quinta-feira, novembro 30, 2006

Os dentes por partir


O parlamentarismo, quer dizer, a permissão oficial de escolher entre cinco opiniões políticas, insinua-se particularmente no favor dessa multidão de pessoas que muitos gostariam de parecer independentes, pessoais, e fazer figura de homens que lutam pelas suas ideias. Mas importa pouco, no fundo, que imponha ao rebanho uma única opinião ou que se lhe permitam cinco; aquele que não partilha de nenhuma das cinco e vai pôr-se de lado tem sempre o rebanho contra ele. “
Nietzsche in A gaia ciência

Dizia um humano do sítio perto onde vivo:

Acabou ou está no fim, o debate do chamado Orçamento de Estado do Sítio, ou seja, uma coisa em que colocam uns números e umas tabelas, que se podem sempre alterar, ou através de orçamentos suplementares ou não pagando aos fornecedores.

Os criadores dos monstros vão sossegar os velhinhos através de subsídios pelo facto de serem velhinhos e como a sociedade mudou, e muito, a consciência social também.
Aqui, quando falo em consciência social, não falo daquela inventada pelos ingleses e depois levada à prática pelos franceses, que as defenderam com unhas e dentes, literalmente.

A consciência social de que falo é a das famílias que recebem mais um subsidiozinho, por causa do velhinho e que depois o gastam em proveito próprio, coisas de populações em que a miséria é a moral de facto, ensinada pelos arautos que defendem que o estado é que tem obrigação de amamamentar, de criar, de cuidar e de pagar o aborto em caso de deslize, de lenha ou de prostituição doméstica, porque o orçamento familiar, com semelhanças ao do estado do sítio estará sujeito às mesmas regras.

Hoje, no país moderno e democrático, e temos que dar ênfase ao termo, porque a propaganda tem de ser feita ao modelo acabado e os exemplos são por esse mundo fora a regra, porque infelizmente a excepção existe algures no grande caldeirão formado pelos regimes que refiro e o caldo irá decerto entornar, provocado sempre por cataclismos sociais ou naturais. Como somos humanos, e logo impacientes, queremos que as coisas mudem apenas porque falamos, mais ou menos alto, mas não é pelo facto de vociferarmos ou praguejarmos que as coisas acontecem, mas ao menos faz bem à alma e ao corpo.

A prostituição, dos servidores do estado do sítio eleitos, aos interesses exteriores ao mesmo, será caso de polícia ou de perguntador ou ouvidor, mas isso é estória para velhinha ver na novela da manhã à noite, ou coisa da consciência dos que a devem ter e esta, para ser ouvida, por vezes, é caso de desobediência, civil ou a que quiserem.
Assim, vemos crescer o número de eólicas espalhadas por essas serras fora, colocadas pelos espanhóis, feitas com mão de obra espanhola, com lucro para os espanhóis e a pagar pelos ursos dos por enquanto portugueses, graças aos mouras que por aí andam e aos que permitem que eles por aí andem.

Vamos ver o húngaro primeiro ministro dizer que é socialista, que não é liberal, que vai defender os velhinhos, os deficientes pobrezinhos, porque os outros, sendo mais ou menos ricos, ou menos pobres que os pobres mais pobres, podem morrer com maior dignidade, uma pitadinha mais , é certo, como se a morte tivesse alguma dignidade...
Mas esta, é a visão dos que defendem uma moralidade distorcida e devem ensinar o povinho de forma a voltar a votar bem. A moralidade de quem não tem coragem de chamar aborto ao aborto, e chama-lhe, interrupção, como se a coisa voltasse a decorrer dentro de momentos, até estará certa, porque será uma forma de substituir o contraceptivo e esconder a quantidade imensa de cornudos em que este país se transformou, afinal é moda, como ser paneleiro, sendo parafilia e desajuste o ser heterossexual, coisa que as maçonarias no seu melhor estilo sempre souberam fazer, manipular consciências e ter os membros com rédea curta ( as ideias francesas que não são francesas, são do povo eleito…).

As oposições vão defender ou fazer de conta, com o anão mal documentado de propósito, o decrépito do PC com baba ao canto da boca a vociferar pelos trabalhadores e contra os patrões, o seminarista envergonhado a falar que até vai levar um sem abrigo para casa e dar-lhe de comer, dormida e não sei que mais o quê… e de tudo, o mais enternecedor, o ar angélico e paciente, muito feminino e matriarcal do que faz de primeiro ministro, com um sorriso, sempre, de vez em quando a querer defender a honra perdida, levantando a mãozinha partida e a vozinha a fugir para o indefinido.

Assim pela enésima vez, os que pagam impostos vão ficar a saber que vão pagar mais, não sabem é para onde vai o dinheiro.

De Belém virá a assinatura de cruz ou então uma pequena verificação de constitucionalidade, feita por uma coisa chamada de tribunal. A trampa continua dentro de momentos, a manelinha e o outro aguardam para vir salvar o sítio.
Portanto como a Moral, o Bem e o Mal, o longe e o perto é tudo uma questão de ponto de vista, uma questão de linguística, dando aqui como um exemplo, em como um veneno, pode ser uma cura, é uma questão de dose, ou de intenção.

No caso do sítio à beira mar plantado, e a que chamam de Portugal, enquanto os espanhóis quiserem, os garçons deste mundo, os maçons iberistas confessos, os democratas de todas as cores e feitios, em suma os portadores de todos os venenos que primeiro chamaram de liberalismo, depois de republicanismo e por fim de democracia parlamentarista, foram comendo do bom e do melhor, continuam a comer, irão dar às crias e aos nepotes incapazes tudo o que lhes não pertence, e eu, pobre Toupeira, não compreendo como ainda não se começaram a armar os laços para apanhar e condenar estes ladrões de esperanças e de sonhos, porque na minha comunidade, são eliminados os parasitas sem perdão.

…Ver no código penal de um povo uma expressão do seu carácter é equivocar-se grosseiramente; as leis não revelam aquilo que um povo é , mas aquilo que lhe parece estranho, esquisito, monstruoso, exótico. A lei refere-se às excepções, à moralidade dos costumes, e as penas mais duras atingem o que está de acordo com os costumes da nação vizinha…”

“…As épocas de corrupção são aquelas em que as maçãs caem da árvore: quero dizer os indivíduos, aqueles que carregam em si o sémen do futuro, os promotores da colonização intelectual, os que querem modificar as relações entre Estado e a sociedade. A palavra corrupção só é um termo injurioso quando designa os Outonos de um povo.
…” Nietzsche in A gaia ciência

Seis obras que mostram o que fazer ao território

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"Para controlar é necessário dominar."
Centro de Coordenação e Controlo de Tráfego Marítimo do Porto de Lisboa

"A degradação dos centros históricos e os guetos, a falta de perspectiva política a médio e longo prazo, a difícil relação entre agentes envolvidos na construção, o horror ao vazio e a "canibalização" do terreno (por clandestinos, periferias desordenadas ou "grandes operações turísticas"), esses, sim, devem ser assuntos de discussão."

"A arquitectura tem um papel central nesta transformação, mas a partir de uma atitude de diálogo, não de imposição."

Gonçalo Byrne, lamenta que "a relação das pessoas com a cidade não se ensine logo nos bancos da escola".

No CCB, até 25 de Fevereiro.
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Até amanhã e boa sorte!!

Condenado.

"Um turista alemão de origem egípcia foi condenado, por um tribunal marroquino de Agadir, a seis meses de prisão por «ter tentado abalar a fé de um muçulmano», revelou, hoje, fonte judicial de Rabat, escreve a Lusa (mais aqui). "

E se os cristãos fizessem o mesmo aos muçulmanos?

Islão.

"O presidente do principal partido xiita do Iraque, o Conselho Supremo da Revolução Islâmica, Abdel Aziz al-Hakim, assegurou hoje ao rei da Jordânia que os sunitas seriam os grandes perdedores de uma guerra religiosa no país, indicou o Palácio Real."
Parece que o próprio Islão não se dá bem entre ele. Mas a culpa deve ser do cruzados ocidentais…

Cortes de custos, crescimento económico e juros seguram lucros.

"Todas as empresas do PSI-20 já apresentaram os seus resultados relativos aos primeiros nove meses do ano. E os números permitem retirar algumas conclusões interessantes. A primeira é que, apesar do crescimento dos lucros acumulados das empresas ter sido de 26,7%, as vendas apenas registaram uma subida de 6,3%.O que revela que as companhias portuguesas continuam a beneficiar das políticas agressivas de cortes de custos dos últimos anos e que se reflectem não só numa maior racionalização de processos mas também numa taxa de desemprego que atinge os 7,7%. Outra conclusão é que o esforço de internacionalização das maiores empresas nacionais dá frutos num contexto de crescimento económico em regiões como a Europa de Leste, África e América Latina. Mas não só. Dentro de portas, a recuperação da economia portuguesa, se bem que tímida, também tem ajudado. O PIB nacional cresceu 0,8%no ano passado, mas no primeiro semestre subiu 1%, devendo fechar o ano com uma evolução positiva de 1,4%. Outro dado curioso: os bancos presentes no PSI20 – BCP, BES e BPI representam 34% do índice e, em termos de lucros o peso é praticamente o mesmo. A banca é, inclusivamente, o principal motor de crescimento dos lucros globais das empresas nacionais. Um fenómeno que se fica a dever à subida dos juros que permite captar margens financeiras mais gordas."

