terça-feira, outubro 31, 2006

Ohhhh ... Proud Mary !

Até amanhã.

Amadora vai perder edifícios emblemáticos.

"Alguns dos edifícios mais emblemáticos do concelho da Amadora apresentam evidentes sinais de degradação e abandono. Outrora palco de um dos maiores festivais internacionais de Banda Desenhada do país, a Fábrica da Cultura é hoje um estaleiro de obras, que também serve de depósito de lixo e ferrugem. Da antiga fábrica dos Cabos Ávila pouco mais resta do que a torre e um monte de escombros. O bairro operário da Vila Martelo transformou-se num aglomerado de ruínas. No antigo Centro Comercial Lido, onde funcionou o saudoso Cine-teatro Estúdio, o cenário é desolador. Ao pó acumulado nas montras juntam-se inscrições em graffiti. Para lá das portas fechadas, só se vêem espaços vazios sem vestígios dos estabelecimentos que abrigaram em tempos (mais aqui)."

Ora ora. Os edifícios mais emblemáticos da Amadora são os Bairros Cova da Moura, Estrela de África, 6 de Maio e Santa Filomena.

Democracias ocidentais.

"Rome, 24 Oct. (AKI) - One day after a conservative parliamentarian was granted police protection in Italy over threats she received for criticising the Muslim veil, health minister Livia Turco suggested Tuesday that Italian female policy makers and activists set up a bipartisan lobby to fight for women's rights to wear or don the veil. "I ask Muslim women and those who choose to wear the veil to join an alliance so that no woman will have to wear the burqa (which covers a woman's body, head and face), headscarf or other signs not as a choice but as an imposition," Turco also said."We must stand united in a battle for women's rights," she added (mais aqui).
Quando no próprio país um político não pode expressar o seu pensamento sem necessitar de protecção policial, estamos perante uma democracia ocidental de sucesso. Então quando o perigo vem de forças exteriores ao próprio país ainda melhor.

Novamente França

"O Governo francês reforçou o seu corpo policial em Marselha e impôs o regime de "tolerância zero" após o ataque de jovens encapuzados a um autocarro, na noite de sábado, que incendiaram com gente dentro, ferindo quatro passageiros. O procurador do Ministério Público de Marselha, Jacques Beaume, comentou que o ataque dos jovens mostra que eles realizaram "uma verdadeira armadilha". Isto, porque o autocarro já tinha sido alvo de uma primeira invasão num parte da viagem e foi parado quando regressava por indivíduos encapuzados que estavam numa paragem e subiram para o veículo forçando as portas. Lá dentro, não deixaram os passageiros fugir e incendiaram o autocarro após terem-no regado com gasolina. Quatro dos passageiros não conseguiram fugir e ficaram queimados, mas foi a jovem de ascendência senegalesa que ficou gravemente ferida. "O que é amedrontador é que não estão a atacar a Polícia ou membros do Governo, mas a população", disse o líder de um sindicato de Polícia, Claude Delage. "Nem pediram para os passageiros descerem do autocarro", acrescentou. Oposição acusa o Governo de Dominique de Villepin de ter falhado no combate às causas do protesto dos jovens, que contestam o desemprego crónico e a discriminação social e racista a que dizem estar sujeitos por terem ascendência estrangeira (mais aqui)."
Teria piada ouvir a opinião do pessoal do Bloco. Especialmente quando o alvo desses filhos de imigrantes são outros imigrantes. Os que trabalham.

"Kalinka"

Blogues, fontes para o jornalismo.

"Ciclicamente, os blogues cruzam-se com o jornalismo por boas e más razões. Desta vez, foi Miguel Sousa Tavares que sentiu os efeitos de uma acusação anónima lançada num blogue. Os media tradicionais não se fizeram esperar: rádios, televisões e jornais fizeram peças sobre o assunto, amplificando a acusação. É fácil de compreender a consternação e revolta do escritor, que acusa, simultaneamente, a comunicação social e a blogosfera : "Fiquei a saber, e não sabia, que os blogues, mesmo anónimos, são uma fonte de informação privilegiada e credível para o nosso jornalismo." Não se compreende, porém, que Miguel Sousa Tavares tenha passado em claro uma peça publicada no DN de sexta-feira passada, peça que defendeu o autor. Nem todos os blogues são anónimos, nem todos os órgãos de comunicação social trataram igualmente o caso. Miguel Sousa Tavares junta os que dão a cara e os que a não dão e lança uma condenação generalizada sobre um universo muito variado, onde existe trabalho sério e continuado, divertimento sadio e não apenas o "paraíso da cobardia desavergonhada", da "desforra dos medíocres" e da "inveja". De outras vezes já aconteceu haver informação nos blogues que ajudou a apurar a verdade dos factos. Lembremos o caso da falsificação dos documentos do serviço militar de George Bush, posto a nu na blogosfera. Antes dos blogues já havia anonimato, por maior amplificação que a Internet possa ter dado a este problema, como terá acontecido com outros aspectos da vida social. Porém, os jornalistas devem, de facto, fazer uma reflexão permanente sobre o modo como lidam com as fontes, em geral, e, em especial, sobre os blogues e outros sítios informativos. A qualidade do jornalismo é a qualidade das suas fontes.

Por último: será que blogosfera é sinónimo de impunidade? Vêem-se todos os dias ilícitos impunes no meio das nossas ruas. E será que as entidades que alojam os blogues que cometam actos ilícitos estarão acima de todas as leis? Não creio
(completo aqui)."

Aborto.

"Se o referendo fosse hoje, o "sim" ganhava com 63 por cento, segundo a sondagem DN/TSF/Marktest. Votariam "não" 27 por cento dos eleitores - oito por cento afirmam, por agora, "não saber" e dois por cento não respondem (mais aqui)."

63 por cento? Pelo que temos visto na comunicação social pensávamos que seria 90 e tal por cento. Afinal ...

Há dias assim.


Doro.

Ah a Doro Pesh ...

Dia calmo.

"A confusão instalou-se ontem na zona do Marques de Pombal, em Lisboa, na sequência de confrontos entre dois grupos de jovens, que fizeram pelo menos dois feridos ligeiros, que não necessitaram de tratamento hospitalar. Não são conhecidas as causas da disputa, que tudo leva a crer se tenha tratado de um ajuste de contas por situações anteriores. A verdade é que houve inúmeras testemunhas do conflito, em particular os proprietários de quiosques que ficam nas imediações das entradas para o metropolitano, mas também muita gente que na altura circulava na zona. O caso passou-se cerca das 14 horas, envolvendo, segundo testemunhas, pelo menos dois grupos, cada um deles com cerca de 20 elementos. Os confrontos espalharam-se rapidamente a vários locais da Duque de Loulé, mas também da Avenida da Liberdade. Vários populares acabaram por intervir, no sentido de separar os grupos.

A PSP diz não ter conhecimento de qualquer incidente, se bem que os confrontos se tenham verificado nas imediações das entradas da estação de metro do Marquês, onde aquela força policial tem, aliás, uma esquadra (mais aqui)
."
40 jovens (estudantes de certeza) numa luta que se espalhou desde pela Duque de Loulé e pela Avenida da Liberdade. A polícia não viu. Ao contrário do que se possa pensar é bom para o país. O Bloco de Esquerda não chama António Costa à Assembleia da República e o ministro pode brilhar nas estatísticas demonstrando que a criminalidade está a diminuir. Tal como em França foi mais um dia calmo.

CRIL.

"O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, reuniu-se com as câmaras de Lisboa, Amadora e Odivelas, tendo ficado acordada uma solução para o traçado final da CRIL, a Circular Regional Interna de Lisboa, na ligação entre a Buraca e a Pontinha."
Dizem as más-línguas que esta é a piada do ano. Pela parte que nos toca, continuamos sentados…

Paquistão.

"Mais de 15 mil homens armados da região tribal do Paquistão junto à fronteira com o Afeganistão protestaram esta terça-feira nas ruas contra a destruição, no passado domingo, de uma ‘madrassa’ (escola islâmica) nos arredores de Khar, capital da região tribal de Bajaur, na sequência de uma operação desencadeada pelo Exército paquistanês, que causou a morte a 80 alegados militantes islâmicos (mais aqui)."

15 mil homens armados? Fora os outros que na confusão passaram despercebidos. Mais meia dúzia e esmagam os 31 mil homens da ISAF no Afeganistão.

Como reagem os franceses a uma Intifada?

We surrender!

Vamos salvá-las!

Mulher iraniana a ser preparada para o seu apedrejamento (1992)

O apedrejamento ou a lapidação é uma forma de pena capital em que o "criminoso" (condenado por prostituição, adultério ou assassinato) é morto através das pedras que lhe são atiradas por uma multidão. No Irão, por lei, o tamanho das pedras não pode ser demasiado grande, porque pode provocar morte imediata, nem demasiado pequena, porque não provoca qualquer ferimento grave. O objectivo final desta pena é o de prolongar a dor e a morte do "criminoso".

A lapidação é uma sentença legal praticada para certos crimes em alguns países islâmicos que aplicam a Sharia:

- Irão
- Arábia Saudita
- Emiratos Árabes Unidos
- Nigéria
- Sudão
- Afeganistão (sentença bastante comum durante a era dos Talibã)

O "criminoso" é envolvido num lençol branco e enterrado num buraco até à cintura se for homem, ou até aos ombros se for mulher. Apesar de a lei se aplicar a ambos os géneros, o número de mulheres lapidadas é muito superior ao de homens.

