Mulheres.
Por isso gostamos das mulheres. Então os inícios das relações sexuais são um delírio. Só falta por uma orquestra sinfónica tocando à volta do casal para criar um ambiente mais erótico.
- Underground de reflexões sobre tudo e nada -
Ontem, no programa "Diga lá, Excelência" transmitino na RTP-2 vimos um atrapalhado ex-ministro esplicar-se a duas jovens jornalistas que, recuperabndo a velha tese que se consubstancia na frase"a culpa é do Guterres" dizer que a propósito das não colocações de professores, o problema estava na informática.
Tentou ele explicar, que quando foi para a 5 de Outubro o sistema informático estava desadequado, que a média etária dos funcionários ronda os 55 anos (que idade terá ele?), que os programas eram o Access da Mocrosoft, e que portanto, e apesar dos constrangimentos financeiros, conseguiu que a Drª Manuela Ferreira Leite abrisse os cordões à bolsa para dar ao Ministério da Educação uma dotação extraordinária para a instalação de um novo programa informático adequado para o efeito.
No entanto, o concurso foi entregue à COMPTA, empresa de que ele nem sabia que tinha ganho o concurso, porque parece ser homem de boa fé e confia nos seus subordinados.
Explicou e leu a carta de demissão da Drª Joana Orvalho, carta particular, mas que ontem passou a ser pública em que ela reconhece ter tido todas as culpas, mas que ele, ministro magnânimo preferiu manter no lugar para resolver os problemas detectados, em vez de a demitir, ou mesmo de ele se demitir.
De resto ele não é responsável por nada.
A um ministro, apenas compete apontar políticas e linhas de rumo.
Porque o processao estava em marcha, e não havia que arripiar caminho.
Depois de meados de Julho, de nada sabe.
Confusos?
O Dr. Justino explica.
"A Federal Communications Commission (FCC), autoridade reguladora da televisão e rádio nos EUA, multou a estação de televisão CBS em 446 mil euros devido ao incidente com a cantora Janet Jackson durante a final do Superbowl, em Fevereiro. Janet Jackson exibiu um seio durante uma actuação com Justin Timberlake no intervalo da final do futebol americano. A FCC aplicou a multa máxima por «indecência» - 22,3 mil euros – a 20 estações de televisão detidas pela CBS. Este montante constitui a maior multa alguma vez aplicada nos EUA a um operador televisivo."
Puxa. Que maminha tão valiosa. Deve ser pelo ornamento que a envolve. Pessoalmente não gostamos do material. Preferimos umas mais rijinhas, a esguichar por todos os lados como estas:
Sem querer colocar em causa a responsabilidade política deste Governo, que aliás se apresentou como legítimo continuador e fiel depositário da herança do anterior Governo presidido por Durão Barroso, é óbvio que os problemas com a colocação dos profesasores começaram antes da tomada de posse do Governo de Santana Lopes.
Portanto a actual Ministra da Educação não tem responsabilidade objectiva sobre esta situação, embora não deva descartar as responsabilidaes politicas, que aliás, e com grande dignidade, já deixou antever que as poderá vir a assumir.
Mas perante esta situação de evidente embaraço político para o Governo, e perante ao desatroso processo de colocação de professores, o que representa uma inevitável perturbação no arranque do ano lectivo com todas as consequências que isso acarreta para o corpo docente das escolas, para a preparação dos planos curriculares, e de projectos educativos de escola, deixo a seguinte pergunta:
Onde pára David Justino?
"Os clientes da discoteca «Allen Roc», na cidade espanhola de Cornella, no Noroeste do país, bebem um copo ao balcão.
A foto, captada no passado domingo, 19 de Setembro, nada teria de extraordinário, não se desse o caso de os clientes estarem totalmente despidos.
A primeira «noite naturista» terá repetição, um domingo por mês. Para começar. O cliente é que vai dizer se a moda veio para ficar. "
Portugal Diário.
Se for só para mulheres, concordamos com a sua implementação por terras lusas.
A investigação do “Caso Casa Pia”, com os últimos desenvolvimentos envolvendo figuras do mundo político, vem colocar de novo em crise as relações entre a justiça e a política., de tal forma que dramaticamente se afirmou que, provando-se as acusações, é a credibilidade dos políticos que fica irremediavelmente posta em causa, e, no caso contrário, é a justiça que fica ferida de forma irrecuperável. Este dramático dilema é rigorosamente falso. Porque há uma terceira saída, fora da alternativa dilemática: a do funcionamento adequado e célere do sistema judiciário, a da realização da justiça.
