sexta-feira, dezembro 31, 2010

Leonard Cohen - Take This Waltz


Um Bom Ano Novo para todos os bons e de boa vontade dentro de todas as tempestades e de todos os que nos fazem todos os dias mal, que não tenham um bom ano novo

Happy New Year

Da Justiça...

"Há dois meses esfaqueou um homem na rua, em Lanheses, Viana do Castelo, a quem queria roubar dinheiro. O juiz soltou-o, com apresentações periódicas à polícia, mas não parou de assaltar. E anteontem à noite Paulo ‘Cigano’, como é conhecido na aldeia, de 41 anos que o Estado subsidia com o Rendimento Social de Inserção entrou em casa da vizinha Maria de Lurdes Ferreira, de 70 anos, no Lugar de Corredoura, para lhe roubar as poupanças. Acabou por violar e assassinar a mulher à paulada (mais aqui e aqui)".
E neste reino do politicamente correcto a ditadura das minorias mata…

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Portugal moderno

"Os alunos portugueses são incapazes de estruturar um texto ou de explicar um raciocínio básico, revela um estudo do Ministério da Educação realizado em 1700 escolas (mais aqui)"

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Salário Mínimo

1/ "O Conselho de Ministro concretizou a aprovação do salário mínimo para 2011 nos 485€, ou seja, um aumento de 2,1%. (mais aqui)".

2/ "Salário mínimo em Espanha sobe para 641,56 euros em 2011 (mais aqui)"

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quinta-feira, dezembro 30, 2010

Gotta Go Home

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Leitura de dados.

"Os dados divulgados ontem sobre os levantamentos e pagamentos efectuados na semana de Natal mostram o que já era uma evidência: a actual crise apenas atingiu verdadeiramente quem perdeu o emprego.

Só assim se pode explicar que os portugueses, todos os anos, continuem a gastar mais do que gastaram no ano anterior. Só assim se explica que em 2010, ano de profunda crise, os portugueses tenham gasto mais no Natal do que o fizeram em 2009
(mais aqui)"

Poder-se-ia exigir mais a quem comenta? Evidentemente que sim e até ajudamos…

"O volume de negócios no comércio a retalho caiu 4,8% em Novembro face ao período homólogo, caindo também o emprego, o número de horas trabalhadas e as remunerações (mais aqui)"

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quarta-feira, dezembro 29, 2010

Peço desculpa por ter voltado, vou tentar manter o que prometi

por Rui Rocha 29.12.10

Foi ontem publicada a portaria 1319/2010 do Ministério da Saúde.
Este diploma regula, entre outras questões, a isenção de pagamento de taxas moderadoras na acesso à saúde.
A partir de 1 de Janeiro de 2011, apenas terão direito a isenção os pensionistas, os desempregados e os seus familiares, incluindo filhos menores dependentes, se os seus rendimentos não ultrapassarem o salário mínimo nacional. Isto é, 485€ mensais em 2011 (quatrocentos e oitenta e cinco euros por mês). É preciso recordar que, na sequência da aprovação do decreto-lei 70/2010, para o cálculo deste rendimento entram todas as fontes possíveis, como prestações sociais, rendimentos de capitais, rendimentos prediais, etc. E que a inexistência de rendimentos superiores está sujeita agora a um regime de prova muito apertado. Estamos, por isso, a falar de pessoas que terão de pagar taxa moderadora se, por exemplo, dispuserem de um rendimento mensal de 490€ e rigorosamente mais nada.
Aqui chegados, importa dizer que também ontem foi publicada a portaria 1320/2010 que actualizou o valor das taxas moderadoras.
Ora, foi ali estabelecido que, por exemplo, uma urgência polivalente custa ao utente 9,60€. Significa isto que um desempregado ou um pensionista, com o tal rendimento de 490€ mensais, se tiver que recorrer a uma urgência duas vezes num mês, gastará perto de 20€. Isto é, quase 5% do seu rendimento mensal.

Ao ler estas novas portarias senti-me envergonhado do país em que vivo.
Eu pago impostos para que pessoas nesta situação possam recorrer a serviços de saúde.
Não para que fiquem doentes, a morrer em casa, porque não têm dinheiro para pagar a urgência.
Isto não é um regime de isenção de taxas moderadoras.
É um mecanismo de sanção da pobreza. Isto não são taxas moderadoras. São taxas demolidoras. Não preciso de mais dados.
O Estado Social português, imperfeito que fosse, acaba em 31 de Dezembro de 2010.
Em 1 de Janeiro de 2011 começa o Estado de Privação. 2011 pode desde já ser declarado Ano Nacional de Combate à Pobreza.
No sentido de que foi declarada a guerra aos pobres. Neste contexto, qualquer discurso político demagógico e cretino sobre estes temas é insuportável.
Calem-se de uma vez por todas!
É verdade, não consigo ter paz.
Tenho de tapar os ouvidos e vendar os olhos.
Depois do caso BPP e BPN, o caso do sucateiro e todos os outros casos aparece isto.
Nem a Ministra assina, delega, está ausente?
Destruiu as chamadas Sub Regiões e criou em sua substituição ACES, quer dizer, pulverizou das ARSs, as Sub Regiões criando ACES, claro, para arranjar mais cargos para os boys e não está aliás provado que funcionam, e destruiu Centros de Saúde de inteiros, para criar as USF, uma forma capciosa de muitos médicos ficarem depois de colocados em concursos em determinados locais e publicados em DR, serem deslocados para perto das suas casinhas, apenas porque é a reforma do século passado, apoiado por um grupo de parasitas que sempre dominou o M.da Saúde.
Ficaram assim a existir Centros de Saúde de 1ª e 2ª classe e o interessante de isto é que há nuita gente das chamadas esquerdas ou direitas, coisa que não sei o que são, apenas conheço interesses descarados, que aplaudem apenas o suposto positivo, não foram ou não quiseram ir ver o negativo da medida, já nem falo que as USF, na sua grande maioria não aguentam uma auditoria externa e independente.
Também sinto vergonha de tudo isto.
Hoje se repararem, nos Hospitais nas urgências já não existem equipas, é cada um por si, salvo raríssimas excepções e a funcionarem em número perigosamente reduzido.
Hoje as consultas em 90% do tempo são feitas de costas para os doentes e os computadores e os dados que lá são inscritos o importante, a clínica não existe, daí o desastre, pedem-se exames complementares sem qualquer critério clínico.
O harware e o software não são do estado, são de empresas privadas pagos em regime de contratos leoninos em outsourcing, com programas duros e que não funcionam, com harware e ligações lentíssimas.
Era bom saber de quem são essas empresas e as ligações com os políticos, mas a justiça morreu.
Discute-se a eleição de Presidente da República de um país que não existe de uma Nação amorfa e em extinção graças às políticas criminosas, dos defensores do aborto livre, da pedofilia, da homossexualidade como política fracturante, da destruição dos apoios às famílias, do ensino de mentira, das polícias que criticam, mas que caçam a multa e fazem de juízes, e por aí fora.
Isto faz-me mal e tinha dito que não voltaria aqui, preciso de paz, faz-me mal à saúde isto.
Peço desculpas ao autor do artigo que copiei e colei, penso que não se importará.
Em breve teremos a desobediência civil e vamos ver se fica por aí.
Um país que tem um caso como o do BPN é um narco estado é um país pornográfico.

Chegámos à sargeta.

"O mote foi dado por Defensor de Moura, o candidato que o PS lançou na corrida presidencial para ladrar às canelas de Cavaco Silva.

O homem cumpriu na perfeição o seu papel com insinuações, suspeitas e histórias caricatas sobre fados e barracas. Mas não ficou a falar sozinho. Na sua peugada veio logo Edite Estrela, madrinha e amiga do senhor engenheiro relativo.

A senhora lembrou-se agora que há homens de bem e vem exigir transparência em nome de um conjunto de valores que deve ter lido em qualquer lado, à pressa e sem pensar um bocadinho que a lama ia cair, inteirinha, em cima dela e dos seus muitos afilhados socialistas. É a vida e a história do PS. Puxa-lhe sempre o pé para a chinela, para a calúnia, para a infâmia. Não há mesmo nada a fazer. Já chegámos à sarjeta
."

António Ribeiro Ferreira

O trapézio da honestidade

"O País vive como um trapezista, em equilíbrio instável. E não sabe se, quando cair, há uma rede para lhe amparar o flácido corpo.

Não é isso que preocupa a classe política nacional, entretida agora a discutir se a pobreza é, ou não, um tema eleitoral. A preocupação ociosa da gongórica Edite Estrela sobre a honestidade de Cavaco Silva mostra a debilidade oca em que caiu o sítio. Discutem-se curiosidades científicas, esquece-se a realidade das coisas. Nada muda e nada se transforma. O Governo prepara-se, aparentemente, para mais um truque de magia. Qual Houdini, vai criar um Conselho de Finanças Públicas cuja missão seria escrutinar de forma independente as contas do País.

Mas será o Governo a definir quem o fiscalizará, um dote de honestidade que não surpreenderá por certo a linear Edite Estrela. Ao mesmo tempo, demonstrando o apego à honestidade intelectual, a maior Câmara do País, a de Lisboa, continua a sua saga de santificação da taxa como caminho mais directo para o céu. Assim, às diferentes taxas já existentes e à delirante do subsolo vai agora tentar juntar a da Protecção Civil.

O simpático BE também já deu uma ideia: a taxa sobre os Multibancos. A honestidade destas ideias está à vista: em vez de conterem despesas, os municípios alargam receitas até ao absurdo para continuarem a sua vidinha do costume. É este desprezo pela honestidade intelectual que permitirá criar um monstrengo no Largo do Rato, ao arrepio de qualquer lógica de bom senso urbano ou ecológico. A honestidade é hoje uma mercadoria. Está em saldo na loja dos 300 da política
. "

Fernando Sobral

terça-feira, dezembro 28, 2010

Notícias do purgatório

"José Sócrates, do outro lado do espelho, não vê Alice. Só vislumbra o seu próprio reflexo, num País onde acredita só haver maravilhas.

