer-se muitos estudos eu tenho muitos temas mas a vontade vou perdendo com a paciência perdida vou ganhando o ódio a esta gente e o ódio esse meus amgos é capaz de tudo.
Digo aqui, não há inveja em relação a quem rouba e consegue fortunas através do descarado roubo, portanto sobra o ódio e deste a vingança que será alimentada, pelas provocações dos vencedores da vida contra os vencidos da vida.
Poucos podem fazer muito contra muitos.


Rebentará na Primavera?

Os resultados eleitorais foram alterados pelo cartão do Cidadãos? Sim, foram, então?

As confusões geradas pelo chamado cartão dos chamados cidadãos, provocaram ou não alterações suficientes para impugnar estas eleições?
As perguntas feitas pelo "status quo" da partidocracia ficaram satisfeitas com as respostas deste ministro de deste governo que vai procurar responsáveis? Pelos vistos ficaram.
Porquê?
Por muitas razões, algumas descrevo abaixo.
O Senhor ministro que no caso não deveria ser o único a ser chamado, o PM e o Ministro da Justiça deveriam tê-lo sido também e à maneira de bovina manada, os deputados desta dita Assembleia, desta chamada República, ficam-se pelas desculpas, em nome da democracia e da sacrossanta estabilidade?
A estabilidade do pântano de tão pútrido já nem tem vertebrados mesmo que rastejantes, só tem miasmas e vermes.
Não sinto vergonha da minha Pátria, sinto vergonha de quem a representa.
Não há por aí um Procurador que ache que estas eleições podem ser impugnadas por tanta vergonha, desde o número de eleitores, à vergonha do negócio de um cartão que não serve para nada?
É no que dá o outsourcing, mas os outsourcings têm donos não têm?

segunda-feira, janeiro 24, 2011

A maioria silenciosa ganhou as eleições o resto é conversa...

Acerca da oliveira velha de séculos.
O que li num jornal ou agência noticiosa:
Cavaco Silva foi eleito com 2.230.104 votos, o equivalente a 52.94 % daqueles que foram às urnas.
Na prática, cerca de 25% dos portugueses elegeram o presidente de todos nós, enquanto 53,37% se demitiram de o fazer.
Sobre quem votou, vale ainda referir os 191.159 cidadãos que tiveram de se resignar com uma lei que subalterniza quem se dá ao trabalho de ir votar … em branco.
Este é um pronunciamento cristalino, mas inconveniente para o status quo da democracia.

É que a conversa sobre a abstenção, um tema clássico do dia seguinte, resolve problemas a muito boa consciência.
Todos falam com bastante propriedade sobre os riscos para a democracia, sobre as ilações para os políticos, sobre os deveres da cidadania. E, depois passa o dia seguinte, o país regressa à sua vida dita normal, os presidentes regressam ou instalam-se em Belém (e os deputados na Assembleia, e o primeiro-ministro em São Bento, e por aí fora).
Eu digo:
Elegeram um PR, com um número miserável de votos, os problemas por resolver ficam nas mãos de um homem que não teve a coragem de resolver os problemas e que só falava quando lhe convinha ou que calava quando lhe era conveniente, pior, que apenas enviava para verificar da constitucionalidade coisas que ou eram absurdas ou então o que o políticamente correcto da sua cabeça ou o politicamente correcto da sua conveniência, mandava que enviasse ou dissesse.
Este regime está morto e a culpa é da Assembleia da República e da partidocracia instalada nos corredores dos poderes, de todos os poderes que se conhecem, no Estado e fora dele e tenho dúvidas se escreva estado com maiúscula ou minúscula, porque não existe, nos seus vários poderes.
Os que ficaram em casa foram muitos mais do que os que foram votar com ou sem cartão de cidadão, coisa que não sei o que é , Cidadão, como se do tempo da guilhotina se tratassem os entes desta minha Pátria aviltada e roubada por todos os que tomaram de assalto o dito Estado.
Depois da eleição ficamos na mesma, os partidos não querem rever a Constituição, não querem reduzir o número de deputados, (metade chegavam), reduzir ou fazer uma nova divisão administrativa do território, alguns querem ainda mais gastos e chamam regionalização a uma coisa que existe há muito, que é o municipalismo, mas atenção, temos municípios a mais, freguesias demais e regedores a mais, não são regedores são presidentes de juntas, mas temos a mais e demais.
Temos despesa a mais e uma economia destruída, uma Educação destruída, uma Justiça que não existe, em suma não existimos, estamos mortos como Nação e como país.
Basta ver os gráficos dos vencidos da vida há anos que os mostram, foram estes, que ganharam estas miseráveis eleições, porque quem não tem em quem votar fica em casa, de resto, mais ou menos inteligentes, há nos que foram e não foram votar.
Ganhou a maioria silenciosa e mais tarde ou mais cedo ela ir-se-á manifestar, é uma questão de tempo e o tempo escasseia com um PM destes, a desgraça há muito bate-nos à porta e bem podem falar em futebol ou entreter, Soares bem pode criticar, espero só que não morra antes de assistir à desgraça.

domingo, janeiro 23, 2011

A oliveira é velha de mais de 800 anos

Está na hora de perante aquilo a que se assistiu hoje correr com os vencedores da vida, os ladrões e vendilhões do Templo que é Portugal, a bem ou a mal.

Os vendilhões são todos os do regime que tem de cair se se verificar a abstenção e todo o tipo de tropelias provocadas por mais uma das invenções do regime o cartão do cidadão.

Cartão do Cidadão mais uma burla instalada pela corja


Confusão instalada em mesas de voto por todo o país
23 de Janeiro de 2011, 18:01


Eleitores por todo o país aguardavam hoje à tarde em longas filas, com cartão de cidadão na mão, para obter novo número de recenseamento, problema agravado pelas falhas nos serviços eletrónicos disponibilizados pelo Governo para facilitar o processo.

No Liceu Camões, em Lisboa, cerca de 50 pessoas aguardaram pelo menos meia hora, de cartão de cidadão em punho, para conhecer o novo número de eleitor, constatou a agência Lusa no local.

Depois de se dirigirem às mesas de voto correspondentes ao número de recenseamento das eleições anteriores (as autárquicas de 2009), os eleitores não viam o seu nome e número de identidade coincidirem e eram, assim, encaminhados para um posto de atendimento da Junta de Freguesia, contou João Malha à Lusa.

"Estava uma fila enorme, estive ali cerca de meia hora à espera. Ainda por cima o sistema estava em baixo, o que fez com que apenas uma senhora fosse consultando, eleitor a eleitor, um caderno eleitoral", descreveu.

João Malha viu ainda "várias pessoas desistirem de votar, porque não estiveram para esperar".

Na Escola Básica das Laranjeiras, igualmente em Lisboa, a situação repetiu-se.

Ana Aleixo descreveu à Lusa que depois de ter aguardado na fila da mesa de voto correspondente ao seu número de eleitor habitual, foi-lhe dito que o número não coincidia e que teria de aguardar numa nova fila para conhecer o novo número.