Parisa, Iran, Khayrieh, Shamameh, Kobra, Soghra e Fatemeh são sete mulheres iranianas condenadas à morte por lapidação. O crime: adultério ou prostituição. Podem tentar salvá-las assinando esta petição.

Não nos devemos calar. É preciso denunciar e pressionar os governos que autorizam ou toleram estas práticas bárbaras.

http://www.es.amnesty.org/especial/lapidacion-iran/firma2.php

Contacto Embaixada do Irão em Portugal:

Embaixada da República Islâmica do Irão
R Alto Duque 49 1400 Lisboa
Tel 213010871
Fax 213010777

Ver também: Muçulmanos contra a lapidação.

Publicado a 29/10 aqui.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Classic Diamonds


Quem é que não se lembra da menina que, há quase vinte anos – corria o ano de 1985 – causava impacto com os seminais Warlock? Doro Pesh pode ter envelhecido, mas a sua alma continua grande, muito grande mesmo, dentro do heavy metal. Depois do talento reconhecido com a sua banda, esta donzela volta a provar – para quem ainda tivesse duvidas – que a solo também consegue trepar a escalada dos machos mais duros. Chegada a hora de celebrar duas décadas de fama com pompa e circunstância e, para tal, Doro foi buscar os seus temas mais conhecidos – como, por exemplo, “I rule the ruins”, “Metal Tango”, “All we are”. No entanto, como a própria loira simpática e linda de morrer gosta de causar impacto de uma forma sempre diferente, convidou a Classic Night Orchestra para criar um autêntico (como o título do álbum deixa logo transparecer) rol de diamantes clássicos. O conceito não é particularmente inovador, mas estamos perante uma fusão que acaba por resultar em pleno. A combinação da sua sonoridade inconfundível e característica encaixa na perfeição com o som clássico.

A divisão de “Classic Diamonds” em duas partes é quase inevitável. A primeira, que vai da abertura com “I rule the ruins” até “All we are”, retrata a sua vertente mais metal e roqueira. A segunda – de “Fur immer” a “Love me in black” – dá-nos a conhecer o lado mais calmo e até mesmo romântico, da eterna menina. Aqui o destaque vai mesmo para a sua voz que, na maior parte das vezes, anda a passear-se ao lado de uma viola acústica, de um piano ou de um conjunto de violinos muito bem coordenados e, principalmente, bem doseados. A merecer também uma especial atenção está o incontornável Udo Dirkschneider (dos Accept e U.D.O.), entre outros ilustres, que gravou – em parceria com Doro – uma versão de “Breaking the law” dos Judas Priest. “Classic Diamonds” é uma boa prenda de canções sólidas, que não faz só uma retrospectiva interessante ao mundo da própria Doro como também dos seus Warlock.

Até amanhã.



Atenção: música do Grande Carlos Santana.

Carrilho.

"No primeiro ano de mandato na Câmara Municipal de Lisboa, enquanto vereador do PS, Manuel Maria Carrilho apenas participou integralmente em sete das 38 reuniões camarárias realizadas. Segundo apurou o CM, o ex-candidato à presidência da autarquia foi substituído em 13 reuniões de Câmara e faltou à votação de 234 propostas por ter saído mais cedo de 18 encontros. Assim, Carrilho só esteve em sete reuniões, do princípio ao fim. Além de vereador do PS na Câmara, Carrilho assume ainda as funções de deputado na Assembleia da República. Também aqui foi apontado como um dos parlamentares mais faltosos, depois da polémica gazeta de 12 de Abril, em que o Parlamento teve de encerrar os trabalhos por falta de quórum no plenário. Entre Fevereiro e Novembro de 2005, o deputado faltou a 23 das 61 sessões plenárias, mas justificou as ausências com o facto de ter sido candidato à presidência da Câmara de Lisboa. A questão foi levantada na semana passada pelo próprio número dois do ex-ministro da Cultura, Nuno Gaioso Ribeiro, que acusou Carrilho de ter na autarquia um comportamento “irresponsável, ausente e displicente”. Em defesa do vereador socialista saiu o líder do PS-Lisboa, Miguel Coelho, que retirou a confiança política a Gaioso Ribeiro e convidou-o a demitir-se.(mais aqui). "

Os meandros da política não deixam de ter a sua piada. Mas o facto de faltar não impede Carrilho de criticar o mandato de Carmona. Sinal que acompanha o que se passa à distância ou tem uma bola de Cristal.

Outro mundo.

"43 workers at the Charles de Gaulle airport have all had their access badges suspended by Interior Minister Nicolas Sarkozy. All 43 are Muslims... In a further crackdown on security, Nicolas Sarkozy has focused on Charles de Gaulle airport, withdrawing the access cards for 43 Muslim workers. Muslim groups have been quick to accuse the Interior Minister of racial profiling, but Sarkozy has stood his ground."This is not racial profiling. There were specific elements that led us to believe these people would be a threat to security," said Sarkozy. Claude Moniquet, head of the Brussels-based European Strategic Intelligence and Security Center, said that authorities had evidence that these workers were attending radical prayer rooms, and had extremist tendencies. These Muslim baggage handlers would have had access to runways and secure areas, he said. Some of them had even chosen to spend their holidays in Pakistan, allegedly at terrorist training camps."
No reino do politicamente correcto surge o problema. Deixa-se os radicais continuarem alegremente os seus preparos terroristas ou fecha-se os olhos temendo ser acusados de racistas? A solução não é fácil mas teria piada se pudesse dividir o mundo em dois, sendo um deles totalmente dedicado ao pessoal do politicamente correcto. Nesse mundo não haveria polícias, os passageiros dos aviões não eram revistados, o pessoal só tinha direitos, etc. Claro que no outro mundo, estaríamos nós alegremente sentados a ver o noticiário. Com tanto acontecimento nem haveria tempo para outros programas que não o referido telejornal.

Violência.

"Um ataque perpetrado domingo à noite por um grupo de alolescentes contra um autocarro em Marselha, no sul de França, deixou uma mulher em perigo de vida, com queimaduras em 60 por cento do corpo."
A violência gratuita resultante do politicamente correcto começa a aquecer. A França ajoelhou. Que reze porque só a salvação divina lhe pode valer. Já agora. Qual é a explicação do politicamente correcto para esta violência?

Vitória da sabedoria.

«Vitória da sabedoria do povo brasileiro»

Lula comentando a sua vitória.

Ganhou o político chamuscado por escândalos de corrupção, abuso de poder e manipulação numa vitória explicada pela lógica do mal menor que provavelmente determinou um julgamento político benévolo da governação de Lula. Quanto ao seu comentário, a resposta está na da bandeira brasileira, dentro de um círculo azul na faixa branca com as letras "ORDEM E PROGRESSO" em cor verde (ver aqui).

Paquistão.

"Cerca de 80 alegados militantes islamitas foram mortos esta segunda-feira num ataque do exército paquistanês a uma escola corânica, numa zona tribal que supostamente servia de campo de treino, segundo um responsável dos serviços de segurança paquistaneses. "
De vez em quando Pervez Musharraf tem de para mostrar trabalho a favor da luta contra o terrorismo. Mais que o Afeganistão, o Paquistão e as suas madrassa são o berço do terrorismo.

Estudos custam mais de 95 milhões.

"Numa altura em que o Governo apela aos portugueses para apertar o cinto, o Executivo de José Sócrates prevê gastar no próximo ano mais de 95,4 milhões de euros só em estudos, pareceres, projectos e consultadorias. Segundo a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2007, o Ministério do Ambiente é o mais gastador, com uma verba de mais de 25 milhões de euros, seguido do Ministério da Ciência com mais de 17,5 milhões (mais aqui)."
Não estão a ser justos. Os estudos têm como objectivo a modernização do país, o que só trará benefícios para os portugueses. Veja-se o caso das Scuts …

Sniper no Iraque

Ver video (Clique na imagem)

A Lágrima Caiu



Tu sabes bem, que o amor se perdeu
Não o faças refém, foi meu e teu
Foi o que foi, o que nós deixamos
Inocentes os dois, culpados ficamos

A lágrima caiu, sem tu saberes
Por ti caiu, a última vez

A flor da saudade, que nascem selvagem
Daninha se espalha, por toda a paisagem
Por todos os recais, em todos os cheiros
Há histórias reais, de um cativeiro

A lágrima caiu, sem tu saberes
Por ti caiu, a última vez

Um dia talvez, possamos lembrar
De novo talvez, falar sem gritar

Mais voos secretos.

"Os Estados Unidos alugaram aviões portugueses para deportar imigrantes do Paquistão. Houve pelo menos dois voos secretos, em aparelhos das empresas Yes e Air Luxor, ambas entretanto extintas. Em Junho de 2002, um avião da Air Luxor levou mais de uma centena de paquistaneses do Sul dos EUA para Islamabad, de regresso forçado ao seu país. Em Novembro do mesmo ano, um avião da charter portuguesa Yes, saiu de Niaraga Falls, no Norte, em missão idêntica para o Paquistão. Ambos os voos eram secretos e os paquistaneses a bordo foram descritos como imigrantes indocumentados. Foram presos logo a seguir aos atentados de 11 de Setembro. Como sucedeu com muitos outros muçulmanos detidos nessa altura, nunca se provou a ligação ao terrorismo. A confirmar-se que eram indocumentados as deportações foram legítimas (mais aqui)."

Operações Stop.