O seu discurso de Natal foi a síntese de tudo o que já sintetizou em alocuções anteriores. Ou seja, o seu discurso é um eco de um "sound-byte". Esvai-se à velocidade do som. Que é que ele tentou dizer aos portugueses? Que está determinado a driblar a crise, que já há sinais animadores de retoma, que o problema de tudo foi a crise internacional e não os dislates do seu Executivo e que o seu Governo tem metas ambiciosas e que está aqui para as cumprir. Sócrates tem um plano quinquenal para os seus discursos: escreve-os em papel químico.

Quando lê a última folha ainda acredita que o que está a recitar é uma verdade que se aplica à actualidade. Às vezes Sócrates parece-se com Fausto no seu momento de pacto com Mefistófeles. Só que a maioria dos portugueses vive um dilema que a aproximará muito mais do purgatório de Dante. Atormentados pela felicidade que estão a perder, os portugeses não querem saber dos pactos de Sócrates em busca da sua energia perdida. E Sócrates vive distraído do purgatório que ajudou a servir aos que pastoreava.

É por isso que na sua mensagem de Natal se esqueceu de falar dos desempregados que irão atormentar o equilíbrio social durante bastante tempo. É claro que Sócrates não conseguiu ainda anunciar o fim da crise, como o seu leal Manuel Pinho fez há quatro anos, numa clara demonstração de vidência esclarecida. Vontade não lhe falta. Falou de tudo, menos de esperança. E é isso que não tem para oferecer
"

Fernando Sobral

domingo, dezembro 26, 2010

A pocilga utópica

"Foi há cerca de um ano que Hugo Chávez discursou contra a higiene. Num daqueles arroubos democráticos que o levou a mudar o nome e o fuso horário do seu país, o soba dos trópicos decretou novas regras para os respectivos habitantes: duches de um minuto chegam e sobram. Como não sou o eng. Sócrates, que passa a vida abraçado ao soba, e não preciso de suportar os pobres venezuelanos restantes pelo simples facto de não conhecer nenhum, não liguei ao delírio.

Pouco depois, soube que Chávez não estava sozinho. Aqui e ali, algumas associações ecologistas defendem um banho rápido a cada três dias, decerto em prol do ambiente em abstracto e dificilmente em prol do ambiente que os rodeia. Como não frequento o sector, não me importei.

Recentemente, li no DN sobre a crescente influência nos EUA de um movimento avesso ao chuveiro. Os fiéis do movimento seguem a senhora Katherine Ashenburg, autora de uma história crítica da limpeza (The Dirt on Clean: An Unsanitized History) e que confessa tomar banho apenas quando lhe apetece. Como a probabilidade de encontrar a senhora e o seu séquito durante uma viagem à América é baixa, o assunto passou--me ao lado.

Mas, pela proximidade, já começa a preocupar-me que o mesmo DN tenha encontrado um escritor português a viver no isolamento da serra da Estrela e a partilhar idênticos valores. Não é o isolamento do homem, aliás compreensível, que me preocupa: são os valores. Segundo este paladino do esterco, "demasiados banhos fazem mal à pele e podem levar ao agravamento do reumatismo". Pior ainda: para ele, a imposição do banho é fruto, cito, do capitalismo.

É do senso comum culpar o capitalismo por todos os males da Terra e da terrinha. O que eu ignorava era que a sinistra influência do mercado livre chegasse ao asseio. Pelos vistos, sempre que lavo a cabeça há um especulador internacional a mexer, mediante fios, nos bracinhos com que me ensaboo.

Após o aborto subsidiado, o casamento homossexual e, não tarda, a adopção por gays e a eutanásia, um belo dia veremos a nossa esquerda das "causas" a reivindicar no Parlamento o racionamento de água e champô, vícios burgueses que urge abolir em nome da felicidade do povo, o qual, se unido, jamais será vencido. Nem, espero, cheirado
."

Alberto Gonçalves

Revelações bombásticas

"Nas palavras do seu fundador, o WikiLeaks justifica-se pelo interesse público. Faltava esclarecer de que público fala o sr. Lassange. Esta semana, ficámos esclarecidos. Algumas das recentes revelações do site versam os pontos do globo estratégicos para a América, desde uma mina de cobalto no Congo até à maior petrolífera da Arábia Saudita, passando por laboratórios farmacêuticos europeus. O único público interessado nestas minudências são os sujeitos entre os 25 e os 40 anos, de classe média ou média-alta, com instrução superior, convicção muçulmana e destreza no manuseamento de explosivos. Obviamente, o público do WikiLeaks são os terroristas.

As revelações anteriores, sobretudo alusivas à pequena ou média intriga internacional, sempre fingiam alimentar a transparência exigida pelos cidadãos de uma democracia, ainda que na prática ameaçassem a função diplomática, a qual, como lembrou José Cutileiro, é a alternativa à guerra.

A menos que a cidadania também se exerça através do rebentamento sacrificial, as revelações presentes não fingem nada nem constituem alternativa nenhuma: trata-se de um manual de instruções para bombistas, que ameaça inocentes sem lhes trazer uma só vantagem perceptível. Isto não é liberdade de expressão ou sequer irresponsabilidade, mas um crime deliberado.

Certa imprensa teima em perguntar quem é e o que quer o sr. Lassange, questão que frequentemente precede um perfil hagiográfico e babado. Lirismos de lado, a primeira parte da pergunta fica agora respondida: o sr. Lassange é um instigador de atentados contra os EUA. A segunda parte está dependente das suas motivações. Não se sabe se ele age por dinheiro, ideologia ou, na melhor das hipóteses, pura demência. Sabe-se que, face às sucessivas proibições que o Wikileaks compreensivelmente sofre, o Bloco de Esquerda apressou--se a reproduzir o site.

Eis o essencial: o que o sr. Lassange quer é o mesmo que quer o Bloco. E não se imagina definição mais elucidativa e mais assustadora da criatura e do respectivo empenho na fuga seleccionada de informações, embora actualmente a criatura talvez preferisse fugir da cadeia
."

Alberto Gonçalves

sábado, dezembro 25, 2010


Tentar renascer como esta velha oliveira.
Felicidades a todos.

Uma paz assim, como a que parece transparecer

Assim como se mudou de estação vou tentar que a minha vida tenha mais paz.
Como?
Alheando-me como fazem a maior parte dos portugueses.


Não pretendo a redenção as coisas são o que são, ms meus amigos voutentar tirar este peso de cima de mim, vou tentar acabar com este vício, não posso descarregar aqui as coisas boas e as más.

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Um Bom Natal paara todos

Bom Natal para todos os que colaboram neste Blog, os que cá aparecem e comentam, os que gostam e os que não gostam, afinal se cá aparecem são Portugueses como eu, passem um Santo Natal o melhor que lhes for possível e desculpem por vezes o meu humor, não é por mal e afinal escusamos por vezes de nos virar contra os que mesmo que não concordem, o que é normal e saudável, afinal fomos todos apanhados na arapuca e estamos num barco assim.
Feliz Natal para Vós e Vossos entes queridos.

quarta-feira, dezembro 22, 2010

Estou a estabelecer alguma ligação?

Desculpem meus amigos começo a ficar farto de virem aqui, espreitam e parece que não acontece nada.
Como é lógico nada acontece, mas alguém se preocupa?
Porque razão eu e muitos cidadãos vamos pagar pelos roubos feitos por este e outros governos deste síto onde dizem que existe uma democracia?
Se assim for, a democracia é a pior das ditaduras, porque é feita em nome da liberdade e de todas as outras tretas, como os poderes, legislativo, executivo e blá,blá,blá,blá...
Stalin fazia em nome do povo, Hitler em nome do povo, tudo é feito em nome de muitas coisas, afinal foi criada uma nova religião, com a sua liturgia, o secularismo e os secularistas do políticamente correcto e usam-nos. Nós somos usados e abusados.
Vamos ser sacrificados porquê?
O país vai falir?
Então fica a pergunta, quem foram os gestores responsáveis desde o 25 de Abril, sabem a resposta não sabem?
Isto não é o campeonato de futebol em que cada um defende o seu clube, aqui não há clubes de futebol. Há a plutocracia que comanda a oligarquia dos partidos, o resto são conversas de chá e bolinhos.
A esquerda e a direita foram invenções para nos enganarem todos os dias.
A ganância dos boys, de patronatos impreparados e mal formados, o poder judicial que se transformou num contrapoder, arranjam um caso mas já o armadilharam para ser anulado e depois os partidos políticos e os media.
É um grande cano de esgoto.
Não repararam ainda?
Eu nem preciso disto e começa a fazer-me mal.
Fiquem bem os que gente de bem.

The Fed Under Fire

William Greider on his new book "Come Home, America". Democracy Now 5/5/...

Bill Moyers Fritz Hollings Money Kills Politics--1. thumpandwhip.com

Vejam o vídeo abaixo

Sabem do que trata?
Murdoch e os seus jornalistas como por este sítio os nossos.
Tentaram emboscar Moyers mas...
É para ver, façam como o Sócrates saquem uma cadeira de inglês.

Fox Ambushes Bill Moyers

Aqui há muito foi vendida por todos os poderes

A democracia à venda

On October 6, amid the tidal wave of corporate cash flooding the 2010 campaigns—which could attach a $5 billion price tag to the most expensive midterm election in history—Bill Moyers told Common Cause that money in politics is "the dagger directed at the heart of democracy." He had just warned that "the activist reactionary majority on the Supreme Court...has opened the floodgates for oligarchs and plutocrats to secretly buy our elections and consolidate their hold on the corporate state."

What is happening this fall is not just about parties and candidates or television attack ads or a media fantasy of "the grassroots Tea Party movement." We are witnessing an assault on democracy by multinational corporations that, freed by the Citizens United ruling, are out to get the best government money can buy. Who's buying? Billionaire businessmen with a stake in energy, finance and telecommunications policy debates—like Trevor Rees-Jones, Robert Rowling and Jerry Perenchio—are writing checks for as much as $1 million each to Karl Rove's American Crossroads project. What's more, Crossroads GPS, an allied group that's pouring tens of millions into Congressional races, is organized under tax laws that allow Rove to hide the names of donors. But we do know the targets: by early October, the group had spent $14 million on ads attacking senators Barbara Boxer in California and Patty Murray in Washington, as well as a handful of other Democrats in races that could decide which party controls the Senate.