Ricardo Domingos, Nuno Miguel Silva e Ricardo Salvo

Genesis de volta.

"Os 100 mil bilhetes postos à venda para os concertos dos Genesis nos estádios Old Trafford, em Manchester, e Twickenham, em Londres, a 7 e 8 de Julho, respectivamente, foram vendidos em apenas 90 minutos. Na Alemanha e na Holanda 400 mil ingressos voaram em 40 minutos (mais aqui).

Matas-me Com O Teu Olhar

Trânsito.

"Duas viaturas avariadas estão a complicar o trânsito na Segunda Circular, no sentido Benfica-Aeroporto (mais aqui)."

Para quê fechar a CRIL? O trânsito assim está bom e não polui.

Pirâmides feitas com «pedras falsas»

"As pirâmides do Egipto foram construídas com pedra sintética que teria sido vazada como betão, indica um estudo de uma equipa internacional de investigadores divulgado pela revista francesa «Sciences et Vie», escreve a Lusa (mais aqui)."

Populismo.

"O presidente boliviano Evo Morales promulgou esta terça-feira uma nova lei de reforma agrária que prevê a supressão das grandes propriedades e a redistribuição da terra aos mais pobres, entre indígenas e camponeses"
Agora vão comendo os frutos. Quando estas acabarem e for preciso trabalhar as “sementes”, lá vão voltar à miséria.

Guiness.

"A GNR desmantelou um grupo de jovens assaltantes que nos últimos dois meses terá sido responsável por cerca de 30 assaltos no Marco de Canaveses (mais aqui)."
Agora é só mandar para o Guiness. Eles merecem.

Guiness.

"A GNR desmantelou um grupo de jovens assaltantes que nos últimos dois meses terá sido responsável por cerca de 30 assaltos no Marco de Canaveses (mais aqui)."
Agora é só mandar para o Guiness. Eles merecem.

quarta-feira, novembro 29, 2006

Até amanhã e boa sorte!!!

Jovens.

"Tensão racial em Nova Iorque após morte de um jovem negro pela polícia. Bell e dois amigos entraram num Nissan Altima. Segundo o comissário Raymond Kelly, um dos polícias colocou-se à frente do carro e este avançou na sua direcção. Depois, Bell terá dirigido o seu carro propositadamente de encontro a uma viatura não identificada da polícia. Um agente saiu do veículo e disparou 31 tiros, esvaziando dois carregadores da pistola automática de 9 milímetros, a arma que todos possuíam. Na manhã seguinte, o tiroteio ganhou contornos políticos, não escapando à atenção da imprensa o facto de os três jovens envolvidos serem negros. Um dos argumentos que contrariam a tese da discriminação racial é o facto de os agentes envolvidos, cujos nomes não foram divulgados, serem dois brancos, dois negros e um hispânico (mais aqui)."

Tirando Africa, independentemente do sítio aonde estejam, os jovens negros têm sempre o mesmo tipo de problema. Com a sua mania de atropelar agentes da autoridade, são baleados em legítima defesa e depois queixam-se de racismo. Depois ficam enrascados por falta de sustentação da tese. É o caso. Se há polícias negros e hispânicos envolvidos, aonde há racismo? Espera que brevemente, em nome da democracia politicamente correcta, se institua um regime de excepção para os jovens negros.

Vaticano.

"O mesmo Vaticano que defendia a inclusão de uma referência à herança judaico-cristã no preâmbulo da Constituição Europeia é agora favorável à integração da Turquia no clube de Bruxelas. As grandes religiões, à semelhança da diplomacia política, são hábeis na utilização do cinismo. Ainda ontem, Bento XVI afirmou que o cristianismo e o islão devem trilhar um caminho comum porque, disse, pertencem à família das religiões que acreditam num Deus único. Estamos, é bom dizê--lo, perante um discurso relativamente vazio de sentido - o facto de cada uma das religiões acreditar num Deus único em nada pode contribuir para qualquer tipo de aproximação. Como de resto a realidade se encarrega de demonstrar todos os dias (mais aqui)."
Dúvidas. O que tem a referência à herança judaico-cristã no preâmbulo da Constituição Europeia à integração da Turquia na EU? Como é que o “facto de cada uma das religiões acreditar num Deus único em nada pode contribuir para qualquer tipo de aproximação”? Em quantos países várias religiões convivem entre si? Esquecendo, claro, os países aonde o Islão domina. Aí raramente existe tolerância em relação às outras. Mas como o objectivo do comentário parece ser apelidar de cínica a igreja compreende-se.

Essa não.

"Uma célula das Brigadas de Mártires de Al-Aqsa, grupo ligado à Fatah do Presidente palestiniano Mahmud Abbas, reivindicou o lançamento ontem de um rocket Qassam contra o território israelita. O ataque, que não fez vítimas, constitui a terceira violação ao cessar-fogo decretado no passado domingo e indicia a dificuldade que os líderes políticos têm em controlar as alas militares dos seus movimentos (mais aqui)."
Deve custar muito à comunicação social escrever este tipo de notícia. Os palestinianos a violarem o cessar-fogo. Não não. O correcto é dizer que foi Israel e se possível com recurso ao exagero em nome do interesse informativo.

The Hunter

Rebeldes sem juízo

"O ‘jornalismo de causas’, porém, não visa apenas dramatizar os acontecimentos. Depende das causas, e dos acontecimentos (...).

Após uma viagem de reconhecimento ao Sul do Líbano, o tenente-coronel Firme Gaspar confessou-se espantado. Em Beirute, “achava que ia ver um grau de destruição maciço”. Não viu. E Tiro, a 80 quilómetros, pareceu--lhe uma cidade “normal”. Engraçado. Ainda há meses, durante o conflito entre Israel e o Hezbollah, as áreas em questão estavam comprovadamente arrasadas, pelo menos nas fotografias tratadas em computador, nas filmagens guiadas por terroristas e no verbo angustiado de inúmeros repórteres. Como o tenente-coronel Gaspar pôde constatar, uma das vítimas da guerra foi a informação: o Líbano não foi tão bombardeado por Israel quanto pelo ‘jornalismo de causas’.

Um dos seus cultores indígenas, Baptista-Bastos, definiu-o uma vez com franqueza: no ‘jornalismo de causas’ não há factos. No máximo, há uns pedaços de realidade que se contorcem, exageram ou censuram de acordo com simpatias e objectivos. Talvez esta liberdade de movimentos explique o extraordinário sucesso do género. Hoje, principalmente em certos órgãos dos media, é difícil seguirmos um relato de circunstância sem catar, nas entrelinhas, aquilo que a criatividade do ‘jornalista’ decidiu acrescentar ou apagar.

A título de exemplo recente, note-se o modo utilizado pela TSF para contar o sucedido, anteontem, no Paquistão. Para a TSF, só está garantido que o exército local atacou uma “escola corânica” e matou 80 pessoas. O resto permanece nebuloso: a zona é “supostamente” um campo de terroristas, os mortos são “alegados militantes islamitas”, e um deles é um “alegado comandante taliban”. Em nome do rigor, a TSF (ou a agência onde a TSF se inspirou) mantém evidentes reservas à “versão oficial”, embora acolha de braços abertos as diversas testemunhas, alegadas ou não, que a desmentem.

O ‘jornalismo de causas’, porém, não visa apenas dramatizar os acontecimentos. Depende das causas, e dos acontecimentos: é verdade que qual- quer espirro dos EUA e de Israel significa, inevitavelmente, um massacre atroz. Mas as acções contrárias ao ‘sistema’, digamos, são diminuídas até à insignificância. Há dias, em Marselha, o incêndio de um autocarro, que carbonizou uma mulher, foi vastamente apelidado de “incidente”. Aliás, toda a baderna que regularmente anima a França é “incidental”, adjectivo que isenta de culpas os perpetradores, os quais são movidos pela melancolia dos subúrbios e, no fundo, nem fazem de propósito.

É preciso uma estupidez considerável para alguém pegar fogo a um carro e espantar-se que ele arda. Não sendo má-fé, é preciso uma estupidez maior para, em 30 segundos de ‘telejornal’, o correspondente de serviço inocentar sumariamente os respectivos criminosos. Donde não admira que as causas sejam quase sempre as mesmas: desde a defesa tonta das vacuidades ‘fracturantes’ à legitimação, mais subtil e bastante mais grave, do terrorismo e do crime, o terreno do ‘jornalismo de causas’ é propício à angariação de jornalistas imbecis. Ou de alegados jornalistas, e comprovadíssimos imbecis
."

Alberto Gonçalves

Avaliação de Professores

Suspeitas de novo caso de envenenamento.

"O antigo primeiro-ministro da Rússia Iegor Gaidar encontra-se internado numa clínica de Moscovo, onde os médicos tentam descobrir a origem de uma desconhecida doença que o afectou gravemente e que lhe provocou sintomas de envenenamento, refere a agância Lusa (mais aqui)."
As más-línguas estão tentadas a afirmar que houve saldos nos venenos…

VIH e Sida a descer entre toxicodependentes.