"Um violento acidente marcou esta madrugada uma mega operação da PSP, nos arredores de Lisboa. O condutor do veículo recusou-se a cumprir a ordem da polícia e acabou por despistar-se na CRIL. De acordo com a PSP, o condutor, que não foi alvo de perseguição, desrespeitou a ordem de paragem porque não tinha carta de condução."
Temos de dar o braço a torcer. O inspector da Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) tem toda a razão. Não vale a pena perseguir a pequena criminalidade. Eles arranjam-se sozinhos. Agora há uma situação a rever. Deve a polícia efectuar “Operações Stop” quando estas podem originar desastres de condutores sem carta? Acreditamos que não. Deviam ficar a jogar às cartas nas esquadras.

Massagem.

COMBOIOS: ALTA VELOCIDADE DE ESBANJAMENTO.

"O sector ferroviário nacional anda pelas ruas, melhor, pelos trilhos da amargura. Vai de mal a pior. Não há balões de oxigénio vindos do Orçamento de Estado ou da União Europeia que consigam solucionar os crónicos défices das transportadoras, a que a CP e a Refer têm dado um inconcebível contributo. Os investimentos avultados não têm efeitos reprodutivos nas contas de exploração e nos resultados. Seguem-se mais subsídios e indemnizações compensatórias para tapar o buraco, mas o défice não pára de aumentar, a qualidade de serviço continua em níveis sofríveis e a oferta anda divorciada das necessidades da procura. Erros, indecisões, favorecimentos políticos estiveram na base de muitas medidas de que há muito tempo não se consegue ou não há coragem para recuperar. O agravar deste descalabro já não espanta ninguém e cai no anedotário público. Como é possível ter-se gasto 860 milhões de euros em dez anos para melhorar a linha do Norte, tendo-se conseguido reduzir o percurso entre Lisboa e Porto em cinco – 5 – minutos?! Não se conseguiu responsabilizar ninguém pelo feito, meritório de figurar no Guiness, de o tempo de comboio entre Lisboa e o Porto ter sido reduzido em 30 segundos por ano e ter custado 172 milhões de euros por cada minuto conseguido? Assim, com os vários mil milhões previstos previstos para o TGV, o alarme instala-se: a alta velocidade pode acelerar ainda mais o esbanjamento. "

Pedro Marques Pereira com Nuno Miguel Silva

Que dizer?

"A noite nos subúrbios das grandes cidades francesas, sobretudo da capital, foi ontem bastante agitada, com balanço de uma dezena de polícias feridos, dois autocarros incendiados e dúzias de carros destruídos, além de 50 detenções.Apesar dos números serem impressionantes, as autoridades francesas consideram que o aniversário do início dos motins de 2005 decorreu com relativa calma. As fontes policiais citadas pelas agências referiam um nível de incêndios "quase normal" ou, noutra definição, "ligeiramente superior ao habitual".Segundo o Le Monde, na sua edição com data de hoje, contabilizavam-se 277 veículos incendiados em todo o país, ou seja, três vezes mais do que a média diária normal, que atinge uns espantosos "70 a 100 veículos" (mais aqui).
Quando se considera normal incendiar 277 veículos incendiados em todo a França que mais se pode dizer? Eventualmente poderíamos dizer que a “criminalidade está a diminuir” mas essa frase já tem direitos de autor.

Sexo por mail.

"Esperar até à noite para estar em casa, no quarto e na cama para fazer sexo com o parceiro não é aconselhável. Quem o diz é Marta Crawford. Depois do lançamento de «Sexo sem Tabus», a sexóloga disse ao PortugalDiário que «ao final do dia as pessoas, às vezes, já estão cansadas de mais para pensar nisso». E dá a solução: «O ideal seria fazer jogos de sedução durante o dia.» Marta Crawford diz que «com os recursos que temos hoje em dia, como as sms, os e-mails, o messenger, é muito fácil mandar mensagens provocantes ao parceiro ou parceira», de forma a «aquecê-lo» para, no final do dia, no encontro, estar mais disposto (mais aqui)."
Só falta convencer o patrão a fechar os olhos a estes movimentos extra - laborais. Como é por uma boa causa ele deve aceitar. E já agora, ter o cuidado de não espiar os mails…

domingo, outubro 29, 2006

29 de Outubro de 1959.


Há 46 anos, Uderzo e Goscinny criaram Asterix para a primeira edição de Pilote. No primeiro esboço, Asterix é um guerreiro valente com um corpo forte mas é repentinamente transformado num tipo baixinho reclamão e humorista. Já Obelix, ele viu sua cintura expandir enquanto os anos iam passando. Asterix não foi um sucesso logo que nasceu. Era apenas mais uma nova personagem. Estreou no número um de "Pilote", revista dirigida por René Goscinny, o criador de Asterix em parceria com o desenhador Albert Uderzo. Logo, porém, tornou-se a estrela dos quadrinhos franceses, superando Tintin e Spirou, personagens que também davam título às duas publicações semanais de quadrinhos de maior expressão na França e Bélgica nos anos 50/60. A qualidade e o sucesso de Asterix é sempre atribuída à genialidade de Goscinny, humorista de primeira, jornalista e romancista. Considerado, ao lado de Lee Falk (Fantasma e Mandrake) e Hector Oesterheld (Sargento Kirk), um dos três maiores escritores de quadrinhos de todos os tempos.

Profundo conhecedor de três culturas, por ter imigrado com a família para a Argentina aos dois anos de idade, e depois, em 1945, para os EUA, de onde partiu para a França, em 1955, em companhia do desenhador Morris, com quem Goscinny criou o célebre Lucky Luke. Goscinny estreou como cartunista na primeira fase do Mad, e quando voltou à França, criou o pele vermelha Um Pá Pá, com Uderzo, poucos anos antes de desenvolverem Asterix, que seria a obra-prima da dupla, catalisando o nacionalismo francês diante da invasão cultural americana do pós-guerra, na alegoria dos embates contra o Império Romano.

Espectáculo !

Al-Arabi's Moaz Youssef (top) jumps for the ball with Al-Ahli's Younes Ali during their Qatar championship soccer match in Doha, October 27, 2006.

California Dreamin

O mundo ainda é de quem pede dinheiro emprestado

"Apesar das taxas de juro terem iniciado um movimento ascendente na Europa, encontram-se ainda a níveis historicamente baixos. Para os fundos de capital de risco – ou ‘private equities’ – o negócio continua de vento em popa. O seu modelo de negócio é simples. Atraem capital junto de fundos de investimento e de pensões e pedem emprestado o resto – normalmente com emissões obrigacionistas – para comprarem empresas, aplicar reestruturações de choque e vendê-las mais tarde com um lucro suficiente para pagar os juros e remunerar principescamente os accionistas. De acordo com a Thomson Financial, na última década, este modelo de negócio rendeu uma média de 16,5% ao ano para quem investiu no Blackstone, Permira, Apollo e outros nomes sonantes ligados às maiores aquisições mundiais nos últimos anos. Bastante melhor que a maioria dos investimentos alternativos. O fundo que João Talone pretende criar quer levantar fundos em torno dos 700 milhões de euros. Se conseguir, será o maior da Península Ibérica. Talone e os seus sócios entram em jogo numa altura em que se questiona se estas rentabilidades são sustentáveis. Mas quem manda são os investidores, e estes continuam a achar que sim. A melhor prova é que a Blackstone, o maior ‘private equity’ do mundo, com 15,6 mil milhões de dólares, por exemplo, prepara-se para aumentar o seu poder de fogo para os 20 mil milhões."

Pedro Marques Pereira com Nuno Miguel Silva

Mentir melhor.

"Apesar do melancólico debate em curso, o Governo não é de esquerda nem de direita: é português. As palavras são do primeiro-ministro: “Claro que mentimos durante o último ano e meio. Era evidente que não estamos a dizer a verdade. Ninguém consegue referir uma medida governamental significativa de que nos possamos orgulhar.” Por acaso, trata-se do primeiro-ministro húngaro, e é por isso que, na Hungria, o levantamento de 1956 tem sido assinalado de forma demasiado literal.

Embora tentadora, a extrapolação para o caso português é abusiva. Não porque o eng. Sócrates não pudesse assinar, com propriedade, a citação acima, mas porque o eng. Sócrates não o fez. E, se o fizesse, dificilmente uma rádio estatal a transmitiria à socapa a fim de excitar as massas, como aconteceu há um mês em Budapeste. O que prova duas coisas: primeiro, que a máquina de propaganda do nosso Governo não é tão permeável; segundo, que o nosso jornalismo público não é tão isento.

Apenas isto justifica que, no último ano e meio (justamente), o PS merecesse a confiança da maioria dos portugueses. A menor virtude do eng. Sócrates foi convencer as pessoas de que o Governo se encontrava empenhado nas reformas necessárias, cuja consumação nos atiraria para uma desmesurada felicidade. A maior virtude do eng. Sócrates consistiu em não desenvolver nenhuma reforma de facto e passar despercebido. Até agora.

Agora, a propaganda abriu brechas e o “descontentamento” tornou-se oficial, o que se nota no recente desnorte dos ministros e na acrescida impaciência do próprio eng. Sócrates. A verdade é que o PS caiu nas sondagens, e não há tantos devotos disponíveis para aceitar o suposto rigor presente em nome da suposta prosperidade futura. De repente, para muitos, os sacrifícios parecem incompreensíveis, e o optimismo patético. De repente, boa parte dos portugueses deixou de acreditar no vendaval de ilusões que garantia o “sucesso” governativo.

E com razão. Removido, com esforço, o barulho dos anúncios, das promessas e das fezadas, o que sobra da alegada determinação política do eng. Sócrates é tristemente pouco, e desgraçadamente habitual. Conforme o Orçamento voltou a demonstrar, salvo por uns vagos “cortes” na Administração Pública (fatalmente conjugados no futuro), o Governo limita a sua acção a um conhecido propósito: assegurar que o contribuinte pague a manutenção de um Estado falido e, se possível, o respectivo crescimento. E nisso, apesar do melancólico debate em curso, o Governo não é de esquerda nem de direita: é português.