"Tal como aconteceu comigo, estava a acontecer a muita gente que tinha cartão de cidadão. Tinham de se dirigir a um posto de atendimento para conhecer o novo número", disse.

Ana Aleixo já tinha votado nas eleições anteriores com o cartão de cidadão e não tinha tido este problema.

"Está um alvoroço, uma grande confusão, as pessoas estão perdidas, principalmente as mais velhas, e ninguém ajuda a orientação", disse Ana Aleixo.

Já em Oeiras, disse à Lusa um membro de uma mesa de voto, também há filas. A situação agrava-se no concelho, porque os membros da mesa de voto dirigem os eleitores para o portal do cidadão ou a acederem ao serviço de SMS, sistemas que estão em baixa.

Na Junta de Freguesia de Benfica, Lisboa, os membros da mesa de voto adoptam o mesmo comportamento.

Luís Ferreira contou à Lusa que por ter recorrido ao serviço de SMS 3838 e não ter obtido resposta, se dirigiu à Junta a fim de obter o novo número de eleitor e votar.

"As filas eram enormes e no local não conseguem ajudar as pessoas, porque a maneira de obter os números é acedendo ao site", disse.

Já Ana Cunha recebeu por SMS o número de eleitor e freguesia onde deveria votar, já que mudou de residência há seis meses, mas quando chegou à Escola Secundária de Miraflores, em Algés, foi-lhe dito que não constava dos cadernos eleitorais.

"Voltei a enviar mensagem e não recebi resposta. Tentei aceder ao portal e está sempre em baixo. As filas estão enormes", disse.

Na margem sul do Tejo, em Almada, houve eleitores a quem só mudaram de número de recenseamento e viram ainda a sua secção de voto alterada, sendo obrigados a dirigirem-se a outro local de voto, comprovou a Lusa no local.

Um eleitor, que nas autárquicas tinha votado com cartão de cidadão na Escola da Charneca da Caparica, foi informado, naquela escola, que além do novo número, tinha de se dirigir à Escola Básica Integrada da Caparica.

Em Setúbal, Viana do Castelo, Odivelas e Porto há também relatos dados à Lusa de situações semelhantes.

@Lusa

sábado, janeiro 22, 2011



Portugal a minha Pátria não tem margem, está à margem.

Os vencidos da vida votam?

O Senhor Mário Soares e muitos outros Mários Soares deste meu país destruído pelos vencedores da vida, são os responsáveis pela insolvência da nossa Pátria, vamos votar no quê?

O voto não é arma coisa nenhuma, uma arma é uma arma e aquilo é um papel dobrado em quatro, jogado num depósito, o depósito da desesperança, dos vencidos da vida a favor dos vencedores da vida, a quadrilha de ladrões que assaltou o Estado da minha Pátria.

Fala nas idas de El Rei D. Carlos a Paris, esquece-se das idas dele a muitos lugares com dinheiro que era de todos nós.
Serviu-se de um exemplo da sua má memória, mas a senilidade, não lhe tira a ele as culpas e aos outros todos igual, dos quadrantes que quiserem, uma corja é sempre uma corja.

sexta-feira, janeiro 21, 2011



Um rio tem sempre duas margens e nós Portugueses temos margem?

A democracia dos silenciosos ou a falácia da democracia?

O Senhor Jorge Sampaio foi eleito por cerca de 26, 8 % dos inscritos para votar.
Depois destas, o Senhor Cavaco Silva foi eleito nas últimas eleições por 31, 0 % dos inscritos para votar.

Soa-lhes a alguma coisa?
Vale a pena este regime?
Que regime é este?
Nem Pavlov já consegue explicar, nem o seu cão.

Escrevo por me sentir enojado, porque adoro Portugal e a minha Pátria, mas de resto, pouca vontade tenho para aqui escrever, espero que me retirem do Blog, não pelas pessoas que respeito e admiro, mas porque me faz mal.
Fiquem bem, os que são de bem, dos outros , dos que querem morder que afiem bem os dentes porque o aço é mais duro que os dentes mais fortes.

domingo, janeiro 16, 2011

Um crime público

"O homicídio do "cronista" Carlos Castro às alegadas mãos do "modelo" Renato Seabra levou a imprensa a entrevistar os gays confessos de serviço: líderes das associações do ramo, aquele ex-deputado do PS que só foi eleito para votar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, um escritor obscuro, um jornalista idem, etc. No fundo, perguntou- -se-lhes se o crime afectaria a "imagem" dos homossexuais, como, presumo, não se tentaria averiguar se a "imagem" dos heterossexuais, dos zarolhos, dos adeptos do Belenenses ou, já agora, dos modelos e dos cronistas (a mim ninguém me perguntou nada) sairia imaculada de crime idêntico nas respectivas "comunidades". E os homossexuais, supõe-se que nessa curiosa qualidade, responderam cordialmente.

Um cidadão distraído talvez estranhe que quem reivindica o direito de uma "minoria" à igualdade aceite participar em semelhante exercício discriminatório. Um cidadão atento não estranha coisa nenhuma: é sabido que, para os que acham que a atracção por gente de idêntico sexo define uma "identidade", um certo tipo de discriminação é objectivo, não é obstáculo. Muitos homossexuais aceitam com jovialidade a redução ao estereótipo e depois espantam-se que o mesmo método sirva propósitos distintos.

No homicídio em causa, a maioria dos propósitos roça o grotesco. Durante a semana, a Internet e as conversas de rua foram tomadas por uma espécie de demência colectiva, a qual sustenta que o assassínio de um "maricas" (sic) ou "bicha" (idem) merece tolerância e até incentivo. Segundo os preponentes desta simpática corrente jurídica, um sujeito que tortura outro durante uma selvática hora está automaticamente inocente pelo simples facto de o outro ser gay. Não importa a pancada no crânio da vítima, a desfiguração do rosto, a remoção dos olhos, a amputação da genitália e demais pormenores que os media revelam com entusiasmo: importa apenas que a vítima era um homem que gostava de homens e isso, aparentemente, legitima a barbárie.

A toleima chegou a tal ponto que os testemunhos de amigos, familiares e simpatizantes do suposto assassino (com direito, juro, a missa e vigília solidárias na terra natal) não procuram negar a barbárie, mas negar que a dita seja obra de um homossexual. Psicopata, ainda vá; larilas, nem pensar: eis um esboço informal da defesa, que embora não venha a pesar no tribunal americano pesa imenso no julgamento da opinião pública e transtornada que por aí anda. O sr. Renato Seabra possui namorada. O sr. Renato Seabra troca números de telefone com meninas no lobby do hotel. O sr. Renato Seabra é, com jeitinho, a reincarnação de Casanova. Permitam-me uma impertinência: e depois?