"A percentagem do VIH e da Sida entre os Consumidores de Droga Injectável (CDI) está a baixar em Portugal desde 2000, revela o último relatório (2006) do Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT), que será divulgado esta quarta-feira em Lisboa, avança a agência Lusa. Contudo, o presidente do IDT, João Goulão, em declarações à agência Lusa na passada quinta-feira, por ocasião da divulgação em Bruxelas do relatório do Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência (OEDT), admitiu que a prevalência do VIH e da Sida entre os CDI possa aumentar caso se faça um diagnóstico exaustivo nesta população. O médico que preside ao IDT manifestou «algum receio» de que, «com a necessidade de Portugal desenvolver um esforço de diagnóstico exaustivo nesta população, estes números «voltem a subir» e admitiu que «haverá [em Portugal] algum subdiagnóstico relativamente aos números relacionados com os Consumidores de Droga Injectável (CDI)» (mais aqui)."
Ultimamente as estatísticas em Portugal tem revelado alguns resultados curiosos. E curiosamente são sempre favoráveis á actividade governamental. E curiosamente Portugal encontra-se no topo de casos de Sida entre toxicodependentes (mais aqui).

Criminalidade.

"Um jovem de 17 anos foi atingido a tiro na madrugada de ontem, na Damaia, concelho da Amadora, por um grupo de indivíduos que se fazia transportar numa viatura ligeira (mais aqui)."
Tendo sido o único crime que ocorreu nos últimos anos em Portugal, publicamos para conhecimento público.

terça-feira, novembro 28, 2006

Até amanhã e boa sorte!!!

Empalamento.

"Borat é um catalisador imparável de polémica. Depois de ter sido agredido em Nova Iorque e ter sido processado por várias pessoas que dizem sentir-se vítimas do «jornalista» mais famoso do Cazaquistão, Sacha Baron Cohen, o criador da personagem, recebeu uma insólita ameaça por parte de um grupo pessoas da aldeia romena que aparece no seu filme: será empalado, caso volte lá «Isto é a Transilvânia, terra do Drácula. Se ele voltar alguma vez, vamos espetar-lhe um pau na parte de trás e empalá-lo» (mais aqui). "
Uma proposta que faria a delícia de muitos “homens” mas que não tem em conta o mérito do autor.

Uma maravilha.

"O Hezbollah, grupo radical xiita apoiado pelo Irão, tem treinado membros do Exército Mehdi, a milícia xiita liderada pelo clérigo Moktada al-Sadr, disse um responsável dos serviços de informações dos EUA, citado hoje pelo New York Times (mais aqui). "

Mais uma vez se confirma que os heróis do nosso politicamente correcto são e exemplares e altamente recomendáveis.

Santana escritor de sucesso.

"O livro do ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, «Percepções e Realidade», está a ser um sucesso de vendas. Segundo a Alêtheia Editores, em apenas duas semanas já saíram das lojas 15 mil exemplares, esgotando três edições (mais aqui). "

Mutter

Ensino.

"Acabar com os exames foi dos piores erros que se cometeram no ensino em Portugal (mais aqui)."

Para memória futura.

"Quando eu ainda era ministro do Ambiente, já se andava a discutir como seriam os traçados dos IC16 e IC30 (mais aqui)"

José Sócrates sobre as obras e investimentos na ordem dos 332 milhões de euros "vão desatar o nó" existente entre os concelhos de Sintra e Lisboa e "melhorar a vida de mais de dois milhões de portugueses que vivem e trabalham nesta área"

Para memória futura.

"Quando eu ainda era ministro do Ambiente, já se andava a discutir como seriam os traçados dos IC16 e IC30"

José Sócrates sobre as obras e investimentos na ordem dos 332 milhões de euros "vão desatar o nó" existente entre os concelhos de Sintra e Lisboa e "melhorar a vida de mais de dois milhões de portugueses que vivem e trabalham nesta área"

Primeiro sintoma gay.

Miccoli.

"Fabrizio Miccoli tem uma rotura muscular que o vai impedir de defrontar o Sporting, esta sexta--feira, em Alvalade (12.ª jornada da Liga), e o Manchester United, em Old Trafford, a 6 de Dezembro, num encontro no qual o Benfica está obrigado a vencer os ingleses para assegurar o apuramento rumo aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões (mais aqui)."
Miccoli é um bom jogador que um pequeno problema: lesiona-se sempre na véspera dos grandes jogos quando o Benfica tanto necessita dele. Será por isso que o emprestaram ao Benfica?

IC19

"Nem podemos fazer bloqueios de protesto no IC19, porque a estrada já está sempre bloqueada". Denuncia que "os transportes públicos da zona não funcionam bem, porque pertencem a diferentes empresas de camionagem e os bilhetes não podem ser utilizados nos vários autocarros"."As pessoas perdem horas em transportes, porque os horários estão desfasados uns dos outros. Apanha-se uma camioneta e fica-se que tempos à espera do autocarro de ligação. Eles não conseguem cumprir os horários, porque, como não há corredores BUS, ficam engarrafados no trânsito. Por isso mesmo, as pessoas acabam por preferir andar de carro" (mais aqui)."

Representante da Comissão de Utentes do IC19, Adelina Machado.

Criminalidade continua a baixar.

"Um gangue munido de armas de fogo e bastões assaltou três casais de namorados no espaço de apenas uma hora, retirando-lhes as viaturas. A zona litoral dos concelhos de Esposende, Vila do Conde e Matosinhos foi a área de intervenção dos assaltantes, que atacaram na madrugada de sábado para domingo (mais aqui)."

segunda-feira, novembro 27, 2006

Em defesa da Vida humana… ponto!

As leis devem reflectir e proteger os padrões morais de uma sociedade, porque é assim que se mantém o tecido social e se alcançam os equilíbrios indispensáveis. Ora, não é por acaso que as esquerdas usam do poder que por vezes lhe é concedido pelo voto (e quando não o têm, usam e abusam do domínio que lhes é permitido nos media e na rua) e, sempre que podem, recorrentemente bombardeiam-nos com campanhas destinadas exclusivamente a atacar e negar a validade dos padrões éticos que permitem distinguir o Bem do Mal. É por isso que hoje a sociedade ocidental navega ao acaso, pois as esquerdas têm sido bem sucedidas: aproveitando o voto que beneficiam em função do estímulo da inveja e depois aplicam-no em campanhas de intoxicação e de apelo ao relativismo ético para levar a cabo as suas propostas legislativas (ditas) fracturantes.

Parece pouco consistente e esclarecido quem afirma que «se a direita quiser ser genuinamente liberal, deve promover a tolerância dos usos e costumes». Assim, chegámos a uma situação onde as Virtudes já não são conhecidas e reconhecidas; e os valores (seus substitutos operativos) são “de geometria variável”. Porém estes (porque não fundacionais) são desprovidos de Autoridade e, por isso, susceptíveis de serem desobedecidos. O resultado é a indiferença e o relativismo reinantes!

Mal anda uma certa direita que se julga “arejada” quando afirma que «o Estado não pode colocar-se numa posição de “árbitro” de gostos, opções ou moralidades». O Estado não é árbitro, antes é executor e defensor do modelo maioritário consensual. O Estado não pode optar por moralidades. Mas também não deve rejeitar ou tentar substituir a Moral consensual, ampla e historicamente aceite e que demonstrou ser a mais adequada. A legislação deve reflectir a noção colectiva de Bem e não acolher uma solução que, não enquadrando no sentir abstracto geral apenas serve de alívio pessoal de consciências, Pelo contrário: o Estado não pode aspirar à neutralidade que não é possível, antes deve constituir-se no seu primeiro instrumento de defesa.

«A tradição, é elo que ata e harmoniza o Passado com o Presente, é o vínculo que liga o Passado ao Futuro»

Camilo Castelo Branco

Se abandonar a defesa da Moral maioritária (não obstante esta pretender defender os mais fracos e aqueles que mais precisam), havendo concorrência (e zonas e momentos de conflito), ao Estado restar-lhe-à escolher entre morais concorrentes. Com base em que hierarquia de valores?

Aliás, não parece Liberalismo mas é puro Individualismo afirmar que «o Estado deve inibir-se de legislar sobre os assuntos que apenas respeitam à moralidade e a comportamentos individuais que em nada afectam o bem-estar e a segurança da comunidade». Primeiro, não é o Estado que legisla: é a sociedade! Segundo, a questão do aborto é uma questão de comportamento individual inaceitável, porque causa dano em terceiros que, apesar de terem uma capacidade jurídica de exercício diminuída (e que por isso deve ser, em seu nome, exercida por quem a Sociedade delega esse direito/dever: nos pais), têm um direito tutelável (a Vida). Finalmente, sobre a tutela da vontade individual manifestada pela mulher neste casos, parece-me ser de considerar que, tratando-se de uma manifestação de vontade por parte de alguém que se encontra extremamente perturbado e sobre pressão, por ser matéria de relevância jurídico-penal, deve justificar que se levantam seriíssimas dúvidas ou cautelas à sua aceitação.

É certo que «o Estado nada tem que ver com as nossas vidas pessoais nem deve intrometer-se no exercício das nossas escolhas e liberdades». Mas (e ultrapassando a questão da dicotomia Estado/Sociedade), se parece óbvio que as escolhas individuais são da exclusiva responsabilidade de cada cidadão, natural também é que se entenda que estas devam operar... dentro dos limites morais/legais acolhidos pela Sociedade. O apego (individual e livre) às virtudes da Tolerância e do Pluralismo são comportamentos (individualmente) sadios e imprescindíveis numa sociedade Liberal. Mas não exigem que, os que os cultivam, se dediquem a criar condições para... o vazio e o relativismo moral!