Quando da instauração do processo, unanimemente se reclamou gritou que ele teria de ir até ao fim “doesse a quem doesse”. Era o tempo do discurso da vítima. Mas, quando começou a doer, sucedeu-lhe o discurso das garantias. Nem com o primeiro, nem com o segundo dos discursos se satisfaz uma justiça democrática. Nem política securitária, nem garantias de impunidade. Uma justiça igualitária, a tal dos olhos vendados, é a única compatível com um estado de Direito democrático. Os alicerces da democracia podem tremer, sim, quando por medo ou cobardia perante o estatuto dos suspeitos, a justiça recua e contemporiza. Levar “até às últimas consequências” (como todos gostam de reclamar quando não vislumbram perigos no horizonte!) a investigação, a descoberta da verdade, a realização da justiça é a única saída que se conforma com o Estado de Direito, o único que elimina o dilema, falso dilema, repete-se acima referida.
Polémicos têm sido alguns aspectos de investigação, nomeadamente o uso da prisão preventiva e das escutas telefónicas. É bom que esses temas venham à ribalta, ainda que seja porque só agora os “ilustres” os sentiram na pele. Alguém tem d+duvidas de que a autonomia do Ministério Público é essencial á realização da justiça, sobretudo nos casos em que as pressões são mais intensas?
P.S. Texto resultante de leituras da Revista do MP.
"Então anda um homem a esforçar-se, a desperdiçar quase dois anos da sua vida e do seu talento para receber uma miséria destas? Que vida é que o espera? É este o pagamento por tanta dedicação? Vale a pena um gajo andar a esfalfar-se deste modo? Hã? Pooooorra!"
Blogue dos Marretas.
Lendo a Resolução 1441 do Conselho de Segurança da ONU:
"...Recordando que sua resolução 678 (1990) autorizou os Estados-membros a utilizarem todos os meios necessários para fazer valer e implementar sua resolução 660 (1990) de 2 de agosto de 1990 e todas as resoluções pertinentes aprovadas após a Resolução 660 (1990) e para restaurar a paz e segurança internacionais na região,
Recordando ainda que sua resolução 687 (1991) impôs obrigações ao Iraque como medida necessária para a realização de seu objetivo declarado de restaurar a paz e segurança internacionais na região,
Repudiando o fato de o Iraque não ter oferecido a divulgação precisa, total, final e completa, como exigido pela resolução 687 (1991), de todos os aspectos de seus programas para desenvolver armas de destruição em massa e mísseis balísticos com alcance de mais de 150 quilômetros e de toda posse de tais armas, seus componentes e instalações e lugares de produção, assim como de todos os outros programas nucleares, incluídos todos que, segundo afirma, são destinados a propósitos não relacionados a material utilizável para armas nucleares,
Repudiando ainda que o Iraque tenha repetidamente obstruído o acesso imediato, incondicional e irrestrito a locais determinados pela Comissão Especial das Nações Unidas (UNSCOM) e pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), e não cooperado total e incondicionalmente com os inspetores de armas da UNSCOM e da IAEA, como exigido pela resolução 687 (1991), e tenha finalmente cessado toda a cooperação com a UNSCOM e a IAEA em 1998,
Repudiando a ausência, desde dezembro de 1998, no Iraque, de vigilância, inspeção e verificação internacionais, como exigem as resoluções relevantes, de armas de destruição em massa e mísseis balísticos, apesar das repetidas exigências, pelo Conselho, de que o Iraque forneça acesso imediato, incondicional e irrestrito à Comissão de Monitoramento, Verificação e Inspeção daONU (UNMOVIC), estabelecida pela resolução 1284 (1999) como organização sucessora da UNSCOM, e à IAEA, e deplorando o conseguinte prolongamento da crise na região e o sofrimento do povo iraquiano,
Repudiando também o fato de o governo do Iraque não ter cumprido os compromissos determinados pela resolução 687 (1991) em relação ao terrorismo, os determinados pela resolução 688 (1991) para pôr fim à repressão de sua população civil e permitir acesso de organizações humanitárias internacionais a todos que precisassem de ajuda no Iraque e com o determinado pelas resoluções 686 (1991), 687 (1991) e 1284 (1999) para devolver ou cooperar com informações sobre o paradeiro de cidadãos do Kuwait e outros países, erroneamente detidos pelo Iraque, ou devolver os bens kuwaitianos erroneamente apreendidos pelo Iraque,
Recordando que em sua resolução 687 (1991) o Conselho declarou que o cessar-fogo estaria subordinado à aceitação, pelo Iraque, das disposições previstas naquela resolução, incluindo as obrigações do Iraque contidas na mesma,
Decidindo garantir total e imediato cumprimento, sem condições ou restrições, pelo Iraque, de suas obrigações dispostas na resolução 687 (1991) e outras resoluções relevantes e lembrando que as resoluções do Conselho constituem a norma para determinar o cumprimento pelo Iraque..."