O que aqui interessa é que, a acreditar nas notícias, o sr. Renato Seabra matou, com particular crueldade, uma pessoa, e é de pessoas que o caso trata. Ou deveria tratar. Infelizmente, os malucos à solta celebram o falecimento de um homossexual e alguns homossexuais querem castigar mediante sanções específicas a "homofobia", julgando adquirir com decretos a exacta tolerância que imaginaram instaurada na aprovação do "seu" casamento.

Ao ouvir ambos os lados, percebe-se que no famoso quarto do Hotel Intercontinental morreu, sabe Deus com que sofrimento, um gay. Custa perceber que morreu um ser humano, e esta literal desumanização, realizada com as piores ou as melhores das intenções, abre caminho a tudo, incluindo, frequentemente, ao horror e à indiferença ao horror. É da História, a grande e a minúscula
."

Alberto Gonçalves

quinta-feira, janeiro 13, 2011

A política rasca e o empobrecimento do país

"O BPN tornou-se definitivamente "no" tema das Presidenciais.

O objectivo é claro: associar Cavaco Silva à gestão criminosa do BPN, tentando inverter as intenções de voto que lhe dão a vitória à primeira volta (coisa que Cavaco facilitou ao atacar desastradamente a actual administração, "esquecendo" a gestão ruinosa de Oliveira e Costa e seus apaniguados).

Mas já que os candidatos parecem tão interessados no tema BPN, vale a pena deixar algumas perguntas: porque estão eles, hoje, tão preocupados com o banco? Nunca os ouvi pronunciarem-se sobre o BPN quando o problema foi levantado pela primeira vez (Revista "Exame", Março de 2001)... Estavam distraídos? Pensaram tratar-se de um deslize da revista? Mas admitamos que desde 2001 até 2008 (nacionalização) andaram mesmo distraídos. E depois dessa data? Algum deles se preocupou com as consequências da nacionalização? Se sim, porque não questionaram o Governo sobre como é possível, dois anos depois da nacionalização, o país não saber quanto é que o BPN vai custar ao contribuinte (números que o ministro das Finanças e o 1ºministro estão fartos de conhecer)…!

É chocante o nível a que chegou a política portuguesa. Fazer da compra e venda de acções (cujos contornos, com os elementos que se conhecem, não configuram crime) o assunto principal da campanha presidencial é uma vergonha. Porque o que devia realmente preocupar os candidatos é a descredibilização total da República, a iminente vinda do FMI e o insustentável estado das nossas Finanças Públicas. De facto, é nestas alturas que se percebe porque somos um país em processo acelerado de empobrecimento
. "

Camilo Lourenço

quarta-feira, janeiro 12, 2011

A mata-bicho

"Por esta altura, todos ouviram falar na publicidade paga que Manuel Alegre fez em 2005 para o Banco Privado Português, sob a forma de um texto escrito e publicado nalguma imprensa. Sumariamente, o texto descreve o fascínio de Alegre pelas espingardas de marca Purdey e a melancolia de Alegre por o seu "vencimento" de deputado, "uma pelintrice" (sic), não lhe permitir a respectiva compra.

Vou tentar não estranhar o facto de um poeta de esquerda vender a lira a interesses capitalistas, para cúmulo comprovadamente dolosos. Ou o facto, lembrado por Teresa Caeiro, da eventual incompatibilidade entre a publicidade e o cargo parlamentar que Alegre então desempenhava. Ou o facto de um candidato presidencial que proclama "É preciso pensar nos pobres!" achar que o salário de deputado, umas sete vezes superior ao salário médio nacional e dez vezes superior ao mínimo, é uma miséria. Ou o facto de Alegre ser demagogo ou desastroso em contas, já que cinco mil euros mensais não o impediriam de, em suaves prestações, adquirir uma espingarda que, ao que vi na Internet, ronda os 15 mil (o preço de um carro pequenino). Ou o facto de Alegre ostentar uma memória em cacos, dado que sucessivamente negou o anúncio, o dinheiro recebido pelo anúncio e a utilização do dinheiro do anúncio.

O que é impossível de ignorar é o passatempo do homem. No texto em questão, Alegre refere com evidente desprezo os que ambicionam "carros e jipes de grandes marcas, casas de campo e de praia". Mesmo presumindo que Alegre não possui nenhuma dessas aberrações, não se percebe a superioridade moral de quem se contenta, coitadinho, com "um par de Purdeys".

Afinal, os carros e as casas a que a detestável burguesia concorre são produtos inofensivos: as armas, que aqui nem sequer visam a legítima defesa ou o tiro desportivo, nem por isso. Afinal, a "coragem" que Alegre passa a vida a reivindicar para a sua excelsa pessoa é a coragem dos que vagueiam pelas matas a matar bichos por mero gozo. Afinal, pelintra é a actividade a que dedica o seu ócio, e não a remuneração do seu, digamos, trabalho. O resto é lirismo
."

Alberto Gonçalves

terça-feira, janeiro 11, 2011

As fundações de Portugal

"O DN começou a publicar uma longa investigação coordenada por Maria de Lurdes Vale sobre os institutos, fundações e empresas financiados pelo Estado. As primeiras conclusões é que ascendem a 13.740, custam milhares de milhões e, com a excepção de uns 12%, não prestam contas ou, com a excepção de 3%, não são fiscalizados.

Perante tais generalidades, é fácil aderir à velha ladainha dos excessos da despesa pública e da leviandade com que se espatifa o dinheiro alheio. Ao populismo, portanto.

Sucede que uma sociedade civilizada não se revela a preto e branco, pelo que convém ver de perto do que falamos quando falamos em gastos inúteis e fraudulentos. O cidadão prefere pagar menos impostos ou ficar sem o Centro Científico e Cultural de Macau (CCCM)? Interessa-nos poupar uns trocos ou perder o Fundo de Contragarantia Mútua (FCM)? Será mais útil torrar dinheiro em porcarias do shopping e dos chineses ou patrocinar o Instituto do Desporto de Portugal (IDP)? O que é pior, um país com a dívida descontrolada ou um país privado da Fundação Maria do Carmo e Marido (FMCM)? E de certeza que uma nação moderna dispensa a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), a Fundação Nortecoop (FN) e, claro, a Agência Nacional para a Gestão do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida (ANGPALV, presumo)?

Por escassez de espaço, refiro apenas alguns exemplos. Mas são estes e os 13 mil e tal organismos restantes que devemos acarinhar se queremos definir um futuro colectivo digno. Agora, porém, não tenho tempo, já que estou atarefado a tratar dos estatutos da Fundação Alberto Gonçalves e Esposa (AGE), entidade sem fins lucrativos. Para o contribuinte, naturalmente
."

Alberto Gonçalves

segunda-feira, janeiro 10, 2011

O homem do lixo

"Manuel Alegre não abdica de um "país limpo". A expressão usada nas declarações aos jornalistas foi exactamente essa, "país limpo", e é essa inflexibilidade ética que se espera de um candidato presidencial a sério.