A Democracia liberal, a governação não assistida de uma comunidade, o auto-governo dos indivíduos, pressupõe que todos os seus componentes respeitem, cumpram e façam cumprir a ética da responsabilidade fundadora do modelo civilizacional a que pertencem. Deste modo, o modelo demo-liberal, para funcionar, requer cidadãos morais, isto é, que cada um actue de acordo com os padrões de comportamento conhecidos e aceites pela comunidadeporque são eles que a fundam. E (muito importante) que esses cidadãos sejam actuantes e vigilantes, isto é, que cuidem que os desvios ao comportamento padrão sejam denunciados e efectivamente punidos. Foi para isso se criou a lei, para suportar uma moral enformadora e fundacional de uma comunidade, para não só garantir o seu funcionamento mas, também, para obviar à sua destruição.

Por outro lado, é uma artifício intelectualmente pouco sério afirmar que quem defende a Liberdade da Economia face à intervenção do Estado, não pode deixar de reclamar o mesmo para a questão do aborto. Ninguém defende que o Estado seja afastado da “economia”, mas que se abstenha de intervir como agente económico e se dedique a regular e fiscalizar o cumprimento das regras indispensáveis à Liberdade (leia-se, “concorrência). Todavia, é evidente que para garantir o bom funcionamento da economia de acordo com regras... a sua existência pressupõe a existência de uma valoração ética sobre os comportamentos: exige-se que estas sejam compatíveis com a hierarquia de valores operante na sociedade e que, por isso, sejam previamente conhecidas (assim se afastando a coercibilidade arbitrária e ilegítima)!

«A Liberdade só pode ser exercida quando os cidadãos submetem o seu comportamento a limites, pois não há Liberdade sem regras legais e de conduta».

Friederich von Hayek

Além disso, Liberdade não é o direito de se fazer o que se quer, mas o direito a não se obedecer à vontade arbitrária e coercivamente imposta por outros. Assim, a abstenção de intervenção do Estado significa que este se deve inibir de impor comportamentos, não significa que deva admitir ou acolher todos os comportamentos. Pelo contrário, deve impedir e sancionar aqueles que violem o quadro de valores sancionado pela Sociedade. Principalmente quando estes se pretendem impor a terceiros indefesos.

Mas há quem, fiel aos Princípios, não desiste. E resiste!

por João Titta Maurício

Até amanhã e boa sorte!!!

Promessa rodoviárias.

"O primeiro-ministro assinala hoje a conclusão do alargamento do IC19 (Queluz/Cacém) e apresenta os projectos de fecho da Circular Interna de Lisboa (CRIL), Eixo Norte/Sul e das novas circulares externas da metrópole IC16 e IC30 (mais aqui)."
Ainda há alguém que acredita nisso? De qualquer forma, conforme se pode verificar na SIC Notícias (informações sobre o trânsito), o alargamento do IC19 foi um fracasso. Para quem diz estar preocupado pela poluição … A Associação Cívica de Moradores de Alfornelos vai realizar, pelas 21 horas, na Escola EB1/JI Orlando Gonçalves, em Alfornelos, uma reunião para discutir os desenvolvimentos do Projecto do IC17/CRIL - Sublanço Buraca-Pontinha (ver aqui, aqui e aqui). Projecto da CRIL (ler aqui).

Irão.

"O presidente do Irão, Mahmud Ahmadinejad, lançou ontem mais uma farpa ao Ocidente. Desta vez fez um apelo aos povos iraquiano, libanês, afegão e palestiniano para juntos expulsarem do Médio Oriente e do Afeganistão os “ocupantes estrangeiros” (mais aqui).
Comentários politicamente correctos e esclarecidos:

1/ “Para o hipócrita do Bush o Irão não pode ter armas nucleares, só os EUA, Inglaterra, França, Alemanha, Israel, etc. é que podem ter armas nucleares. São uma cambada de hipócritas.”

2/ “Os embaixadores das grandes potencias estão muito preocupados com o programa nuclear Iraniano. E porque não se preocupam também com o programa nuclear Israelita. Se eles prenderam e "silenciaram" o cientista Mordechal Vanunu é porque têm algo muito grave a esconder. A Comunidade Internacional não se preocupa com a segurança dos países vizinhos de Israel, e a paz mundial?!!!

3/ “A maior ameaça ao mundo e humanidade são os EUA, UK e Israel. Estes são os três estados terroristas com o apoio de alguns miseráveis Países, como Portugal por exemplo!”

Intifada.

Veja aqui e aqui a entrevista a entrevista a Mark Steyn sobre a "Intifada" no ocidente.

Nossos agradecimentos ao amigo Independente.

Fecho esquadras.

"Os postos territoriais da GNR com menos de 12 efectivos e as esquadras da PSP com menos de 20 deverão ser extintas. A notícia é divulgada hoje pelo Diário Económico, e revela que estão, nesta situação, 22 por cento (108) dos postos territoriais da GNR e 18 por cento (37) das esquadras genéricas da PSP existentes. "
Num país aonde a criminalidade continua a descer, trata-se de uma medida perfeitamente justificada. Agora era conveniente saber se, com a enorme falta de criminosos que se faz sentir, os polícias não podem substituir os criminosos para alegrar o país.

Metro-carro.

"Um automóvel de passageiros circulou esta manhã pela linha do metro do Porto, em trajecto de superfície e subterrâneo, acabando por se imobilizar próximo de uma estação (mais aqui)."
Esperamos, ao menos, que tenham pago bilhete.

Alguém se preocupa?

"Todos os dias há um militar da GNR agredido em serviço. Esta é a conclusão das estatísticas do Comando-Geral da GNR, a que o CM teve acesso, que revelam que, só este ano, foram agredidos 307 elementos da Guarda, 15 foram atropelados por condutores em fuga e dois morreram no cumprimento das suas funções (mais aqui)."
Alguém se preocupa com isso? Especialmente os do costume, aqueles que exigem a presença do ministro quando a polícia “maltrata” um desgraçadinho da sociedade?

If You See Kay

Em defesa da Vida!


Na questão do aborto, lamentavelmente, muitos são os que já se renderam às facilidades argumentativas e que, julgando ser possível lucrar com lealdades menores, cederam às conveniências de um certo “modismo” intelectual pouco elaborado e nada novo.
Porém, porque tenho suficiente confiança nas Virtudes que professo e escolhi viver, opto por rejeitar as facilidades da “modernidade”, mesmo quando tal decisão surja como susceptível de trazer desvantagens pessoais ou até privar-me de excelsas glórias que não procuro.

Já afirmei que ligar a Vida e a Felicidade futura de uma criança por nascer ao presente difícil dos pais, seria condenar quase todas as crianças ao não nascimento! Ou até poderia justificar um recuperar do direito de livre disposição da vida dos filhos por parte dos pais. Porque já foi assim!

Também creio ter já demonstrado a falácia da conclusão que tem como pressuposto argumentativo “o corpo pertencer à mulher!”.
Apenas acrescentaria que, não obstante a excessiva e incoerente defesa de um Individualismo incompatível com um viver humano e civilizado, mesmo admitindo que o corpo à mulher pertence, o máximo que daí se poderia concluir seria ser dela o direito a impedir que aconteça uma gravidez...
Sendo abusivo estender essa liberdade de determinação ao ponto de se considerar como legítimo um (suposto) direito de eliminar a Vida humana que, estando a desenvolver-se dentro dela, já não é ela, já não é dela. É já mais do que ela: é uma nova vida! Uma nova vida, humana, completa na singularidade genética que marca e distingue cada Homem, singularidade que está definitivamente definida desde a concepção. Não por razões exclusivamente estéticas ou éticas. Mas porque, cientificamente, não há dúvidas que «na falta de um infortúnio natural ou intervenção letal, o produto da concepção humana será o que toda a pessoa sã reconhece como um ser humano».

Mas, de facto, é bom recordar que não há motivo ou momento que, validamente, possa justificar o acto de tirar a vida de um inocente, fraco e indefeso. E a vida intra-uterina é vida humana, pois se «nada que não seja um ser humano se tornará alguma vez num ser humano», então «uma criança por nascer é um ser humano desde a concepção».
Disso não há dúvidas.
Nem civilizacionalmente, nem cientificamente.
E é essa a razão da defesa da proibição do aborto: não é para punir a mulher que seria supostamente esbulhada de um direito a abortar; mas para proteger uma vida humana que a todos, através da Lei e dos actos, cabe salvaguardar, porque, como sociedade civilizada e como um todo, aos vivos e aos mais fortes é atribuído o inalienável dever e tarefa de proteger os desarmados e os inocentes, os mais fracos e os mais indefesos.
Mas sempre… e não só quando convém!