Menos portuguesa é a circunstância de o Governo ter começado a tremer por causa de manifestações contrárias às reformas que ainda não realizou e já não irá a tempo de realizar. Na Hungria, o pandemónio também se deve a interesses contraditórios e, com frequência, grotescos. Nenhuma delas, porém, invalida a existência do único défice da UE acima do nosso, de um governo sem “uma medida significativa de que se possa orgulhar” e de um PM que mente mal. O eng. Sócrates, pelos vistos, mente um bocadinho melhor. Mas, como se vê, não o suficiente.
"

Alberto Gonçalves

Integridade Física.

"Anderson lesionou-se durante o clássico de sábado com o Benfica e vai ficar de fora do campeonato nos próximos meses. O jogador do FC Porto fracturou o perónio, numa lesão causada por uma entrada de Katsouranis aos 25 minutos de jogo. "
Está mais que na hora de os senhores do futebol começarem a preocuparem-se em defender a integridade física dos verdadeiros artistas do futebol.

Bofetada de luva branca.

"Mais de 700 pessoas compareceram ontem no almoço de homenagem ao ex-procurador- -geral da República (PGR), José Souto Moura, e ao vice-PGR, Agostinho Homem. A forte adesão surpreendeu a organização e o próprio Souto Moura."

Aborto.

"O PS equaciona a resolução democrática do aborto no Parlamento. [...] Antes de ouvir os portugueses, o PS já sabe a opinião dos portugueses. É o regresso do filho pródigo. Passados oito anos de incúria, esquecimento ou puro desleixo, eis que o aborto invade a agenda política com o argumento clássico da “necessidade urgente”. Durante oito anos não se avançou como uma política, uma iniciativa ou um pequeno gesto que fosse. Um observador cínico diria que se fez um compasso de espera para criar espaço e oportunidade para um novo referendo. A democracia tem este encanto muito especial – podemos votar sempre, e sempre, e mais uma vez, até que o resultado esteja de acordo com as “legítimas” expectativas.

Em Portugal, a discussão sobre o aborto é uma encenação política. Ninguém estará preocupado com o “destino da mulher”, com o “futuro do feto” ou com a “justiça de uma causa”. Tudo se resume à oportunidade, à urgência e ao cálculo político.

Nesta interessante conjuntura, vejamos a urgência. De acordo com uma sondagem recente, 43% dos portugueses não revela a mais ínfima intenção de participar no referendo. E 21% ainda hesita, não no sentido do voto, mas na importância da participação. Na perspectiva de algumas interpretações, estes dados apenas demonstram a “irrelevância da instituição do referendo”. Nenhuma conclusão deverá ser retirada a propósito da “matéria referendada”. Vejamos o cálculo político. O PS prefere a convocação do referendo para Janeiro. Deste modo se evitará a tendência de “crescimento” do voto “negativo”. Com a vitória em Janeiro, o primeiro-ministro receberia o tão desejado e necessário “certificado de esquerda”. Já o CDS/PP prefere o referendo na Primavera. Neste espaço de tempo será possível organizar e mobilizar os “movimentos pró-vida”. Mas com a ausência anunciada do PSD, o presidente do CDS/PP vê no referendo a oportunidade para reforçar a sua imagem como defensor do “não” e líder da Direita. A vitória do “não” seria o “suplemento de alma” de um líder acossado, reforçando a sua “legitimidade” no confronto com os adversários internos. Ainda a propósito do cálculo político. O PS equaciona a democrática possibilidade de “resolver a questão do aborto no Parlamento”, isto se o resultado do referendo for não vinculativo. Ou seja, antes de ouvir a opinião dos portugueses, o PS já sabe a opinião dos portugueses.

Mas a questão do aborto não se resume ao predomínio de uma ética individual. Nem ao domínio de uma moral religiosa. Nem à afirmação de um preconceito progressista. A questão do aborto remete-nos para uma dimensão política por excelência – numa sociedade civilizada, em que os extremos devem ser evitados, não deverá o Estado proteger toda e qualquer promessa de vida? Este será um debate interessante. Mas não será o debate que temos. Em Portugal, a agressividade, o autoritarismo, o populismo e a intolerância dominam o debate sobre o aborto. Quem discorda da solução “progressista”, só poderá ser um “fundamentalista”. E um hipócrita que deve ser objecto de todas as denúncias e de todas as pressões. O “novo fascismo” não deixa de nos surpreender.
"

Carlos Marques de Almeida

Estudos.

"O Governo reagiu ontem muito mal a uma notícia do semanário Sol que apontava para o facto de os estudos técnicos sobre o pagamento de portagens em três Scut terem sido feitos por uma empresa fundada por um adjunto do secretário de Estado das Obras Públi-cas. Tratou-se de um ajuste directo à empresa F9Consulting, fundada em 2001 pelo referido adjunto e mais quatro sócios, que recebeu 275 mil euros divididos por dois estudos (mais aqui)."

sábado, outubro 28, 2006

Queixa-Crime: ___ Contra Desconhecidos !

[... tentei explicar ao enxame de jornalistas que imediatamente me caiu em cima que o simples facto de darem eco àquele blogue anónimo, sem verificarem previamente o fundamento da acusação gravíssima que me era feita, equivalia a transformar uma mentira privada, ditada pelo despeito e inveja, numa calúnia produzida à vista de milhares. Com esta agravante decisiva: o único meio de que disponho para defender eficazmente a minha honra e o meu trabalho, que é o tribunal, está-me vedado, pois não sei de quem me queixar e quem fazer condenar como caluniador.
Não sendo esta a regra, como poderá alguém, por exemplo, defender-se convincentemente de um blogue anónimo que o acuse de pedofilia, tráfico de drogas ou qualquer outra coisa abominável? Tentei explicar que, perante isto, não bastava reproduzirem a acusação e ouvirem a minha defesa. Era pelo menos necessário que lessem os dois livros e percebessem que tudo aquilo era absurdo e que a aposta deste manipulador anónimo era justamente a de que os jornalistas não se dessem a incómodos.
Foi tudo em vão, claro. Responderam-me que o outro livro não estava disponível em Portugal e que, “face à gravidade da acusação” (justamente...), não se podia ignorar o assunto, pois, como me explicou sabiamente um jornalista eufórico, “a bola de neve está a correr e é imparável”. E correu. E foi. Dos tablóides ao respeitável ‘Público’ - onde, confessando-me não ter conseguido obter o livro supostamente plagiado (e, se calhar, sem sequer ter lido o meu...), uma jornalista escreveu, preto no branco: “Há muitas ideias parecidas e frases praticamente iguais”. E, assim, com esta ligeireza, se suja a honra de uma pessoa e se enxovalham anos e anos a fio de trabalho, esforço e imaginação.
O que já sabia dos blogues confirmei: em grande parte, este é o paraíso do discurso impune, da cobardia mais desenvergonhada, da desforra dos medíocres e dessa tão velha e tão trágica doença portuguesa que é a inveja. Mas fiquei a saber, e não sabia, que os blogues, mesmo anónimos, são uma fonte de informação privilegiada e credível para o nosso jornalismo.]
Hoje, no Expresso.
Plágios, à parte ! Miguel Sousa Tavares tem absoluta razão.
A Blogosfera é uma "arma" que na mão de alguns pode-se tornar perigosa.

Para as "nossas" duas meninas.

Noite tranquila.

"Seis polícias foram feridos na noite passada em confrontações em vários bairros da periferia de Paris, durante as quais foram incendiados dois autocarros e cinco automóveis, e detidas 25 pessoas, marcando o primeiro aniversário da vaga de tumultos em França, escreve a Lusa. A polícia, contudo, considera que foi uma «noite relativamente tranquila» e num comunicado o Ministério do Interior indica que houve «poucos incidentes», tendo sido detidas 25 pessoas, na sua grande maioria na região da capital. "
Ao contrário do que pode parecer, a polícia tem razão. Foi uma noite tranquila. Se não o fosse haveria mais feridos ou mesmo mortos.

No bom caminho.

"Inspector das polícias critica António Costa. De facto, a linguagem do inspector parece ter endurecido nas últimas semanas, desde que, após os incidentes com longas perseguições automóveis e disparos que envolveram a GNR, na zona do Porto, no espaço de poucos dias, veio a público explicitar o seu entendimento da legalidade, afirmando que, quando está em causa um pequeno delito, a polícia deve preferir deixar fugir os delinquentes a persistir em perseguições perigosas. Clemente Lima indiciava assim a sua opinião sobre os incidentes: se via as perseguições como injustificadas, em princípio não iria avalizar os tiros que as finalizaram. Mas é a primeira vez que afirma claramente aquilo que se intuía: as polícias não gostam de colaborar com quem as fiscaliza. Não gostam de ser escrutinadas, de ver as suas práticas debatidas e analisadas e eventualmente modificadas.

Há coisas, diz o inspector, em que "já se devia ter evoluído. Deviam criar-se anticorpos em relação aos sentimentos mais primários". Exemplifica com o facto de, cada vez que se fala de mortes causadas por polícias, se contrapor a contabilidade dos polícias mortos. "Estas coisas não podem ser promiscuídas, sob pena de se regressar ao xerifado que por aí campeia. "Registei que o general Mourato Cabrita considera que um militar fardado não pode admitir ser desrespeitado porque representa o Estado. Ora a autoridade do Estado não se defende a tiro! É a ideia da arma como fonte de autoridade. Isso ainda está presente nas polícias portuguesas. Assusta-me, já se devia ter evoluído
(mais aqui)".
Claro que a pequena criminalidade não devia ser castigada. O sr.juiz que dirige a Inspecção-Geral da Administração Interna habituado às fracas condenações com que os tribunais brindam a criminalidade e a incentivam, só podia vir defender a impunidade dos criminosos. Basta o crime ser de pouca relevância para que a polícia seja impedida de fazer cumprir a legalidade. Em breve teremos milhares de meliantes a assaltar as lojas com a polícia a assobiar para o lado.