Durante um instante, digamos cerca de quatro segundos, acreditei que Manuel Alegre decidira recusar o apoio do PS e reclamar esclarecimentos definitivos acerca das histórias da licenciatura de um conhecido estadista, do fecho da "universidade" Independente, do licenciamento do Freeport, da escritura de um peculiar apartamento lisboeta, do aterro da Cova da Beira, do sucateiro Godinho, da ascensão vertiginosa de certos vultos da PT, da ingerência política numa televisão privada, do patrocínio de ex-futebolistas para fins eleitorais e minudências similares.

Erro meu. Afinal, Manuel Alegre apenas deseja limpar o País no que respeita aos obscuros negócios da banca. E nem todos os negócios da banca: não se lhe ouviu um resmungo sobre, por exemplo, o assalto do partido do poder ao BCP, ou as célebres confusões do BPP, que Manuel Alegre publicitou há uns anos a troco de 1500 euros. Manuel Alegre só está interessado em limpar as dúvidas que versam o BPN. E nem todas as dúvidas, que ninguém deu por ele a protestar contra a nacionalização da referida instituição, ou a pedir pormenores pelo modo como a privatização falhou e pelo impacto, ainda misterioso, de semelhantes divertimentos no bolso dos contribuintes, ou até a estranhar os desmesurados elogios que, em 2008, o ex-administrador Dias Loureiro teceu ao primeiro-ministro. Manuel Alegre limita-se a reivindicar que Cavaco Silva explique os ganhos que obteve na venda de umas acções da SLN, o grupo que detinha o BPN.

Aqui há tempos, Cavaco Silva já disse umas coisas a propósito. Talvez tivesse obrigação de as desenvolver agora, talvez suponha que isso lhe prejudicaria a campanha, talvez acredite que a reeleição está garantida mesmo, ou sobretudo, se ignorar o assunto. Talvez a noção do ridículo o impeça de convocar uma conferência de imprensa em que acuse meio mundo de conspirar contra si. Não sei.

Sei que Cavaco Silva não deve desculpar-se da mais-valia conseguida numas acções com confissões de prejuízo noutras, seja porque um eventual abuso não é atenuado pelos abusos que não se cometeu, seja porque o lucro, ao contrário do que julgam os simpáticos fascistas do Bloco, não é sinónimo de má-fé ou desonestidade.

E sei que Manuel Alegre não quer o tal "país limpo" que, com voz grave, exige: o seu zelo concentra-se num pedaço pequenino do País, enquanto o resto permanece uma esterqueira pegada. Há sempre alguém que diz não? Possivelmente, mas está longe de ser o caso. Manuel Alegre diz sim ao que calha, desde que lhe convenha. O "não" ou, para usar palavras que lhe são caras, a resistência e a insubordinação servem de pechisbeques retóricos. Na prática, Manuel Alegre resiste e insubordina-se face a muito pouco, quase nada. Tecnicamente, falta-lhe um bocadinho de legitimidade para a missão higiénica a que se dispôs. Francamente, falta-lhe um bocadinho de vergonha na cara
."

Alberto Gonçalves

O regresso de Rendeiro

"João Rendeiro lançou um blogue. Antes um blogue que um banco: assim o prejuízo fica com o responsável.

É verdadeiramente surpreendente assistir ao regresso de João Rendeiro ao “espaço” mediático. Não pelo seu regresso: Rendeiro é livre de fazer o que entender e de se munir, como diz, de “lápis, folha A4, calculadora de bolso”. Mas pelo conteúdo: vem dar uma aula sobre banca; sobre o BPI; sobre o Banco de Portugal.

O descaramento não tem limites. O Banco Privado Português é um caso de polícia, defraudou milhares de clientes, é uma nódoa na história do sistema financeiro português, está em dissolução – mas o seu fundador e ex-presidente dá lições de banca. E de supervisão: chega ao cúmulo de acusar o Banco de Portugal de “política de avestruz”, precisamente aquilo de que foi acusado no BPP.

João Rendeiro não é um patinho feio, é uma ovelha negra para o sistema financeiro. Mas é inocente até prova em contrário. É arguido, no processo BPP, por fraude, abuso de confiança e falsificação, na sequência de queixa dos clientes e de reguladores. Nos últimos dois anos, depois da intervenção no banco, poucas vezes falou (nunca respondeu às perguntas do Negócios...) e quando o fez foi para se vitimizar e para se descartar. O seu argumento é de que não era presidente executivo do BPP à data dos factos. Quem dele suspeita quer provar que Paulo Guichard, que lhe sucedeu no cargo, era correia de transmissão de Rendeiro, que ficou “Chairman”. Quis juris? Os tribunais julgarão.

Há uma reacção típica em inocentes: dizerem-se perseguidos pelo sistema político, judicial, bancário ou mediático; nunca mostrar arrependimento, por medo de parecer confissão; e falar, porque um inocente não se cala. Rendeiro falou: o seu texto circula desde ontem à noite nas redes sociais e desde hoje nos jornais, incluindo o Facebook, onde João Rendeiro tem mais de mil amigos, todos eles posteriores ao descalabro do BPP.

Bom, mas admitamos participar no exercício de amnésia geral: vai o BPI ser forçado pelo Banco de Portugal a realizar um aumento de capital? O Banco de Portugal já o disse, no Relatório de Estabilidade do Sistema Financeiro, aliás em relação a todos os bancos: ou aumentam capital ou vendem activos ou reduzem crédito concedido. Disse-o em relação ao BES, o BPI ou BCP. E E Ulrich já respondeu. Não há uma novidade nisto, o que torna o texto uma viagem ridícula mas perigosa: o sistema financeiro está, como o País, no fio da navalha do acesso a financiamento e o alarmismo pode provocar o pânico. Algo que, em Outubro de 2008, ninguém fez ao BPP. Apesar de tudo.

Só há um banco sobre o qual Rendeiro deve falar: o esqueleto que sobra do seu. O resto é atrevimento e provocação. Mas que não deve ser ignorado: isso seria participar na inimputabilidade que Rendeiro reclama para si mesmo.

Este texto de Rendeiro não é prova de inocência, é falta de pudor. O BPP não é comparável ao BPN como um pionés não é comparável a um prego - mas ambos furam uma parede, a da solidez e reputação da banca portuguesa. Rendeiro nunca pediu desculpa nem mostrou qualquer remorso ou sequer consideração por aqueles que perderam dinheiro e viram as suas contas congeladas. Nem é necessário ser culpado para ter esse gesto de dignidade. Mas é preciso ser descarado para continuar, depois disso, a mandar “posts” – sobre banca
..."

Pedro Santos Guerreiro

domingo, janeiro 09, 2011

Contra as calúnias marchar, marchar

"A revista The Economist acha que Portugal será um dos seis países mundiais cujas economias estarão em recessão durante 2011, e o terceiro a contrair mais, depois de Porto Rico e da Grécia e antes da Irlanda, Barbados e Venezuela.