Por outro lado, seria bom que os defensores do aborto livre, quando falam da «dolorosa experiência da maioria das famílias portuguesas», assumissem a sua enorme quota de responsabilidade nesse sofrimento por, recorrente e abusivamente, confrontarem estas mulheres com o “circo” que montam à volta do tribunal, o qual proporciona um “espectáculo” que apenas beneficia os autores e actores voluntários e não aquelas que estes afirmam sempre defender. Ou seja, às graves consequências psicológicas que resultam do aborto que praticaram, os defensores do aborto livre e irrestrito decidem usá-las como supostas mártires em favor de uma pretensão que nenhuma delas acaba a defender.
É manifestamente singular que muitos dos “ídolos” que, nos idos anos 70, internacionalmente sustentaram a voragem abortista, são hoje convictos defensores da Vida. Será porque descobriram que, quando se adopta uma leveza de consciência e se colocam de parte os limites morais e humanos mínimos, o custo e a dor são, a médio e longo prazo, bem maiores?
A legislação de uma comunidade não pode assentar na soma de experiências individuais, antes devendo ser a expressão compatível de uma ordem ética, moral e civilizacionalmente desejada por essa comunidade. E a nossa há séculos que optou por, nestas questões, tomar por referência o aforismo: não faças aos outros o que não querias que te fizessem a ti. Principalmente quando o indivíduo não pode decidir ou não se pode defender.
Por isso, à luz deste princípio civilizacional, é inaplicável a resposta à pergunta se gostaríamos de ser punidos pela prática de um aborto, pois quem o faz, pode decidir e, consequentemente, opor-se. A pergunta mais adequada seria se, sendo um ser humano em estádio intra-uterino, defenderíamos a solução abortiva. Porque a Vida que se desenvolvia dentro da mulher que aceitou o aborto é Vida humana, indefesa, inocente e, nesta medida, está numa situação que, humana e civilizacionalmente, nos exige esforços ilimitados de auxílio, resguardo e protecção.
Porque é pelos fracos, pelos inocentes e pelos indefesos que o Direito existe.
Liberalizar o aborto é consagrar a lei do mais forte.
E travesti-lo de Direito, consagrá-lo legalmente, é inverter e perverter a função da ordem jurídica.
É tornar aceitável o que todos sabem ser mau.
É autorizar que o mais forte elimine o mais fraco.
É tornar tutelável um intolerável livre direito de disposição sobre a Vida… e, ainda por cima, a vida de outro. Pior, a vida de um outro que é fraco, inocente, indefeso. E mais grave: por aqueles que, naturalmente, deveriam ser o seu primeiro resguardo, o seu mais importante amparo, o seu mais implacável protector.
Deste modo, consagrar uma lei de liberalização do aborto seria não só abrir uma porta à Cultura da morte: seria derrubar, demolir as muralhas de um modelo civilizacional que nos sustentou e defendeu nos últimos milénios.

A questão do aborto não é uma questão de gostos, opções ou moralidades: é uma questão de lealdade para com os mais fracos!
Cada vez mais se cai na vivacidade das propostas demagógicas de uma “modernidade” bem-falante, que nos impõem as suas imperturbáveis certezas, fruto da sua inabilidade em distinguir o que é ilusão do que é realidade. Sobre as democracias e sobre o mundo ocidental pairam escuras nuvens da crise moral que tolda os princípios que a enformam, tornando-a incapaz de perceber a natureza da sua própria deterioração física, intelectual e moral.

Felizmente há quem, fiel aos Princípios, não desista. E resista!


por João Titta Maurício

domingo, novembro 26, 2006

Love Kills

Brevemente num cinema perto de si.

"Um autocarro com 18 turistas britânicos que acabavam de desembarcar no Rio de Janeiro foi assaltado por delinquentes armados que roubaram valores dos viajantes, informou hoje a polícia brasileira. "

Parecer de juízes arrasa revisão do Processo Penal.

"Uma reforma que não assegura um aumento da celeridade e eficácia da Justiça mas, pelo contrário, abre “brechas inevitáveis”, omite questões fundamentais à investigação criminal e parece procurar “consensos corporativos” sem uma linha de rumo previamente definida, inspirando-se, em algumas situações, em “processos mediatizados envolvendo figuras públicas” (mais aqui).

A peste e a tuberculose

Neste sítio já se tornou hábito os humanos ligarem cada vez menos a quem os governa ou a quem os deveria de facto governar, ou pelo menos fazer por isso.

De facto combate-se melhor uma peste do que uma tuberculose, uma gripe, mesmo que muito letal, que um sida, porque o choque é grande perante a peste ou a gripe tipo pneumónica e não deixa adormecer o cuidado e a vigilância, nem que seja para isolar os doentes ou enterrar os cadáveres, acautelando os que sobrevivem, graças a simples medidas de prevenção que se aprendem da pior maneira.

Nos casos em que as pragas se insinuam sub-repticiamente, as medidas vão tardando e adormecendo a vigilância e quando se acorda as perdas são muito superiores à das pragas que matam rapidamente, mas que desaparecem como chegaram.

Este princípio pode ser aplicado em relação à saúde e em relação à política, basta ver o exemplo em que incorrem os meios de comunicação na sua função de adormecer um povinho já de si dormente.
Nada a dizer, é costume e faz parte da função para que foram treinados, raramente mordem a mão do dono e se o fazem não têm onde, ficam apenas com a vontade.

Como muitas vezes se fala em globalização e como temos um guardião que fala na coisa como se fosse uma da maravilhas que daqui a mil anos, ainda será considerada uma das sete, e que segundo os espertos do sítio, o homem, como é formado em economia, professor, sabe do que fala e até tem memória em relação a Opas (cruzes canhoto), deve se ter lembrado de alguma coisa, aqui há uns anos, chamada de opa também e onde não teve qualquer influência. . (..)

Passando à frente, há dias, aconteceu ouvir uma conversa que diz respeito a estas maravilhas.
Na indústria de calçado, alguns industriais do norte pensaram em mandar ajuntas botas de senhora e outro calçado de qualidade à China e verificaram que cada peça custa cerca 2,5€ e cá, supomos que com a mesma qualidade custa 5 €, mas esqueceram que têm que enviar o material e depois voltar a receber e mesmo que seja muito rápido a colecção já era, ou passou de moda.
Outro exemplo: uma determinada empresa de um sítio europeu ( não é este sítio), fabrica luvas para cirurgia, passado tempo decide mandar fabricar as mesmas pelos malaios, depois voltam as luvas manufacturadas e entram no mercado e descobre-se que as fabricadas na Europa tinham qualidade e podiam entrar nas mãos o que para luvas é conveniente, as outras feitas pelos malaios, não se conseguem calçar e rasgam-se com facilidade, o que para luvas cirúrgicas é pouco conveniente, mas a embalagem é igual, tem a mesma marca, diz o nome da empresa CE, mas fabricado no país Y, mas com sede no sítio CE.
Entretanto o chamado estado português comprou esta merda por coisa boa, ao preço anterior ou mais caro, decerto para deitar fora, mas isso não importa, os senhores que administram não sabem ( ?!...), distinguir uma luva boa de uma luva que não serve nem para meter o dedo no cu de um desgraçado que seja preciso ser vítima de tal manobra. Assim metem o dedo no cu de todos os ursos e camelos que sustentam toda esta cambada de ladrões e vigaristas que roubam o chamado estado e servem ao mesmo tempo a globalização, como gosta o merceeiro do poço.

sábado, novembro 25, 2006

Dos dilemas de que a política é feita...


Cada vez que sou confrontado com a necessidade de explicar porque sou de direita (e verifico nos olhos e no comportamento do meu interlocutor um espanto e um desconforto tais que lhe adivinho a incompreensão e uma enorme reprovação por tal opção) vem-me sempre à memória o episódio do dilema de Eneias (relatado por Virgílio, na Eneida). A cena ocorre no final de um túnel que o nosso herói teve de percorrer para descer aos infernos em busca de seu pai. A certa altura, no final do caminho, é confrontado com uma bifurcação: à esquerda viram os condenados, os destinados ao fogo eterno, pois só o caminho da direita conduz, após a travessia do rio Letes, aos Campos Elíseos e à salvação.

É absolutamente frustrante observar que, quando se pretende discutir se os serviços públicos são melhor prestados directamente pelo Estado ou através de organizações geradas iniciativa privada, tudo se pretenda reduzir à oposição entre a ambição (sempre confundida com o egoísmo e sempre apresentada como negativa e eticamente censurável) do sector privado e um suposto carácter bondoso que necessariamente sempre presidiria às acções do Estado... Como se este não estivesse condicionado, por um lado, pelo interesse egoísta dos decisores políticos que, estando a prazo, querem perpetuar-se na função; e, por outro, pelo não menos egoísta interesse corporativo dos agentes e funcionários do Estado que – para a satisfação dos seus interesses pessoais – condicionam, afectam e impedem a liberdade da análise, previsão e execução das políticas públicas.