Pior. Para ele parece que os polícias não são seres humanos e a sua morte é perfeitamente natural pelo que se deve evitar mencioná-las. Em breve Portugal será uma nova França. E parece que vai demorar menos do que o pensado.

Ops.

Raciocínios "interessantes".

"O principal líder religioso muçulmano da Austrália chocou o país ao afirmar que as mulheres que não usam o véu islâmico são como ‘carne descoberta’ que incita à violação. Os comentários causaram uma autêntica tempestade, ao ponto de alguns responsáveis governamentais já terem pedido a deportação do controverso clérigo. “Se pusermos carne descoberta na rua, ou no jardim, ou no pátio das traseiras, e vierem os gatos e a comerem, de quem é a culpa? Dos gatos ou da carne descoberta?”, afirmou o xeque Taj Din al-Hilali durante um sermão recente. Hilali referia-se ao caso de vários muçulmanos presos e condenados a pesadas penas de prisão por violação em grupo de várias mulheres e sugeriu mesmo que a culpa foi da maneira imprópria como as vítimas se vestiam. “O problema é a carne descoberta. Se a mulher estivesse na sua casa, no seu quarto, com o ‘hijab’ (véu islâmico) vestido, nada disto teria acontecido”, afirmou, criticando ainda as mulheres que se “abanam sugestivamente” e que usam maquilhagem, as quais considerou serem “instrumentos do Diabo para controlar os homens” (mais aqui).
Evidentemente que este raciocínio tão moderno não merece qualquer sanção, até porque podia ofender a “rua árabe”. A única solução é seguir os seus conselhos e mandar tudo o que é mulher para casa tapadas. Apenas um pequeno senão. Aonde se vai incluir os homossexuais?

Barril de pólvora.

"Os actos violentos dos últimos dias nos arredores de Paris levaram ontem ao destacamento de 4000 polícias para os “bairros mais sensíveis”. Apesar disso, foi incendiado mais um autocarro, o quinto a arder nas últimas 48 horas. O medo instala-se de novo em Paris. O regresso da violência à capital francesa aconteceu, recorde-se, com a aproximação do primeiro aniversário, ontem assinalado, da morte de dois adolescentes de origem africana, electrocutados num transformador eléctrico quando fugiam da Polícia. Mortes, lembre-se, que desencadearam três semanas de violentos confrontos e vandalismo nos arredores de Paris e outras cidades francesas (mais aqui)."
Eis o resultado do politicamente correcto. Já não há grande coisa a fazer a não ser ir limpando os cacos até o barril de pólvora estoirar. Em breve acontecerá o mesmo nesta fantástica república.

A Estátua da Liberdade - EUA


120 anos depois

A actual juventude.

"São três, têm 17, 19 e 23 anos, e há seis meses que tinham a PSP de Setúbal à perna. Anteontem, uma brigada da Esquadra de Investigação Criminal (EIC) deteve os indivíduos, suspeitos de três crimes de roubo violento junto a caixas multibanco (ATM) e de uma situação de roubo de viatura (‘carjacking’)."

Caçar com gato

"O Orçamento do Estado português tem destas coisas: é um documento longo, cheio de quadros, previsões, detalhes e linhas gerais. Parece completíssimo. Ao todo, são 248 páginas, contra as menos de 30 do orçamento sueco. No entanto, no fim das contas sobram algumas incertezas. Já se sabe, os latinos são prolixos – quer isto dizer que metemos muito lixo onde só deveríamos guardar o essencial. Para quem se tenha perdido nas curvas deste editorial vem isto a propósito do Orçamento para 2007. O documento mais aguardado do ano mereceu, como sempre, interpretações diferentes, às vezes antagónicas, poucas vezes coincidentes. Polémicas à parte, ficou a saber-se que a aguardada reforma da administração pública (PRACE) será aplicada em 2007, apesar de ainda não estar plasmada na lei. Dito de outra maneira: para atingir a meta de 3,7% de défice, o Governo dá como certa a poupança gerada por uma reforma que ainda não acabou de desenhar. Esperemos que tenha razão, apesar de o método usado ser, no mínimo, pouco recomendável.

Mas não é apenas no PRACE que o Governo deixa espaços em branco. No caso das transferências para a Madeira e para os Açores acontece o mesmo. Como a Lei das Finanças Regionais ainda não está aprovada, o OE não a refere explicitamente, mas já conta com os seus efeitos de poupança nas contas públicas. Dito de outra maneira: a lei ainda não existe porque não foi aprovada no Parlamento, nem promulgada por Cavaco Silva, mas o Executivo apresentou um Orçamento que já conta com ela. Como? Dando menos dinheiro à Madeira (menos 35 milhões) e mais aos Açores (mais sete).

Pergunta banal: e se, por azar dos Távoras, o Tribunal Constitucional concluir que o diploma é inconstitucional? Aqui, como é evidente, a coisa complica-se para José Sócrates. Por falta de tempo, não lhe restará outra alternativa senão aprovar o OE-2007 cumprindo a velhinha lei das Finanças Regionais, aquela que tanto tem favorecido Alberto João Jardim. Os cortes impostos à Madeira ficariam, portanto, adiados. Os Açores perderiam a ajuda há muito desejada. E Sócrates enfiaria a viola no saco.

Na verdade, não será assim. Há uma saíde de emergência para o Governo. Se a lei das Finanças Regionais for chumbada pelo Tribunal Constitucional, o Governo aplicará a antiga (menos favorável) e suspendê-la-á de seguida. No fim do processo, alegando a crise das finanças públicas – que existe –, só dará à Madeira o que quiser . Nem mais um euro. O método é feio, pouco democrático, nada transparente. Seria bem melhor que tudo estivesse pronto a horas e que não fossem precisos atalhos ou correrias. Acontece que, do outro lado, está Jardim. Todas as armas são permitidas: o monstro – do défice, claro — não merece hesitações. Resta saber o que pensa Cavaco Silva. O país aguarda. Sem grande expectativa
."

André Macedo

A irritação da coisa mal definida

A coisa mal definida anda nervosa, confunde coisas tipo rendimentos mínimos garantidos , com rendimentos de inserção ou lá o que é, coisas para roubar dos que trabalham para dar aos que não querem trabalhar, e para manter o rebanho que vota em número respeitável.

Agora a coisa mal definida fica toda irritada porque é vaiada em tudo quanto é sítio, mas o que chateia, é que aquelas bestas não sabem andar sem bandeiras e símbolos, com foices, martelos e espigas, para dizerem que existem, e mesmo assim a coisa fica toda irritada e tem de entrar por trás.

Hoje em tons irritados veio discursar para o bando, numa daquelas cerimónias da unanimidade e em tom cheio de trejeitos de coisa mal definida, tipo mão partida, disparou: “andam para aí a dizer que queremos tirar regalias aos deficientes, é mentira…bláa, blá…… o que nós queremos é que os deficientes ricos tenham menos regalias que os deficientes pobres e por aí fora…”

Que porra! Depois do aborto, a eugenia, a eutanásia e a reprodução assistida sem fémea para ter criancinhas à conta.

Deficientes ricos e pobres?

Mas não basta já serem deficientes? Dentro do número cabem coxos, marrecos, amputados, cegos, e dentro dos infelizes os que têm cancro e outras coisas em que a natureza ou o mundo lhes não foi macio, sendo que o prazo de validade estará mais curto. Mas a coisa repetiu o que o opusiano, (que já fora também pessoa importante do governo do salta pocinhas, indefinido como o outro e que o cilício não deixa), dissera dias atrás, que era um escândalo haver deficientes ricos e pobres e que segundo a sua boa moral de cristão da obra, a coisa deveria ser nivelada por baixo. Portanto fica assim, os que ganham mais que 5 ordenados mínimos pagam tudo, os outros pagam menos e assim ficam todos pobrezinhos.

Afinal até é uma boa ideia, quando quiserem o casamento de parelhas vai ser o diabo, porque vão ter que distinguir, os homossexuais dos maricas –( teoria da A. Bessa ), ou seja, os maricas são aqueles que se queixam de tudo, que são segregados, que levavam carecadas, que querem beijar na boca o amigo bicha, em qualquer lugar independentemente do vómito que provocam à volta e os assumidos, não assumidos, os que gostam de meninos e por aí fora e depois em termos fiscais, há que fazer alguma diferenciação entre os ricos e os pobres. Não sei se teve alguma coisa a ver com esta coisa dos tribunais e com a incompetência de juízes, porque se não é incompetência é associação criminosa, isto tem a ver com o que se passou em França, claro está, que cá é tudo gente séria…

E pronto! O gato félix do cilício, o zarolho, o mão partida, o beiçudo, o parte cadeiras abre a boca e sai asneira, o olhos de goraz mal morto, vão fazendo e o outro da terapia da fala, com baba ao canto da boca assina de cruz.

Viva a democracia parlamentar e as organizações de defesa dos animaizinhos mais ou menos de estimação, viva o roubo institucionalizado e o orçamento da Ota e do comboio de alta velocidade com apeadeiros, da união ibérica!

sexta-feira, outubro 27, 2006

27 de Outubro de 1904


Abre ao público a primeiro troço do Metro de Nova York entre City Hall e Bronx.