The Crossroads campaign is part of a broader push from corporations to buy not just Congress but a guarantee that there will be fewer challenges to corporate abuses, bankster speculation and free-trade policies that allow multinational corporations to shutter American factories while exploiting the world's poorest workers.

Fronting this corporate campaigning is the US Chamber of Commerce, which, according to the Center for American Progress, collects and deposits money from US-based multinationals and groups from India and Bahrain that ends up "in the same 501(c)(6) account the Chamber is using to run an unprecedented $75 million attack campaign, mostly against Democrats." The Chamber joins Crossroads and other Republican-friendly groups in refusing to reveal its sources of funding.

Reformers are under attack from Rove's apparatchiks for demanding enactment of the DISCLOSE Act, which Democracy 21 president Fred Wertheimer says "would carry forward a forty-year-old principle of campaign finance laws that campaign contributions and expenditures should be disclosed." That's a start, but transparency is not enough. Wisconsin Senator Russ Feingold, a target of the Chamber's attack ads, is right when he says the central issue is corporate power. Democrats should pick up on Feingold's theme, in this campaign and in the next Congress. They must push responses ranging from public funding of campaigns to amending the Constitution so that it guarantees that legislatures can regulate corporate campaigning. More is at stake than House and Senate seats. "Democracy in America has been a series of narrow escapes, and we may be running out of luck," warns Moyers. If the dagger of corporate money pierces the heart of democracy this year, we may not have the strength to pull it out afterward. The 2010 election is a watershed for America. It is money versus democracy. We dare not let the money win.

The Editors
October 14, 2010 This article appeared in the November 1, 2010 edition of The Nation.

terça-feira, dezembro 21, 2010

Usura e fraude

USURA e FRAUDE, estas são as causas das oligarquias instaladas e impunes.

William Greider (1/3) on Obama's Stimulus Plan, Nationalizing the Banks ...

World Financial Crisis: A simple explanation

Joseph Stiglitz: 'Trickle Up Economics' to Blame for Crisis

A voz da inutilidade

"Os primeiros debates televisivos com os candidatos presidenciais mostram que não há trunfos escondidos.

Fernando Nobre, Defensor Moura e Francisco Lopes fazem o seu simpático circuito de manutenção. Restam, pois, Manuel Alegre e Cavaco Silva. Este gere a sua reeleição porque só ele garante alguma sobriedade no pantanoso mapa político nacional. De Manuel Alegre esperar-se-ia mais. A crise económica é sempre um bom capital para se fazer oposição ao poder. E Cavaco é, neste momento, um dos símbolos do poder. Alegre poderia ser o eco da voz dos deserdados, dos excluídos e daqueles que começam a sentir na pele a crise. Só que a política não é um conjunto de estrofes sensíveis. E Alegre não pode ser a voz da rebelião. Porque a seu lado está Sócrates, o principal responsável pela crise em que vivemos e o pastor das medidas que farão do País pele e osso. Alegre está perdido no seu próprio labirinto. Nem é poder nem é contra o poder. Ou melhor, é o mensageiro do poder executivo. Sendo assim, nunca pode ser a voz do que se reclama. É por isso que o seu discurso contra Cavaco, como se ele fosse o maior responsável pela crise, é um longo bocejo. Alegre não é oposição a nada. É apenas um colchão que abafa as vozes da verdadeira crítica a Sócrates e à sua política. Alegre não é um candidato da esquerda. É a voz do centrismo institucional. Se quisesse ser a voz do País desesperado teria de ser mais crítico de Sócrates e menos crítico de Cavaco. Alegre é a voz útil de Sócrates para tentar mostrar que está ao mesmo tempo no poder e na oposição. Daí a inutilidade da sua candidatura."

Fernando Sobral

A crise do euro ainda só está a meio caminho

"Agora que a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) se comprometeram a resgatar os bancos irlandeses em apuros, com uma ajuda financeira de 67,5 mil milhões de euros, será que a crise da dívida na Zona Euro estará finalmente perto do fim?

Lamentavelmente, não. Na verdade, estamos provavelmente apenas a meio caminho nesta crise. Obviamente que uma súbita aceleração forte e sustentada do crescimento poderia ainda resolver todos os problemas da dívida da Europa – como os de qualquer outro lugar. Mas este cenário de sonho parece cada vez mais improvável. É muito mais provável que a última ronda inclua uma nova vaga de processos de saneamento da dívida europeia, semelhantes aos que acabaram por fim com a crise da dívida da América Latina na década de 80.

Para começar, há mais países para serem resgatados, com Portugal no topo da lista. Com uma taxa média de crescimento inferior a 1% ao longo da última década, e com um mercado laboral que poderá ser o mais esclerosado da Europa, é difícil antever de que forma poderá Portugal crescer o suficiente para eliminar o seu enorme encargo da dívida.

Este encargo inclui tanto a dívida pública (o que o governo deve) como a dívida externa (o que o país deve, no seu conjunto, a estrangeiros). Os portugueses afirmam, e com razão, que a sua situação não é tão grave como a da Grécia, que está já no que seria o equivalente económico aos cuidados intensivos. No entanto, os níveis de endividamento de Portugal continuam a ser altamente problemáticos, tendo em conta as referências históricas (com base na investigação que levei a cabo com Carmen Reinhart). Com um cenário de base de recessão ou de crescimento anémico, de par com uma austeridade orçamental nos próximos anos, é provável que Portugal procure em breve ajuda externa.

O caso de Espanha é mais complicado. O governo central está solvente, sem dúvida, mas uma parte significativa dos bancos municipais e provinciais parecem estar a ter problemas com a dívida. A grande questão, no que diz respeito a Espanha, é saber se, tal como aconteceu na Irlanda, o governo central se permitirá assumir a dívida privada (e também municipal).

Também neste caso, a História não nos dá motivos para estarmos optimistas. É muito difícil para um governo central manter-se à margem e não agir quando os principais intervenientes da sua economia estão à beira da falência.

No entanto, os resgates de Portugal e Espanha são apenas a próxima – e não necessariamente a última – fase da crise. Em última análise, é provável que seja necessário proceder a uma significativa reestruturação da dívida privada e/ou pública em todos os países da Zona Euro que se encontram em apuros devido ao elevado nível de endividamento. Afinal de contas, os resgates por parte da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional são medidas que apenas servem para ganhar tempo: é que mesmo os empréstimos a taxas preferenciais acabarão por ter de ser reembolsados mais tarde ou mais cedo.

Já confrontados com um crescimento lento antes de a austeridade orçamental ser implementada, os chamados “PIGS” (Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha) enfrentam a perspectiva de uma “década perdida”, tal como aconteceu com a América Latina nos anos 80. O renascimento e a moderna dinâmica de crescimento da América Latina só tiveram realmente início depois dos consideráveis processos de saneamento que se empreenderam em toda a região no âmbito do “plano Brady”, de 1987. Seguramente, uma reestruturação semelhante constitui o cenário mais plausível também na Europa.

Parece, por vezes, que o único líder da Zona Euro que está disposto a enfrentar a provável perspectiva de uma futura reestruturação da dívida é a chanceler alemã, Angela Merkel. Os alemães têm sido generalizadamente criticados por frisarem que a Europa não tem um mecanismo claro para solucionar a questão dos incumprimentos soberanos (“default” de um país) e por defenderem que, seguramente, precisa de um. Muitos especialistas querem fazer crer que a Irlanda teria saído ilesa da situação em que se encontrava se não fossem as “declarações descuidadas” da Alemanha.

Isso não faz qualquer sentido. Com um colossal endividamento privado, com a queda dos preços do mercado imobiliário e créditos externos a ascenderem a mais de 10 vezes o rendimento nacional (com base nos dados de Reinhart-Rogoff), nunca haveria uma saída fácil para a Irlanda. Permitir que os problemas da dívida europeia se agravem e cresçam, varrendo-os para debaixo do tapete através de artifícios dúbios, só poderá agravá-los ainda mais.

Com efeito, há menos de seis meses, em Julho passado, os países da Zona Euro fizeram um grande alarido, vangloriando-se dos “testes de stress” financeiro aos seus bancos, atribuindo a praticamente todos eles, incluindo aos irlandeses, um atestado de boa saúde. Mas a negação da realidade é uma escolha política imprudente na gestão de uma crise financeira. Na verdade, os problemas da dívida na Europa ainda podem ser bastante controláveis – na condição de serem aplicadas as necessárias amortizações e reestruturações da dívida.

É neste ponto que o recente resgate da Irlanda é particularnente desconcertante. Essencialmente, aquilo que a Europa e o Fundo Monetário Internacional fizeram foi converter um problema de dívida privada num problema de dívida soberana. Está-se a permitir que os detentores de obrigações privadas, as pessoas e as entidades que emprestam dinheiro aos bancos possam retirar todo o seu dinheiro, em massa, e substituí-lo por dívida pública. Os europeus decidiram que o incumprimento soberano é mais fácil, ou estão apenas no mundo dos sonhos, achando que os “defaults” não vão acontecer?

Ao nacionalizar as dívidas privadas, a Europa está a seguir o mesmo caminho que os países da América Latina aquando da crise da dívida ocorrida na década de 80. Os governos desses países também “garantiram” amplamente a dívida do sector privado e depois acabaram por ficar em situação de incumprimento dos pagamentos. Posteriormente, com a aplicação do plano Brady de 1987, as dívidas foram amortizadas em cerca de 30%, quatro anos depois de a crise ter atingido o seu auge.

A maioria das análises retrospectivas da crise da América Latina revela que todas as partes poderiam ter obtido melhores resultados se tivessem conseguido chegar a acordo, muito mais cedo, em relação ao parcial perdão da dívida. A América Latina poderia ter regressado ao crescimento muito mais cedo e os credores poderiam até ter acabado por receber mais dinheiro de reembolsos.

Uma vez que os decisores europeus estão a passar pelas sucessivas fases de negação, talvez seja altura de começar a olhar para o futuro de forma mais realista. Tal como qualquer alcoólico em processo de reabilitação lhes poderia dizer, o primeiro passo a dar é reconhecer, como fez Merkel, que a Europa tem um problema
."

Kenneth Rogoff

segunda-feira, dezembro 20, 2010

Greece, a crisis born of neo-liberal madness

Leonard Cohen - First We Take Manhattan

take this waltz leonard cohen

Se tiveres um Banco podes roubar um país.