São estes, os políticos medíocres e os dependentes da "teta" do Estado, são estes os pequenos senhores deste jardim tornado "pantanal" em que, desde há uns anos, se tornou Portugal.
Quase sempre comandados por bandalhos acomodatícios, que se vendem a qualquer poderoso, servindo a qualquer senhor, desde que lhes conservem (ou ampliem) as – sempre imerecidas e intocáveis – regalias (naturalmente pagas pelos cofres públicos, pois que ninguém, no seu juízo normal, do seu bolso lhes daria mais que mínimo o exigido à Caridade).
Todavia, lá se vão safando.
E conseguem-no porque, espantosamente, compreenderam como manipular a arraia-miúda. Porque os assuntos e preocupações que despertam ou assaltam o interesse da arraia-miúda não surgem inocente ou espontaneamente. Quando lhe falam a jeito, é levada a extremos, porque a arraia-miúda é, nas mãos deles, o que sempre foi: porque acéfala, não pensa; porque emotiva, age irracionalmente. Ou antes reage condicionadamente aos temas que lhe escolhem e na medida das conclusões que lhe ditam. Porque, são sempre muito poderosos os métodos e os meios daqueles que muito poderiam perder com uma turba descontrolada e, por isso, a arraia-miúda, raramente percebe a tempo que foi enganada.
Mas como é desconcertante uma revolução, uma revolta em que a arraia-miúda – uma vez mais – enfurecida e controlada "p'los do costume", adopta o ridículo traje que lhe permite julgar-se composta por "soldados da vanguarda do futuro e protectores dos direitos adquiridos no Passado”. Porém, mais não são que uma chusma produtora de um brutal vozear que, no fim das "festividades" e acabado o "picanço", acalma e, pacificamente, regressa a casa, de mãos a abanar, mais pobre, mais indefesa, mais sozinha...
Deixam, então, cair os (pseudo-)cabecilhas da revolta, e os ânimos acalmam.
A arraia-miúda acerca-se em redor do "patíbulo sacrificial", aplaude a "justiça" e vaia os condenados.
Naquele acto de cobardia colectiva, regado com o sangue da violência, a arraia-miúda liberta-se dos seus próprios crimes passados e algumas impunidades que, precisamente, são fundamento daquela sentença sacrificial.
Pura ilusão ou alívio oferecidos por esta oportunidade para uma catarse: no castigo aplicado aos outros escoa-se grande parte também dos crimes e pecados alojados no seu coração.

É a meio deste caminho que está o Governo de José Sócrates. José Sócrates e este PS foram-nos vendidos, com a colaboração não despicienda (e adivinho que politicamente não desinteressada) de Jorge Sampaio – e outros! –, como um bilhete de uma viagem que, prometeram, ser condição indispensável para nos arrancar ao mar de turbulência e sacrifícios propostos pelos governos de então.
Uma vez mais se provou as consequências de se aceitar tentar fugir ao Presente, ao Real sofrido e dorido que é viver, e aceitar embarcar no canto das sereias com promessas de Futuros fáceis e risonhos.
Agora que a maioria tomou, finalmente, consciência que a viagem não nos transportou ao tal destino... até porque ele não existia... começou a dominar o desnorte: quantos dos que votaram no PS de Sócrates estarão entre o tal terço de portugueses que quer hoje ser espanhol? Foram iludidos, embarcaram numa viagem que a todos transportou a um apeadeiro, porventura mais complicado: ainda com os velhos problemas, com novas contrariedades e agora com menos ânimo e menos confiança.
Haverá esperança?
E quando houver… sabê-la-ão conhecer?
E escolhe-la-ão?
por João Titta Maurício

KISS LIVE IN JAPAN PART 2

A brincadeira continua...

"A Brigada de Trânsito (BT) de Grândola deteve esta manhã junto à Ponte 25 Abril, em Almada, duas pessoas por assalto a uma viatura e a uma área de serviço em Almodôvar, revelou fonte da BT. Avança a agência Lusa. De acordo com a BT, a detenção dos dois homens, com cerca de 30 anos, o correu após uma perseguição na auto-estrada do Sul entre Grândola e o acesso à Ponte 25 de Abril, em Almada. "

Creep

"Passeio do Descontentamento"

"Quinta-feira, princípio da tarde o sr. Fernando Torres, membro da comissão que inventou o "passeio" no Rossio, disse à televisão: "Não foi para isto que os militares fizeram o 25 de Abril." Dois pontos. Primeiro ponto: convém lembrar ao sr. Torres que, se os militares "fizeram" o 25 de Abril, também "fizeram" o 28 de Maio e a ditadura e, durante a I República, dezenas de golpes de uma radical irresponsabilidade. O país não lhes deve nada. Segundo ponto: o sr. Torres, consciente ou inconscientemente, ameaçou o poder civil, a que está subordinado e a que jurou obedecer.
Na altura em que se permitiram associações profissionais de militares, com a saloiíssima desculpa de que também se permitiam na "Europa", era de prever que elas, tarde ou cedo, levassem a um sarilho sério.
Proibido pela lei, pelo Governo e pelos chefes de Estado-Maior, o "passeio" do Rossio põe o poder civil numa situação sem saída: ou engole e se desautoriza, ou reprime e agrava o caso, ou deixa andar e pune à socapa os cabecilhas, com uma cobardia que o irá fatalmente enfraquecer. Escolha o que escolher, perde sempre."
Vasco PulidoValente
(Público)

sexta-feira, novembro 24, 2006

Até amanhã e boa sorte!

País fantástico.

"1/ Dezenas de trabalhadores da construtora Pereira da Costa, na Amadora, estão desde a noite de quarta-feira, concentrados junto às instalações da empresa. Os funcionários estão contra despedimentos e exigem o pagamento de salários em atraso. A empresa despediu 83 dos 220 trabalhadores, que entretanto recorreram à Justiça, interpondo uma providência cautelar. O Tribunal decidiu a favor da reintegração de 45 dos funcionários despedidos. No entanto, alguns dos operários continuam sem trabalho."

2/ "O número de insolvências apresentadas pelos proprietários, accionistas ou gestores das empresas duplicou nos primeiros dez meses deste ano face ao total registado em 2005 (mais aqui)."
Portugal é um país espectacular. “Todos” os dias há despedimentos mas a taxa de desemprego consegue descer (ler aqui).

KISS LIVE IN JAPAN PART 1

Irão.

"O Irão acusou esta sexta-feira o Exército norte-americano de «ficar de braços cruzados» face à sangrenta violência no Iraque e condenou o atentado de quinta-feira em Sadr City, Bagdad, que causou 202 mortos, anunciou a agência Irna (mais aqui)." Por acaso o mundo agradecia que o Irão ficasse de braços cruzados.

"Calculo que já todos perceberam que o Irão não está a fazer chantagem para obter vantagens económicas trocando uma eventual desistência do seu propósito por um generoso incentivo; para que isso talvez pudesse funcionar teria que se ir ainda mais longe numa estratégia que começa a escapar à razoabilidade; os incentivos, no caso do Irão, servirão, quando muito, para dividir as opiniões internas, reforçando o grupo dos que defendem – alguns há - que se deveria negociar e acham que seria uma grande conquista conseguir a instalação de um novo reactor para produção de energia a custo zero. Porém, insistir nesta tecla, oferecendo ainda mais, começa a deixar de fazer sentido, se é que alguma vez fez!

Que poderá então o Ocidente fazer agora? Retomar as negociações parece-me uma inevitabilidade; desejavelmente, virão juntamente com algumas condições elementares, por exemplo, a de um prazo para a sua conclusão para evitar que o processo se continue a arrastar, o que convém ao Irão. Garantir acessibilidade dos inspectores da IAEA às instalações nucleares terá, com certeza, que ser outra condição, para evitar a continuação das recusas de visitas, como ainda há dias aconteceu. Para muitos, uma participação directa dos EUA seria, porventura, o mais importante e decisivo de tudo; valeria a pena tentar mas há poucos sinais de que essa reviravolta política na posição da administração Bush se venha a dar, mal grado não se perceber bem que fundamentos justificam tal postura.

Não há, portanto, lugar para qualquer optimismo; o que se alterou na situação, desde a última tentativa falhada de se chegar a um acordo, apenas favorece o Irão que agora sentirá ter reforçado a sua posição negocial. O melhor é o Ocidente (EUA e UE) preparar-se para impor sanções ao Irão, haja ou não resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e começar a delinear uma estratégia de resposta à possibilidade de um Irão com armas nucleares dentro de cinco a dez anos.
"

"These are the times ... We need a Revolution"


"Let´s fuck the police..."

Um bom exemplo de formas de "organizar" o crime "organizado", por via da Internet, idolatrando figuras como Bin Laden e Che Guevara

Justiça.

"Fisco queria provar que contribuinte comprou casa por um valor superior ao declarado, mas tribunal não levantou o sigilo bancário. Administração Fiscal apresentou «indícios fortes», mas juízes discordaram (mais aqui)."

Mais um contrato de adesão com cláusulas abusivas

"Ouvi há pouco Jerónimo de Sousa muito desgostoso com a deputada Luisa Mesquita. Luisa Mesquita recusa-se a sair do Parlamento por ordens da direcção do PCP, atitude que Jerónimo de Sousa critica por violar o contrato entre a direcção do PCP e a deputada. Ao que parece cada deputado do PCP assinou um contrato em que se comprometeu a ficar sob as ordens da direcção do PCP. Trata-se claramente de um contrato de adesão com cláusulas abusivas. A parte mais fraca, o candidato a deputado, encontrando-se em estado de necessidade, isto é, a precisar de emprego, e não tendo partidos alternativos que o acolham, não tem outra alternativa senão aceitar o contrato que do PCP lhe impõe. Exige-se a imediata intervenção do governo. "

Blasfémias.

O que a Comunicação social não diz.