Perante semelhantes previsões, impõe-se uma reacção patriótica, a realizar em três fases. A primei- ra fase consiste em insultar a The Economist por servir os interesses dos especuladores, das agências de rating, de Wall Street, da sra. Mer- kel, do FMI e do capitalismo sel- vagem, todos empenhados em difamar Portugal para atacar o euro, ou em difamar o euro para atacar Portugal, ou qualquer coisa do género.

A segunda fase exige que nos orgulhemos das relações privilegiadas com Hugo Chávez, as quais começaram por conduzir-nos aos níveis venezuelanos de desenvolvi- mento e agora, como se constata, permitiram-nos ultrapassá-los.

A terceira fase implica informar as restantes duzentas nações da Terra de que o crescimento que lhes atribuem é ilusório: a crise, conforme um certo governante ainda não se cansou de nos explicar, possui carácter internacional, donde resultaria absurdo que apenas Portugal e um punhado de indigentes chafurdassem na lama enquanto o mundo inteiro prospera a olhos vistos.

Portugal, aliás, é que provavelmente prospera, contra as calúnias e graças às medidas anti-crise em boa hora tomadas pelo eng. Sócrates, tão evidentes que só um cego as vê
."

Alberto Gonçalves

sábado, janeiro 08, 2011

Inimiga da liberdade

"O debate sobre o BPN e as acções compradas e vendidas por Cavaco Silva entre 2001 e 2003 tem sido muito sujo mas, ao mesmo tempo, bastante esclarecedor. Os justiceiros do regime, ou seja, o Bloco de Esquerda e os seus dirigentes, apoiantes do candidato socialista Manuel Alegre, fizeram ontem um solene aviso a todos os portugueses que investiram algumas das suas poupanças no mercado bolsista.

Para os Torquemadas da Pátria lusa, os accionistas, grandes, médios ou pequenos, são responsáveis pelos actos de gestão danosa ou criminosa das administrações. Nem mais, nem menos. Perante esta aberrante teoria, mais vale prevenir do que remediar. E por muito que se façam apelos à confiança e à esperança, o melhor que os investidores nacionais têm a fazer é procurar outras paragens em que o investimento privado, os lucros, as acções e obrigações não sejam, à partida, olhadas com suspeição e os investidores como potenciais criminosos. Esta cultura de ódio a tudo o que é privado e que dá rendimentos não é nova. Já vem de longe. Dos tempos em que o regime de Oliveira Salazar condicionava tudo e mais alguma coisa. Esta esquerda, tão parecida com a extrema--direita, não aprendeu mesmo nada com as trágicas lições da história. Continua a ser inimiga da liberdade. Hoje como sempre
."

António Ribeiro Ferreira

sexta-feira, janeiro 07, 2011

Porcos da política

"Seria interessante que o ministro falasse do papel, talvez criminoso, do seu camarada Constâncio
O senhor ministro Silva Pereira, com os olhos brilhantes de indignação e a alma a sangrar, veio ontem garantir aos portugueses que o Governo do senhor engenheiro Sócrates não iria em circunstância alguma permitir o branqueamento da gestão criminosa do BPN.

O melhor é repetir para ninguém branquear a frase do braço-direito do chefe do Executivo: gestão criminosa. De quem? Claro que o socialista estava a falar de Oliveira e Costa, ex-secretário de Estado de Cavaco Silva há vinte anos, de Dias Loureiro, ex--ministro e ex-conselheiro de Estado do actual Presidente da República, e de outras figuras ligadas ao PSD. Muito bem, senhor ministro da Presidência. Merece uma medalha qualquer, pode ser a da jarreteira, tanto faz.

Como as referidas criaturas ainda não foram julgadas, condenadas e obviamente a sentença ainda não transitou em julgado, é natural que o mesmo raciocínio possa ser, a partir de agora, aplicado aos figurões que andaram por aí a fazer imensas tropelias em diversas empresas públicas ou tuteladas pelo querido Estado. Pode começar-se pela ‘Face Oculta’, em que um bando de criminosos, na linguagem do ministro Silva Pereira, andou a roubar milhões e milhões de euros por conta de um sucateiro. E sabe quem são? Nada mais nada menos do que prestigiados socialistas, um dos quais Armando Vara, um amigo muito especial do seu querido mestre José Sócrates. Mas há mais. Conhece o caso Taguspark, em que um conhecido seu, Rui Pedro Soares, é um dos criminosos, sempre usando as suas palavras, com um processo nos tribunais? Mas há mais. Já ouviu falar no Freeport? Pois é, senhor ministro Silva Pereira.

Já toda a gente sabia que o desespero é muito mau conselheiro e que na política, feita por homens do seu gabarito, vale tudo. Os fins justificam tudo e mais alguma coisa, até a calúnia e o insulto. Também se sabe que o candidato do seu partido, à falta de outros argumentos, tentou atirar lama para cima do candidato Cavaco Silva com o caso BPN. Mas, já agora, seria muito interessante que o senhor ministro falasse do papel, provavelmente criminoso, de outro camarada seu, chamado Vítor Constâncio, em todo este miserável processo. O melhor é nunca atirar pedras quando os telhados já estão mais do que partidos, eventualmente por falhas graves nos projectos de construção. O melhor, em certas alturas da vida, é meter a viola no saco, assobiar para o lado e evitar, a todo o custo, fazer parte do lote dos que só sabem fazer políticas porcas. Os verdadeiros porcos da política
."

António Ribeiro Ferreira

quinta-feira, janeiro 06, 2011

Our house.

Dos combustíveis.

«A Autoridade da Concorrência diz-nos que há livre concorrência e que os preços acompanham as oscilações do mercado internacional, mas temos dúvidas sobre porque é que na Europa os combustíveis desceram muito mais do que em Portugal e subiram menos do que em Portugal. É a dúvida que temos. A bota não bate com a perdigota na maior parte das vezes» disse à Lusa o vice-presidente da Associação Nacional de Revendores de Combustível (ANAREC), António Amaral (mais aqui)".

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Estado de Lixo

"Os candidatos de esquerda andam com a boca cheia das acções do BPN compradas e vendidas por Cavaco entre 2001 e 2003, antes de ser eleito Presidente da República.

Quando o banco privado era vigiado pelo impoluto Vítor Constâncio. Agora, o socialista Manuel Alegre quer respostas. Um indígena distraído poderia pensar que exigia explicações ao seu camarada do Banco de Portugal. Um indígena chegado a este País indigente poderia pensar que exigia explicações ao seu camarada engenheiro relativo sobre a ruinosa nacionalização do BPN. Nada disso. Quer meter-se onde não é chamado, num negócio privado. E quer um País limpo. Só não se sabe de quê. Porque o Estado de Manuel Alegre e dos seus amigos socialistas há muito que deixou de ser de direito. É um Estado de lixo
."