Esta é a fórmula nos USA e aqui.

Abram os olhos.

Não se trata de política é a política que é a arma e o gatilho.

To rob a country, own a bank

WILLIAM K. BLACK: "FIRE HOLDER, FIRE GEITHNER, FIRE BERNANKE" 10-25-2010

Sempre suaviza.

Com Cohen é melhor de facto, reparem nas respostas dos governos em relação às fraudes bancárias.

Leonard Cohen - Everybody Knows

BILL MOYERS JOURNAL | William K. Black on Fraud | PBS

WILLIAM K. BLACK: "FIRE HOLDER, FIRE GEITHNER, FIRE BERNANKE" 10-25-2010

Para onde foi e para onde vai mais dinheiro do BPN?

O BPN pode vir , se já não é uma das maiores fraudes bancárias deste país.
Para quando a responsabilidade criminal dos responsáveis pela falência e pela não falência e pelo "baylout".
Então a SLN não é para aqui chamada senhores Juízes e Procuradores?
Se cair que caia, não há efeitos sistémicos, há é mais roubo do Estado e dos Portugueses.
A CGD e o Banco de Portugal têm de ser metidos na ordem, antes que aconteça mais esta desgraça.
Sabemos onde estão os responsáveis, do BPN e da SLN.
Sabemos que senhor Cavaco tem culpas no cartório, desculpem, não temos candidatos a Presidente da república temos um bando de marionetes, todos sem excepção.
Para onde foi o dinheiro?
Para onde irá mais este e não pode ir o banco não tem, que vá à falência.

Mais?

Em causa está um pedido de aumento de capital de 500 milhões de euros feito pela administração do BPN e confirmado pelas Finanças.

O PSD defende que o Governo deve informar o Parlamento e o País sobre o rumo que pretende dar ao Banco Português de Negócios (BPN). O líder parlamentar social-democrata, Miguel Macedo, afirma que a situação do BPN arrasta-se há muito, daí que tenha decidido requerer novos esclarecimentos do Executivo.

O líder da bancada "laranja" adiantou que os sociais-democratas vão entregar ainda hoje no Parlamento um requerimento a solicitar a presença do ministro das Finanças na Assembleia da República.

"O Governo falhou no compromisso de reprivatizar o BPN. É a segunda vez que tenta fazê-lo, das duas vezes falhou. E o Governo tem-nos habituado nesta como noutras matérias em dar aos portugueses mais notícias do que decisões. E o PSD não quer ser confrontado com factos consumados", disse.

"Cada português já pôs no BPN 500 euros"


No mesmo sentido, o CDS-PP quer saber qual é a solução mais barata para a situação do BPN e não concorda com uma nova injecção de dinheiro no banco. A deputada Cecília Meireles pede esclarecimentos ao Governo depois de o jornal Público ter avançado que o Executivo está a ponderar recapitalizar o BPN.

"Cada português já pôs no BPN cerca de 500 euros e não é aceitável que esta situação se continue a arrastar no tempo e quanto mais a situação se arrasta de mais dinheiro estamos a falar, portanto, é urgente que o Governo nos diga qual é a solução mais barata para os contribuintes e muito rapidamente", avançou a deputada do PP.

Bloco quer ouvir ministro e Carlos Costa

Também o Bloco de Esquerda (BE) defende a necessidade de o ministro das Finanças dar explicações no Parlamento sobre a perspectiva de novas operações financeiras no BPN.

"Já chamámos o ministro das Finanças há mais de três meses à comissão de orçamento e finanças (...) Pensamos que é fundamental que a Assembleia da República tenha a oportunidade de discutir esta matéria com o ministro antes de serem tomadas decisões, antes de serem criados factos consumados em relação a mais uma despesa das contas públicas com o autêntico buraco em que se transformou o BPN", disse o deputado do BE José Gusmão.

O deputado bloquista adiantou ainda que o BE chamou também à AR o governador do Banco de Portugal e os presidentes da Caixa Geral de Depósitos e do BPN.

O Ministério das Finanças admitiu hoje que a administração do BPN pediu na passada semana um aumento de capital com o máximo de 500 milhões de euros, não havendo ainda decisões sobre as verbas ou momento da operação.

"O pedido de aumento de capital encontra-se em apreciação, incluindo a obtenção dos necessários pareceres do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e do Banco de Portugal, não tendo sido tomada qualquer decisão quanto ao momento e montante do aumento de capital", acrescentou

Quem são os terroristas?

Há mentiras, sexo, ameaças e sobretudo muita poeira...
O vice-Presidente dos EUA acusou ontem o fundador da Wikileaks de ser um "terrorista high-tech" e admitiu que a Justiça do país está a analisar formas para o acusar.

Como fizeram com o Iraque? Paguem a dívida soberana, então as agências de rating só funcionam na Europa? Os líderes amigos são traidores dos seus países e muitos são oligarcas criminosos. Os EUA comportam-se como um navio pirata.

Manning existe realmente?

Desculpem lá, há aqui espionagem e contraespionagem e há encenação, mas há factos que aparecem e que são verdade no meio de outros, é como num grande circo.

De quem causou a crise na Europa alguém foi julgado e extraditado dos EUA para a Europa pelas fraudes financeiras? O secretário de Estado do Tesouro na altura já do "julgamento" dos crimes, antes trabalhava ou nunca deixou de trabalhar para quem ? Extraditar por exemplo para Espanha, nunca seria possível, era bom porque têm perpétua, mas impossível porque os PM europeus são criados de todos eles.

Numa entrevista à estação televisiva NBC, o vice-Presidente dos EUA, Joe Biden mostrou-se bastante irritado com o fundador da WikiLeaks por este ter revelado milhares de telegramas da diplomacia norte-americana, o que causou alguma tensão na relação entre o país e várias nações aliadas, referindo-se a Julian Assange como um "terrorista high-tech".

Em reacção, Assange respondeu: "O terrorismo está definido como a utilização de violência com fins políticos. A administração de Biden continua a ofender-se com a nossa organização e os membros da imprensa com um objectivo violento ou político. Então, quem é o terrorista?", replicou hoje Assange, em declarações ao El País.

Biden admitiu ainda que o Departamento de Justiça norte-americano está a estudar formas legais para acusar Julian Assange de conspiração.

O Governo dos EUA acredita, e quer provar, que Assange ajudou ou encorajou o soldado norte-americano Bradley Manning a roubar centenas de milhares de documentos secretos das redes do Pentágono que a Wikileaks tem divulgado.

"Se ele conspirou com um membro do Exército dos EUA para obter esses documentos confidenciais, isso é algo fundamentalmente diferente de alguém os deixar...tu és um jornalista, aqui está o material secreto", afirmou o número dois dos EUA.

Biden culpou Assange de ter "prejudicado" os EUA e "colocado em perigo a vida e o trabalho de certas pessoas no mundo".

"Ele tornou mais complicada a condução dos assuntos com os nossos aliados e os nossos amigos. Por exemplo, quando me encontro com outros líderes mundiais, há agora um desejo de falarem comigo a sós, em vez de na presença de outros participantes. Isso torna as coisas mais complicadas", explicou.

Recentemente, Assange anunciou que irá libertar documentos reveladores de "práticas pouco éticas" de alguns bancos norte-americanos. Especula-se que entre as instituições financeiras mencionadas na correspondência diplomática esteja o Bank of America, que ontem anunciou que vai cancelar os pagamentos à WikiLeaks, seguindo o exemplo da MasterCard, da Paypal e da Visa Europa.

O fundador do Wikileak saiu da prisão de Wandsworth em liberdade condicional, na passada quinta-feira. O australiano de 39 anos estava detido desde 7 de Dezembro, depois de se ter entregue voluntariamente à polícia britânica, na sequência de um mandado de captura internacional, emitido pela Suécia, para que fosse extraditado para Estocolmo e responder a acusações de crimes sexuais.

Assange, que teve de pagar 236 mil euros de caução para sair da prisão, aguarda agora que o tribunal decida sobre a sua extradição para a Suécia.

domingo, dezembro 19, 2010

Portugal é e comporta-se como um narco estado africano

Comentário: Excerto de entrevista a César das Neves, nem sempre concordo, aqui, não posso deixar de concordar, é de facto assustador o que se diz em toda a entrevista, mas esta parte é essencial.
Portugal vai desaparecer como Nação e tornar-se como um país africano em que a maior parte da população tem SIDA, não é SIDA é pior no nosso caso, nós estamos a destruir gerações e já não há tempo para retroceder, somos um país de velhos com taxas de envelhecimento a subir assustadoramente, este artigo liga com aquilo que disse sobre os census, sobre a divisão administrativa e apolítica criminosa dos partidos políticos.
É um reconhecido, notável e notório defensor dos valores da família. Acha que em Portugal algum partido tem uma agenda que satisfaça esse eleitorado?

Acho, primeiro, que a questão da família é a questão civilizacional do nosso tempo. Se vivêssemos no século XIX, provavelmente seria a luta contra a escravatura, ou a luta contra o racismo no século XX. Neste momento, o problema fundamental são os ataques à família e às questões fundamentais.

E o senhor leva isso a peito e empenha-se nessa luta.

Cada um tem de lutar pelas coisas fundamentais deste tempo. Não sou antifascista pela simples razão de que não há fascismo! É muito fácil ser antifascista hoje, mas os antifascistas são desnecessários. Tenho de identificar quais são as lutas civilizacionais do meu tempo e ter uma posição clara sobre elas.

Do seu ponto de vista, nós tivemos um retrocesso civilizacional nestes últimos quatro anos?

Indiscutivelmente.

Por causa da lei da interrupção voluntária da gravidez, dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo?

E os sinais são bem visíveis. Portugal está em vias de extinção! Temos a taxa de fertilidade mais baixa da Europa Ocidental - 1,3% -, quando a taxa de reposição das gerações é de 2,1%. Portugal está a prazo! E isto são os residentes, não são os portugueses! Como são os imigrantes que estão a ter filhos, a cultura portuguesa está ameaçada! A generalidade dos países ocidentais percebeu este problema há 20 anos e começou a ter políticas de promoção da família, da fertilidade, umas bem-sucedidas, outras horríveis, mas várias políticas. Portugal está, alegremente, a brincar com este assunto. É um assunto que não interessa e, em sentido contrário, queremos fazer abortos e casamentos homossexuais, como se fossem as questões fundamentais do nosso tempo! Só uma inconsciência civilizacional assustadora impede que o nosso debate político não jogue por aí. Acho que isto está a partir os partidos. Os nossos partidos continuam a ser montados e estruturados segundo uma lógica económica de há 50 anos, em que havia esquerda e direita, havia socialismo e capitalismo.

