Os dias correm e os humanos do sítio vão sendo bombardeados pelas imagens das tragédias do Haiti.
Já antes era um país em tragédia, sem estado, à deriva.
Há imagens que valem pela densidade da tragédia humana e pelas conclusões que acodem ao pensamento de alguns, é que os humanos não são diferentes dos outros animais na adversidade e na ameaça e medo da morte violenta, actuam por instinto, sem utilizar o pensamento racional que dizem caracterizar a dita espécie.
Reparo que as operações de socorro actuam como aconteceu no Katrina, primeiro os locais onde estão os estranhos ao país, depois os menos pobres e por fim o retirar dos cadáveres dos que não foi nem vai ser possível socorrer, mostrando que a ONU apenas serve interesses de poderosos.
Não há volta a dar é a realidade.
Neste sítio cada vez mais mal frequentado, cheio de larápios que tomaram conta do estado, sem direito e muito menos democrático,no sentido grego do termo, porque o outro sentido é uma fábula, os partidos políticos sem excepção pilham, como as multidões esfomeadas no Haiti ou como os criminosos em liberdade.
Não não aconteceu nenhum terramoto assim, por cá, está acontecendo há anos esse terramoto com ondas de todo o tipo, aguardando-se mais uma vez, uma réplica do mesmo ou seja o orçamento do dito e assim mal chamado estado.
Vamos aumentar os impostos, porque há uns fulanos que se portam contra o governo eleito por um povinho que tem o que merece, e que por ignorância, por falta de modelos de ética como deve ser, que não a republicana, que só pode ser uma coisa que de ética tem aquilo que se conhece e que comemora de má memória 100 anos, onde todo o tipo de crimes de lesa Pária foram e são cometidos por gente que a apregoa, como um parasita que diz ser poeta nas horas livres e nas horas não livres nunca fez nada que se visse, chama-se a este e a indivíduos que apoiam esta coisa, em locais onde há regimes a sério, de parasita, ou então em locais que podem ser observados por quem está atento aos bichos da natureza.
Infelizmente para nós, Portugal é um imenso Taiti, com uma morte lenta, com um terramoto em ondas de baixa frequência mas com efeitos devastadores a todos os níveis.
Empresários apenas de nome, agentes da justiça apenas de nome, trabalhadores desmotivados pelo exemplo dos patrões que têm e que a justiça deixa actuar na impunidade, fechando aqui para abrir ali, sindicatos que têm sido a causa da desgraça de muitas empresas, porque são coisas movidas a partir de directórios políticos que defendem, o quanto pior melhor.
Não precisamos ver a desgraça dos haitianos, afinal eles já eram desgraçados na sua esmagadora maioria e agora aqueles que os querem ajudar, (não falo dos voluntários ou dos homens que dão a vida por outra vida), nunca nada fizeram para resolver a miséria humana que lá existia, como no Katrina, como na Guiné, como em Angola, como no Brasil e como em todos sítios onde os estados não existem, ou como nos terramotos, são de pouca ou baixa intensidade.
Inventaram as agências de rating que ameaçam e que afinal foram as mesmas que classificavam de AAA empresas financeiras que estavam falidas ou países que afinal estavam falidos tecnicamente como os USA ou a GB, mas aí as agências de rating não classificam, porque afinal o FMI é uma criação deles ou o FMI é o seu braço financeiro, fazem dinheiro, como o Fed, a partir do ar.
Como com a Grécia, afinal a UE não existe é uma obra de ficção criada pelos mesmos que fizeram a revolução de Outubro, com os devidos descontos de tempo.
Por cá, seria fácil se a nível do orçamento se cumprissem as recomendações do Tribunal de Contas o único Tribunal a funcionar de facto, se calassem o senhor do Banco do sítio e o mandassem embora com a devolução dos honorários pornográficos que recebe, ele e todos os outros que recebem reformas e acumulações de reformas, de subsídios de reintegração, nome de facto bem utilizado, porque deveria ser empregue a quem sai da cadeia e se dá como curado de qualquer doença social assim chamada pelos psicólogos de ocasião e da moda.
As recomendações seriam o suficiente para não ter de aumentar os impostos, acabando com os ajustes directos em tudo o que são compras pelo chamado estado, basta ver o que se passa nas informações na Net à disposição do cidadão, nome detestável inventado pelos jacobinos que industrializaram o uso da guilhotina.
Acabar com o estado em outsourcing a empresas dos amigos e dos compadres instalados hoje na política e amanhã nas administrações de empresas com as quais fizeram contratos que assinam no dia seguinte à exoneração.
Salazar escreveu um livro publicado em França que diz como se levanta um Estado, mas de facto só de pode levantar um estado se ele não estiver minado pelos partidos políticos enxameados pelos insectos e varejeiras que o apodrecem e se alimentam da sua carniça, este é o ponto fulcral, o resto são estórias de embalar.