António Ribeiro Ferreira

BPN, mentira pegajosa

"Um dos mistérios da comunicação política é que não tem de ser factual para se tornar real.
A grande invenção está na frase "o que parece é", que faz crível o que nem é credível: a mentira e a ficção são toleradas como o sal e a pimenta na comida. "É a política, estúpido!" E o estúpido, tributado e eleitor, pergunta: e o BPN?

Nem Estado Social, nem crise de soberania, nem funções do Presidente: as eleições são marcadas pelo BPN. Porque é um ponto fraco de Cavaco e um ponto morto do Governo. Para os contribuintes, o BPN é uma bomba-relógio; para os políticos, é um relógio-bomba. Os partidos são assim: agendam escândalos para as eleições.

Cavaco não está a ser justo com a administração do BPN. Nem quer: está a defender-se, supondo que em legítima defesa, do ataque sobre o seu envolvimento naquela fraude. Está a fazer política. Porque Cavaco Presidente nunca perguntou à Caixa o que Cavaco candidato quer saber. E porque a comparação com os bancos ingleses é abusiva, por várias razões. Incluindo esta: o Estado inglês injectou milhões, o português ainda não.

Esse é o problema do Governo. Nunca disse aos portugueses, mais de dois anos depois da nacionalização, quanto lhes vai custar o banco. Nem deu uma justificação para o fracasso da privatização. O banco está em situação ilegal, precisa de aumentar o capital em 500 milhões só para ter as portas abertas. Nas suas contas há um buraco supõe-se que superior a dois mil milhões de euros de imparidades, que está a ser desmamado para sociedades-veículo, onde ficarão a ruminar durante anos para uma venda controlada de activos, como se faz com uma massa falida.

A antiga administração era da gesta PSD, a actual é da gesta PS. É isso que está em causa. Tanto que o ataque de Cavaco é feito contra o presidente do BPN, Francisco Bandeira, que tem linha socialista directa para Sócrates como tinha com Vara; e preserva o presidente da Caixa, Faria de Oliveira, social-democrata e membro da Comissão de Honra de Cavaco. Até porque há outro presidente que é recandidato: o da Caixa...

Está demonstrado que Cavaco foi usado no BPN. O seu nome foi caução moral para uma actuação de facínoras, não se percebendo por que tardou em desvincular-se. A questão que Cavaco não esclareceu quando devia foi a mais-valia das acções na SLN. Há razões para as perguntas: não eram acções cotadas em bolsa, tinham assinatura e não tinham liquidez. Como se valorizaram tanto e tão depressa? Era fácil explicar. Cavaco não quis porque, diz, é um homem sério. Claro que é. E nós, não somos?

Há ano e meio, Oliveira e Costa disse, compungido: "Ter pegado no BPN foi uma tragédia". Nessas audiências no Parlamento fomos diariamente insultados por ex-administradores e accionistas do banco: de nada sabiam, confundiram responsabilidades, citaram nomes - Joaquim Nunes, Almiro Silva, Fernando Fantasia, António Franco, Emanuel Peixoto, Ricardo Pinheiro, António José Duarte... Dias Loureiro foi uma vítima no resguardo no Conselho de Estado, Oliveira Costa nem "password" do banco tinha, Joaquim Coimbra pensava que BI (Banco Insular) era Bilhete de Identidade, Daniel Sanches, "coitado", assinou o contrato do Siresp quase sem saber; havia acções vendidas com contratos de recompra através de "offshores", manipulando a acção e os investidores, muitos dos quais, como Rui Nabeiro, foram enganados. Só Miguel Cadilhe interrompeu essa falsidade, quando recusou cumprir essas cláusulas "indemnizatórias".

O debate eleitoral é uma arena onde os políticos lutam contra as suas próprias menoridades. Mas as "tretas", como lhes chamou Cavaco, não podem fazer Portugal esquecer jamais o escândalo do BPN, a corrupção ao mais alto nível, as avenças a políticos, as comissões, assinaturas falsas, bancos inexistentes, negócios de um euro que custaram 35 milhões.

O BPN não está ser gerido, está a ser digerido. Há-de custar-nos centenas de milhões. Mas não é um caso de política, é um caso de polícia. Alguém tem de pagar. E não podem ser só os contribuintes."


Pedro Santos Guerreiro

O sr. Hyde de Cavaco

"A política é um jogo de encenação. Foi por isso que Cavaco Silva teve de criar o seu maior opositor eleitoral: Aníbal Cavaco Silva.

Criou-o através de uma maçã do pecado, o BPN. O banco que enlouqueceu todos os que provaram o seu sabor e que levou à amnésia de parte da elite nacional. O banco que era um espantalho e que regressa como um fantasma capaz de assombrar a única eleição que se julgava decidida à partida. O curioso é que foi o vencedor antecipado que tirou o génio do mal da lâmpada onde tinha sido colocado à força pelo sistema político. O BPN era o banco do regime, o laboratório de todas as tentações da moderna sociedade portuguesa. Sabendo que esse era o seu calcanhar de Aquiles, Cavaco Silva trocou as voltas a Sun Tzu e criou uma quinta coluna no seu castelo. Ao soprar a fogueira do BPN espalhou o fogo pela planície. E começa a queimar-se. O candidato Aníbal Cavaco Silva tornou-se o senhor Hyde do presidente Cavaco Silva.

É uma atitude cordial, de gentleman, de quem não tinha opositor à altura. Mas, ao incitar o diálogo sobre o BPN, disparando em todas as direcções, o candidato Aníbal Cavaco Silva parece disposto a testar-se a si próprio. Para ver se é imune à dor. Errou: deveria ter colocado um ponto final no tema, clarificando-o. O problema não é o BPN tornar-se no único tema de debate das presidenciais. O drama é que ele simboliza o regime e a sua falta de ideias e princípios morais. A nossa democracia tornou-se um produto de consumo aliado do mundo dos negócios. Sem aquilo que Adam Smith lembrava: os negócios têm de ter princípios morais. Tal como a democracia
."

Fernando Sobral

quarta-feira, janeiro 05, 2011

Uma perspectiva que é bem capaz de ser o que está à vista

Conheça as perspectivas do Prémio Nobel da Economia de Joseph Stiglitz para os Estados Unidos e a Europa este ano.

A economia global termina o ano de 2010 mais dividida do que estava no início do ano. Por um lado, os países dos mercados emergentes como a Índia, China e as economias do Sudeste Asiático estão a registar fortes crescimentos.

Por outro, a Europa e os Estados Unidos enfrentam a estagnação - aliás, uma maleita ao estilo japonês - e taxas de desemprego teimosamente elevadas. O problema nos países desenvolvidos não é uma retoma do emprego, mas uma retoma anémica - ou pior, a possibilidade de uma recessão intercalada por uma ligeira retoma.

Este mundo de duas faces coloca alguns riscos invulgares. Embora a produção económica asiática seja demasiado reduzida para suscitar crescimento no resto do mundo, poderá ser suficiente para fazer aumentar os preços das mercadorias.