Verifica-se que o cessar-fogo estaria subordinado à aceitação, pelo Iraque, das disposições e obrigações do Iraque pela resolução 687 (1991). Não tendo o Iraque cumprido disposto pela referida resolução, não há necessidade de haver mais resoluções da ONU sobre a matéria. A não ser para queimar tempo.
As declarações de Kofi Annan, quer pelo seu teor, quer pelo seu "timing" dizem tudo e em nada vão ajudar o povo iraquiano. Antes pelo contrário. Só vão fomentar a desordem e a matança. "Para variar" os interesses obscuros falam mais alto que as vidas humanas.
"O barco tripulado pela organização portuguesa "Testicles On Waves" abandonou hoje a sua missão na Holanda. Tendo chegado, uma semana antes, ao limite das águas territoriais Holandesas, este grupo de homens portugueses pretendia libertar as mulheres Holandesas, sendo que neste pais elas engravidam muito pouco e existe um enorme número de lésbicas.
"O Presidente da Organização, Zézé Camarinha falara-nos "É uma vergonha pá, é o terceiro mundo. Isto lá na pátria não é assim". O governo Holandês não permitiu a entrada do barco nas suas águas territoriais, alegando que havia intenção copulatória por parte dos seus tripulantes, usando como prova o elevado nível de testosterona, evidente na cobertura em pêlo do calcanhar até aos ombros de todos os tripulantes.
O Ministro da Defesa enviou mesmo uma fragata - mesmo fragata não uma corveta - para defender o direito das mulheres Holandesas ao lesbianismo. Após uma semana de intensa polémica, Zézé Camarinha, bem como os restantes membros dos testicles on boats, mostravam-se conformados. "Epá, que posso fazer?" perguntava Zézé " Já deixámos no nosso site informações sobre em que praias do Algarve as Holandesas podem vir arranjar um macho latino. Temos pena que a deslesbianização seja criminalizada neste país. É o terceiro mundo, que mais posso dizer. Lá na praia da Rocha nenhuma lésbica dura mais de dez minutos...heh, ai não, que não...!"
Autor desconhecido.
Kofi Annan considera que guerra contra o Iraque foi "ilegal"
O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, afirmou hoje numa entrevista à BBC que a decisão americana de invadir o Iraque em 2003 foi "ilegal"."Eu sou um dos que pensa que deveria ter havido uma segunda resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas antes de se dar luz verde à invasão no Iraque pelos Estados Unidos, que derrubou o regime de Saddam Hussein", afirmou Annan."Já indiquei que o que se passou não está em conformidade com a Carta das Nações Unidas", acrescentou o secretário-geral da ONU.Annan estimou ainda que é "improvável", dada a actual vaga de violência e de problemas no Iraque, que o país seja capaz de organizar eleições credíveis em Janeiro de 2005, como foi anunciado."Penso que os Estados Unidos, bem como outros membros da ONU, tiraram as conclusões" do que sucedeu, afirmou ainda Annan, antes de acrescentar que "fazendo o balanço, todos concluíram que é preferível trabalhar em conjunto com os aliados no seio da ONU a fim de se resolverem os problemas"."Espero que não vejamos outra operação semelhante à que se desenrolou no Iraque durante muitos anos - sem a aprovação da ONU e sem muito apoio por parte da comunidade internacional", acrescentou.
" Depois dos 50 anos, a única coisa que o médico deixa um homem comer com gordura, é a sua própria mulher ..."