Algumas Cidades que têm Metro
(a data indicada refere-se ao ano de início de construção)

Londres, 1863
Budapeste, 1891
Boston, 1897
Paris, 1900
Atenas, 1901
Berlim, 1902
Nova York, 1904
Buenos Aires, 1913
Madrid, 1919
Barcelona, 1926
Tóquio, 1927
Osaka, 1933
Moscovo, 1935
Chicago, 1943
Estocolmo, 1950
Toronto, 1954
Lisboa, 1955
São Petersburgo, 1955
Montréal, 1966
Oslo, 1966
Pequim, 1969
Cidade do México, 1969
São Paulo, 1974
San Francisco, 1972
Washington, 1976
Rio de Janeiro, 1976
Hong Kong, 1979
Baltimore, 1983
Calcutá, 1984
Porto, 1999

Até amanhã!!!

Sondagens.

"A popularidade do primeiro-ministro, José Sócrates, caiu 16 pontos em Outubro, enquanto o PS perdeu quatro pontos percentuais, segundo o Barómetro Marktest para DN e TSF, divulgado esta sexta-feira. Curiosamente, o PSD e Marques Mendes não parecem capitalizar com este declínio dos socialistas (mais aqui)."

Sempre achámos as sondagens interessantes. Depois do efeito Manuel Alegre, temos agora o efeito PSD / Marques Mendes. Contrariamente ao normal, o declínio do PS / Sócrates não acarreta a correspondente subida dos sociais-democratas, ou seja, o governo continua a gozar de uma virtual falta de oposição. E, curiosamente, essa falta de oposição não leva o cidadão comum a questionar porque é que Sócrates leva Marques Mendes mais a sério do que os jornalistas ou o próprio PSD. Umas das explicações está na necessidade do discurso socrático ter adversários que o impedem de fazer progredir o país. Outra consiste em manter a descredibilização interna no partido adversário. E há mais …

Marcelo busca uma nova direita.

"Marcelo Rebelo de Sousa está envolvido na criação de mais um grupo de reflexão para "dar voz activa a uma plataforma de debate que equacione a inevitável reorganização sociopolítica que ocorrerá nos próximos anos em Portugal". O grupo já se reuniu, quarta-feira à noite, em Lisboa, e dá pelo nome de Encontros do Círculo. Na primeira reunião, que se realizou no espaço do Círculo Eça de Queirós, no Chiado, o embaixador de França, Patrick Gautrat, foi o orador principal, mas Marcelo foi o centro das atenções (mais aqui). "

Marcelo Rebelo de Sousa já foi líder do PSD e não se lhe reconhece melhores resultados que o mergulho no Tejo na corrida presidencial contra Sampaio.

A verdade.

"Com a Europa virada para dentro, os EUA continuam a ser a única potência mundial, afirmou Robert Kagan. O colunista do Washington Post, que participou em Lisboa na conferência "Que Valores para este Tempo?", organizada pela Fundação Gulbenkian, explicou ao DN que, apesar das dificuldades no Iraque e Afeganistão, seria um erro pressupor o declínio americano (mais aqui)."
Por mais que isso custe, a actual estratégica do “pessoal do costume” em acentuar os fracassos americanos no Iraque e no Afeganistão visa obter queda dos EUA. Mas a verdade é que a América actualmente não têm rival no mundo logo é tempo perdido.

Animais rabetas.

"Girafas, baleias, golfinhos, escaravelhos, cisnes e até leões. Estas são apenas algumas das 1500 espécies em que já foram observados comportamentos homossexuais, como mostra uma exposição patente até ao próximo Verão no Museu de História Natural de Oslo, na Noruega (mais aqui)."
Segundo este estudo há animais irracionais que são homossexuais. Claro que este estudo vai servir para os comparar com o ser humano, ou seja, comparar a irracionalidade animalesca (acasalarem simplesmente por ser agradável) com a racionalidade humana, tentando provar que a homossexualidade é não só comum, como essencial na vida de numerosas espécies (especialmente na reprodução dizemos nós claro). Só falta conseguirem provar que os assexuados anjos também são homossexuais. A campanha continua alegremente mas connosco não pega.

Pura violência.

"Três autocarros dos transportes públicos foram ontem atacados na periferia de Paris, tendo havido outros incidentes que revelam um aumento da tensão social nos subúrbios. Um dos ataques foi à mão armada, quando um grupo de jovens se apoderou do veículo, ameaçando e roubando os passageiros. O motorista chegou a ter uma pistola apontada à cabeça. Esvaziado o autocarro, os atacantes levaram-no para um ponto entre Bagnolet e Montreuil e incendiaram-no. O incidente ocorreu na mesma zona onde começaram os tumultos do ano passado (mais aqui)."
Qual é a justificação para a actual contestação? Pura violência. O politicamente correcto anda à nora.

"Boa Fé"

"Um despacho do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, João Amaral Tomás, confirma que a banca não vai pagar IRS e IRC que deveria ter retido sobre juros pagos a investidores em obrigações emitidas através de sucursais exteriores. O Governo rejeita que tivesse efectuado um "perdão fiscal à banca" e alega a "boa fé" do sistema bancário na interpretação da lei para não exigir o pagamento dos impostos até ao fim de Dezembro de 2006. Uma interpretação que é contestada por juristas e está a suscitar polémica entre a classe política.

Contudo, as Finanças não esclarecem quais os montantes em jogo, bem como se algum banco liquidou as retenções em operações análogas; nem responderam, quando questionadas pelo DN, porque é que a Administração Fiscal, detectado o erro, isentou a banca de proceder à retenção na fonte em IRS e IRC, sobre os rendimentos a pagar até Dezembro de 2006."

Seria interessante saber o total da verba que o Estado Português não recebeu na sequência deste Despacho, considerando os sacrifícios que nos estão a ser exigidos !

Ler aqui.

Wild Child

Mulher sequestrada por lésbica.

"Uma jovem de 17 anos foi sequestrada, esta quarta-feira, na Marinha Grande, por uma outra mulher de 63 anos que a tentou obrigar a praticar relações sexuais. Os gritos da vítima permitiram aos populares dar o alerta (mais aqui)."
No nosso tempo não havia disto.

Quando o Banco de Portugal não está “pelos ajustes”

"Esta semana, o Banco de Portugal considerou excessivos os arredondamentes que as instituições de crédito fazem aos clientes perante um empréstimo para compra de casa, carro ou de consumo em geral. E decidiu intervir no sentido de acabar com com os “ajustes”. Em traços gerais, os bancos consideram que a taxa resultante de um contrato com o cliente pode ser “embelezada” com um arredondamento que pode chegar aos 0,25 pontos percentuais. Para que fique mais simples e para que fique mais claro, explicam os bancos. O objectivo do Banco de Portugal é, claramente, o de acabar com os “abusos”, o que pode ter fundamento. Num empréstimo para compra de casa, em que o assunto toca os montantes quase sempre acima dos cem mil euros, pode fazer muita diferença se uma taxa de 4,1249%, por exemplo, é arredondada para 4,25%. E se não fosse arrendondada? Não sobrecarregaria certamente o processamento dos computadores que fazem as contas. Mas se a acção do banco central for bem sucedida, será que tudo melhora? A atribuição do ‘spread’ varia de cliente para cliente. E, como tal, os bancos poderão sempre compensar com facilidade a falta do agora polémico arredondamento"

Ricardo Salvo com Nuno Miguel Silva e David Dinis

Incêndios.

"A Liga dos Bombeiros Portugueses considerou ontem que o Dispositivo Integrado da Defesa da Floresta Contra Incêndios (DIDFCI) tornou a gestão dos meios aéreos e do sistema de comunicação mais eficazes, mas apontou falhas graves no apoio aos bombeiros e na rotação do pessoal.

Este ano registaram-se 3362 fogos florestais, menos 3890 do que no ano passado. Também a área ardida foi menor: 72 364 hectares, enquanto em 2005 arderam 320 408 hectares. Este ano registaram-se menos 15 por cento das ocorrências e menos 67 por cento da área ardida em relação à média dos últimos cinco anos (2001 a 2005). Os grandes incêndios com área superior a 100 hectares ascenderam a 119 – 68 por cento ocorreram durante o mês de Agosto
."

Evidentemente que a política de combate aos fogos está longe de ter sido o sucesso que a propaganda governamental papagueou. Com menos de metade dos fogos, um verão chuvoso e o país praticamente todo queimado dos fogos anteriores e já fora da situação de seca extrema, facilmente o resultado não poderia ser muito pior. Anestesiada pela referida propaganda governamental a sociedade civil vai esquecer-se de exigir as devidas rectificações para a próxima época de incêndios. E o flagelo vai repetir-se morrendo a culpa solteira como habitualmente.

Criminalidade.

"Os ladrões aproveitaram a noite para fazer o impensável: depois de assaltarem as únicas três casas da aldeia, incendiaram-nas. Os donos estavam ausentes – porque se trata de segundas habitações – e ontem de manhã ainda continuavam incrédulos com o crime praticado em Casais Furtados, uma aldeia próximo de Pombaria, no concelho de Alvaiázere (mais aqui)."

Durante a segunda os exércitos invasores em retirada deixavam as casas a arder no território inimigo. Felizmente estamos num país em paz e com a criminalidade praticamente extinta.

Os nossos jovens.