Entretanto, os esforços norte-americanos para estimular a sua economia através da política da Reserva Federal de "agilização quantitativa" poderão sair gorados. No fundo, nos mercados financeiros globalizados, o dinheiro procura as melhores perspectivas em todo o mundo e essas perspectivas estão na Ásia, não estão nos EUA. Assim, o dinheiro não vai para onde é necessário e uma grande parte será canalizada para onde não é desejado - causando mais aumentos nos preços dos activos e das mercadorias, nomeadamente nos mercados emergentes.

Tendo em conta os elevados níveis de excesso de capacidade e desemprego na Europa e na América, é pouco provável que a agilização quantitativa possa despoletar um período de inflação. Em contrapartida, poderá aumentar a ansiedade em relação à inflação futura, gerando taxas de juro a longo prazo mais elevadas - precisamente o inverso do objectivo da Fed.

Este não é o único risco de recessão, ou mesmo o mais importante, que aflige a economia global. A maior ameaça provém da onda de medidas de austeridade que está a varrer o mundo, à medida que os governos, nomeadamente na Europa, tentam contrariar os elevados défices causados pela Grande Recessão e que a ansiedade em relação à capacidade de alguns países cumprirem o pagamento das suas dívidas contribui para a instabilidade dos mercados financeiros.

O resultado de uma consolidação orçamental prematura é tudo menos previsível: o crescimento vai abrandar, as receitas de impostos vão diminuir e a redução dos défices será um desapontamento. Além disso, no nosso mundo integrado globalmente, o abrandamento na Europa irá exacerbar o abrandamento nos EUA e vice-versa.

Visto os EUA serem capazes de se endividar com taxas de juros aos mais baixos níveis de sempre e com a promessa de elevadas rentabilidades sobre os investimentos públicos, após uma década de esquecimento, não existem dívidas sobre o que se deveria fazer. Um programa de investimento público em larga escala iria estimular o emprego no curto prazo e o crescimento no longo prazo, gerando no final uma redução da dívida nacional. Porém, os mercados financeiros demonstraram a sua miopia nos anos que precederam a crise, e estão novamente a demonstrá-la, ao pressionar cortes na despesa, mesmo que isso implique a redução perniciosa de investimentos públicos.

Além disso, o engarrafamento político irá garantir que poucas medidas serão tomadas para resolver os outros problemas graves que afectam a economia norte-americana: as execuções hipotecárias irão provavelmente manter-se (sem falar das complicações legais); as pequenas e médias empresas irão certamente continuar a mendigar fundos; e os bancos de pequena e média dimensão, que lhes concediam tradicionalmente crédito, vão continuar certamente a lutar para sobreviver.

Entretanto, na Europa, a situação não se afigura melhor. A Europa conseguiu finalmente socorrer a Grécia e a Irlanda. No decurso da crise, ambos eram governados por partidos de direita conotados com o capitalismo ou pior, demonstrando mais uma vez que a economia do Mercado livre não funcionou melhor na Europa do nos EUA.

Na Grécia, tal como nos EUA, um novo governo foi nomeado para resolver o problema. O governo irlandês, que encorajou os ousados empréstimos bancários e a criação de uma bolha imobiliária, não teve mais habilidade - o que não é de estranhar - para gerir a economia após a crise do que revelara antes.

Pondo de lado as questões políticas, as bolhas imobiliárias deixam no seu dealbar um legado de dívidas e excesso de capacidade no sector que não é fácil de rectificar - especialmente quando os bancos com relações políticas resistem à reestruturação de hipotecas.

Não considero que seja uma questão particularmente interessante tentar discernir as perspectivas para 2011: a resposta é sombria com pouco potencial de crescimento e muitos riscos de recessão. O mais importante é saber quanto tempo demorará a Europa e os EUA a recuperar, e se as economias asiáticas aparentemente dependentes das exportações irão continuar a crescer se os seus mercados históricos desvanecerem?

A minha melhor aposta é que estes países irão manter o seu rápido crescimento à medida que se virarem para os seus mercados internos vastos e inexplorados. Isto vai exigir uma reestruturação considerável das suas economias, mas a China e a Índia são dinâmicos e demonstraram a sua resistência à Grande Recessão.

Não sou tão optimista em relação à Europa e aos EUA. Em ambos os casos, o problema subjacente é uma insuficiência da procura agregada. A ironia disto é que existe simultaneamente excesso de capacidade e vastas necessidades por suprir - e políticas que poderiam restaurar o crescimento utilizando a primeira para suprir as segundas.

Tanto os EUA como a Europa devem, por exemplo, adaptar as suas economias para enfrentar os desafios do aquecimento global. Existem políticas exequíveis que poderiam funcionar com restrições orçamentais a longo prazo. O problema é a política: nos EUA, o Partido Republicano preferia ver o Presidente Barack Obama fracassar ao invés da economia ser bem sucedida. Na Europa, 27 países com interesses e perspectivas diferentes seguem caminhos diferentes, sem a dose necessária de solidariedade para compensar. Os pacotes de recuperação revelam, à luz destes factos, resultados impressionantes.

Na Europa e nos EUA, a ideologia do mercado livre, que permitiu o crescimento de bolhas de activos sem qualquer interferência - os mercados é que sabem, pelo que os governos não devem intervir -, deixa agora os legisladores de mãos atadas para procurarem conceber respostas eficazes à crise. Poderia pensar-se que a própria crise iria minar a confiança nesta ideologia, no entanto parece ter ressurgido para arrastar os governos no caminho da austeridade.

Se a política é o problema da Europa e dos EUA, somente a introdução de alterações políticas poderão restaurar o crescimento. Ou senão, podem esperar até o espectro do excesso de capacidade diminuir, os bens de capital se tornarem obsoletos e as forças restauradoras internas da economia fizerem gradualmente os seus truques de magia. Em qualquer dos casos, a vitória não está ao virar da esquina.

Com os governos de quase todos os países obrigados a implementar duras e impopulares medidas de austeridade nos orçamentos, 2011 volta a ser um ano de contestações sociais e greves gerais no continente europeu. No Reino Unido os estudantes protestam contra o aumento das propinas, na Irlanda registam-se manifestações pacíficas contra a austeridade orçamental, em França a situação continua explosiva, com o aumento da idade da reforma e a aproximação das presidenciais de 2012, em Itália a contestação centra-se no primeiro-ministro Sílvio Berlusconi e Espanha terminou o ano com o "estado de emergência" decretado contra uma greve sem pré-aviso dos controladores aéreos.

