2 Janeiro de 2009
Os processos desestabilizadores serão:
Tomada de consciência da prolongada duração da crise.
A explosão do desemprego em todo o mundo.
O risco de colapso dos sistemas de capitalização por vencimento.
Esta situação vai ser caracterizada por um conjunto de factores psicológicos, os quais são a percepção peral pelas opiniões públicas na Europa, América e Ásia que a presente crise escapou ao controle de todo o poder público, nacional ou internacional que afecta de forma severa todas as regiões do mundo., uma mais que outras, mas que afecta directamente centenas de milhões de pessoas no mundo chamado de desenvolvido e que piora à medida que a crise financeira contagia a economia real.
Contrariamente aos discursos dos peritos que negavam uma crise em gestação há 3 anos, que era global há 2 anos atrás e que há 6 meses negavam que era sistémica, outros anteciparam uma duração mínima de 3 anos para esta fase de decantação da mesma.
Para além disto, não podemos imaginar que as melhorias do final de 2010 marcará o retorno a um forte crescimento
O risco do colapso repentino de todo o sistema de pensões por capitalização
Por fim, entre as diferentes consequências das crises que afectam directamente dezenas de milhões de pessoas nos EUA, Canadá, UK, Japão, Países Baixos e Dinamarca em particular é o facto de a partir dos finais de 2008 proliferarem notícias acerca das enormes perdas dos gestores de activos previstos para financiar as prestações.
Em Março de 2009, quando em conjunto, os gestores dos fundos de pensões, dos fundos de capitalização vencidos e os governos tomarem consciência que a crise está aí, coincidindo com a chegada dos babyboomers em idade de reforma e que os mercados têm poucas possibilidades de chegar aos níveis de 2007 por muitos anos, gerar-se-á o caos neste sector e os governos estarão cada vez mais obrigados a intervir nacionalizando todos estes fundos.
Todas as tendências descritas acima já estão em desenvolvimento. A combinação destas com um público cada vez mais consciente das consequências que poderão desencadear, traduzir-se-á num impacto psicológico colectivo na Primavera de 2009, quando todos tomarem consciência de que estão apanhados numa teia pior que a crise de 1929 e que não há maneira de sair a curto prazo.
As consequências serão as instabilidades sociopolíticas globais.
Estes são os factos da crise financeira gerada pelo subprime americano, o contágio à economia real e por fim à parte social em cada país, mas em geral no mundo.
No aspecto político, na Europa já se verificou a tentativa de atrelagem do Senhor Barroso através da União Europeia aos Estados Unidos, demonstrando em desespero que de facto este homem necessita ser afastado da Comissão Europeia, porque de facto não serve como cidadão nem como Comissário os seus interesses, mas sim o dos seus patrões, o grupo dos neoconservadores que prepararam toda esta crise nos últimos 30 anos, desde o tempo de Reagan e Bush pai, até aos dias de hoje através dos governos sombra de Bush filho, o seu vice, Wolfowitz e o antigo secretário da defesa.
A crise financeira foi também a destruição a nível dos países civilizados, dos princípios éticos e morais, realizado por toda uma rede de media controlados por gente sem escrúpulos, que demonizaram quem a eles se opunha, criando de facto uma nova cruzada, e um realinhamento de todos os que de facto mandam e controlam o mundo através de organizações secretas.
Os meios foram a utilização do secularismo evangélico do politicamente correcto que chegou ao ponto de defender o assassinato de dirigentes ou do homem comum, de defender a tortura como meio lícito e a prisão sem culpa formada e em qualquer parte do mundo, onde os governos fracos constituídos por políticos corruptos e com justiças cegas, negaram sempre a existência destas iniquidades.
Nunca, a nível da esfera ocidental se viu alguém com responsabilidades governamentais ou de justiça, como o chamado Tribunal Internacional de Haia, condenar o que se fez no Iraque, país que não teve nada a ver com o terrorismo internacional, esse sim ligado a organizações e governos corruptos nascidos por exemplo na Arábia Saudita e com a mão da Mossad, braço armado em todo o mundo do Sionismo, com todo o interesse em desestabilizar os países com estados ainda fortes, a mão do Sionismo está na crise subprime e na crise financeira mundial, provocando uma espécie de noite dos facas longas e separando águas e as grande fortunas mundiais nas mãos de meia dúzia de famílias e seus lacais políticos em todo o mundo
Ao nível da desagregação social e dos seus valores, o panorama é assustador é de uma preparação de um apocalipse.
Semelhante em muitos aspectos, ao que provocou a II Guerra mundial e podem crer que já começou a III.
Será uma guerra sem padrão, assimétrica nos métodos e nos meios e nela tudo vai ser permitido.
Os impérios quando se encontram em estado de ruína arriscam e jogam tudo.
Poderá ser através de guerra biológica em larga escala utilizando por exemplo vírus modificados e altamente letais. Não são necessários grandes meios militares, nem aviões tripulados que deixam rasto nos radares.
A chamada crise grega é um ensaio para testar as capacidades reais dos estados e podem crer que de facto os estados estão mortos.
No nosso caso não estamos preparados para enfrentar este tipo de motins generalizados e as causas são conhecidas, mas eu enumero algumas:
Destruição do sistema judicial através dos meios humanos e das leis penais, legalizando ou tornando impossível a condenação dos crimes económicos, desde a lavagem de dinheiro, à corrupção dos homens que estão ou se serviram do Estado, atravessando todas as formações políticas, sem excepção, deixando à solta todos os criminosos que têm contribuído para aterrorizar o homem comum, através dos assaltos, furtos, agressões e assassinatos pelos motivos mais fúteis, por forma a criar um caldo social de impunidade.
É a situação do pré caos.
As tácticas são antigas e foram usadas pelos grupos trotskistas.
Assim a sociedade minada por organizações subterrâneas como a Opus Dei, organização infiltrada na Igreja Católica pela mão do Papa João Paulo II, depois do assassinato do Bom Papa, o homem da montanha ou as Maçonarias regulares e irregulares, a sociedade irá ser atravessada por convulsões que no nosso caso poderá ser chamada para já de revolução dos 450 € ou dos sem trabalho.
No início de 2009 e depois da bebedeira da passagem do ano, muitas empresas não voltarão a abrir as portas e a prova disso é o silêncio dos meios de comunicação social que distraem o rebanho com festas de brilho e fausto.
Querem os meus amigos um conselho?
Deixem de ver televisão, utilizem apenas meios de contacto através das redes de amigos e saberão até que ponto estes canalhas nos enfiaram na esterqueira.
Um Bom Natal para todos e um Bom Ano e votos de que eu esteja enganado, se não, que Deus nos ajude, porque de facto Deus não é para aqui chamado.
Leviatã foi morto pelos do costume…