"Quatro rapazes, entre os 12 e os 16 anos, foram anteontem detidos pela PSP, pouco depois de terem assaltado um transeunte no Parque dos Poetas, em Oeiras. Os jovens são suspeitos de outros assaltos, todos com recurso à coacção física."
Num país a sério os jovens estavam convocados para fazerem trabalhos a favor da comunidade. Como estamos uma grande democracia, depois de bem alimentados foram entregues aos pais.

quinta-feira, outubro 26, 2006

Até amanhã e boa sorte!!!

Comunicação social ocidental.

"Cinco fotografias publicadas ontem pelo tablóide Bild põem em causa a reputação das Forças Armadas germânicas, num momento em que o país debate o seu papel em operações internacionais de segurança. De acordo com um soldado da Bundeswehr citado pelo Bild, as fotos foram feitas durante uma patrulha matinal nos arredores de Cabul, na Primavera de 2003, comandada por um cabo. No incidente participaram mais dois oficiais subalternos e dois soldados.

A origem do crânio que surge nas imagens não é clara. O Bild especula que se poderá tratar de um parte de um esqueleto encontrado numa vala comum, ou pertencer a um dos muitos soldados russos que morreram em combate no Afeganistão nos anos 1980. O antigo comandante da ISAF Norbert van Heyt considera "que as consequências podem ser catastróficas". A imagem positiva que os "militares alemães sempre gozaram junto das populações locais poderá ser seriamente afectada".
Teme-se agora um aproveitamento das fotos por radicais e advertem para possíveis protestos e retaliações contra os militares da ISAF (mais aqui)."
O que leva um jornal ocidental a publicar, numa altura particularmente delicada, fotografias de soldados alemães a profanar cadáveres no Afeganistão? Especialmente quando as fotografias são de 2003 e havendo a suspeita de serem cadáveres de soldados russos? Evidentemente que não se pode afirmar que essa publicação visa aumentar os protestos e retaliações contra os militares da ISAF no Afeganistão.

"Justiça do Santo Ofício".

"O principal arguido do processo de pedofilia do Parque Eduardo VII, Pedro Inverno, condenado a 19 anos de cadeia, por 54 crimes de natureza sexual com menores, dois deles da Casa Pia, foi libertado por excesso de prisão preventiva (mais aqui).

Só a “Justiça do Santo Ofício” explica a libertação de um condenado a 19 anos de cadeia por excesso de prisão preventiva.

Culpas.

"O sub-secretário de Estado da Administração Interna, Rocha Andrade, defendeu hoje que a "culpa do terrorismo não é do Ocidente", considerando que as sociedades ocidentais devem "preservar o seu bem estar moral e ético" (mais aqui).
Não deve demorar muito até as forças do politicamente correcto obrigarem-no a retratar-se. Toda agente sabe que as manifestações de “amizade” efectuadas pela religião da paz são uma clara resposta à barbárie ocidental.

Screaming In The Night

E os mais pequenos?

"O valor dos encargos das empresas com processamentos de impostos, regulamentos e registos necessários para cumprir as leis do País atinge os 6,1 mil milhões de euros em Portugal, 4% do PIB a preços de 2006, de acordo com cálculos da Associação Industrial Portuguesa (AIP) - (Mais aqui)."
E para os vulgares cidadãos? Quanto custa a carga fiscal para se conseguir fazer alguma coisa?

Carrilho.

"Manuel Maria Carrilho deu ontem ares da sua graça ao comparecer na reunião pública da Câmara Municipal de Lisboa (CML). O vereador do PS, que tem primado pela ausência em praticamente todos os eventos camarários públicos, começou por fazer um balanço do primeiro ano de mandato da maioria de Direita liderada por Carmona Rodrigues. Depois de ter classificado todas as áreas da autarquia e excedido o tempo que lhe é permitido pelo regimento, o vereador socialista terminou frisando que foi um ano de "betão e inacção". A resposta de Carmona Rodrigues foi sucinta e irónica: "Dava-lhe mais tempo senhor vereador para o compensar das ausências e poucas intervenções ao longo deste ano" (mais aqui).
Apesar de raramente aparecer na Câmara, Carrilho está bem informado do que se passa. O suficiente para fazer o balanço do primeiro ano de mandato de Carmona Rodrigues.

Preço da democracia.

"Um autocarro foi incendiado quarta-feira à noite na periferia da capital francesa, Paris, por um grupo de encapuzados. O incidente não causou vítimas entre os passageiros (cerca de uma dezena), porque estes conseguiram sair a tempo do veículo. De acordo com as autoridades, tratou-se de um acto “premeditado”, não tendo sido detidos até ao momento os seus autores. Os passageiros que ficaram presos dentro do autocarro partiram um vidro do veículo, através do qual escaparam para o exterior."
É notório que as autoridades francesas perderam o controlo da situação. A continuar assim, para além dos habituais prejuízos materiais, começará a crescer o número de vítimas humanas. Só uma mera questão de sorte tem evitado algumas tragédias. É o preço da democracia. Há que respeitar.

Assédio.

"Os advogados João Nabais e Belo dos Santos vão defender José Castelo Branco das acusações, entre as quais a de assédio, que o ex-motorista Edson Pereira Filho fez publicamente contra o ‘conde’."
Palpita-nos que vamos ver estes senhores muitas vezes na televisão.

Bring me to life











(Evanescence)

Queixas.

"As investigações da PSP para identificar autores de assaltos cometidos em estações e composições do metro do Porto estão a ser prejudicadas pelo facto de, em muitos casos, as vítimas não terem apresentado denúncia às autoridades. Esta semana foram interceptados mais dois indivíduos que, segundo fonte policial, são suspeitos de vários roubos, mas que devido à inexistência de queixas apenas puderam ser indiciados por um dos crimes, ocorrido há dias na estação da Senhora da Hora (Matosinhos - mais aqui)."
O facto de não haver queixa favorece as estatísticas do ministro e agrava a impunidade dos assaltantes já de si alimentada pela brandura dos tribunais.

Criminalidade.

"A forma como estão a ser feitas as perseguições policiais está a ser avaliada, segundo adiantou, ontem, no Parlamento o ministro da Administração Interna, António Costa. Costa frisou que entre 2002 e 2006 verificaram-se 2.170 situações com uso de armas de fogo, que provocaram 18 mortos civis e 140 feridos e nove mortos nas forças de segurança e ferimentos em 46. A conclusão estatística, para o governante, é de que houve, 0,3 % de mortos e 2,1% de feridos, num raciocínio a querer mostrar que não há uma utilização abusiva da arma de fogo parte quer da PSP quer da GNR.Salientou, no entanto, que se tem verificado na área da GNR um aumento dos casos da criminalidade grave, em particular nas zonas de Matosinhos, em Sintra, Setúbal e Aveiro, dando conta que começa a não haver uma diferenciação entre zonas urbanas e rurais (mais aqui). "
O Bloco de Esquerda tem muitas características interessantes. Uma delas é nunca chamarem o ministro à Comissão de Direitos Liberdades e Garantias da Assembleia da República quando morre um polícia. E não são poucos os que já morrerem no cumprimento do dever.

Quanto ao facto de o ministro admitir que a criminalidade tem subido, é porque se tornou de todo impossível camuflar essa evidência.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Jack Straw seu opressor*

mNIF
Via Jihad Watch

*publicado ontem n' O Insurgente

Terrorismo de Estado - Coreia do Norte**


O relato da infância de um norte-coreano: Starvation* Is Paradise
Hunger engulfed my little universe. The poorest children lived on nothing but grass, and during class their stomachs rumbled. After a few weeks their faces began to swell, making them look well nourished. Then their faces went on growing until they looked as though they had been inflated. Their cheeks were so puffy that they couldn?t see the blackboard. Some of them were covered with impetigo and flaking skin.
My classmates started dying during the summer of 1996. One girl spent her days by her dying brother?s bedside, going short herself so that he would have more to eat. She died before he did.
Mais uma vez aconselho este documentário: Children of the Secret State- North Korea

*processo agudo de fome/desnutrição que pode levar à morte

** post publicado aqui a 21/10/06

Até amanhã e boa sorte!!!

Portagens.

"A introdução de portagens nas auto-estradas do Grande Porto, Norte Litoral e Costa da Prata vai afectar mais de 3,5 milhões de pessoas, que vivem na zona de influência das três vias. Metade da população portuguesa vive na esfera das sete SCUT, mas as três que passarão a ser pagas atingem quase dois terços deste total (mais aqui)."

Curiosamente ninguém fala das 6 portagens à volta de Lisboa (uma em cada uma das duas pontes sobre o Tejo, outra na A5, outra na A8, outra na CREL e outra na A1). Nem das outras duas que vêm a caminho nas futuras alternativas às congestionadas vias (IC19 e A5), o que vai transformar essas alternativas em “não alternativas”. Eis a notícia: "A Mota-Engil anunciou que o agrupamento LusoLisboa, liderado pela construtora, ganhou o concurso para a exploração e manutenção da Concessão rodoviária da Grande Lisboa, informação já confirmada pelo Governo. A auto-estrada da Grande Lisboa, em regime de portagens reais, tem um prazo de concessão de 30 anos (embora apenas de 5 anos para alguns troços já construídos, 66,5 quilómetros, para os quais a obrigação da concessionária é exclusivamente a exploração/manutenção, sem cobrança de portagens) e terá um custo de construção e alargamento (para 24,6 quilómetros) de 128 milhões de euros. A concessão integra a construção dos lanços da auto-estrada do IC16, entre Loures e Belas (CREL), e do IC30, entre Alcabideche e Ranholas (IC19), assim como a exploração de conjuntos vários associados na área metropolitana norte de Lisboa (mais aqui).

Escutas.