A expectativa do mercado é que a 2011 seja um ano positivo para as bolsas. Apesar desse optimismo, perspectivam-se ganhos moderados, entre 4% e 8% para os principais índices. Segundo uma sondagem feita pela agência Reuters junto de mais de 50 casas de investimento, os principais índices mundiais deverão registar valorizações este ano. No entanto, a bolsa nacional verá a situação das finanças públicas do Estado a condicionar o seu desempenho. O segredo de 2011 estará nos mercados emergentes. As perspectivas positivas para as bolsas mundiais com o crescimento económico mundial, deve superar os 4% à custa dos mercados emergentes e das medidas agressivas adoptadas nos EUA". Os analistas estimam um S&P acima dos 10%, para o intervalo 1350-1.400 pontos e uma variação da mesma amplitude para os maiores mercados europeus . Apesar de estimarem ganhos os analistas estão cautelosos com os próximos actos da crise de dívida soberana. A aversão ao risco, relacionado com a dívida soberana de alguns países, podem aumentar as incertezas quanto aos resultados trimestrais das empresas e dos ritmos de crescimento económico de cada país.

Joseph Stiglitz, Professor Universitário na Universidade de Columbia e Prémio Nobel da Economia

Atestados de pobreza agora com nome mais pomposo

Agora que os indivíduos da III República depois de a falirem , de destruirem tudo o que era aparelho produtivo, com a corrupção que por aí grassa, transformada em casos políticos, coisas de semântica, o Ministério da Saúde, infiltrado desde há muitos anos com indivíduos do PCP arrependidos, outros militantes na mesma, junto à choldra restante dos PSs e gente que nunca nada fez na vida que se visse, apenas gerar despesa e tachos para os amigos, apareceram agora, depois de criarem um buraco, que ainda não se conhece se tem fundo, criaram, dizia, um novo tipo de linguagem.
Para justificar uma determinada coisa, por exemplo um transporte, têm de apresentar um documento que ateste "carência económica", mas dizem eles que não, "Atestado de Pobreza" não, isso eram os fascistas, são atestados de carência económica, tal a semântica destes vigaristas de pacotilha que para além de serem parasitas e de com eles conviverem todos os dias, sabem usar a semântica.
Nâo, são "Atestados de Pobreza" e o povo que tanto amam, todos os dias irá ser humilhado porque precisa, e falo do povo que não se pode virar contra estas ratazanas do poder, porque os que necessitam estão em estado de fraqueza física e humilhação tal, que já não voltam o dente, porque é um povo de desdentados, apesar dos cheques dentistas, mais uma invenção estalinista deste regime.
Tenho vergonha.
Tenho vergonha desta campanha para Presidente de uma República morta, com rios de dinheiro a serem gastos em jantares, balões e cartazes e coisas do género, sem se saber de onde vem o dinheiro.
Vergonha é o que sinto e sabem?
Tenho de deixar de aqui vir e peço ao dono do Blog que me retire o nome e a possibilidade de aqui entrar, porque me faz mal à saúde.
Votar?
A democracia é a pior das ditaduras porque é feita em nome da liberdade.

terça-feira, janeiro 04, 2011

Ministério da Saúde uma máquina de gastar sem olhar.

Despesismo, prémios injustificados, falta de estudos fundamentados e desrespeito pelas regras da concorrência. Estas são apenas alguns dos problemas apontados numa auditoria do Tribunal de Contas às aquisições de bens e serviços das instituições do Serviço Nacional de Saúde através do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), que foi criado em 1965 com o objectivo de rentabilizar o rendimento económico dos hospitais.
Há muito mais, este ministério é uma das desgraças do Estado, corta onde não deve, gasta não tendo e em outsourcing são casos demais, desorganização, desagregação das equipas hospitalares , desmantelamento de Centros de Saúde inteiros em nome de ACES e USF, não auditadas.
Sobre informática voltem ao papel novamente nos USA voltaram.

Golpe de Estado judiciário é este CP e CPP

'Face Oculta'

Superjuiz não vai destruir escutas de Sócrates.

Advogado de Vara entrega requerimento a exigir o contrário. E lança suspeita: “É um golpe de Estado judiciário. A minha convicção é de que foi deliberado”.
Golpe de Estado é disso que precisamos, com nova Constituição e no Código Penal antes das eleições para PR, impossível com esta Assembleia da República das bananas

domingo, janeiro 02, 2011

2 de Janeiro de 366.


Os Alamanos atravessam o Reno gelado e invadem o império Romano. São destruídos por VALENTINIANUS I e a sua terra natal, no sul da Germânia, foi devastada.

Os alamanos eram assim denominados pelos romanos: "o povo de todos os homens". Eles próprios, entretanto, preferiam chamar-se de Suábios. Desde o século III, tentaram infiltrar-se pela fronteira romana do Reno-Danúbio. Séculos afora persistiram nessa pressão colonizadora, sendo, porém, sempre contidos, principalmente pela oposição dos Francos. Tal resistência fez com que os Alamanos se desviassem e se concentrassem na região da Alsácia.

IP e Entidades Reguladoras que nada regulam são coios de gente arrebanhada nas juventudes partidárias

Claro que tinha logo que aparecer alguém a tentar lixar estes.
PPP, IP, outsourcings a preços leoninos e os ordenados dos boys, no governo Central, Regionais e Câmaras.
A democracia é uma treta, não é esta são todas, já muita gente a defender outro tipo de regimes afinal o que vale um voto a liberdade e a liberdade este?
Há quem se encoste ao Estado estes não se encostam e não vejo ilegalidade começa mal o ano, vão por aí e a desobediência civil não organizada vai aparecer, assim não há chibos.
O ICAP emitiu um parecer não vinculativo em relação à publicidade "IVA é 0" do Pingo Doce, da Jerónimo Martins.
Foi o único grupo que formou uma Fundação que nada quer do Estado e nada quer com os partidos.
Se forem assim ameaçados vão embora, Belmiro ameaça mas fica pois pudera, ainda me lembro da implosão em Tróia foi uma coisa muito gira.
O Instituto Civil da Autodisciplina da Comunicação Comercial (ICAP) fechou o ano emitindo uma recomendação à Jerónimo Martins, empresa proprietária da marca Pingo Doce, questionando a sua mais recente campanha publicitária em que é referido que no Pingo Doce "o IVA é zero".

Segundo fonte do ICAP, o anúncio poderá ser interpretado como se o IVA, que subiu hoje para os 23%, não se aplique ao supermercado da Jerónimo Martins.

Fonte oficial da empresa disse ao Económico ter conhecimento do parecer e frisou que o mesmo é não vinculativo, ou seja, não obriga a que a campanha saia do ar. "Divergimos do seu entendimento por estarmos convictos de que o anúncio em questão não configura publicidade enganosa", adiantou.

"Ao anunciar-se que “No Pingo Doce o aumento do IVA é zero” não se pretende naturalmente dizer que a taxa do IVA aplicada pelo Pingo Doce será diferente da aplicada pelos demais agentes económicos, mas sim que os preços no Pingo Doce não vão subir na sequência do aumento do IVA e que, portanto, este aumento tem efeito neutro, ou seja, equivalente a zero", refere a Jerónimo Martins.

Para a marca, o consumidor médio compreende e descodifica "a figura de estilo contida na mensagem publicitária" e poderá "interpretar correctamente o anúncio do Pingo Doce de que não vai fazer repercutir o aumento do imposto nos preços que pratica", acrescenta

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