"An injured Israeli man is tended to by a paramedic after being wounded by a rocket fired by Palestinian militants in the Gaza Strip, in the town of Sderot, Israel, Tuesday, Nov. 21, 2006. Palestinian militants in the Gaza Strip fired a rocket at the Israeli town Tuesday, seriously wounding at least one person, Israeli rescue services said. Militants (sic) have fired more than 25 rockets at Israel since Monday evening(AP Photo/Tsafrir Abayov)"

"School day in Sderot begins: A Qassam rocket landed Wednesday morning near an elementary school and a kindergarten in the southern town of Sderot. The rocket landed in a northern neighborhood of the city at around 7:30 a.m., shortly before the start of the school day. Another three rockets landed inside the city at around 9 a.m. "

Mais aqui e aqui.

Droga.

"Portugal é o país da Europa onde a cannabis é mais barata. Cada grama de haxixe custa 2,3 euros e cada grama de erva 2,7 euros, quando a média dos restantes Estados varia dos cinco aos dez euros, e na Noruega ascende mesmo aos 12. De acordo com o relatório anual do Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência (OEDT), ontem apresentado em Bruxelas, nunca custou tão pouco comprar substâncias ilícitas no espaço europeu (mais aqui)."
Mais um sinal que a economia em Portugal está a melhorar.

Cobardia.

"Fátima Omar Mahmoud al-Najar, mãe de nove filhos e avó de 41 netos, accionou uma carga explosiva perto de soldados israelitas que participavam numa incursão no sector de Jabaliya, no Norte do território palestiniano."
A cobardia desta “gente” que usa o desespero económico do seu povo para conseguir os seus intentos terroristas.

quinta-feira, novembro 23, 2006

Os Melhores Blogues - 2006

O Geração Rasca, propõe um passatempo a todos os bloggers a decorrer até 7 de Dezembro: escolher os melhores Blogs de 2006, de acordo com os critérios de avaliação deste Regulamento.

Até amanhã e boa sorte!!!

Mariza enche Royal Albert Hall

A fadista Mariza conseguiu encher quarta-feira à noite o Royal Albert Hall, a mais prestigiada sala de espectáculos de Londres, num concerto que a artista considerou "um espectáculo único".
Em declarações à Lusa no final do concerto, Mariza confessou estar "muito feliz por ter tido esta oportunidade de juntar no mesmo palco artistas como o Carlos do Carmo, o Tito Paris, o Jaques Morelenbaum e o Rui Veloso".
Mariza já tinha revelado que dar um concerto no Royal Albert Hall, onde nunca um artista português tinha actuado sozinho, "era um sonho antigo, que agora fica concretizado da melhor maneira".
O concerto de quarta-feira está integrado no festival Atlantic Waves, promovido pela Fundação Gulbenkian, e que todos os anos traz a Londres alguns dos mais conhecidos nomes da música portuguesa.

RTP
Goste-se muito, pouco ou assim-assim, é um facto assinalável.
Portugal marca.

Relatório do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT)

Portugal e a Hungria foram dos dois primeiros países europeus a solicitar uma avaliação externa das suas estratégias nacionais de luta contra a droga, revela o último Relatório do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT).

O Relatório Anual sobre a Evolução do Fenómeno da Droga na Europa, hoje divulgado em Bruxelas e que inclui dados dos 25 Estados-membros, da Noruega, Bulgária, Roménia e Turquia, adianta que "existem algumas semelhanças com a avaliação de 2004 da Estratégia de luta contra a droga de 1999 e do plano de acção para 2001-2004 adoptado por Portugal".

No que se refere à Sida, Portugal é o país da Europa Ocidental com mais casos da doença.
Alguns números:
- 11 000 novos casos de HIV, por dia, em Portugal.
- 800 000 europeus morrem com HIV, por ano.
- A cada segundo morre um doente de HIV, no mundo.

Aqui

Protesto.

"O Ministério da Saúde iraquiano foi atacado esta manhã por um grupo de homens armados que mantém vários funcionários presos no prédio, segundo fontes da polícia.
Trata-se de um protesto espontâneo de doentes.

Convinha esclarecer.

"A companhia aérea Easyjet não gostou da acusação do secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna de que aqueles voos de baixo custo estariam a facilitar o tráfico de seres humanos e reagiu duramente, acusando José Magalhães de estar "mal informado" (mais aqui)."

Só agora?

"A organização de defesa dos Direitos Humanos «Human Rights Watch» (HRW) apelou, esta quarta-feira, para que os grupos palestinos não utilizem «escudos humanos» para proteger as casas de activistas ameaçadas de destruição pelo Exército israelita (mais aqui)."
Porque demoram tanto tempo a chegar a esta conclusão?

Para a Diana - Dream on.


"Sing with me, sing for the years
Sing for the laughter, sing for the tears
Sing with me, just for today
Maybe tomorrow, the good lord will take you away

Dream on, dream on, dream on
Dream until your dreams come true"

Sinais dos tempos.

"Quem não se recorda de Audrey Hepburn a atirar uma moeda para a Fonte de Trevi durante as suas ‘Férias em Roma’? Pois, a partir de agora, as moedas que os turistas atirarem para a mais célebre ‘fontana’ de Roma darão vida a um supermercado gratuito para famílias pobres (mais aqui)."

Smoke kills.

Preservativo.

"O papa Bento XVI encomendou a um grupo de teólogos um estudo sobre o preservativo na luta contra o VIH/Sida, o que poderá significar uma abertura da Santa Sé à aceitação excepcional do seu uso como um "mal menor" entre casais com um elementos infectado (mais aqui)."
Trata-se de uma actualização obrigatória.

PPD contra PSD.

"Sociais-democratas em guerra aberta. O deputado do PSD Henrique de Freitas acusou ontem a presidente da Assembleia Municipal de Lisboa (AML), a social-democrata Paula Teixeira da Cruz, de ser uma “fonte de bloqueio” à actuação da Câmara Municipal e de colocar em causa o mandato de Carmona Rodrigues (mais aqui)."
Melhor: PPD contra PSD.

Menor com futuro.

"Um brasileiro, de 16 anos, foi detido anteontem pela PSP, no Barreiro, quando se gabava de um assalto que tinha feito no dia anterior a um taxista. O rapaz estava evadido de um centro educativo de Coimbra, onde fora internado depois de esfaquear um idoso para lhe roubar um telemóvel (mais aqui)."
Aí está um imigrante com grande futuro no nosso país. Venham mais que o país necessita de abrir mais centros educativos.

Para memória futura.

"O dr. Sá Fernandes foi o advogado que me assessorou neste processo. Sabia tudo. Estou numa posição desconfortável”. A declaração é da jornalista da TVI, Alexandra Borges, que ontem começou a ser ouvida, como testemunha, na 251.ª audiência do julgamento de pedofilia. A repórter fez questão de recordar que o advogado que representa Carlos Cruz no processo de pedofilia é o mesmo que a aconselhou juridicamente nas reportagens que realizou sobre o caso, alegando que “é completamente diferente fazer perguntas com conhecimento de causa”. A questão foi desencadeada pela forma como Alexandra começou a responder às perguntas de Sá Fernandes: “Tal como o senhor sabe”. O Tribunal disse à testemunha para dispensar a expressão, mas José Maria Martins e o procurador João Aibéo defenderam a necessidade de esclarecer previamente “em que medida” as perguntas colocadas decorriam do conhecimento que o advogado possa ter tido ao serviço da estação de Queluz. “O período sobre o qual me estão a questionar (2002/03) é exactamente o período em que o dr. Sá Fernandes me assessorou. Dia e noite ao telefone. Quero esclarecer o Tribunal, mas não quero violentar a minha consciência”, explicou a jornalista. (mais aqui). "

quarta-feira, novembro 22, 2006

Corazon Espinado


Fecho das esquadras.

"A Câmara do Porto não aceita que o Ministério da Administração Interna (MAI) venha a encerrar algumas esquadras na cidade sem que a autarquia seja consultada. Em causa está um estudo realizado pelo Governo que preconiza o fecho das 2.ª, 5.ª, 11.ª e 13.ª esquadras. A edilidade quer agora conhecer e analisar o trabalho para depois emitir um parecer (mais aqui)."
Se a criminalidade está a diminuir não se justifica a existência de tanta esquadra. E, a continuar neste ritmo, brevemente vai deixar de haver justificação para a existência de polícias.

Imigração.

"Quatro cidadãs brasileiras em situação ilegal foram "apanhadas" ontem, às 6 horas, quando faziam a limpeza do Tribunal Judicial de Beja (TJB). As mulheres, com idades compreendidas entre os 25 e os 50 anos, trabalhavam para uma empresa prestadora de serviços na área da limpeza (Graça Martinho-Serviços de Limpeza, Lda), sediada na cidade. À empresa contratada foi distribuída uma chave da porta do edifício, com a qual as mulheres tinham acesso a todas as áreas do tribunal, para efectuar a limpeza. O possível acesso aos processos foi desvalorizado pelo secretário judicial, referindo que "não podemos estar a guardar os papéis todos os dias", disse (mais aqui)."
A tão necessária imigração serve só para isto: explorar as pessoas.

Smooth

Líbano.