A família não está presente na vida pessoal de muitos dos líderes políticos portugueses. Isso é um défice?

Também há esse problema, mas é secundário. O ponto mais importante era que eles percebessem qual o interesse e o bem-estar do País. O que é engraçado é que os partidos estão montados com uma questão que já não existe. O CDS é o que está mais próximo a defender claramente os interesses da família. O Bloco de Esquerda [BE] é, claro, aquele mais contra a família.

E essa agenda do BE tem pressionado muito o PS?

Está um pouco refém, quer polir os emblemas de esquerda, não é? E como, economicamente, o que o PS está a fazer é contrário àquilo que supostamente era o socialismo - está a ser completamente capitalista, às vezes até mais do que outros partidos de direita -, depois tem de fingir que é socialista nesses temas e torna-se, tontamente, escravo dos oportunistas do Bloco de Esquerda.

sábado, dezembro 18, 2010

Um problema muito sério

Trabalho: Arranque da vida activa está complicado

314 mil jovens estão parados
Em Portugal, há 314 mil jovens que não estudam nem trabalham. Estão parados em casa. Este grupo tem vindo a crescer: só nos últimos três anos tem subido a um ritmo de dez mil jovens por ano.

Os números ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) ao CM revelam que 16 por cento da população entre os 15 e os 30 anos não tem qualquer tipo de actividade. Este valor, do terceiro trimestre de 2010, é o mais elevado dos últimos anos.
São adultos jovens com capacidade para trabalhar ou estudar mas que não estão a fazer nenhuma das duas coisas.
Estão incluídos neste grupo os desempregados e os que não estão à procura de trabalho, os chamados "inactivos desencorajados".
Portugal tem uma das taxas de desemprego jovem mais altas da Europa, com 21 por cento. Isto significa que dois em cada dez jovens portugueses não têm emprego.

É uma camada da população que na altura esperada de arranque da vida activa não contribui para a economia, exercendo ainda mais pressão na Segurança Social. Os descontos destes jovens serviriam para suportar no futuro a geração que se aproxima da idade da reforma.

"FICAM A ADIAR PROJECTO DE VIDA EM CASA DOS PAIS"

Para Eugénio Rosa, economista e membro da CGTP, tudo está ligado à crise económica. "Em Portugal, só há destruição de emprego, e os jovens, mesmo licenciados, não conseguem trabalhar. Ficam a adiar o projecto de vida em casa dos pais", lamenta o especialista. Um dos maiores problemas que se colocam por haver tantos jovens sem ocupação é que quando finalmente ingressarem na vida activa terão menos anos de descontos "e, por consequência, uma pensão muito baixa". Eugénio Rosa admite que esta geração mais nova "não tem futuro, o que é lamentável".
Só tenho que concordar com Eugénio Rosa, daí sempre dizer que separar o país em esquerdas e direitas é uma forma de dividir para reinar.
Observo, que muitos jovens ou famílias, casam e divorciam-se voltam para casa dos pais, não criam filhos e depois do 30 anos vai ser difícil.
Vejo no meu concelho famílias em que 3, 4 elementos da mesma famíla estão funcionários públicos em Câmaras Municipais, continuam a fazer-se admissões, sem concurso e passam ao quadro, o Estado engorda assim, são empregos sem motivo a esmagadora maioria, é apenas pelo motivo político, o cartão do partido.
O novo census mostrará que deverá ser feita uma reforma profunda da divisão administrativa do território, nem que seja a ferro e fogo.
Não se justificam freguesias com 100 habitantes e municípios com menos de 10 000 e o census nunca pode ser entregue a funcionários autárquicos, o último census foi feito por forma a dar números que são de mentira, devem ser feitos por pessoas sérias e que não estejam ligadas a interesses e já agora, porque é que têm de ser licenciados apenas?
Tenho a perfeita noção e conhecimento do que digo, os dados estão errados para usar palavras suaves e irão novamente dar números falseados e inflacionados em muitos concelhos que deveriam ser agregados, esta é uma das reformas importantes.
Gostaria coisa de que duvido, as pessoas estão cansadas, de discutir aqui o assunto, tanto o problema dos jovens, que não deve ser vista de forma simplista tipo não querem trabalhar, chavão dado pelos maus empresários que temos no nosso país, que se está a transformar num narco estado, como da divisão administrativa do território, é muito importante.
Se o tempo for passando, aí, será a desgraça e o sonho dos Iberistas da I República, nunca da forma como a queriam muitos deles.
Sabem eu também estou cansado, mas o meu país merece tudo, é a minha Pátria.

sexta-feira, dezembro 17, 2010

Um sonho mau de Outono


Os dias correm frios,

frio corre o sangue nas veias,

este frio tolhe o pensamento como rios

como cavernas por passar de teias,

meu amor fomos vencidos

por uma coisa sem alma,

pelo facto de ter aspecto de homem de traços perdidos

tal facto dá-me ânimo, mas não calma,

apetece-me acabar com o ar da coisa,

acabar com a coisa, assim como a peçonha

mas até isso me envergonha meu amor,

a coisa não merece a vergonha,

assim vai frio este Outono

apetece-me ficar e fazer o eterno sono.

Até ao lavar dos cestos é vindima

Gasta-se mais nas compras apesar da crise
00h15m
Pedro Araújo
Os portugueses movimentaram 2,5 mil milhões de euros em compras (1,3 mil milhões) e levantamentos (1,2 mil milhões) por multibanco nas primeiras duas semanas deste mês. A Confederação do Comércio confessa que o nível de vendas é "interessante".

A realidade parece desmentir a aparência. Os números do Instituto Nacional de Estatística relativos ao terceiro trimestre parecem ser um quadro fiel da crise: o consumo privado das famílias está a desacelerar - cresceu 1,3% contra 2,8% no segundo trimestre. Uma vez recebido o subsídio de Natal, em Novembro, os portugueses parecem estar agora a antecipar compras de produtos que ficarão mais caros em 2011, devido ao aumento do IVA, procurando igualmente algum relaxamento antes da austeridade que será imposta pelo Governo no próximo ano.

Os números da SIBS, gestora da rede multibanco, mostram que nas primeiras duas semanas deste mês há um aumento no valor do dinheiro "circulante" face aos valores do ano passado. Na primeira semana de Dezembro, os portugueses gastaram 673 milhões de euros em compras com os cartões multibanco - circulam no país 16,6 milhões cartões de débito - e levantaram 598 milhões, um crescimento homólogo de 4,7% e 0,9%, respectivamente. Quanto à segunda semana deste mês, os consumidores gastaram 707 milhões de euros em compras, mais 6% em termos homólogos, e os levantamentos multibanco totalizaram 597 milhões, o que representa um crescimento de 2,4% face a igual semana de 2009. Somadas as duas primeiras semanas de Dezembro deste ano, obtemos os já referidos 2,5 mil milhões de euros movimentados.

Menos 12 mil lojas em 2010

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) acredita que a conjugação do "ambiente fim de festa" em Portugal com as promoções em vigor levou a um nível de vendas interessante. No entanto, este período mais gastador dos portugueses não salvará o sector. "Fecha uma média de 50 lojas por dia e abrem apenas 10. Chegaremos ao final deste ano com menos 12 mil pontos de venda", revela João Vieira Lopes, presidente da CCP.

Os números da SIBS não causaram estranheza à CCP. "A informação empírica que temos é que o nível de vendas está a aumentar, sobretudo nos bens duráveis e semi-duráveis que terão uma taxa de IVA superior em 2011. Estou a falar mais concretamente dos electrodomésticos e dos automóveis, sectores onde se sente o efeito da antecipação das compras", afirma João Vieira Lopes.

Por outro lado, tanto Catarina Frade, do Observatório de Endividamento dos Consumidores, como o presidente da CCP notam que há um efeito psicológico de "relaxamento" (ver mini-entrevista na página ao lado) ou, como refere João Vieira Lopes, um "ambiente fim de festa" nas vésperas de um período que se adivinha mais difícil para as famílias portuguesas.

Mais sobreendividados

De acordo com dados fornecidos pela Deco, o seu Gabinete de Apoio ao Sobreendividado (GAS) recebeu em Novembro 275 pedidos de apoio contra 201 no mesmo mês do ano passado. Em termos acumulados desde o início do ano, o GAS dá conta de 2653 casos em 11 meses contra 2620 no período homólogo de 2009. Segundo Natália Nunes, responsável pelo GAS, há cada vez mais solicitações de apoio e muitos já não têm solução na Deco mas sim no tribunal. "Muitas famílias têm dificuldade em fazer o seu orçamento e Dezembro agrava ainda mais esse defeito. As pessoas não planeiam e gastam mais do que deviam neste mês do Natal", explica Natália Nunes.
Gasta-se por antecipação, e para provisão de dispensa.
As lojas a partir do fim de ano vão ficar no essencialíssimo mas não é preciso ser especialista para saber que as medidas de aumento de imposto vão destruir o que resta da economia, o FMI tem essas regras o BCE e Barroso são criados dos americanos de Wall Street, a Europa não pode separar a economia como fez, os ricos e pobres já eram, e limitar o Euro aos défices é estupidez, vejam os americanos, emitem moeda falsa e aumentam quando querem o petróleo, com a protecção das tropas aliadas, e o negócio do ópio.
Se os chineses lhes pedirem para pagar dizem-lhes para irem fazer queixa ao Deng, quem paga tudo isto é acrise em quea maioria da população mundial está mergulada excepto como sempre foi os CEO das multinacionais e o sector financeiro.

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Exportem-se bem

"O que é que as empresas querem? Flexibilização das leis do trabalho, que o Governo anuncia esta manhã?

Veto aos aumentos da electricidade, que a entidade reguladora propõe à tarde? É ouvi-las. O FMI e a Comissão Europeia ficariam surpreendidos.