Sem que o Orçamento de Estado para 2005 já tivesse sequer ter sido aprovado, já nos foram mostrados recentemente como são os princípios da boa governação, decerto inspirado nos princípios intocáveis de Locke, John Adams, Descartes ou dos pais fundadores dos EUA.
Como numa reedição das tristemente célebres "conversas em família" com que o anterior chefe do governo Marcello Caetano nos brindava recorrentemente, numa atitude pseudo-pedagógica, explicando por A + B como é que se governava um estado e como os portugueses teriam que aguentar mais sacrifícios agravados após o surto inflaccionista de 1973.
Terminava a conversa em família, descontraídamente respaldado na eterna poltrona do poder, acrescentado meia dúzia de patacoadas sobre o mérito de termos as "províncias ultramarinas", julgando que no dia seguinte os portugueses iriam todos mais satisfeitos, porque mais esclarecidos para o trabalho, no país que estava ao tempo incomensuravelmente a milhas dos índices de desenvolvimentos económico e humanos mundiais.
Enfim, estávamos vergonhosamente sós.
Ontem Bagão brindou-nos com uma sessão televisiva de "deja vú", armado em mestre-escola, no dizer de Agostinho Lopes, e simplisticamente querendo fazer-nos convencer, confiando por certo na proverbial iliteracia dos portugueses que as finanças de um Estado são uma mera extensão dos princípios das finanças caseiras de uma família (Deus, Pátria e Família).
E apontando as linhas pseudo-estratégicas para os 2 anos que faltam até à vassourada de 2006, disse o mesmo e o seu contrário do que o primeiro-ministro Santana Lopes nos tem querido dizer, dizendo e desdizendo-se logo de seguida.
Começa por dizer que o Estado (funcionários públicos) são responsáveis por absorver a maioria da riqueza nacional, o que é incrível, dado que em 30 anos de Democracia, o PSD esteve sempre presente, tirando o hiato do consulado de Guterres.
Afirma mesmo que as despesas de Saúde e Educação não são cobertas pelas receitas de IRS, ficando nós na dúvida sobre as formas de financiamento de outras áreas como as do reequipamento das Forças Armadas, ou na Ciência e Tecnologia, reformas judiciais, Cultura, ou investimento público.
Mais, deu a entender que os funcionários públicos serão uma espécie de judeus dos tempos modernos (os nazis acusavam os judeus de todos os males da Alemanha) e querendo fazer esquecer que os funcionários públicos deste país são igualmente portugueses e não extra-terrestres, e que nomeadamente ao contrário de muitos outros, os funcionários do Estado pagam os seus impostos todos.
Utilizou a fórmula mágica do princípio "Utilizador-Pagador", referindo-se aos serviços de saúde, e às SCUT's.
Duas observações apenas:
A aplicar-se esse princípio de descriminação positiva, nomeadamente no caso da prestação de cuidados de saúde, o que até poderia ser positivo, já que quem mais pode, pode pagar maiores taxas moderadoras, como se explica que o Primeiro-Ministro, Pedro Santana Lopes, que não aufere propriamente do ordenado mínimo nacional, nem descende de famílias à beira de uma confrangedora pobreza, não pague então o alojamento no Palácio de S. Bento, uma vez que bem poderia viver numa casa própria como o fizeram os primeiros ministros anteriores, à excepção de Cavaco e Salazar?
Ou como se explica que após mais um pedido de sacrifício aos portugueses, no que respeita aos aumentos salariais, fazendo-os crer de que estes dependem do aumento nunca vindo da chamada "produtividade", saia no mesmo dia um relatório que afirma que os gestores portugueses são dos mais bem pagos de um grupo de 25 país, nomeadamente Suíça, e Suécia?
Pouca produtividade, nas indústrias e serviços, com gestores tão bem pagos?
Como se mede então a "produtividade" de gestores tão bem remunerados?
E dos comentadores económicos que defendendo as cartilhas neo-liberais de pacotilha vêem enxameando os telejornais e colunas de opinião da imprensa escrita?
A sua produtividade é científicamente mensurável?
Será que estes comentadores pagam os impostos referentes às astronómicas verbas de que auferem com comentários simplistas onde se limitam a debitar os princípios das cartilhas da Escola de Chicago?
Quem mede a sua produtividade?