"Unidade" e "calma" foram as duas palavras mais utilizadas ontem por responsáveis libaneses ao reagirem à morte de Pierre Gemayel. Esta morte, que na opinião do Hezbollah pretende "forçar o Líbano à guerra civil", coincide com um momento de crise no País do Cedro. Confortado com a vitória que registou na guerra com Israel, o Hezbollah - e os seus partidários, como o grupo Amal - exige uma redistribuição de pastas no Executivo, de forma a ter mais poder. Siniora recusa-a, o que levou já à demissão de seis ministros xiitas e à programação de protestos de rua. A morte de Gemayel, e os três dias de luto, adiou os protestos mas não solucionou a crise; pode mesmo agudizá-la (mais aqui)."

Para compreender a actual crise há que conhecer “os fundamentos da guerra civil libanesa (1975-1990) que devastou completamente a "Suíça do Oriente Médio" (como era conhecido o Líbano) e a rivalidade existente entre a Síria e Israel. O Líbano foi desmembrado da Síria pelo colonizador francês, sendo uma das poucas democracias da região após a II Guerra Mundial. O frágil equilíbrio entre cristãos e muçulmanos foi rompido pelo afluxo maciço de refugiados palestinos, iniciando-se uma violenta guerra civil, que teve uma intervenção Síria ao norte e uma israelita ao sul. Os massacres de Sabbra e Chatila e a resistência muçulmana desgastaram Israel, que se retirou, e os atentados contra as forças americanas e francesas (sob mandato da ONU) também levaram à retirada dos mesmos.

Apenas em 1990 foi reconstituído o Estado libanês, mas a guerrilha xiita do Hezbollah (com apoio da Síria e do Irão) continuou lutando no extremo-sul do país contra os israelitas e seus aliados, inclusive com ataques ao norte de Israel. Mas é preciso lembrar que desde 1967 Israel ocupa as colinas sírias de Golã (que fazem fronteira com o sul do Líbano), as quais anexaram formalmente, situação que representa um dos entraves para um acordo de paz. Assim, provavelmente o que está em jogo é uma barganha americana que obtenha a retirada Síria do Líbano e a aceitação da presença israelitas em Golã, em troca da sobrevivência do regime do partido Baas em Damasco (que era inimigo do Baas iraquiano...), mas submetido à nova agenda internacional. Seria uma vitória diplomática sem guerra, que contribuiria para um maior isolamento do Irão, o qual provavelmente perderia o apoio sírio.

Israel, por sua vez, atingiria uma situação de segurança ampla, o que permitiria avançar o processo de paz com os palestinos. O regime sírio, finalmente, além das concessões diplomáticas, provavelmente cederia na questão da democracia, podendo perder o poder no médio prazo. Contudo, trata-se de um jogo perigoso, que pode ter como consequência o reinício da guerra civil no Líbano, pois se trata de um país fragmentado em comunidades que se enfrentaram recentemente e as feridas ainda não estão cicatrizadas, além dos sírios contarem com o apoio de várias dessas comunidades.

Alunos.

"Centenas de estudantes do Ensino Secundário concentram-se esta quarta-feira, um pouco por todo o País, em protesto contra as aulas de substituição e os exames nacionais (mais aqui). Na Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Gonçalves Crespo, na Pontinha, dois alunos, de 14 e 15 anos, insultaram e agrediram ao pontapé agentes de autoridade e foram identificados pela Polícia (mais aqui). As escolas Aurélia de Sousa, Filipa de Vilhena, Carolina Michaelis, Cerco e Secundária de Rio Tinto, no Porto, foram hoje encerradas a cadeado por alguns alunos para impedir a realização das aulas e permitir a sua participação numa «manif». (mais aqui) "
O problema aqui reside no facto raras vezes o professor substituto ser da mesma área do que o que está a faltar. Ou seja, o problema não reside na existência dessas aulas mas sim no modo como estão a ser administradas: sem condições nenhumas e de qualquer maneira. Se querem a coisa bem feita, criem-se então as condições necessárias.

Quantos aos alunos, a menoridade impede a sua responsabilidade e opinião, atribuindo aos encarregados de educação a respectiva representação. Logo, as greves às aulas, o encerramento de escolas a cadeado e as manifestações de alunos junto ao Ministério da Educação não tem qualquer legitimidade e reflectem o estado de facilitismo e irresponsabilidade em que mergulhou este país. Exemplos: greve contra os exames nacionais, escolas fechadas a cadeado e agressões à autoridade. Qualquer dia há greve contra a frequência das aulas.

terça-feira, novembro 21, 2006

Casas ao Raio X

A casa não tinha mais do que quatro anos. Um apartamento num empreendimento de luxo, às portas de Lisboa, que à primeira vista reunia todas as condições para ser o retiro de sonho de Cristina David. A engenheira civil, de 37 anos, investiu 300 mil euros na habitação, mas por trás das paredes começaram a aparecer os problemas. Desconfiada da qualidade da construção, a proprietária pediu os serviços da Checkhouse, uma empresa pioneira que avalia empreendimentos de alto e baixo valor.
Dois técnicos especializados entraram no apartamento e durante uma manhã realizaram testes nas fundações e acabamentos da casa. Das canalizações à acústica, tudo foi verificado ao pormenor, com a ajuda de equipamento adequado. Passadas duas semanas, o diagnóstico estava concluído. "O relatório final é vergonhoso. O apartamento apresenta anomalias nos esgotos, a nível térmico e acústico". A proprietária acabou por pôr um processo contra o construtor.
Analisar um T1 ou T2 em Lisboa pode custar 450 euros, preço que pode aumentar dependendo da área examinada e dos custos de deslocação.
Revista Sábado
É de perguntar, afinal para que serve o licenciamento realizado pelas Câmaras Municipais, que tem por base, uma vistoria aos edifícios construídos, e que determina a emissão de uma licença de habitabilidade, sem a qual não é possível efectuar uma escritura de compra e venda ?

Até amanhã e boa sorte!!!

"Reunião de trabalho".

"Acho que foi um momento de grande infelicidade na vida política portuguesa, os comentários que fez a propósito dessa reunião. Tratou-se de uma reunião de trabalho (. . .) para discutir os meios que a Procuradoria-Geral da República deve ter para tratar com processos complexos, onde é preciso uma grande ambição, para que esses processos cheguem ao fim rapidamente (mais aqui)."
Quando o poder executivo chama o poder judicial para “analisar meios de combate à criminalidade” só tem um significado: o princípio básico da separação de poderes foi mandado para as urtigas. Sócrates nem se dá ao trabalho de tentar esconder as evidências. Também porque se deveria importar? O assunto não gera preocupação de maior aos que passavam a vida a exigir a presença de Souto Moura na Assembleia da República para explicações de assuntos com menor gravidade.

Veiga.

"Fui ouvido, durante 35 minutos, como arguido e aguardo com tranquilidade o desenrolar do processo, pois estou de consciência tranquila», disse José Veiga, à saída do TIC, em Lisboa, acrescentando: «Não sei de que é que sou acusado». Segundo José Veiga, a sua participação na transferência de João Vieira Pinto para o Sporting, em 2000, aconteceu apenas na «qualidade de amigo», uma vez que o agora jogador do Sporting de Braga «nunca precisou de empresário».

Só por curiosidade, dizia o “Record” (ler aqui) em 15 de Outubro de 2002:

"O 'peso' de José Veiga na equipa benfiquista

Não deixa de ser irónico o facto de José Veiga ter apoiado Vale e Azevedo nas eleições contra Manuel Vilarinho. Este nem queria ouvir falar de Veiga. Foi com a entrada de Luís Filipe Vieira para a Luz, que Veiga passou a ter o monopólio do plantel. Numa reunião da SAD impôs essa condição, com a abstenção de Silva Gomes. Veiga surgiu como credor do Benfica através de duas letras de 675 mil contos, referentes à aquisição de Dani e à saída de João Pinto para o Sporting, que lhe foram pagas em acções da SGPS por proposta de Luís Filipe Vieira. A entrada de Luís Filipe Vieira na Luz abriu caminho ao monopólio de José Veiga sobre os jogadores do Benfica. Neste momento representa 24 jogadores, a quase totalidade do plantel. Só três resistem aos seus "tentáculos": Roger, com uma ligação forte a Vítor Santos, que conduziu as negociações da sua vinda para o Benfica; e Ednilson e Miguel, que são representados por Paulo Barbosa. Uma situação inédita na Luz. Veiga trabalhou com Manuel Damásio e Vale e Azevedo, mas esteve sempre longe de ter o monopólio. Quem não penetra neste "bunker" é mesmo Jorge Mendes
..."

Também os responsáveis da SAD do Sporting confirmaram esta segunda-feira que José Veiga actuou como empresário de João Pinto no acordo do futebolista com os «leões» (ler aqui).

Para memória futura.

"O índice de hidraulicidade é já de 2,11, o que significa que a situação de seca que afectou as barragens no ano passado está já completamente ultrapassada. O índice de hidraulicidade é um indicador que avalia se determinado período de tempo (mês/ano) foi seco ou chuvoso. Se for inferior a 1, significa que o mês/ano é seco; se estiver acima de 1, trata-se de um mês/ano chuvoso. Segundo os dados da REN, o armazenamento das albufeiras estava em Outubro 63 por cento acima do registado em igual mês de 2005, passando de 1342 para 1936 GWh (ler aqui)."
Dados que não influenciaram os resultados da monumental política de combate aos incêndios.

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