Duzentos gestores e empresários de empresas exportadoras reuniram-se numa conferência para dizer não só o que querem, mas sobretudo o que fazem. São empresas que já estão num ambiente competitivo externo acelerado e que prevêem aumentar as exportações no próximo ano. Ver o que fazem é inspiracional. Ouvir o que pedem é mobilizador. Não há choradinhos, ramerames ou bodes expiatórios. Há concorrência, descomplexada e aberta.

Devíamos acender uma velinha para que todas estas empresas exportadoras tenham prosperidade e sucesso. Porque a economia inteira está dependente delas. Quando se fala de défice, fala-se de Estado. Quando se fala de PIB, fala-se de empresas. Se o PIB cresce este ano muito mais do que o previsto, a elas se deve. E para contrariarmos o ambiente recessivo de 2011, delas precisamos. Leia bem: são estas empresas que estão a levar a economia portuguesa ao colo. Pelo crescimento da economia. E pela redução do défice externo, chaga maior do que nos prende à cruz.

Não basta exportar muito, é preciso que essa facturação crie riqueza: é preciso gerar o valor acrescentado. A Qimonda, por exemplo, exportava muito, mas tirando o que importava, pouco ficava na economia. Se o efeito do emprego não contasse, acabaria por ser mais "rentável" para a economia portuguesa ter ficado com a Nanium, o seu despojo. Importa também o que fica: a parte dos lucros que é reinvestida. Em cada mil euros de lucro dos investidores estrangeiros, 19 são reinvestidos em Portugal, 981 são expatriados em dividendos ou para destinos fiscalmente mais atractivos.

Nas empresas portuguesas, da pasta e papel (Portucel e Altri) ao azeite (o grande investimento da Sovena), passando por sectores como o calçado (Fly London) ou farmacêutico (Bial), não se pede despedimentos individuais mais fáceis. Pede-se melhor sistema de justiça, uma fiscalidade mais previsível e simples, acesso a matérias-primas, custos de energia competitivos - e ânimo, vontade, sair da fossa.

O anúncio de aumentos dos preços da electricidade que hoje vai ser anunciado, de 12% nos custos de acesso, como o Negócios noticiou na semana passada, é um problema para essa competitividade presente. Mesmo que travá-lo seja um problema para os consumidores no futuro, pois avolumará o défice tarifário.

Já quanto às alterações das leis laborais, espera-se um embaratecimento do despedimento para as empresas e admite-se flexibilização no contrato de trabalho em aspectos como o "banco de horas", que já existe na negociação colectiva mas não na individual. São aspectos positivos. Mas que não têm a ver com a flexibilização do despedimento, que o FMI e a Comissão Europeia invocaram há dias. Ontem, na conferência, dois terços dos presentes excluíram o despedimento individual do topo da lista das prioridades.

O FMI está esta semana de visita a Portugal, pela segunda vez em mês e meio. Na semana passada esteve a Standard & Poors, de quem se admite uma descida do "rating" da República, talvez ainda este ano. Era bom que, além de banqueiros e governantes, ouvissem também as empresas. Ficariam surpreendidos. São elas que estão a exportar o nosso défice
. "

Pedro Santos Guerreiro

Vamos continuando a assistir a mais esta novela da vergonha das democracias ocidentais...

Juiz britânico concede liberdade condicional para Julian Assange
16 de Dezembro de 2010, 13:49

Um juiz do Supremo Tribunal britânico concedeu a liberdade condicional ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, após rejeitar o recurso apresentado pelos advogados que defendem os interesses da Suécia, e que pedem a sua extradição para julgá-lo num processo de crimes sexuais.

"Vou conceder a liberdade condicional", anunciou o juiz Duncan Ouseley, indicando que definirá os termos da decisão na próxima terça-feira.

Mas para Julian Assange sair terá agora de ser paga uma caução de 236 mil euros, a que acrescem o pagamento de mais duas garantias. O fundador do WikiLeaks deverá ficar sujeito ao recolher obrigatório ( das 10:00 às 14:00 horas e entre as 22:00 e as 2:00 horas), terá de entregar o seu passaporte e usar uma pulseira electrónica.

Do lado de fora do tribunal, um pequeno grupo de apoiantes de Assange desafiou a forte chuva que caía sobre Londres e comemorou a notícia. "Expor crimes de guerra não é um crime", gritavam.
O australiano de 39 anos provocou a ira dos Estados Unidos ao divulgar centenas de milhares de documentos confidenciais de embaixadas americanas em todo o mundo mundo.

Defensores de Assange afirmam que o processo contra o fundador do WikiLeaks na Suécia tem motivações políticas.

As tipas da mossad/CIA e o preservativo com defeito.
As diferenças entre um juíz pressionado na GB e um juíz pressionado em Portugal

quarta-feira, dezembro 15, 2010

Hoje imagens minhas e poucas palavras, fala-se demais...
















A minha Ria a forma como te vejo e como te invejo, Ria.






És um paraíso tanto vazia como cheia, tanto na preia mar, como na baixa mar, tanto nas marés vivas como nas mortas.
Como tu meu amor,
como tudo
invejo a beleza
porque não vivo a eternidade
Contudo,
lembro-me do meu anjo de azul a leveja
o nosso barco tem calado?
é que os esteiros e regatos,
nos parchais acima
têm areia branca e fina
cardos de roxa flor,
mas o nosso barco se encalhar
dará para gozar na areia fina,
deixa encalhar,
a maré leva e tira,
como junto ao cardo no amor.
Estas imagens e palavras estão à disposição, mas devem, se usadas ter permissão do autor.

Os suecos muito limpinhos, loirinhos e muito sérios

Acusação sueca vai recorrer da decisão do tribunal
14 de Dezembro de 2010, 17:57



Os advogados que representam a Suécia no processo de extradição de Julian Assange perante a justiça britânica anunciaram que vão contestar a decisão de libertade sob fiança. O fundador do WikiLeaks vai continuar detido até a apresentação do recurso, que deverá ser feito nas próximas 48 horas.

A advogada Gemma Lindfield afirmou à Corte de Magistrados da cidade de Westminster que a acusação sueca deseja apelar da ordem de fiança. O recurso deverá ocorrer no prazo de 48 horas.
Pouco antes, o advogado de Assange Mark Stephens havia anunciado indevidamente aos jornalistas que a Suécia não iria recorrer da decisão a favor do australiano.

@SAPO Notícias

Foi o jornal The Guardian que revelou o telegrama diplomático por via do site WikiLeaks. O título do jornal foi: "Telegramas WikiLeaks: Polícia britânica descobriu provas contra os McCann." O The Guardian recordou que os McCann sempre afirmaram que "não existiam quaisquer provas que os implicassem no desaparecimento de Madeleine", e que a revelação do telegrama diplomático trocado entre os dois embaixadores acaba agora por vir "alterar a percepção geral da altura, onde parecia que a polícia portuguesa estava a "forçar" as suspeitas sobre o casal McCann". Na mesma linha seguiram os destaques dos jornais The Times, The Telegraph e The Sun, mostrando uma mudança de percepção em relação à imagem dos McCann. No site da televisão britânica Sky News, o artigo de Jason Farrell: "Foi bem sabido, na altura, que a polícia britânica contribuiu para a investigação. Nós providenciámos o cão com odor a cadáver para farejar o apartamento. Os nossos laboratórios forenses providenciaram as provas que levaram a prisões e especulações." Os McCann ganharam 550 mil libras de indemnização de um grupo de jornais, o Express (Daily Express e Daily Star), que publicou notícias a sugerirem o seu envolvimento no desaparecimento da filha.

Pensei que já não existissem...

Faz lembrar o amigo que é enganado pelo próprio amigo e apanha a mulher na cama com o "amigo" e não acredita no que vê, o outro em de sespero de causa e por causa, diz, sai da frente senão urino-te a casa toda(EH; EH; EH...)


O procurador-geral da República (PGR) esclareceu hoje que os casos 'voos da CIA' e 'Madeleine McCann' só serão reabertos se surgiram factos «novos, relevantes e credíveis» e que «indiquem indícios criminais».
Pinto Monteiro falava aos jornalistas à margem da apresentação do livro «Tribunal da Relação de Lisboa - Uma casa da Justiça com rosto», destinado a homenagear todos os que trabalharam naquele tribunal superior.

Confrontado com as declarações de segunda-feira da directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) sobre o caso 'voos da CIA', o PGR frisou que Cândida Almeida «não disse nada» que ele não tenha dito já, ou seja, que «só há uma reabertura do inquérito se aparecerem factos novos, relevantes e credíveis e que indiquem ilícitos criminais».

Pinto Monteiro observou que «até agora não apareceu nenhum» e que «opiniões, divagações, raciocínios, construções abstractas, não são factos».

O PGR garantiu que no dia em que aparecer um «facto novo» relacionado como o «os voos da CIA» isso ser-lhe-á comunicado e o caso será analisado. «Até agora estou descansadíssimo», disse.

Para Pinto Monteiro, o caso McCann é «exactamente igual», pois como «foi arquivado e muito bem» pelo Ministério Público, só será reaberto se surgirem novos factos e relevantes.

«Conversas de jornal e propaganda publicitária não dá para abrir [inquéritos]», concluiu.

Nos últimos dias, o jornal espanhol El País divulgou vários telegramas da diplomacia norte-americana disponibilizados no site da Wikileaks sobre Portugal.

Em alguns desses documentos, segundo o diário, afirma-se que Portugal permitiu aos Estados Unidos utilizar a base das Lajes, nos Açores, para repatriar detidos de Guantánamo.

Outro telegrama refere o caso Madeleine McCann e que foi a polícia britânica que encontrou provas contra os pais da criança.

Na segunda-feira, Cândida Almeida afirmou que o DCIAP está a analisar os documentos que estão a ser tornados públicos pela organização Wikileaks e pelos jornais sobre voos norte-americanos de repatriamento de prisioneiros de Guantánamo que alegadamente passaram por Portugal.

«Obviamente que o DCIAP está a fazer a análise da documentação, das notícias que têm vindo a lume a propósito dos voos da CIA. Até sábado eram informações genéricas que tinham a ver com o regresso de Guantánamo e não a ida para lá. Hoje sei que vêm notícias novas que serão objeto de estudo e de análise», disse Cândida Almeida.