"O Procurador-Geral da República (PGR) de Portugal considerou «essencial» o uso das técnicas especiais de investigação no combate à corrupção, como as escutas telefónicas, esta quarta-feira, em declarações num encontro em Pequim (mais aqui)."

Com estas afirmações, o PGR está a correr atrás do prejuízo. As escutas têm de acabar. Perguntem aos tais…

Quinta coluna?

"Fotografias publicadas esta quarta-feira no jornal Bild que mostram alegadamente soldados de elite das forças armadas alemãs (Bundeswehr) em missão no Afeganistão a profanar cadáveres estão a provocar uma onda de indignação e de repulsa na Alemanha (mais aqui)."
À semelhança do que se passou com a tal notícia falsa da Newsweek, o jornal alemão Bild contribui para aumentar a exaltação no Afeganistão. Numa altura em que a missão no Afeganistão está a definhar, a atitude do jornal toma contornos criminosos. Se o ocidente está proibido de fazer referências ofensivas às “vacas sagradas” islâmicas, porque é permitido a publicação de notícias manhosas que visam destabilizar a acção anti-terrorista? Será que a comunicação social já está dominada pelos terroristas islâmicos?

Curiosamente as decapitações efectuadas pelos terroristas não causam tanta impressão nos ocidentais. Porque será?

L.O.V.E. Machine

Solitária.

"Estão fechados em celas individuais durante 23 horas por dia, e quando saem ao recreio, meia hora de cada vez, também não lhes é permitida companhia. Estas são as condições em que vivem, há quase meio ano, na Secção de Segurança do Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, os moldavos Ivan Bahrin e Simion Tegarescu, mas também "outros reclusos de Leste" que a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) não identifica, nem quantifica. A DGSP foi pouco generosa na resposta às questões do JN. Pouco mais fez do que afirmar que continua a justificar-se o castigo aplicado aos dois reclusos, que Bahrin foi condenado pelos crimes de homícidio classificado e extorsão, e que Tegarescu cumpre pena por homício qualificado, associação criminosa, extorsão na forma tentada e auxílio à imigração ilegal. Ana Costa de Almeida esclarece que o processo deste moldavo está pendente no Tribunal Europeu de Justiça, questionando, por outro lado, o interesse da DGSP em informar que Tegarescu também está a ser julgado pela presumível participação num homicío ocorrido na cadeia de Vale de Judeus. Além da advogada Ana Costa de Almeida, há um grupo de cidadãos de Coimbra que vem procurando acompanhar a situação dos reclusos Ivan Bahrin e Simion Stegarescu e dar conta do estado de desânimo dos moldavos, dos seus avanços e recuos na intenção de entrar em greve de fome. É a advogada, contudo, que tem podido visitar os reclusos e que, por isso, se tem apercebido dos efeitos da solidão. "Estão mais magros e cada vez mais deprimidos (mais aqui)"
Se estão na solitária é porque são boas pessoas. E enquanto Ivan Bahrin e Simion Stegarescu estão cada vez mais magros e deprimidos, os assassinados às suas mãos continuam a engordar e estão longe de apresentar sinais depressivos. Mais. Não há quem lhes oiça uma única queixa.

De louvar o trabalho da advogada e dos cidadãos preocupados. Convém que os artistas mantenham as suas qualidades para, quando saírem, poderem assassinar mais gente. E ainda dizem mal desta democracia concebida a pensar nos criminosos.

Casais trabalhadores.

1/ "Quando dois homens e duas mulheres tentaram escapar à operação stop montada pela GNR em Mem Martins, Sintra, mostraram que tinham algo a esconder. Depois de perseguidos pelo IC19 e interceptados em Queluz, os militares perceberam o motivo da fuga dos dois casais: os quatro circulavam num carro furtado e tinham acabado de assaltar um café, de onde levaram quatro botijas de gás butano. As autoridades acreditam que as botijas furtadas seriam para vender a baixo preço em bairros problemáticos, entre eles a Cova da Moura, onde os quatro suspeitos moram."

2/ "Moravam juntos na Sobreda de Caparica, Almada, e viviam apenas do que conseguem roubar. Entre quinta-feira da semana passada e anteontem, este casal de namorados (ele de 19 anos e ela de 18), assaltou cinco estudantes ‘caloiros’ da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Monte de Caparica (FCT-MC)."

Parece que os casais encontraram uma forma fácil de enriquecer. Especialmente os da Cova da Moura.

Acusado ! ___ na Blogosfera.

Plágio no "Equador"
Tem pastelinhos de bacalhau?
Não tem?
Então dê-me um copo de vinho branco...

Ai Miguel, ai Miguel

A vida tem desta coisas... (e de outras também). LOL !

(comentário retirado do blog)

Ver em FREEDOMTOCOPY

Inocência (Islâmica)

(Ramadão)Teerão, Outubro 24,2006

terça-feira, outubro 24, 2006

Goa

Goa is India's smallest state in terms of area and the second smallest in terms of population after Sikkim. It is located on the west coast of India, in the region known as the Konkan, and is bounded by the state of Maharashtra to the north, and Karnataka to the east and south. The Arabian Sea makes up the state's west coast. Panaji is the state's capital, and Margao the largest town. A former colony of Portugal, Goa was ruled by the Portuguese for almost 450 years until 1961, when it was forcibly taken, after demands for a merger with India failed. Internationally renowned for its beaches, Goa is visited by thousands of foreign and domestic tourists each year. Besides beaches, Goa is also known for its world heritage architecture including the Bom Jesus Basilica. Goa also has rich flora and fauna, owing to its location on the Western Ghats range, which are classified as a biodiversity hotspot, one of only three among the ecoregions of India.

Wikipedia

Feel

Policiamento de proximidade.

"A Polícia de Segurança Pública (PSP) vai criar em Novembro o policiamento de proximidade em 22 localidades, um programa que envolve cerca de 200 elementos e que é dirigido aos idosos, crianças, comerciantes e vítimas de violência doméstica. As 22 localidades escolhidas são Beja, São João da Madeira, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Peniche, Portalegre, baixa do Porto, Abrantes, Montijo, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, Funchal, Angra do Heroísmo, Ponta delegada e Horta. Em Lisboa são várias as freguesias abrangidas pelo programa, entre as quais, Castelo, Mouraria, Rossio, Praça da Alegria e Avenida da Liberdade. (mais aqui)."
Depois do sucesso que está a ser o programa “Ladrões de contiguidade” surge agora o policiamento de proximidade. Curiosamente nas 22 localidades escolhidas não nenhuma da região de Sintra, Amadora ou Setúbal. Talvez porque aí a criminalidade é residual.

Interrupção voluntária da gravidez.

"A interrupção voluntária da gravidez (IVG) foi o tema escolhido para mais um almoço-debate do CDS ontem no Largo do Caldas, que contou com a presença dos Bastonários da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, e da Ordem dos Advogados, Rogério Alves (mais aqui)."
Pequena dúvida: se eventualmente o “Não” tornar a ganhar, vamos continuar a fazer referendos até o “Sim” ganhar”?

Semântica.

"A ouriversaria Joibel, no centro de Carcavelos, foi ontem assaltada por três imigrantes de Leste, com idades entre os 20 e os 30 anos. A proprietária, de 48 anos, foi agredida, amordaçada e fechada numa arrecadação. Teve de ser operada, ontem à noite, a ferimentos na cabeça (mais aqui)."

A frase “três imigrantes de Leste” explica-se pelo simples facto de serem brancos. Se fossem africanos o jornalista teria de mencionar “jovens”, dado estar impedido de mencionar a sua origem devido às ordens do politicamente correcto.

De qualquer forma fica mais um exemplo de coo é necessário a vinda de mais imigrantes.

Tell Me Baby

Inspirado nas palavras do venerável irmão Carlos da Grande Loja do Queijo Limiano.

Eles andam aí.

"A tradicional Feira das Mercês, que começou em Sintra no último dia 14, ainda vai a meio, mas a GNR já teve de intervir. Na noite de sábado uma rixa entre dois grupos acabou com um rapaz de 18 anos ferido à facada. Quando a GNR chegou ao local, foi apedrejada e dois militares acabaram por ser agredidos. De acordo com fonte oficial da GNR, a Feira das Mercês – que decorre até domingo junto à Quinta do Marquês de Pombal, uma zona de confluência das freguesias de Rio de Mouro e de Mem Martins – é uma festa tradicional onde, na sua origem, os saloios vendiam artesanato e experimentavam a gastronomia nacional. Actualmente, localizada numa zona onde existem “muitos problemas sociais”, a feira passou a chamar “outras pessoas” e começaram a surgir problemas. O facto de vários bairros sociais terem sido construídos perto de zonas mais rurais ou de condomínios recentes de Sintra torna as relações entre os moradores mais complicadas e gera conflitos (mais aqui)."

Comentários dos leitores:

1/ “São os "jovens" do costume, ontem em Loures, Vialonga, V. F. Xira, Amadora, Benfica, hoje nas Mercês, amanhã numa localidade perto de si. Não acordem não!

2/ "É esse tipo de gente que vai acabando, um pouco por toda a parte, com as festas tradicionais do nosso país. O mesmo se passa no concelho de Oeiras."

3/ "São jovens que vem da Damaia, Amadora, Cacem, Serra das Minas, etc., que apenas querem arrumar confusão. A guerrilha e conflito está-lhes no sangue e não vale a pena socializá-los porque só tem um objectivo: destruir. Quem paga a fava são as pessoas que compraram casas a 150 mil euros e agora valem metade, devido a estes autênticos gafanhotos que destroem tudo por onde passam."

Kabul June 7, 2006

Downing Street

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