No dia 7, o ministro dos Negócios Estrangeiros assegurou no Parlamento que não houve qualquer sobrevoo ou escala de repatriamento de detidos de Guantánamo sobre território português nem qualquer pedido formal dos Estados Unidos, mas apenas diligências diplomáticas confidenciais.

O caso dos 'voos da CIA' teve início em Novembro de 2005, quando o jornal norte-americano Washington Post revelou a existência de prisões secretas da CIA em vários pontos do mundo para suspeitos de terrorismo.

A eventual passagem por países europeus, incluindo Portugal, de voos da CIA com prisioneiros para Guantánamo foi alvo de inquérito no Parlamento Europeu, com a organização de direitos humanos britânica Reprieve a garantir que largas dezenas de voos passaram por território português, entre 2002 e 2006.

Uma participação da eurodeputada Ana Gomes à PGR e outra do jornalista Rui Costa Pinto levaram o Ministério Público a decidir, em Fevereiro de 2007, a abertura de um inquérito, que foi posteriormente arquivado.

Quanto caso de Madeleine McCann, uma menina inglesa que desapareceu no Algarve em 2007, foi também arquivado, depois de os pais da criança terem sido constituídos arguidos.

As fulaninhas e qual seria a marca do dito?

Julian Assange não sabia que a sua viagem a Estocolmo no passado dia 11 de Agosto o poderia levar à prisão. O El Mundo publica um artigo em que conta a história de Assange, que já é considerado figura do ano por muitos. Segundo o jornal, se soubesse o que lhe esperava nunca teria caído nas tramas de Anna Ardin e Sofia Wilen, que o acusam agora de abuso sexual.
Assange foi convidado a ir à capital sueca para participar numa conferência sobre o papel dos média nos conflitos mundiais. Era ainda muito recente a revelação dos documentos pelo WikiLeaks sobre os Estados Unidos e a guerra do Iraque.

Aqui apareceu Anna Ardin, uma militante feminista que acabou por oferecer a sua casa a Assange para este ficar durante os dois dias da conferência. Os dois acabaram na cama. A mulher descreve na acusação que o preservativo se rompeu durante a relação sexual e que lhe pediu para parar, ao que ele se recusou. Daí a acusação de violação.

Porém, como escreve o El Mundo, há peças do puzzle que não encaixam. Depois daquele fatídico encontro, a feminista manteve uma relação cordial com Assange e até lhe preparou uma festa a 14 de Agosto. Nada faria pensar que por detrás daquele comportamento viria uma acusação de abuso sexual.

Já depois disto, outra mulher apareceria em cena. Uma jovem de 20 anos, namorada do artista norte-americano Seth Benson, ouviu atentamente Assange na primeira fila da conferência.

Trata-se de Sofia Wallen, a terceira personagem de toda esta trama de sexo, violações, agressões e mentiras. Esta mulher aproximou-se de Assange, entrou num jogo de sedução e ambos foram almoçar. Assange apoiou o seu braço sobre a mulher e este foi o seu segundo erro, segundo o artigo do El Mundo.

Depois foram ao cinema. «Era óbvio que me estava a seduzir», diz Assange no âmbito do processo. Depois, sem que mais nada tenha acontecido, Assange voltou para casa de Anna Ardin, que também conhecia Sofia. Mas no dia da festa que Anna tinha organizado para Assange, ele e Sofia apanharam um comboio e foram para casa desta, onde mantiveram duas vezes relações sexuais. Uma à noite, com preservativo, e outra de manhã, sem protecção. Sofia diz ter-se sentido agredida por Assange se ter recusado a usar preservativo.

Sofia liga para Anna, conta o que se passou e Anna explica que lhe aconteceu o mesmo e decide expulsar Assange de sua casa.

A 20 de Agosto decidem fazer uma denúncia por crimes sexuais. «No início tratou-se de sexo consentido, mas logo se transformou num abuso», disse Ardin.

Anna é uma feminista radical que descreve no seu blogue os «sete passos legais para se vingar dos homens».

SOL

terça-feira, dezembro 14, 2010


Mais ou menos...

Vivemos tempos sem certezas,
sem um pouco de esperança,
com cartas marcadas nas mesas,
vivemos ameaçados por lanças,
mas o amor assim é vivido com corda tensa,
meu amor sem pressas, mas com medo
e com uma tristeza imensa,
arde o coração e tudo de tão forma intensa,
que o prazer daí tirado,
vira dor violenta,
não que me deixe irado,
fico apenas, deitado e cansado,
mas meu amor mudará o vento?
Espero que mude em tempo,
porque senão ficará apenas o desalento,
voemos então
estamos em altura de bolinar,
vento temos
mas não é Verão,
e o mar e ondas não são de menos,
fiquemos então no esperar,
no mais ou menos...

Musica do Album - O Padrinho

Não são caloteiros, são ladrões de delito comum...

Devem-me dinheiro - Mário Crespo

Uma sinecura (do latim sine, "sem" e cura, "cuidado") é um tipo de emprego ou função, quase sempre em cargo público, e que praticamente não requer responsabilidade, trabalho ou serviço activo. Historicamente, as sinecuras servem como instrumento de poder dos governantes, que as concedem em troca de favores políticos. Neste sentido, vincula-se também à prática do nepotismo.

José Sócrates em 2001 prometeu que não ia aumentar os impostos. E aumentou. Deve-me dinheiro. António Mexia da EDP comprou uma sinecura para Manuel Pinho em Nova Iorque. Deve-me o dinheiro da sinecura de Pinho. E dos três milhões de bónus que recebeu. E da taxa da RTP na conta da luz. Deve-me a mim e a Francisco C. que perdeu este mês um dos quatro empregos de uma loja de ferragens na Ajuda onde eu ia e que fechou. E perderam-se quatro empregos. Por causa dos bónus de Mexia. E da sinecura de Pinho. E das taxas da RTP. Aníbal Cavaco Silva e a família devem-me dinheiro. Pelas acções da SLN que tiveram um lucro pago pelo BPN de 147,5 %. Num ano.

Manuel Dias Loureiro deve-me dinheiro. Porque comprou por milhões coisas que desapareceram na SLN e o BPN pagou depois. E eu pago pelo BPN agora. Logo, eu pago as compras de Dias Loureiro. E pago pelos 147,5 das acções dos Silva.
Cavaco Silva deve-me muito dinheiro.
Por ter acabado com a minha frota pesqueira em Peniche e Sesimbra e Lagos e Tavira e Viana do Castelo.
Antes, à noite, viam-se milhares de luzes de traineiras. Agora, no escuro, eu como a Pescanova que chega de Vigo.
Por isso Cavaco deve-me mais robalos do que Godinho alguma vez deu a Vara.
Deve-me por ter vendido a ponte que Salazar me deixou e que eu agora pago à Mota Engil.

António Guterres deve-me dinheiro porque vendeu a EDP. E agora a EDP compra cursos em Nova Iorque para Manuel Pinho. E cobra a electricidade mais cara da Europa. Porque inclui a taxa da RTP para os ordenados e bónus da RTP. E para o bónus de Mexia.

A PT deve-me dinheiro. Porque não paga impostos sobre tudo o que ganha. E eu pago. Eu e a D. Isabel que vive na Cova da Moura e limpa três escritórios pelo mínimo dos ordenados. E paga Impostos sobre tudo o que ganha. E ficou sem abonos de família. E a PT não paga os impostos que deve e tenta comprar a estação de TV que diz mal do Primeiro-ministro.
Rui Pedro Soares da PT deve-me o dinheiro que usou para pagar a Figo o ménage com Sócrates nas eleições. E o que gastou a comprar a TVI.

Mário Lino deve-me pelos lixos e robalos de Godinho. E pelo que pagou pelos estudos de aeroportos onde não se vai voar. E de comboios em que não se vai andar. E pelas pontes que projectou e que nunca ligarão nada.
Teixeira dos Santos deve-me dinheiro porque em 2008 me disse que as contas do Estado estavam sãs. E estavam doentes. Muito. E não há cura para as contas deste Estado.

Os jornalistas que têm casas da Câmara devem-me o dinheiro das rendas. E os arquitectos também. E os médicos e todos aqueles que deviam pagar rendas e prestações e vivem em casas da Câmara, devem-me dinheiro. Os que construíram dez estádios de futebol devem-me o custo de dez estádios de futebol.
Os que não trabalham porque não querem e recebem subsídios porque querem, devem-me dinheiro. Devem-me tanto como os que não pagam renda de casa e deviam pagar. Jornalistas, médicos, economistas, advogados e arquitectos deviam ter vergonha na cara e pagar rendas de casa. Porque o resto do país paga. E eles não pagam. E não têm vergonha de me dever dinheiro.
Nem eles nem Pedro Silva Pereira que deve dinheiro à natureza pela alteração da Zona de Protecção Especial de Alcochete. Porque o Freeport foi feito à custa de robalos e matou flamingos. E agora para pagar o que devem aos flamingos e ao país vão vendendo Portugal aos chineses. Mas eles não nos dão robalos suficientes apesar de nos termos esquecido de Tien Amen e da Birmânia e do Prémio Nobel e do Google censurado.
Apesar de censurarmos, também, a manifestação da Amnistia, não nos dão robalos.
Ensinam-nos a pescar dando-nos dinheiro a conta gotas para ir a uma loja chinesa comprar canas de pesca e isco de plástico e tentar a sorte com tainhas. À borda do Tejo. Mas pesca-se pouca tainha porque o Tejo vem sujo. De Alcochete.
Por isso devem-me dinheiro.
A mim e aos 600 mil que ficaram desempregados e aos 600 mil que ainda vão ficar sem trabalho. E à D. Isabel que vai a esta hora da noite ou do dia na limpeza de mais um escritório. Normalmente limpa três. E duas vezes por semana vai ao Banco Alimentar. E se está perto vai a um refeitório das Misericórdias. À Sexta come muito. Porque Sábado e Domingo estão fechados. E quando está doente vai para o centro de saúde às 4 da manhã. E limpa menos um escritório. E nessa altura ganha menos que o ordenado mínimo.
Por isso devem-nos muito dinheiro.
E não adianta contratar o Cobrador do Fraque.
Eles não têm vergonha nenhuma. Vai ser preciso mais para pagarem. Muito mais. Já.
Mário Crespo


segunda-feira, dezembro 13, 2010

ANTONIO VIVALDI ~AUTUMN~ (full)

Outono alto

Publiquei o que é meu.
Gosta quem gostar, mas foi feito com gosto.

O meu Outono,
é o meu Outono
engraçado como damos conta
de coisas esquecidas
no Outono,
o amor aparece
e nem acreditamos no que acontece,
afinal não estamos ainda no Inverno,
e tu apareceste com o teu sorriso terno,
a tua beleza de Verão
e logo comigo,
quase no Inverno,
parecemos crianças sem tino,
tu mesma disseste com a tua beleza
e o teu sorriso e olhar terno,
com a tua beleza quase madura,
conseguiste assim o amor acordar,
num coração de carne dura.

Santa Maria saudade de ti II


Santa Maria da minha eterna saudade I


Não é ladra...

Foi ao galinheiro e tinha filhotes tem perdão.
Em dia de frio, outono alto, chuva miudinha, gelada, arriscou e matou-me um macho preto lusitano e o harém, 8.
As outras imagens são de Santa Maria, dos mouros.

"Eles comem tudo e não deixam nada..."

domingo, dezembro 12, 2010

Tristão de Silva - Canção do Mar


Para saber que existe esta versão, o mar... e a janela virada para ele, fazem lembrar muitas coisas, justas e injustas outras...

Carlos Ramos - Não venhas tarde

Clarividência e Sancta simplicitas,não atirem mais uma acha para a fogueira

Visão do General

WikiLeaks e estratégia
As fugas de informação sistematicamente apresentadas no site WikiLeaks revelam várias novidades específicas da estratégia na era da Informação. Além de mostrar o papel da informação na conduta estratégica, realça a importância de dominar as plataformas por onde ela circula, com destaque para o ciberespaço.

E apresenta as virtualidades estratégicas da globalização, que permitem a um actor individualizado ou com pouco apoio ferir profundos golpes nas posições dos mais poderosos estados, que serão obrigados a adoptar medidas de controlo muito mais rigorosas, com base no princípio de difundir a informação apenas a quem dela necessitar.

A natureza das fugas também indica o objectivo estratégico de Assange ou de alguém por seu intermédio: atingir os EUA, o que, objectivamente, favorece outros actores, nomeadamente terroristas.
Ora senhor General como estratega em campo de batalha, olhando para o que escreve, não o queria nem como cabo acabado de promover, ou então está a chamar de parvos a quem o lê, não diz o que quer esconder. Generais é o que não falta no meu país, bastavam 3 oficiais generais+4, não sabe?
Percebo a sua esforçada atitude, em defender o estados da verdade ou verdades incómodas, afinal, refere-se a que estados? A mentira e os crimes só devem ser divulgados os dos que não são "amigos", o caso de Moçambique e os contornos.
Pode haver de facto uma estratégia, utilizar estas informações para deitar abaixo determinados líderes, veja-se Moçambique e Angola que se ponha a pau, para nós até era giro era uma descolonização ao contrário, dava-me gozo, ficar o estado português fiel depositário dos bens da oligarquia angolana, depois de entregarem ouro negro aos chineses, se foi sem ordem dos seus amigos americanos melhor.
A estratégia, não sei se vão a tempo, é desglobalizar a informação, como faz o regime chinês, daí a microsoft mandar nisto tudo, a mac, ainda serve, mas, como diz o senhor general, no que não diz, é que a verdade não pode ser dita, apenas uns iluminados a podem saber, decerto Vª Eª já não é um deles..
Gostava mais de Júlio César e Napoleão esses eram a sério, o senhor também é claríssimo.
Bolas esqueci-me da Mossad, trabalha em globalização.
Muito boa nôte...

sábado, dezembro 11, 2010

nem as paredes confesso


Não tem nada, mas nada a ver com o post anterior, aviso tipo disclaimer, não quer confusões.

Desculpe lá Senhor General, repita lá outra vez?

O ex-Presidente da República Ramalho Eanes considerou hoje "inaceitável" a ausência de uma conclusão final sobre Camarate , dizendo ser favorável a um inquérito parlamentar e alertando para a existência de documentos nos EUA que podem ajudar na investigação.

"Eu entendo que hoje há comissões de inquérito a mais, mas se porventura se entende que esta pode ajudar a esclarecer as questões que estão em aberto que se constitua", afirmou António Ramalho Eanes.

O antigo chefe de Estado falava aos jornalistas à entrada para um almoço organizado pela Associação de ex-deputados da Assembleia da República.

Eanes considerou ainda "perfeitamente inaceitável que trinta anos depois esta questão não tenha sido resolvida": "Julgo que a sua resolução era imposta pela democracia, pela informação correta aos portugueses e também pelas memórias de Sá Carneiro, Amaro da Costa e dos outros cidadãos portugueses que morreram no acidente".

O general referiu ainda que pode ser "interessante esperar mais algum tempo", porque este ano irão ser desclassificados "documentos confidenciais dos EUA em relação àquela época".

"Esses documentos iriam fazer muita luz sobre esta questão, porque os Estados Unidos da América (EUA) acompanharam de perto tudo isto e inclusivamente, a pedido do Governo, mandaram cá um conjunto de peritos" na década de 80, acrescentou.

PSD e CDS-PP defendem a constituição de uma nova comissão de inquérito (a 9ª) ao caso do desatre de avião que matou, a 4 de dezembro de 1980, o então primeiro-ministro Sá Carneiro e o ministro da Defesa Adelino Amaro da Costa, entre outras pessoas.

A oitava comissão de inquérito concluiu pela tese do atentado na investigação ao desastre de Camarate.
Se é para dizer mais do mesmo escusam de escavar (digg), mas documentos em segredo nos USA, eu andava desconfiado, que este país perdeu a soberania há muito, mas afinal estava enganado, isto é mesmo um protectorado, ou é confusão minha?
A mando de quem, eu tenho um dedo que adivinha mesmo que digam que afinal foi avaria, mas se me perguntarem faço o mesmo que aquele jovem, que ficou assim bem de vida á custa de nepotismo, bico calado, não tenho de responder a comissões de inquérito de coisa alguma, este sítio parece o buraco por onde caiu Alice, só que não são maravilhas, são mais tipo, "Shine"...

Wagner, The ride of the Valkyries


Portugueses
Precisamos de não ter vergonha, levantar a cabeça erguer o corpo em vez de rastejar e chamar os bois pelos nomes, os políticos eo os orgão de soberania são os culpados, são a piolheira des regime, a Nação tem de se levantar para se levantar o país.

Acordou de um longo coma?

Cavaco diz que Portugal tem de ter vergonha por ter pessoas com fome

O Presidente da República considerou hoje que os portugueses têm de se sentir "envergonhados" por existirem em Portugal pessoas com fome, um "flagelo" que se tem propagado pelos mais desfavorecidos de forma "envergonhada e silenciosa".
Eu tenho vergonha de ter tido como Presidente da República uma persongem trágico cómica, arrogante e inculta quanto baste e que só agora tem vergonha do que sabia existir.
Tenho vergonha de Cavaco, como dizem os jornalistas, PR, não ter dito na altura o que devia e agora, de chamar, a esta piolheira de políticos, de democracia, o senhor é um dos maiores, o maior culpado das coisas terem chegado ao estado em que estão.
Culpado!
Como se atreve?
A pedir aos Portugueses para terem vergonha, o senhor deveria ser avaliado psicologicamente, por que não bate certo o que diz e o que faz, o que calava quando dizia hipocritamente, "não é altura do PR falar", "temos os nossos tempos", "timings", faz-me lembrar um clone odiado por muitos portugueses.
Em nome de quem, vem dizer que tem uma candidatura para todos os portugueses logo o senhor nunca governou para todos os portugueses e nunca foi o presidente de todos os portugueses.
Vergonha, só o senhor a deve ter mas já vimos que não tem, geriu a sua agenda política pessoal.
Deixou um governo minoritário fazer todo o tipo de má gestão, gestão ruinosa, se o país fosse uma empresa e isto fosse um país, democrático como diz, o senhor e todos os outros estariam a ser julgados em tribunal.
Eu tenho vergonha de viver num país onde os seus habitantes são mandados por quadrilhas instaladas nos corredores do poder, digo, dos poderes, vergonha, de nem termos por onde escolher um PR, porque são uma amostra da piolheira de políticos que enxameiam este ainda país de nome Portugal, que amo e que os senhores só podem odiar tal o mal que lhe fizeram.
Vergonha é não ter vergonha na cara.

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Liszt, Hungarian Rhapsody No.2 Orchestra


Para amenizar...

Querem lixar os gajos deixem de ser capados, não comprem BP e GALP, mesmo com cartões são lixados...

A gasolina e o gasóleo ficaram mais caros esta semana e a evolução dos mercados antecipa um novo aumento na próxima semana.

As gasolineiras que operam em Portugal subiram os preços dos combustíveis pelo menos duas vezes nos últimos dias e na próxima semana o cenário não será muito diferente. Pelo menos a avaliar pelo comportamento dos mercados internacionais, que está já a antecipar novas subidas na gasolina e também no gasóleo, embora a um ritmo menos acentuado.

Os preços praticados pelas gasolineiras têm como base a cotação média da gasolina e do gasóleo na semana anterior. E tendo em conta que, segundo dados da Bloomberg, ambos valorizaram esta semana 1%, prevê-se uma nova subida dos preços dos combustíveis a partir de segunda-feira.

Segundo o último relatório de Bruxelas, depois de impostos, o preço médio da gasolina 95 octanas praticado em Portugal é o nono mais caro em toda a União Europeia. Já o gasóleo ocupa a 13ª posição no 'ranking' dos 27. Antes de impostos, o cenário altera-se. Os preços da gasolina e do gasóleo sobem para a sexta e quarta posição do 'ranking' europeu .
Só conseguem quebrar estes gajos se comprarem a outros, se lixarem os dois mais importantes, eles dobeam, mas isto é mesmo um povinho de caca, dão-lhes uns cartõezinhos e salivam logo.
Comprem gasolinas brancas e misturem com outras marcas ficam aditivadas.
Acho que merecem...

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